Fanfic: Agradando Um Principe (Vondy) - TERMINADA | Tema: Vondy - Romance - Hot

Engoliu em seco para sufocar as lágrimas que se empenhavam em aflorar de seus olhos. Não queria que Christopher a visse chorar.

- Assim para sobreviver às maquinações de sua maníaca mãe, converteu-se em um dragão. Melhor isso que não ser um patético impostor, não? Melhor isso que te converter no equivalente de sua mãe, uma rameira que implorava a atenção do príncipe.

Dulce se equilibrou sobre ele.

- Mas você não é um dragão, nem eu sou a mulher vestida de luz, nem a sereia, nem sequer A Belle me Dê Sãs Merci. Sim, o dragão forma parte de você, e a sereia é certamente parte de mim.

Christopher a olhava sem piscar, e ela prosseguiu sem lhe dar a oportunidade de pigarrear.

- Mas é mais que isso. É um protetor emperdemido dos inocentes. É um homem inteligente com um delicioso gosto pela leitura. Inclusive é um amante considerado, embora às vezes brinque acorrentando mulheres na masmorra. E já é hora de que ponha freio a esse dragão que se empenha em governar sua vida. - Aproximou-se a ele e passou um dedo por cima da grosa cicatriz que sulcava seu rosto. - É hora de que ponha o dragão em seu lugar.

Christopher suspirou com tremor na voz.

- E se não souber como fazê-lo?

- É claro que sabe. Suspeitei-o no dia em que o conheci, mas me convenci plenamente quando o vi entrar no Almack"s com passo glorioso. É o visconde Dragão, um homem rico e privilegiado, o filho de um futuro rei. É um príncipe, se não em nome, sim em caráter. Se não tivesse o príncipe que se oculta atrás do dragão, jamais teria permitido que me tocasse ou me beijasse ou se casasse comigo. - As lágrimas ganharam a partida e abriram passagem por seu rosto. - Asseguro-lhe que nunca me teria apaixonado por você.

Um brilho de esperança iluminou o rosto de Christopher mas se desvaneceu com celeridade e ele sacudiu a cabeça energicamente.

- Diz que agora me quer, mas quanto tempo durará este sentimento? Minha própria mãe não me queria, assim, como diabo pode me querer você?

A dor em sua voz era tão evidente que Dulce estremeceu. Jamais poderia apagar o passado de seu marido, mas se negava a deixar que esse bendito passado ganhasse a partida.

Capturou o rosto do Christopher entre suas mãos, com doçura.

- Sua mãe o quis a sua maneira, estou certa. Como não poderia fazê-lo? Simplesmente não sabia o que fazer com você. Era uma dama pretensiosa que tentava adestrar uma enorme besta agarrando-a pela cauda, e não podia dominá-lo.

Enquanto as lágrimas enchiam seus olhos, passou as mãos ao redor do pescoço de seu marido.

- Mas eu sim posso dominá-lo, meu amor. Posso e o farei. Não se libertará de mim, não importa o que faça, não importa o que diga. Jamais permitirei que me feche às portas no nariz. Porque A Belle me Dê Sãs Merci forma parte de mim, também, e quando emerge, não mostra compaixão. Arrastarei o até o exterior de sua cova, para que saboreie a luz do dia. Asseguro que o conseguirei, embora seja a última coisa que faça nesta vida.

Então algo se rompeu dentro dele. Lançou um gemido de abatimento e se derrubou nos braços da Dulce. Depois sua boca procurou a dela, mostrando uma dolorosa e voraz fome. Cheirava a uísque, e a fumaça de velas, e ao Christopher. Seu Christopher.

Beijou-a, com ferocidade, com paixão, como se tentasse deixar nela o rastro de sua própria alma. Sua língua pinçou com força até que se introduziu sem mostrar temor algum na boca da Dulce.

- Me perdoe pelo que lhe disse, querida. Por Deus, não pode chegar a imaginar como estou arrependido.

Encheu-a de beijos. Pelas faces, pálpebras, nariz.

- Farei o que me peça. Irei à cidade quando quiser, ou ficarei ali se for seu desejo. Farei tudo, mas por favor não me deixe.

- Jamais o abandonarei - anunciou Dulce. "Desde que me demonstrar que me quer", pensou ela.

Entretanto, nunca lhe havia dito que a queria. Ainda ficava um reduto dentro dele que se mostrava teimoso, resistente a confiar nela plenamente. Não obstante, achava que a queria. Christopher só tinha medo de que, se pronunciasse as palavras, ela o dominaria. E ele tinha lutado tanto tempo para que ninguém o dominasse, especialmente nenhuma mulher, que inclusive agora isso lhe supunha um conflito.

Precisamente por isso, Dulce ansiava ouvir essas palavras em boca de seu marido nessa mesma noite. E só lhe ocorria uma forma de dissipar os temores que ele pudesse albergar para obtê-lo.

- Só há uma coisa que desejo que faça agora mesmo - lhe disse.

- O que queira - lhe prometeu ele.

- Faça amor comigo, Christopher.

Ele suspirou. Invadia-lhe um enorme desejo de devorá-la.

- De acordo. Vamos acima.

- Não. Faça amor aqui, na masmorra.


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Dulce safadinhaaaa, quer realizar o fetiche de transar na masmorra :x kkkkkkkkkkkk

Meninaaas vão querer mesmo uma nova web? *-*