Fanfic: Agradando Um Principe (Vondy) - TERMINADA | Tema: Vondy - Romance - Hot

Um delicioso calafrio percorreu todo o corpo da Dulce. Gostava que a olhasse dessa forma. Com as sombras que projetava a luz da chaminé sobre o rosto marcado dele, Christopher se assemelhava a um dragão que se preparava para devorar uma mulher cativa.

Ela engoliu em seco, mas não se soltou da cabeceira.

Christopher começou a tirar uma bota.

- Acho que eu gostaria de acorrentá-la. - Sua voz era gutural, esfomeada.

O comentário fez com que Dulce se excitasse ainda mais.

- O que demonstra que é um homem perverso.

A outra bota rodou pelo chão.

- Então devo lhe estar agradecido por ter se entregue voluntariamente para saciar minha sede. Poucas mulheres aceitariam seu papel. - levantou-se para aproximar-se da cama. Seu olhar continuava sendo penetrante, como se pretendesse atravessá-la.

- E ainda seriam menos as que gozariam com tais perversões.

Envergonhada por ter se mostrado igualmente pecaminosa como ele, Dulce desviou o olhar e começou a observar o quarto. Mas isso só conseguiu piorar a situação, porque o quadro que pendurava da parede justo em frente da cama, um quadro que não casava com o estilo chinês do resto da estadia, exibia uma pletora de ninfas meio nuas. Não, eram sereias, fazendo gestos a um navio que alojava a uns necessitados marinheiros com o fim de que a nave se estrelasse contra as rochas.

Rapidamente voltou a fixar a vista no Christopher.

- De quem é este quarto?

- Meu.

- E seu pai permitia que tivesse esse quadro na parede?

Christopher sorriu com malícia.

- Mas não. Pendurei-o uns anos mais tarde. Professo um interesse particular pelas belas sereias - replicou enquanto continuava observando-a impúdicamente.

- Como com essas belezas que pode comprar em qualquer bordel? - cravou-o ela com um tom cheio de aspereza.

- Como você - rebateu ele. - Jamais poderia pagar uma beleza tão excepcionalmente cara como você, querida.

A aprovação descarada em seus olhos eliminou qualquer fresta de vergonha que ela pudesse ainda sentir, e a deixou a ponto de mel. Excitada, e estranhamente sedenta.

Então ele começou a despir-se. Fez lentamente, sem afastar a vista de seu corpo enquanto tirava o casaco. Em seguida, desabotoou o colete com movimentos lentos, deliberados, que fizeram que a ela lhe acelerasse a respiração com antecipação.

Dulce podia divisar o vulto inchado que me sobressaía em suas calças, mas ele continuou despindo-se com a mesma lentidão.

Na parte mais baixa de seu ventre, ela notou como sua pele começava a encolher-se mais e mais até que sentiu umas pontadas de dor. Pensou que se derreteria se ele não a tocasse logo.

Christopher tirou a gravata, então se aproximou da cama e passou essa tira de seda por cima dos seios extremamente sensíveis, pelo ventre até chegar ao púbis. Esse pedaço de tecido excitou sua necessidade até limites inusitados, mas não conseguiu satisfazê-la.

Ela ofegou quando ele passou a gravata uma última vez por cima de seus seios antes de atirá-la ao chão.

- Agora já sei por que lhe chamam dragão - sussurrou Dulce. - Porque às vezes pode se comportar de um modo absolutamente brutal.

Christopher sorriu e desabotoou a camisa.

- Mas você gosta que seja brutal, não? Alimenta sua sede de aventura.

- Eu não... - Mas foi incapaz de acabar a frase. Seu marido acabava de tirar a camisa por cima da cabeça. - Santo céu!

Foram as únicas palavras que Dulce conseguiu pronunciar. Seu tórax não tinha nada que invejar ao de qualquer competidor de luta livre: um peito perfeitamente moldado e duro que se estreitava até uma cintura surpreendentemente magra.