Fanfics Brasil - Prólogo Parte 3 Agradando Um Principe (Vondy) - TERMINADA

Fanfic: Agradando Um Principe (Vondy) - TERMINADA | Tema: Vondy - Romance - Hot


Capítulo: Prólogo Parte 3

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- A sério - murmurou Christopher, - o que menos lhe convém é que o Príncipe de Gales se intrometa em sua vida. Por que acha que mantive a Anahí encerrada durante todos estes anos?


Iversley piscou confundido.


- Anahí é também filha dele? Disse-nos que só o era você, mas se tivermos uma meio-irmã... Christopher lançou um suspiro de cansaço.


- Não, homem, não. Só eu sou bastardo. Anahí nasceu no ano em que Sua Alteza se casou, enquanto ele e minha mãe eram amantes. Mas apesar de que a moça é definitivamente a filha do visconde, esse mal nascido mostrou um inusitado interesse por ela. Inclusive enviou a um emissário faz um mês para solicitar um encontro e falar sobre o futuro da Anahí. Como já podem supor, expulsei o mensageiro de minhas terras a pontapés.


Byrne arqueou uma sobrancelha.


- Possivelmente o príncipe sabe algo que nós não sabemos. Sempre que reconheceu um filho publicamente o fez porque não restava outro remédio.


- Ela não é filha sua! - bradou Christopher. - O ano em que nasceu foi o único que esse desgraçado não pisou em nossas terras. Além disso, se tivesse acreditado que era sua filha, teria tentado me retirar sua custódia há tempo, tal como fez com essa menina chamada Minney há alguns anos. O visconde sempre afirmou que Anahí era filha de seu próprio sangue, e a sociedade a aceita como tal, assim será melhor que não volte a insinuar nenhuma outra possibilidade.


- Mas certamente Anahí sabe quem é seu verdadeiro pai.


- Se sabe jamais me comentou isso. E não quero que ninguém coloque questões dolorosas em sua mente sobre seu próprio sangue quando não existe nenhuma razão para isso. Assim que aviso: mantém o bico fechado. Ficou claro?


- De acordo - murmurou Byrne . - Não sei por que se mostra tão teimoso com essa questão. Converter-se de repente na filha do Príncipe de Gales não lhe suporia nenhuma briga. Aos filhos que reconheceu não lhes foi nada mal na vida. E você poderia se ter beneficiado se não tivesse jogado a ele e a sua mãe do Castlemaine. Esse escândalo o tinha desprestigiado ante a alta sociedade, mas a vingança de sua mãe, a avalanche de impropérios que contou a seus amigos a respeito dele, acabou de lhe fechar todas as portas por completo. Nove anos depois ainda continuava pagando sua afronta. E tudo por culpa desse maldito príncipe traidor.


- Esse desgraçado o merecia. - A ira acumulada tantos anos ferviam agora no interior de Christopher. - E também minha mãe. Estavam fornicando quando só fazia uma semana que meu pai tinha morrido.


- E o que? - inquiriu Byrne ao mesmo tempo em que bebia a taça. - O visconde jamais protestou. Por que o faz você? Estava morto, pelo amor de Deus, e nem sequer era seu pai.


- Mas sempre agiu como se o fosse. E merecia ser tratado com respeito por esse par de indecentes pelo mero fato de me tratar como se fosse seu verdadeiro filho durante todos esses anos.


Byrne pigarreou.


- O visconde permitiu que sua esposa se deitasse com ele.


- Ah! E você é a pessoa mais acertada para falar disso, não? - apontou Christopher, elevando a voz. - Você, que se não coagisse os maridos, não conseguiria que nenhuma mulher se metesse na cama consigo.


O olhar azul de Byrne se endureceu como um bloco de gelo.


- Assim agora me sai com essas, pomposo.


- Está bem! Calem-se os dois! - Iversley tinha a vista cravada na janela. - É pela Anahí que deveríamos nos preocupar. Vejamos, acha que é necessário que afaste ao Foxmoor dela?


Christopher o olhou desafiante.


- Sem dúvida nenhuma. Não pode ser uma coincidência que o amigão mais ambicioso do príncipe esteja revoando como um moscardo ao redor da Anahí.


- De acordo. Depois desta noite, não voltaremos a convidá-lo a nenhuma festa.


- Mas não poderá detê-lo nem a ele nem o nosso querido pai. Encontrarão outras ocasiões para aproximar-se dela. - Christopher depositou um olhar cheio de tristeza nas profundidades cristalinas de sua taça vazia.


- OH, sim, claro que posso - disse Iversley. - Não permitirei que lhe aproxime ninguém que possa lhe fazer dano. Durante estes últimos meses que Anahí nos visitou freqüentemente para preparar sua estréia, Katherine e eu lhe tomamos muito carinho. Por nada do mundo desejaríamos que caísse nas redes de Sua Alteza e seu círculo de depravados.


- Provavelmente se estão preocupando sem razão - declarou Byrne, - só porque Foxmoor esteja dançando com ela não significa que o príncipe o tenha enviado. Depois de tudo, Anahí é uma jovem muito bela.


- É verdade. Mas esta situação me tira do sério.


Pela primeira vez em muitos anos, Christopher desejou poder formar parte dessa sociedade que tanto detestava sem levantar comentários venenosos nem olhares de desprezo. Desejou tirar essa barba que ocultava a terrível cicatriz sem temor a despertar inclusive mais rumores maliciosos. Não lhe importava o que pudessem dizer ou pensar dele, mas Anahí...


