Fanfic: Agradando Um Principe (Vondy) - TERMINADA | Tema: Vondy - Romance - Hot

Capítulo vinte e cinco.

"Sua pupila pode escolher um marido que você não goste. Não obstante, se ela for feliz com sua escolha, então você também tem que celebrá-lo. Às vezes um homem melhora à medida que toma confiança."

SENHORITA CICELY TREMAINE,

A preceptora ideal

Um calafrio involuntário percorreu o corpo do Christopher. A idéia de jazer com sua esposa nesse lugar infernal lhe revolveu o estômago.

- Não, seriamente. Você não gostaria.

- Sim que quero. Por que não?

- Porque é um lugar imundo e não é adequado para uma dama.

Os olhos da Dulce brilharam como duas bolas de metal através de uma neblina.

- E entretanto sonhou me possuindo aqui. Viu-me nua.

Um pânico estranho se apropriou do peito do Christopher.

- Já lhe disse isso. Não sei por que sonhei essa aberração. Só desço aqui para estar sozinho e...

- Meditar sobre seus pecados, sim, sei. - Tomando-o de surpresa, empurrou-o com tanta força para trás que perdeu o equilíbrio e caiu sobre o sofá. Antes que pudesse endireitar-se, lhe tinha separado as pernas e se instalou entre elas.

Seu pênis ficou duro imediatamente. Com um sorriso sensual, tirou os grampos que lhe seguravam o cabelo e sua cabeleira caiu como uma cascata de luz sobre seus ombros. Christopher ficou sem respiração.

Sem pensar duas vezes, Dulce começou a desabotoar os botões do corpete que compunha a parte superior de seu vestido.

- Vem aqui para ventilar seu mau humor, porque desse modo não descarrega injustamente em ninguém. Não é isso o que me disse?

O corpete se abriu e revelou a delicada roupa interior que cobria seus seios. Christopher notou como lhe secava a boca. Ele assentiu incapaz de articular palavra alguma, incapaz de fazer nada mais que cravar o olhar em sua esposa. Inclusive com a escassa iluminação das velas, podia ver os mamilos rosados através do tecido semitransparente.

Ela aproximou os seios dele, com a intenção de provocá-lo mais.

- O que realmente queria dizer era que vem aqui para soltar o dragão quando está em seu estado mais feroz e temível. Quando não quer que ninguém mais o veja. Pois bem, quero lhe demonstrar que posso dominar a esse dragão inclusive aqui. Não o temo.

Dulce levantou a saia, e ele sentiu que o sangue fluía a uma velocidade exagerada. Os braços e o pescoço nus dela tinham adquirido um tom dourado sob a luz das velas.

Christopher quis tocá-la, mas ela afastou suas mãos. Agarrou a parte inferior da saia e a arrastou por seu corpo até que a tirou pela cabeça. Antes que ele se desse conta do que sua esposa estava fazendo, ela tomou a mão de seu marido e a levantou até uma das argolas de ferro cravadas na parede.

- Penso acorrentar o dragão - manifestou ao mesmo tempo em que fechava os dedos do Christopher ao redor da argola.

O coração dele começou a pulsar rapidamente. Não se moveu, e deixou que Dulce repetisse a ação com sua outra mão.

- Penso acorrentá-lo para que aprenda como se faz. Desse modo, acorrentar o dragão se converterá em um prazer para você e não em um temor. Já não pensará que ao fazê-lo vende sua alma. - Seus olhos brilharam enquanto deslizava as mãos pelos musculosos braços levantados do Christopher. - Desse modo confiará em mim, verá que não pretendo lhe fazer dano da próxima vez que lhe peça que acorrente o dragão.

Ela retrocedeu e desabotoou a roupa interior sensualmente.

- E se não quiser acorrentá-lo? - murmurou ele com a voz rouca.

- Há. Disse-me que fará o que eu lhe peça. De verdade deseja romper outra de suas promessas comigo?

Christopher lançou um bufado, um bufado que se converteu em um gemido de prazer quando Dulce tirou a roupa interior. Por todos os Santos, essa mulher era realmente uma sereia. E A Belle me Dê. E a mulher vestida de luz. A sutil luminosidade das velas na suas costas banhava seus ombros com um apagado brilho áureo e fazia com que sua cabeleira dourada parecesse fogo, mas eclipsava todas essas partes que ele ansiava ver e tocar e chupar.

Dulce se inclinou mais para frente e sussurrou:

- Fecha os olhos.