Fanfic: Agradando Um Principe (Vondy) - TERMINADA | Tema: Vondy - Romance - Hot

- E deste modo conseguiu ocultar durante todos estes anos - refletiu ele com secura. - Se não fosse assim, se teria visto obrigada a aprender, e então não teria necessitado da senhorita Tremaine.

Lançou-lhe um olhar desdenhoso.

- Christopher, não culpe ao Cicely, por favor. Minha prima esteve de meu lado durante todos estes anos. Tampouco foi fácil para ela, sempre obrigada a estar ao meu lado, lendo e escrevendo por mim, e ao mesmo tempo ocultando o assunto ao mundo inteiro. Quando preciso ler algo, ela coloca rapidamente as lentes e lê sem queixar-se.

- É melhor isso que estar de quatro na rua, não acha?

A expressão da Dulce se tornou mais dura.

- Ela sabe perfeitamente que jamais a jogaria na rua.

- Ah, sim? Pois seu irmão estava disposto a relegá-la a uma de suas casas no campo. Se não tivesse sido por você, teria se visto obrigada a partir. Claro que lê sem queixar-se. Ao ser um familiar pobre não conta com nenhuma alternativa melhor.

Dulce se sentou na cama e o observou perplexa.

- Se estiver sugerindo que Cicely me enganou sobre meu defeito...

- Não completamente - murmurou Christopher, suavizando o tom tudo o que pôde, embora isso fosse precisamente o que pensava. - Mas possivelmente exagerou o problema para que te veja obrigada a depender dela.

- As dores de cabeça são reais! Não as inventou. Nem eu tampouco!

- É claro que não. - Christopher também se sentou e envolveu as faces acesas de sua esposa com suas mãos amorosamente. - Mas querida, há muita gente que sofre dores de cabeça por causas diversas. Entretanto, convivem com esse problema e não o vinculam com nenhum dano cerebral.

As lágrimas começaram a rolar pelas faces da Dulce. Para ocultá-las, desviou rapidamente os olhos para a parede.

- Não compreende.

- Equivoca-se. - Rodeou-a com seus braços para reafirmá-la. - Seriamente, compreendo. As dores de cabeça são certamente desagradáveis. Tenho a sorte de não adoecer delas, mas Anahí sim, e sei que sofre muitíssimo.

Christopher sabia que tinha que fazer alguma coisa para sossegá-la, assim que a abraçou ainda com mais força. O corpo da Dulce estava totalmente tenso.

- Me diga Dulce, sabe montar a cavalo?

- Sim, um pouco.

- E depois da primeira vez que subiu a um cavalo, não lhe doeram os músculos durante vários dias? Seu... Não bem... Seu traseiro não lhe doía cada vez que se sentava? E não lhe parecia que em lugar de pernas tinha dois paus rígidos, duros?

- Sim - respondeu em uma voz já mais calma.

- E nesse momento pensou que lhe acontecia algo grave nas pernas e no traseiro?Que jamais seria capaz de voltar a montar?

- Não. - voltou-se para ele. - Mas isso acontece com todo mundo. Doem-lhes as pernas e as nádegas, e sabem que continuarão notando essas partes até que aprendam a montar. Em troca, eu sou a única que sofre dor de cabeça quando lê.

- Como sabe? Ocorreu-lhe alguma vez perguntar a cada uma das damas que conhece? Perguntou a suas amigas quando era adolescente? Não sabe. Poderia haver vinte, cinqüenta, centenas de damas que sentem dor de cabeça quando lêem. Inclusive pode ser que se passe o mesmo com os homens.

A respiração da Dulce se estava acelerando, e tinha a vista cravada nos olhos do Christopher.

- Se jamais se atreveu a falar disso - continuou ele, - o que a faz pensar que o resto queira falar do assunto? Por que se arriscariam a que as pessoas os vissem como preguiçosos ou idiotas? Como sabe que não existem centenas de indivíduos com "problemas mentais" passeando neste preciso instante por Londres?

- Aonde quer ir parar? - sussurrou ela.

- Que não acredito que possa lesar a mente se tenta ler, querida. Mas estou certo de que jamais o averiguará se não experimentar.

O brilho de alegria no rosto da Dulce fez que Christopher se sentisse melhor. Agora compreendia por que ansiava tanto ser aceita pela sociedade londrina, por que temia ficar apanhada, encarcerada, no campo.


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•A Pérola das Arábias

Para Christopher Uckermann, como convidado de um príncipe estrangeiro, é oferecida uma bela escrava para que o agrade. Deixando de lado esse estranho costume, encontra-se em um terrível dilema. A escrava não só é inglesa, mas além disso é a filha de um amigo. Se quiser resgatá-la de seu cativeiro deve usá-la como se fosse uma garota do harém, de todos os modos possíveis…

Lady Dulce Saviñon foi seqüestrada, vendida como escrava e agora se encontra na cama de um lorde.

Se ela o agradar sexualmente com entusiasmo, há uma pequena esperança em seu futuro. Ansiosa por escapar de sua escravidão, resolve que possivelmente a servidão sexual não é a prisão que tinha imaginado. Por outro lado, cada vez que satisfaz seu amante, recebe uma extraordinária e valiosa pérola como recompensa.

Um lorde inglês e sua encantadora escrava descobrem que as circunstâncias e o destino irão ajudá-los, lhes concedendo essas extraordinárias pérolas da Arábia…

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Passem la meninas! Não se arrependeram! 
Ela é pequena, mais é otimaa e hot! kkkk