Fanfic: Agradando Um Principe (Vondy) - TERMINADA | Tema: Vondy - Romance - Hot

- Quer casar-se comigo, e lhe disse que não, outra vez.

- Outra vez?

- Já me tinha pedido antes, e já o tinha recusado. Mas se nega a aceitar minha negativa.

- Quantas propostas de bodas já recusou? Quatro? Cinco?

- Não sei. Tampouco importa.

- Quantas Dulce? E me diga a verdade, ou o perguntarei à senhorita Tremaine, que certamente me dirá isso para me desalentar.

Maldito fosse ele e todas suas perguntas. Não era nada agradável falar desses assuntos com o homem que uns momentos antes a tinha tentado para pecar.

- Onze - replicou - contando o Henry.

- Pois claro que sim, não podemos nos esquecer do Henry. E o que tem que mau no Whitmore para que o tenha recusado duas vezes?

O aplauso que inundou a sala lhe serviu de desculpa para não responder.

- