Fanfics Brasil - A queda de Dumbledore A Marca Negra

Fanfic: A Marca Negra | Tema: Harry Potter,McFly


Capítulo: A queda de Dumbledore

272 visualizações Denunciar



   Silêncio. O castelo de Hogwarts estava mergulhado no mais profundo e fúnebre silêncio. Neville Longbottom estava parado no meio do pátio vazio,o olhar preso no nada,um vazio assombroso lhe assolando o peito. Não quis ficar no salão comunal da Grifinória,não com aquele clima pesado e de luto,que o deixava mal. Depois que seus pais morreram,quando soube que iria para Hogwarts,Neville sentiu receio. Receio por ter que deixar a casa da avó e se ver sozinho novamente,no meio de tantos desconhecidos. Mas quando pisou no castelo,se viu maravilhado diante do esplendor de Hogwarts. Admite que teve certo medo de Hagrid no começo,mas logo viu que era uma pessoa boa. Um gigante com um coração maior ainda. O salão comunal da Grifinória sempre lhe pareceu confortante e quente,como um lar deve ser. Como um colo de mãe deve ser. Ele gostava de passar noites lá,sentado nas enormes poltronas,jogando conversa fora com Simas e Dino. Suspirou,passando os olhos pelo castelo,se lembrando de um passado ainda recente,onde aquele pátio era cheio de vida,com alunos transitando pra lá e pra cá. As conversas paralelas no lugar de todo aquele silencio. Um passado onde Alvo Dumbledore ainda respirava. Lembrar que agora o melhor diretor que Hogwarts já tivera estava morto,o deixava indgnado. Mas o que o indgnava mais era saber quem o havia matado.


- Traidor de uma figa - murmurou para si,raivoso,apertando os punhos em pleno sinal de irritação.


- Falando sozinho,Longbottom? - uma voz rouca e com alto teor de deboche,fez com que Neville se precipitasse e dasse um singelo pulo para trás,pelo susto. O rapaz loiro tinha os braços cruzados e um sorriso torto no rosto,observando com divertimento um Neville sobressaltado. Passado o susto,Neville arranhou a garganta,semicerrou os olhos e apertou ainda mais os punhos.


- Você... - disse com a voz trêmula,tentando conter a fúria que borbulhava em suas veias.


- O que foi,Longbottom? - o rapaz riu em deboche. - Só fiz um grande favor pra essa escola decadente. Dumbledore só estava afundando mais e mais Hogwarts,dando proteção à esse bando de sangues ruins. - disse,cada palavra sua transbordava veneno. Neville soltou um rosnado gutural e se projetou para cima de Draco. Seu punho estava prestes a acertar o nariz de Malfoy quando Neville sentiu algo lhe puxar para trás. Voou uns dois metros para trás e sentiu suas costas se colidindo com o chão do pátio. Gemeu baixo de dor e sentiu sua cabeça doer. Com um pouco de dificuldade se pôs sobre seus cotovelos e apertando os olhos conseguiu ver a imagem de Draco meio grogue. Draco tinha os braços protegendo o rosto,a boca entreaberta de susto e a respiração ofegante.


- Ele... ele me atacou. Esse maltrapilho me atacou! – disse indgnado,olhando para Neville.


- Cala a boca,Malfoy. – uma terceira voz,grossa e forte,se fez ouvir. Neville tentou enxergar,mas sua cabeça ainda doía. Ouviu passos se aproximarem e um par de olhos azuis se projetaram em sua frente. Neville demorou um pouco,mas conseguiu distinguir a figura do garoto à sua frente. – Foi uma atitude estúpida,mesmo Draco sendo um covarde de marca maior. – ele disse e estendeu a mão para Neville. Aquele rosto não lhe era estranho. E ele era da Sonserina. Por quê um sonserino lhe ajudaria? Ainda meio receoso,Neville aceitou a ajuda e foi levantado do chão,sentindo certa tontura. O sonserino analisou Neville mais uma vez,da cabeça aos pés,chechado se ele estava bem mesmo.


- Ajudando o Longbottom? Além de esquisito,ainda coopera com o inimigo? – Draco perguntou,a voz carregada de deboche e desprezo. O sonserino se virou para Malfoy,guardando a varinha na bainha da calça.


- Você anda cheio de coragem ultimamente não é Malfoy? – a voz grave se fez ouvir novamente,dessa vez um pouco mais alta,para que Draco também lhe ouvisse. – Engraçado,porque quando essa coragem toda teve que aparecer para você cumprir o trabalho que lhe foi concedido,ela simplesmente não deu as caras. – riu,observando Malfoy de cima a baixo. – E você ainda tem a cara de pau de se vangloriar de algo que não fez.


- Cale a sua boca,Judd. – Draco rebateu,entredentes. – Não se meta em algo que não é de sua importância. – um sorriso torto,esbanjando escárnio e desprezo,se abriu no canto de seu rosto pálido. – Se é que você tem alguma importância nesse mundo. – Neville somente assistia a tudo,tentando lembrar o nome do rapaz. Judd...aquele sobrenome não lhe era estranho. O tal Judd não pareceu se abalar. Pelo contrário,ele pareceu ter gostado de ter ouvido aquilo. Um sorriso tranquilo lhe iluminou o rosto,e Judd começou a se deslocar até Draco. Draco parecia hesitante quanto aquela aproximação,dava para ver que ele estava retraído de longe. Judd lhe tocou um dos ombros,olhando profundamente nos olhos cinzentos de Malfoy.


