Fanfic: Agradando Um Principe (Vondy) - TERMINADA | Tema: Vondy - Romance - Hot

"Ratos? Que horror!"

- Dá na mesma. Confio em sua palavra.

- Em troca, um passeio a cavalo parece uma idéia genial. E hoje faz um dia estupendo para sair a cavalgar. - Sua boca roçou a orelha da Dulce enquanto deslizava a mão dentro da roupa interior de sua esposa para lhe acariciar um seio.

- Mas antes, querida, quero cavalgar em privado. Acredito que mereço uma recompensa por lhe haver feito tantas concessões.

- Ah, sim? Isso é o que acha? - objetou ela, pretendendo estar zangada, embora o certo fosse que começou a se excitar. - E se disser o contrário?

- Então não ficará mais remédio que convencê-la. - Brincou com seu mamilo até que ela gemeu de prazer e a seguir oprimiu seu peito com a mão. - Parece que não será muito difícil.

- É...

Christopher a beijou no pescoço.

- ... um dragão...

Passou a língua pela sua garganta.

- ... perverso.

- Sempre - murmurou enquanto a beijava no queixo e subia até sua boca. - Mas só com você, querida, só com você.

O sol da tarde começava a se ocultar no horizonte quando cavalgaram até a casa principal. Christopher observou a sua esposa, em busca de qualquer sinal que mostrasse seu desacordo com as curiosas renovações que tinha levado a cabo seu pai.

Mas o rosto da Dulce denotava que estava encantada com o que tinha visto no resto de suas terras. Sentiu-se esperançado. Possivelmente agora não se mostraria tão a favor de retornar à cidade.

Parecia que tinha gostado de tudo o que tinha visto. Mostrou-se extasiada com o lagos de trutas, tinha admirado os vastos campos de cevada, e se tinha interessado pela eficiência do gado. Embora seus comentários e perguntas tinham demonstrado o pouco que sabia sobre a gestão de uma propriedade , Christopher não podia negar que se sentia encantado ante seu entusiasmo.

Mas quanto tempo poderia durar esse entusiasmo? Sem ajuda, não poderia fiscalizar os menus, nem encarregar-se da correspondência necessária para recrutar a novos criados, nem fiscalizar os pedidos feitos pela governanta, nem encarregar-se de outras tarefas similares.

E ela também sabia. A essas alturas já queria escapar das obrigações que sua inabilidade para ler converteria em mais dolorosas. Christopher se lembrou da necessidade urgente que tinha sua mãe de ir à cidade.

Tentou afastar esse pensamento. Dulce era radicalmente diferente de sua mãe, apesar das similitudes externas. Olhou-a apaixonado; inclusive agora, suas belas faces brilhavam por causa do passeio a cavalo, e seus olhos esbanjavam energia; nada que ver com sua mãe, que achava essas terras aborrecidas e asfixiantes.

Dulce possuía uma inteligência natural que lhe permitia entreter-se com qualquer provocação, como o de aprender a ser a senhora da casa. Além disso, se realmente era tão feliz na cidade, por que tinha aceitado à aventura de namorar com ele em primeiro lugar?

Apesar disso, Christopher não se sentia tranqüilo. Não era que lhe importasse levar-la na cidade. Depois de tanto tempo de viver afastado, possivelmente poderia desfrutar de uma noite no teatro ou de um jantar em casa dos Iversley.

Mas jamais se sentiria inteiramente cômodo nas altas esferas da sociedade, onde certamente algum dia acabaria encontrando-se com o príncipe.

Além disso, gostava de seu papel de cavalheiro campestre que exercia durante quase todo o tempo.

Sua única pena tinha sido a solidão, e agora que ela estava com ele...

Mas por quanto tempo? Dulce o tinha metido em um apuro. Não tinha nenhum desejo de passar longas temporadas na cidade, mas se a deixasse partir sozinha, quanto tempo transcorreria antes que ela encontrasse a um novo companheiro?

Maldição. Os ciúmes lhe comia alma. Desejou que não lhe importasse prestar atenção ao que fizesse sua esposa. Mas lhe importava muito. Tinha caído nas redes dessa sereia feiticeira. Cada dia que passava, necessitava-a mais, desejava-a mais.

Odiava ver como sofria por culpa das dores de cabeça, e teria gasto qualquer soma de dinheiro para vê-la sorrir.