Fanfic: *Descobrindo A usurpadora* | Tema: A Usurpadora

Carlos Daniel tomou todas as providencias para o velório de Paola. Paulina, estava muito abalada para fazer isso e claro Carlos Daniel continuava sendo marido de Paola. Decidiram por fazer o velório na mansão Bracho. não que Paola merecesse mas, por Paulina que era tão querida pelos Brachos e agora mais do que nunca precisava de seu apoio.

–-----Apartamento de Michel -----

–Como se sente mona? Perguntou Michel a Paulina que acabava de acordar.
–Eu não sei Michel... me cinto tão infeliz... sozinha... disse Paulina sentando-se ao lado do amigo.
– Você não esta sozinha mona ... tem a mim ... e aos Brachos Também. eles gostam tanto de Você! Disse Michel tentando animar a amiga.
– sim, eu sei... mas é diferente. Paola era minha irmã ... não tenho mais nenhum familiar! Disse Paulina triste.
– Você poder ter sua própria família um dia Paulina! Disse Michel tentando anima-la.
– É verdade ... mas não quero pensar nisso agora... vou me arrumar para o velório! Disse Paulina levantando-se e indo para o quarto.

Michel ficou observando sua amiga indo embora e estava triste por ela. A vida de Paulina se resumia em sofrimento quando! chegaria seu momento de ser feliz? pensava Michel.

–----Casa Bracho -----

Todos estavam reunidos na sala onde o Corpo de Paola sendo velada. e alguns amigos da família já haviam chegado. Carlos Daniel recebias muitos pêsames afinal era marido da falecida. mas, sua vontade era dizer a todos que estava aliviado com a morte de Paola. Quem sabe assim conseguiria finalmente ser feliz com Paulina. Mas manteria a pose de viúvo não podia expor Paulina daquela forma. Carlos Daniel. Estava ansioso pela chegada de Paulina. Michel ficou de leva-la. Não demorou muito e finalmente Paulina chegou com Michel.
Paulina entrou na sala sem perceber as pessoas ao seu redor via apenas Paola deitada naquele caixão. Caminhou lentamente ate o caixão sem desviar o olhar de sua irmã ali.

– Minha Irmã! Disse Paulina colocando sua mão sob a de Paola.

Paulina ficou ali parada olhando para Paola. Grossas lágrimas escorriam por seu rosto chorava em silencio. Apesar de tudo realmente tinha perdoado Paola e sofria com sua morte.
Carlos Daniel não suportando ver Paulina daquele jeito aproximou-se dela.

– Você esta Bem Paulina? Perguntou Carlos Daniel lhe dando um abraço.
–Estou! Disse Paulina saindo de seu abraço.
– eu sinto tanto em te ver desse jeito Paulina. se pudesse Fazer alguma coisa! Acredite... Eu faria! Disse Carlos Daniel a olhando.
– Perdoe Paola de coração... ela morreu precisando do seu perdão! Disse Paulina o olhando e esperando uma resposta.
– Não guardo rancor dela Paulina... perdoar e complicado, ela me fez muito mal ... mas o tempo tudo cura e quem sabe um dia poderei perdoa-la de verdade! Disse Carlos Daniel sendo sincero.
– Eu entendo! Disse Paulina o olhando e saindo para sentar-se com Michel.

Carlos Daniel ficou Por um momento sem saber o que fazer ou para onde ir. Não suportava ver Paulina sofrendo daquele jeito e não poder coloca-la em seus braços e consola-la. Lhe dar todo apoio que precisa. Carlos Daniel ficou sentado com seu irmão Rodrigo do outro lado da sala apenas observando Paulina de longe. Paulina parecia distante tinha seu olhar focado no caixão de sua irmã... estava sofrendo ... seu olhos não tinham o mesmo brilho de sempre. estava, cansada...

A madrugada seguia e muitas pessoas já tinham ido embora agora sobravam poucos apenas pessoas mais intima da família Bracho e Claro os Brachos que estavam Ali para dar todo apoio a Paulina. Vovó Piedede. permaneceu a seu lado sempre tentando fazer com que fosse descansar um pouco. depois, de muita insistência vovó Piedade conseguiu convencer Paulina a deita-se um pouco e Michel foi acompanha-la ate o quarto. Paulina apenas os seguiam sem protesta nem ao menos sabia para onde a estavam levando.

– Para onde Paulina foi? Não esta se sentindo bem? Perguntou Carlos Daniel a vovó piedade preocupado com Paulina.
– Não se preocupe ... ela foi descansar, apenas isso meu neto! Disse Vovó Piedade.
– Ela esta precisando mesmo! Disse Carlos Daniel pensativo.
– Espero que não se importe pedi que Adelina a acomodasse em seu quarto... achei que não seria bom deixa-la no quarto que foi de Paola! Disse vovó sorrindo para Carlos Daniel.
– Não se preocupe vovó agiu certo! Disse Carlos Daniel devolvendo o sorriso.

–----- Quarto de Carlos Daniel ----

Michel ajudou que Paulina deita-se e sentou-se em sua cabeceira. Ficaram em silencio Paulina continuava chorando suas dor parecia esta escorrendo por suas lágrimas que brotavam em seus olhos. Depois de um tempo Paulina acabou adormecendo de cansaço e Michel saiu do quarto procurando não fazer barulho para não acorda-la e foi juntar-se aos outros na sala.

–----- Sala Casa Bracho ----

– Finalmente dormiu! Disse Michel entrando na sala e falando com vovó piedade é Carlos Daniel.
– Pobrezinha estava precisando de descansar! Disse vovó preocupada.
– esta, sofrendo muito apesar de tudo! Disse Michel.
– Paulina devia deixar que nos a ajudemos... parece não querer que os Brachos se aproxime dela... passou a noite calada de distante! Observou Carlos Daniel.
– Não a interprete mal senhor ... Paulina prefere sofrer em silencio! Disse Michel olhando Carlos Daniel serio.
– Mas... estamos aqui justamente para que não tenha que passar por isso sozinha! Rebateu Carlos Daniel.
– Paulina sempre foi uma mulher muito forte senhor. enfrentou a doença e a morte da Mãe sozinha! Disse Michel defendendo a amiga.
– Tem razão Michel... quando Paulina sentir-se bem deixara que nos a apoiemos! Disse vovó colocando um ponto final na discussão.
– Bom... se me dão licença, vou ao meu apartamento... volto antes que Paulina acorde! Disse Michel se despedindo da vovó piedade e Carlos Daniel e saindo.
– Tenha paciência com Paulina meu filho... Michel tem razão. não conhecemos os hábitos de Paulina... apesar de ter ficado tantos meses com a gente não conhecemos suas manias! Disse vovó piedade aconselhando Carlos Daniel.
– Tem razão vovó... é que me dói vê-la sofrer e não poder me aproximar! Disse Carlos Daniel.

Vovó e Carlos Daniel ficaram conversando enquanto a madrugada seguia a cada hora que passava menos pessoas permaneciam na sala velando Paola . Agora apenas os Brachos estavam lá.

– vovó vou ver como Paulina esta! Michel deve ter tido algum imprevisto para não ter voltado ainda! Disse Carlos Daniel.
– Sim, meu neto vá vê-la... mas, procure não acorda-la! Disse vovó piedade sorrindo para o neto.

Carlos Daniel apenas sorriu para vovó e subiu em direção a seu quarto. entrou com cuidado procurando não fazer barulho. E parou e ficou observando Paulina dormi. Estava serena apesar de todo sua dor. Carlos Daniel sentou-se na beirada da cama perto de Paulina e não pode resisti em acariciar seu rosto muito suavemente.

– Logo tudo vai passar e poderemos finalmente ser feliz minha vida! Disse Carlos Daniel baixinho.

Paulina acabou acordando ao sentir o toque de Carlos Daniel e a um primeiro momento ficou confusa mas logo tudo veio a sua mente e levantou- se assustada.

– O que faz aqui? Perguntou Paulina afastando-se dele que estava sentado muito próximo.
– Vim ver se estava. Bem! Disse Carlos Daniel a olhado.

Paulina não disse nada apenas desviou seu olhar.

– Por favor Paulina... Você não tem que passar por isso sozinha! Disse Carlos Daniel pegando sua mão.
– É preciso Carlos Daniel! Disse Paulina agora o olhando.
– Não Paulina não é... não estou te pedindo nada mais que apenas que deixe que te ajude a passar por isso! Disse Carlos Daniel a olhando.

Paulina permaneceu em silencio o olhando e o momento mais doloroso veio a sua mente... o dia em que sua mãe morreu e desejou com toda sua alma ter. Alguém a seu lado para apoia-la. E essa lembrança lhe trouxe mais lágrimas aos olhos.

– Paulina! Estou aqui... não te deixarei! Disse Carlos Daniel a abraçando.

Dessa vez Paulina não se afastou. precisava de Carlos Daniel precisava de seu apoio de sentir a segurança de que tudo ficaria bem em seus braços e em seus braços deixou que toda seu medo e tristeza viessem a tona em forma de lágrimas. Carlos Daniel a abraçava forte queria transmitir toda sua força com aquele abraço. Carlos. Daniel e Paulina ficaram abraçados por algum tempo ate que Carlos Daniel a sentiu mais Calma.

–Esta melhor meu amor? Perguntou Carlos Daniel.

Paulina apenas confirmou com um aceno de cabeça.

– Esta com fome? Perguntou Carlos Daniel preocupado com seu silencio.
– Não! Disse Paulina secando o rosto.
– Quer Tomar um banho? Vai lhe fazer bem! Disse Carlos Daniel sorrindo.
Paulina apenas confirmou com um aceno de cabeça.

– Vou pedir que Lalinha traga toalha para Você! Disse Carlos Daniel se levantando e saindo.

Paulina permaneceu sentada na cama por alguns minutos pensando e só então se deu conta de onde estava. No quarto de Carlos Daniel. mas, não conseguia se lembrar de como foi parar ali. Depois de alguns minutos pensativa Lalinha logo apareceu com a toalha e saiu. Paulina Entrou para o banheiro e tomou um banho bem quente e demorado. E ao sair do Banheiro Carlos Daniel a aguardava com uma bandeja cheia de comida.
Paulina ficou meio sem jeito perto de Carlos Daniel afinal aquele era seu quarto.

– Sente-se aqui é coma nem que seja um pouco! Disse Carlos Daniel a pegando pela mão e a puxando para que sentar -se na cama com ele.

Paulina o seguiu sem pestanejar.

– Como vim parar aqui ... eu não me lembro! Disse Paulina tomando um copo de suco.
– Michel te trouxe! Disse Carlos Daniel a olhando.
– Michel me trouxe para cá? Perguntou Paulina surpresa.
– uhumm... Michel logo estará de volta. teve de ir em seu apartamento! Disse Carlos Daniel.
– Porque não me levaram para o quarto que foi da Paola? Perguntou Paulina o olhando.
– Vovó achou melhor que viesse para cá... e eu também! Disse Carlos Daniel sorrindo.

Paulina comeu algumas frutas em silencio e evitou o máximo que pode o insistente olhar que Carlos Daniel lhe dava. Paulina se sentia muito culpada sua irmã estava sendo velada na sala e ela trancada no quarto com Carlos Daniel. Tudo bem que não estava acontecendo nada. mas, Paulina não conseguia deixar de sentir um frio na barriga e o coração disparado sempre que seus olhares se encontravam. Depois de comer um pouco Paulina e Carlos Daniel desceram para a sala. Paulina voltou a ficar calada e distante era muito doloroso ver Paola daquele jeito e também as lembranças da sua mãe estavam mais vivas do que nunca. Ficou calada mas dessa vez não afastou os Brachos de perto dela. Michel não tardou a voltar tinha ficado arrumando algumas coisas pendentes para poder ficar com Paulina todo tempo que foi preciso.

O dia já clareava e a cada minuto se aproximava o momento de dizer adeus para sempre a Paola Bracho. Seu corpo seria cremado nas primeiras Horas da manhã e suas cinzas seria depositada juntos aos falecidos Brachos afinal apesar de tudo continuava sendo uma Bracho e por Paulina teria as honras de um Bracho. Quando chegou a hora de levar o corpo de Paola para o crematório Paulina desabou em lágrimas esse momento era muito doloroso e Carlos Daniel a apoio. Michel não saiu do lado de sua amiga. Apesar das insistências para que ficasse em casa e não visse a cremação Paulina se recompôs e foi mesmo sob protestos.

Um padre foi chamado para encomendar a alma de Paola e depois a cremação seguiu seu curso normal. Logo o corpo de Paola estava sendo purificado pelas chamas e sua alma em um lugar onde Deus achasse que merecia esta.

Esse momento Paulina precisou ser amparada. Ficou aliviada de dessa vez ter alguém para ampara-la. No enterro de sua mãe não foi assim teve de segurar a barra sozinha.

