Fanfic: Despertar do coração | Tema: Rebelde - AyA

Y aún que el mundo intentó separar los caminos nunca olvidé - part 1

Casa de Praia de Pedro Dámian - Sabado, ás 21hs e 14min p.m.

O motorista de Anahí a levou até o local da festa. Ao chegar lá, ela o dispensou e disse que voltaria para casa de taxi.

Tochas de fogo e arranjos florais estavam espalhados desde o jardim, ao redor da piscina até um longo trecho da praia. Garçons passavam oferecendo os mais diversos coquetéis aos presentes. Todos estavam vestidos a caráter, e Any não estava diferente.

Por isso não era de se espantar os olhares das pessoas que estavam ali. E eram muitas.

Ela olhou a sua volta, procurou ver os amigos, mas até onde sua visão conseguiu alcançar, eles não estavam lá.

Maite: Any! – Abraçou-a – Que bom que chegou! O pessoal está lá na frente! Vamos!

Anahí: Quem?

Maite: Dul, Ucker, Chris, Pedro, Luis... O Poncho ainda não chegou... Mas ele vem. O Ucker garantiu!

Any: Eu nem perguntei dele! – Defendeu-se. Mai revirou os olhos e a puxou pela mão levando-a consigo.

Christian a recebeu entregando-lhe um coquetel de frutas: Cadê animação, gata? Não vai dizer que deixou em casa? – Brincou.

Any: Eu tô animada. Pollis! - Respondeu animada.

Alguma coisa faltava naquela festa, óbvio, era Alfonso. Embora ela estivesse com raiva dele, queria vê-lo, queria-o por perto. Mas certamente ela não deixaria de se divertir por ele não estar ali.

Any: Hm! Delicioso - Disse tomando um gole do líquido rosado - Vou dar uma volta! - Anunciou e sem mais saiu do salão.

Mai e Chris se entreolharam.

Ela caminhou por todo o jardim, o lugar estava verdadeiramente bonito. Colocou a taça já vazia sobre uma das mesas repletas de frutas e aperitivos. Sentou-se em um dos bancos, observando o fogo queimando nas tochas, então fechou os olhos sentindo a brisa do mar tocar o seu rosto. E ficou ali por um tempo curtindo aquela sensação...

Anahí voltou a procurar os amigos, foi ao encontro de Ucker e Christian que comiam alguns petiscos enquanto conversavam.

Anahí: Agora eu é que pergunto... Cadê a animação de vocês? – Agarrou os braços de Christian.

Christian: Calma, a festa ta só começando!

Uma nova música começou a tocar. Any soltou-se de Christian.

Anahí: Ah, adoro essa música! – Ela saiu do salão quase correndo em direção à pista de dança que ficava no meio do jardim.

Anahí desviou das pessoas, caminhando até o meio da pista. Deixou o corpo balançar livre levado pelo ritmo. Fechou os olhos, permitindo-se esquecer dos problemas, dos ressentimentos, a música tocava afastando os seus pensamentos, liberando a sua alma. E foi nesse momento que ele a viu. Alfonso acabara de chegar à festa. Seu ânimo naquele dia não estava dos melhores, aliás, desde que forá para a Espanha, não tinha animo para nada. Decidiu vir a festa devido as 62 ligações de Christopher, que ligava insistentemente, dizendo que Dulce estava muito triste e chateada e que nunca o perdoaria por ele não vir a festa que ela organizou com tanta carinho. Christopher preferiu usar essa desculpa pra fazê-lo regressar e só depois quando ele já estivesse de volta ao México contaria o que realmente se passava.

Ainda que o ambiente estivesse pouco iluminado e repleto de pessoas ele pôde vê-la, Anahí era como um ímã para ele, seus olhos fixaram-se nela, acompanhando os seus movimentos. O corpo movimentando-se com volúpia, os cabelos balançando sem pudor, o sorriso tomava conta de seu rosto. Será que estava realmente feliz? Deixou um sorriso triste escapar em seus lábios. Sentia falta de estar com ela, a amava e não a tinha e isso o desesperava. Caminhou sem tirar os olhos dela e parou ao lado da pista de dança, como podia ser tão perfeita? Ela aos poucos abriu os olhos e numa virada de cabeça o viu, o seu olhar se chocou ao dele e no mesmo instante ela sentiu seu corpo responder à simples mirada de Alfonso acelerando seus batimentos. Sustentou o olhar de Alfonso que cintilava num misto de luxuria e saudade. Ela sorriu de leve satisfeita em vê-lo e então fechou os olhos cortando a conexão que estabelecera com ele. Num ato repentino Anahí virou o seu corpo levando as mãos até a camisa do moreno que dançava ao lado dela, puxando-o numa dança convidativa. O que estava fazendo afinal? No mesmo instante uma corrente de fúria invadiu o corpo de Alfonso. E a cada segundo ela se aproximava mais daquele homem, envolvendo-o, provocando-o. Aquilo era demais para Poncho, não suportava vê-la com outro. O moreno envolvia Anahí com os braços, dançando no mesmo ritmo que ela, sem mais a tomou pela cintura levando os lábios até os dela, e aí Alfonso não agüentou, cerrou os punhos e a passos rápidos caminhou até os dois.

Ele puxou Anahí com força pelos braços afastando-a dele, e ela pôde ver seus olhos faiscando em cólera. Sentiu-se vitoriosa, estava provocando-o e acabara de conseguir o que queria, tirá-lo do sério.

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