Fanfic: Agradando Um Principe (Vondy) - TERMINADA | Tema: Vondy - Romance - Hot

- Muito bem, continua assim - lhe sussurrou Christopher - verá como sua aventura é um êxito.

- Eu gostaria que deixasse de denominá-la assim - Embora esfregar seu corpo com o dele era uma aventura muito deliciosa. Quanto mais se aproximava, mais parecia crescer a necessidade de continuar exercendo pressão nesse ponto exaltado, como se pretendesse afinar a corda de uma harpa para conseguir que a nota fosse mais doce, mais pura, mais perfeita.

O repentino aplauso do público interrompeu o excelso prazer e devolveu a Dulce à realidade. Pestanejou uns momentos, para situar-se, e depois afastou as mãos desse maravilhoso cabelo cacheado e tentou endireitar-se lentamente.

- Christopher, nós temos que parar.

- Sim - balbuciou ele enquanto continuava lhe lambendo o mamilo, ignorando a pressão que ela começava a fazer para lhe separar a cabeça. - Só um pouco mais.

- Agora - ordenou Dulce com firmeza. - Me parece que se acabou o primeiro ato.

Christopher levantou a cabeça.

- Pois para meu gosto foi muito curto.

Dulce não tinha nem idéia de quanto tinha durado. Perdeu a noção do tempo quando ele começou a beijá-la e a acariciá-la.

- Acenderão as luzes de um momento a outro, e não é conveniente que nos vejam sozinhos em um camarote, sem nenhum acompanhante.

Christopher a olhava sem poder ocultar a excitação que ainda sentia, com uns olhos ávidos e sedentos, e obstinados a sua cintura como um polvo, como se não pudesse separar as mãos. Então Dulce lhe sussurrou:

- Por favor, não arruíne minha reputação.

As mãos do Christopher se desengancharam de repente.

- Maldita seja! - protestou, embora não tentou detê-la quando finalmente ela conseguiu endireitar-se. - Confunde tudo.

Se não partissem logo, iam pega-los juntos. Mas, por outro lado, nenhuma mulher respeitável passeava sozinha pelo teatro.

- Depressa! - gritou ela, tomando-o pelo braço para ajudá-lo a que se levantasse com mais urgência. - Temos que ir!

Christopher se ergueu a contra gosto, mas então se apagou o aplauso e a música continuou.

- Só era o final da ária. Ainda temos tempo - esclareceu ele para acalmá-la.

Dulce observou o cenário através da cortina, desejando recordar o que Cicely lhe tinha lido da tradução no dia anterior.

- Mas o primeiro ato acabará logo, estou certa - prosseguiu enquanto alisava o vestido e se arrumava o cabelo. Nesse momento se reprovou ter permitido que as coisas fossem tão longe. - Devemos abandonar o camarote agora que ninguém nos vê.

- Não posso. Digo-lhe a sério. Se alguém o vê saindo comigo justo agora, neste momento, sua reputação se irá ao traste.

Ela o olhou sem compreender a que se referia.

Christopher lhe lançou um sorriso incômodo.

- Uma mulher pode ocultar sua excitação, mas um homem não.

As faces da Dulce se tingiram de vermelho repentinamente quando recordou a informação que lhe tinham dado suas amigas casadas sobre os homens e o ato de fazer o amor. Resistiu o escandaloso impulso que sentia de descer o olhar.

- E não pode? - Ela ondeou a mão vagamente, assinalando para a área que era o motivo da conversa. - Não pode fazer nada?

O rosto de Christopher se acendeu com paixão.

- Sim, poderia fazer o amor contigo no chão, mas não acredito que refira a isso.

- Claro que não!

- Então teremos que esperar até que baixe a excitação. - Seu tom se voltou irônico. - Vejamos, me fale de seu primo Whitmore. Com certeza com isso me passa o ardor.

O pedido tomou Dulce de surpresa.

- O que quer saber?

- Por que estava incomodando-a?

OH, não. Encolheu os ombros e desviou os olhos.