Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Nunca recorde olvidar

Era sexta feira, Anahí jantaria com Eleazar. Apesar de morar nos EUA, ele estava sempre de passagem pelo México, ora a trabalho, ora para ver a família e agora mais do que nunca tinha um motivo especial: Anahí.

Os dois foram a um sofisticado restaurante, onde desfrutaram de uma deliciosa comida e de um ambiente muito agradável. Mas nada estava bem...Embora não quisesse admitir, Anahí sentia um imenso vazio por dentro... E lutar contra o que sentia era mais difícil do que ela imaginava. Por breves segundos, ela pensou seriamente em voltar para Paris, cidade onde passara os últimos 5 anos. Tudo parecia mais fácil quando estava lá a quilômetros de distância de Poncho. Mas não podia simplesmente fugir. Havia Luiza... Sem dizer uma palavra, observou o céu. A noite estava muito linda. Ela e Eleazar caminharam pela calçada em silêncio até se aproximarem do carro dele, que abriu a porta do lado do passageiro. Em seu olhar havia tanta determinação que Anahi não ousou discordar.

Logo depois, ele já se encontrava a seu lado e, sem uma palavra, deu a partida no motor, dobrando a primeira esquina à direita.

Seguiram pela via expressa rumo ao lado leste da cidade. Algumas nuvens que passavam pela lua completavam o cenário lindíssimo.

Ambos permaneciam calados.

Anahí experimentava uma quietude surpreendente. Perdida em pensamentos, presumiu que Eleazar a levava à casa dele mas a idéia não a assustou. Decidida a não se deixar perturbar por nada, disse a si mesma que, ao chegarem lá, resolveria o que fazer. Por enquanto parecia inútil preocupar-se.

Baixou o vidro da janela e sentiu o vento fresco que lhe tocava o rosto, trazendo o aroma suave da noite. Eleazar dirigia com tranquilidade, embora um tanto rápido, e àquela hora o trânsito não oferecia problemas.

Anahí: Para onde vamos? – perguntou quebrando o silêncio.

Eleazar: Para a minha casa, pensei que já tivesse percebido.

Anahí: Não acha que foi muita presunção de sua parte ter me trazido até aqui sem me consultar? - brincou.

Eleazar: Se tivesse me perguntado, eu teria respondido. - sorriu - Quando vi que não reclamou depois de vinte minutos, presumi que não fosse se importar. Você poderia ter me pedido para parar.

Anahí: Não vamos demorar aqui, não é?!

Eleazar não respondeu, concentrando-se na manobra para estacionar o carro. Após desligar o motor, ele se curvou e se aproximou dela encarando-a.

Eleazar: Não se preocupe, tá?! – a deu um selinho.

Sem mais uma palavra, Eleazar abriu a porta e desceu, contornado o automóvel e indo abrir a porta para ela.

Eleazar: Vem... – estendeu-lhe a mão. Anahí olhou um pouco receiosa, mas pegou em sua mão.

Já dentro do apartamento, o casal optou por assistir um filme que passava na TV a cabo. Eleazar foi até o quarto e pegou uma coberta para cobri-los. Os dois se deitaram no sofá. Anahí não estava muito confortável com aquilo... Não lhe agravada a ideia de estar deitada tão próxima a ele. Ela não disse nada. Manteve-se deitada ali, imóvel até que o filme terminar.

Anahí: Vamos? – disse sentando-se e Eleazar fez o mesmo.

Ele não respondeu, segurou o queixo dela, erguendo o seu rosto e selou os seus lábios aos dela. Anahí correspondeu levando as mãos aos cabelos dele, afagando-os. Abriu lentamente a boca acolhendo a língua de Eleazar, sentindo a respiração dele batendo à sua face.

O beijo ganhava intensidade aos poucos. Mas mesmo assim Anahí não conseguia sentir por outro o que sentia por Alfonso. Ele era o único que fazia com que o seu corpo tremesse apenas com um olhar, o único capaz de fazê-la esquecer de tudo, de levá-la ao céu, de despertar nela os melhores sentimentos, e infelizmente, os piores também. E foi pensando em Poncho que ela aprofundou aquele beijo, levou as mãos às costas de Eleazar adentrando a sua camisa, contornando o desenho de seus músculos com as unhas.

Eleazar mordeu-lhe o lábio inferior: O que acha de irmos para o meu quarto? - Falou, a voz rouca.

O som da voz dele rompeu o seu devaneio, e ela se viu parada diante de um homem que não era Alfonso.

Anahí: Não, Eleazar. Eu tenho que ir. – Soltou-se dos braços dele depressa e levantou-se tomando certa distância.

Eleazar a olhava sem entender a reação que tivera: Anahí o que...

Anahí o interrompeu: Me desculpa, mas eu não posso...

Apesar do desejo inegável que sentia por ela, Eleazar preferiu não insistir: Tá tudo bem, Any.

Anahí: Éu sinto muito... – Pegou a bolsa e saiu correndo antes que ele pudesse dizer ou fazer qualquer coisa.

Comentários!!

k4k4ponny: Não enfarte, por favor... kkk. Daqui a pouco eles voltam!!

camillatutty: Eles são muito orgulhosos! De despedida não vai rolar, mas daqui a pouco tem Hot! kkkkk