- Malfoy,Malfoy... – ele riu,dando tapinhas amigáveis no ombro de Draco,que engoliu em seco. – Se você soubesse... – o cenho de Draco se franziu,mostrando o quão confuso ele estava. – Você não é o único em Hogwarts. – sussurrou e soltou o ombro de Malfoy,com certo nojo. Draco arfou e arregalou seus olhos,os fixando em Judd. Judd apenas acentiu,confirmando o que quer que Draco estivesse pensando.


- Mas você....


- E você,Longbottom. – Neville despertou de seus pensamentos e olhou de volta para Judd. – É melhor voltar para o salão comunal. – Neville quis dizer que não,que não iria e que ninguém da Sonserina lhe dizia o que fazer,mas por algum motivo desconhecido,ele sentia que o tal Judd era diferente dos outros membros da Sonserina. O fato dele não se rebaixar à Malfoy já deixava claro que ele não era igual aos outros. Neville apenas acenou positivamente com a cabeça,mesmo contrariado e sentindo que deixar um sonserino lhe dizer o que fazer não era o certo,e marchou para dentro do castelo,seguindo seu caminho para o salão comunal da Grifinória.


 


 


 


    Seus passos eram bastantes apressados,e a garota olhava para os lados,como se checasse se havia alguém a seguindo. Hogwarts podia ser bem sinistra com aquele silêncio todo. Deteve sua caminhada quando se encontrou em frente ao portão duplo de carvalho que fechava a passagem para o salão principal,onde eram feitas as refeições e as seleções para as casas. Apertava os nós de seus dedos,que suavam frio. A gravata azul lhe sufocava o pescoço,ela sentia que era mil vezes difícil respirar com aquele maldito pedaço de pano. Demorou um pouco,mas logo ela pôde ouvir mais passos se aproximando,e prendeu a respiração,torcendo para que fosse quem ela esperava. Os passos se cessaram,e ela virou seu pescoço de um lado para o outro,tentando achar quem tinha se aproximado.


- Lily? – a menina se virou para a direção da voz,encontrando um sorriso perfeitamente branco direcionado para ela. Acabou por sorrir junto e se jogou nos braços do rapaz,que riu e a abraçou de volta.


- Por Merlin,você quase me faz ter um ataque cardíaco. – a garota reclamou,o rapaz por sua vez jogou a cabeça para trás e riu com gosto. – Não ria assim,seu maluco,nós não devíamos nem estar fora do salão comunal.


- Por quê não? – ele bufou,enfiando suas mãos na capa,para se aquecer do frio. – Não aguento mais esse silêncio todo. Ok,Dumbledore morreu,mas isso deve significar alguma coisa não é? Sabemos agora que ele voltou.


- Isso não é da nossa conta,Jeremy.


- Como não? Acha o que eu acho que deveríamos estar fazendo? Lutando. – disse Jeremy,com sede de justiça. Ele era da opinião de que todos os alunos de Hogwarts deveriam se unir para derrubar de vez o Lord das trevas. Alícia estreitou os olhos.


- E qual plano você tem em mente? Por favor,Jeremy,Hogwarts está infestada de Dementadores,não tem nada que posssamos fazer.


- Você sabe que eu nunca fui com a cara de Fudge. – Jeremy rebateu,sério. – Depois que mandou aquela bruxa velha e sinistra pra ‘’inspecionar’’ Hogwarts. – fez aspas com os dedos. – Muito menos.


- Umbridge pegou mesmo pesado. – Alicia fez uma breve careta,ao se lembrar de Dolores Umbridge. Afastar Dumbledore de seu cargo foi a coisa mais absurda que já aconteceu naquela escola,e só provou o caos que seria se Dumbledore não estivesse ali para botar ordem em tudo. E foi aí que a máscara de Alicia caiu. Dumbledore estava morto. Morto. De repente sua expressão se fechou e a garota da Corvinal sentiu um frio arrepiante. Jeremy notou a mudança de comportamento da amiga.


- Lily....o que foi? – perguntou preocupado, Alicia se virou para ele,os olhos nublados. Piscou algumas vezes e fixou seus olhos negros em Jeremy,que cada vez se preocupava mais. – Alicia?


- É que... o Dumbledore... ele.... – não conseguiu terminar sua setença. Jeremy suspirou,e percebendo o pânico da garota,se aproximou e confortou-a em seus braços. Alicia se agarrou á gravata também azul do garoto,que passava as mãos pelos cachos negros dela. – O que vai acontecer agora,Jer? Dumbledore se foi,você-sabe-quem voltou e...meu Deus,estamos mortos.


- Alicia! Por Merlin,ninguém vai morrer. – Jeremy disse,mesmo não estando certo sobre isso. Alicia tentou se acalmar,sabendo que entrar em pânico não ia ajudar em nada. – E você sabe que ainda temos o Potter.