– Vamos Para casa Meu amor? Disse Carlos Daniel conduzindo Paulina para a saída.
– Eu não vou para a casa dos Brachos. Carlos Daniel! Disse Paulina o olhando.
–Paulina agente... tentou dizer Carlos Daniel. mas, foi interrompido.
– Por favor Carlos Daniel não é o momento! Disse Paulina.
– esta bem Paulina... mas,se precisar de alguma coisa é só ligar é irei voado para o Apartamento de Michel!
– Obrigada, por tudo Carlos Daniel! Disse Paulina sorrindo em agradecimento.
– Não tem que agradecer... fiz tudo por Você... ligo mais tarde para saber como esta! Disse Carlos Daniel dando um beijos em seu rosto.
– Esta Bem! Tchau! Disse Paulina indo embora com Michel depois de se despedir de todos que ali estavam.

–---- Apartamento de Michel -------

– e agora? Perguntou Michel olhando para a amiga.
– Agora, o que Michel? Perguntou Paulina sem entender sua pergunta.
– Vai se dar uma chance de ser feliz? Perguntou Michel.
– Eu não sei Michel ... estou mais confusa do que nunca! Disse Paulina suspirando.
– Mona! Seja feliz... a própria Paola te pediu isso! Lembrou Michel.
– não vamos falar disso agora? Vamos dar tempo ao tempo! Disse Paulina sorrindo.
– Tem razão mona... Você sempre tem razão! Disse Michel a abraçando.

–-------Mansão Bracho -------

Carlos Daniel chegou em casa e foi para seu quarto o que mais queria naquele momento era ter Paulina perto dele. mas, ela tinha razão e ele teria de ser paciente e esperar que Paulina superasse tudo isso. Carlos Daniel tomou um banho quente e ao sair do banheiro e olhar para a cama ainda desarrumada lembrou dos momentos que passou com Paulina em como foi senti-la em seus braços a dor de vê-la sofrer. Carlos Daniel deitou-se e ao encostar a cabeça no travesseiro e sentir o perfume de Paulina não pode deixar de dormi com um sorriso no rosto.

–--- Alguns Dias Depois -------

Paulina recebeu um telefonema do hospital onde Paola esteve internada. Achou estranho mas foi ate lá para ver do que se tratava.

– Bom dia doutor! Disse Paulina entrando em sua sala.
– Bom dia Senhorita Paulina! Disse o doutor fazendo gesto para que se sente.
– O senhor queria falar comigo? Perguntou Paulina sentando-se.
– Sim, na verdade queria lhe entregar uma coisa! Disse o medico lhe estendendo um envelope.
– O que é isso? Perguntou Paulina pegando o envelope.
– Sua irmã antes de morrer pediu que uma enfermeira escrevesse e depois de alguns dias de sua morte lhe entregasse! Explicou o medico.
– Paola pediu isso? Perguntou Paulina surpresa.
– Sim, a enfermeira disse que logo depois que o senhor Bracho saiu ela a chamou e pediu que escrevesse para ela essa carta! Disse o medico.
– Carlos Daniel esteve aqui? Perguntou Paulina mais surpresa ainda.
–Sim ele esteve aqui é falou com a senhora Paola por alguns minutos! Disse o medico confuso por Paulina não saber disso.

Paulina saiu dali mais confusa do que nunca. O que será que continha naquela Carta? E O que Carlos Daniel foi fazer lá? Perguntas que rondavam a mente de Paulina. Carlos Daniel havia dito que não iria ir vê-la porque mudou de ideia? Naquele momento eram apenas Perguntas sem respostas.

–-------Fabrica Bracho--------

Carlos Daniel acordou cedo e foi para a fabrica Bracho. Tinham muito trabalho a fabrica apesar das dificuldades que andava passando se recuperava pouco a pouco. Quem sabe um dia votaria a ser o que foi...

– Bom Dia mano! Disse Rodrigo ao ver o Irmão entrar na sala.
– Bom Dia Rodrigo! Disse Carlos Daniel serio.
– O que aconteceu? Porque esta com essa cara? Perguntou Rodrigo preocupado.
– Passei a noite pensando... é já fazem dias que Paola morreu ... depois disso não voltei a ver Paulina. achei, melhor lhe dar tempo para colocar seus sentimentos no lugar e confesso que já não aguento mais. tenho, que ir falar com ela Rodrigo! Disse Carlos Daniel andando de um lado para o outro nervoso.
– É o que esta esperado para ir falar com ela? Perguntou Rodrigo sorrindo.
– Tem Razão! Disse Carlos Daniel lhe dando as costas e saindo apressado...