Não podendo acompanhá-la, não podia protegê-la.


Mas também não podia lhe exigir que se mantivesse exilada com ele no Castlemaine, embora isso fosse o que realmente desejava. Anahí merecia algo melhor. E o único modo de consegui-lo era confiá-la a Iversley e a Katherine, para que cuidassem dela durante as semanas que se hospedasse em sua casa e fosse a um sem-fim de bailes e de festas para dar-se a conhecer.


Sem ele.


- Espero que você e Katherine saibam o muito que aprecio o que estão fazendo por ela.


- Vamos, é o mínimo que podemos fazer depois do que você fez por nós - respondeu Iversley com uma voz profunda e emocionada.


- Mas se não foi nada, seriamente - balbuciou Christopher, sentindo-se desconfortável ante a falta de costume de que alguém lhe agradecesse. Não estava habituado a ter amigos, nem irmãos que lhe agradecessem sua ajuda.


Um silêncio incômodo inundou o espaço, então Iversley pigarreou e anunciou:


- Será melhor que retorne a meus convidados. E vocês dois, pensam ficar aqui plantados durante o resto da noite?


- E contemplar como Christopher se enfurece cada vez que Anahí dança com alguém que não é de seu agrado? - brincou Byrne. - Não, obrigado. Vamos ao Blue Swan.


Christopher fulminou ao Byrne com um olhar depreciativo.


- Não penso pisar nesse antro de perdição que rege enquanto um montão de gastadores especulam sobre minha barba e meu passado e meu...


- Está claro que nunca esteve no famoso clube de cavalheiros do Byrne, se acredita que é um antro de perdição - remarcou Iversley, - e estou certo que o local dispõe de salas privadas.


- Sem esquecer o melhor brandy francês que nenhum contrabandista de Londres é capaz de oferecer - acrescentou Byrne. - Venha, enorme resmungão. Esta maldita festa durará ainda muitas horas, e já sabe que não é conveniente que ronde todo o momento por aqui até que se ponha em evidência.


Odiava admiti-lo, mas Byrne tinha razão.


- Suponho que poderia ir para casa.


Embora o certo é que não estava de humor para retornar ao Castlemaine e ao vazio que Anahí tinha deixado em sua ausência.


- É verdade que tem salas privadas?


- É claro que sim. - Um sorriso malicioso se perfilou nos lábios do Byrne. - E se quiser, posso conseguir companhia feminina para os dois. Convite da casa.


Christopher se sentiu certamente tentado. Apesar de que nunca tinha tido uma amante e que mal recorria a prostitutas, essa precisa noite não era o momento de mostrar-se escrupuloso.


E Castlemaine lhe resultaria menos solitário se retornasse em plena luz do dia.


- Vamos, Christopher, vá com ele - o animou Iversley. - Depois de tudo, para isso estão os irmãos, não? Para ajudar uns aos outros.


Irmãos. A dor aguda que Marcus Christopher sentia no peito desapareceu quase por completo.


- De acordo, irei.


- Excelente! - Byrne agarrou a garrafa de vinho da Madeira e voltou a encher sua taça e a do Christopher; a seguir passou a garrafa ao Iversley, ergueu sua própria taça e propôs um brinde: - A saúde da Real Irmandade dos Bastardos!


Os outros dois partícipes se uniram ao brinde. Iversley levou a garrafa aos lábios e bebeu diretamente dela.


Depois Christopher ergueu novamente sua taça:


- E à saúde de nosso progenitor real! Tomara se apodreça no inferno



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Autor(a): nany_vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 213



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  • anne_mx Postado em 25/02/2021 - 13:17:33

    AMEI A FANFIC, incrível, confesso que essa linguagem mais formal as vezes me dava um pouco de tédio, mas o enredo foi extremamente envolvente e bom de se ler, continuaaaa <3

  • stellabarcelos Postado em 12/11/2015 - 01:54:03

    Essa fanfic é demais

  • Vanuza Ribeiro Postado em 13/06/2015 - 04:15:50

    ADOOOOOOOOOOOOOOOOOOREI a fanfic, é otima do inicio ao fim é perfeita

  • bida Postado em 21/09/2013 - 21:05:23

    OH q Lindo o Final, vou sentir saudades da web...bjos :)

  • larivondy Postado em 21/09/2013 - 10:36:04

    aaaah, perfeeita *-* pena que acabou, adapta outra Vondy pliiis, acompanho com certeza, obrigada por compartilhar essa história conosco e por lembrar de mim nos agradecimentos :) !! bjooos

  • claudiarafa.s2 Postado em 19/09/2013 - 22:31:37

    amai essa web do começo ao fim,me encantei com os personagens e com a historia em sí;e fico muito grata por você ter compartilhado conosco ,BJs e obrigada s2

  • nathy...dyr Postado em 19/09/2013 - 22:23:11

    Aww' eu Ameiii essa web,ela é mt Perfeitaa ,vou fica cm mts saudades *-*

  • Luavermelha Postado em 19/09/2013 - 19:20:09

    aaaaain ameeei essa web :) hehehe ucker liiiiiiindo.

  • alwaysvondy Postado em 19/09/2013 - 18:30:40

    acaboooooou :((((( amei essa web do inicio ao fim, pena q sempre tudo q é bom acaba rápido uahsuahsuah fiquei feliz pq o filho deles tem meu sobrenome kkkkkkkkkk enfim, amei a web

  • nathy...dyr Postado em 17/09/2013 - 15:02:33

    ja? :( to ansiosa para o final *-*


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