- Não podemos depender do Potter,Jeremy. Vocês o colocam em um pedestal e eu não acho isso certo.


- Eu confio no Potter. Ele foi o único que tentou abrir nossos olhos enquanto Fudge se ildudia e iludia á todos nós dizendo que tinha tudo sob controle e que não existia mínima chance do Lord das Trevas voltar. Olha só como estamos agora. Isso tudo porque ninguém acreditou no Potter.


- Eu só não acho certo. – Alicia continuou. – Ele é mortal como nós,humano como nós,ninguém funciona sob pressão,Jer. – o garoto suspirou,deixando Alicia se desprender dele. Se olharam por alguns segundos. – Eu estou com medo.


- Eu sei. – ele sorriu com ternura. – Mas não se preocupe,eu não vou deixar que nada te aconteça. Não sou seu super herói? – Alicia riu e confirmou. – Pois então,eu posso tudo. – Jeremy piscou pra ela que riu mais uma vez e deixou que ele enlaçasse seus ombros,lhe abraçando de lado. Alicia passou o braço esquerdo pela cintura de Jeremy que lhe beijou o topo da cabeça. – Vamos voltar,acho que teremos de fazer as malas,não hà muito o que se fazer mais aqui em Hogwarts.


- Vamos. – e juntos os dois partiram para o salão comunal da Corvinal.


 


 


 


    - Harry? – Ron Weasley chamou,entrando no dormitório masculino,no qual somente se encontrava Harry Potter,sentado em sua cama,os olhos azuis perdidos em qualquer ponto do chão. Harry não respondeu,então Ron apenas suspirou e entrou de vez no dormitório,fechando a porta atrás de si. Caminhou até o amigo e se sentou do seu lado,também observando o chão,em silêncio. Os dois ficaram assim,lado a lado,sem falar nada,perdidos em seus próprios pensamentos. Harry se ajeitou na cama,brincando com seus dedos.


- Hermione te mandou aqui não foi?


- É. – Rony respondeu,distraído. – Quer dizer,eu sabia que você precisava conversar,então eu vim,não foi só porque ela mandou. – concertou sua fala,fazendo Harry sorrir de leve.


- Hum.


- Harry.... – Rony começou,coçando a nuca. – Parece que as coisas vão ficar um pouco pesadas agora e ....


- Preciso ir atrás das horcruxes.


- Hein? – Rony franziu o cenho,confuso por ter sido interrompido de repente.


- As horcruxes,Ron,preciso encontá-las e destruí-las. – disse,recebendo um olhar compreensivo de Rony. – É o único jeito de parar Voldemort.


- Sim,é. – Rony concordou. – Mas você tem ideia de onde começar a procurar?


- Bem...não. Mas mesmo assim,preciso procurar. O quanto mais cedo eu começar,mais rápido posso fazer tudo isso parar. – Harry respirou fundo,encarando suas mãos entrelaçadas. – Dumbledore não está mais aqui para me dar conselhos,Rony. Eu me sinto perdido.


- Não precisa se sentir assim,cara. – Rony disse,observando Harry. – Digo,você ainda tem a mim e Hermione. E nós vamos estar aqui até o fim,vamos te ajudar a achar essas horcruxes e acabar com Voldemort de vez.


- Quanto à isso,das horcruxes,acho que seria melhor se eu fosse sozinho.


- Sozinho? Claro que não,Harry,você é maluco? Pretende caçar horcruxes sozinho? Você ao menos sabe por onde começar.


- Ron...


- Não,Harry. – a voz de Rony soou firme,como era raro de se ver. – Você não vai sozinho. Eu e Hermione vamos te ajudar,vamos fazer isso juntos,e está decidido. Três cabeças pensam melhor que uma. – um breve silêncio se fez,no qual os dois se perderam em pensamentos mais uma vez. Tudo aconteceu muito rápido. A volta de Lord Voldemort,a intercessão do Ministério da Magia sob Hogwarts,a morte de Sirius Black e Alvo Dumbledore. Harry se sentia sufocado várias vezes. Perdeu duas das pessoas mais importantes para ele em menos de um ano e agora via a escola que considerava seu verdadeiro lar em um completo caos,cercada por Dementadores em todos os cantos. – Bem,no nosso caso seriam quatro cabeças pensam melhor que uma,já que temos Hermione conosco. – a voz de Rony soou e Harry o olhou,demorando um pouco para retormar o contexto daquela frase. Assim que entendeu,Harry riu com gosto,e Rony deu um sorriso por ver o amigo rindo.


- Tem razão,Rony,tem razão. – Harry concordou,ainda com um rastro de riso no rosto,dando leves tapinhas nas costas do amigo Weasley,que riu.Harry pensou que poderia sim aguentar tudo aquilo que estava prestes á vir,se tivsse Ron Weasley e Hermione Granger do seu lado.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): sarahmcfly

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




Loading...

Autor(a) ainda não publicou o próximo capítulo



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 0



Para comentar, você deve estar logado no site.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais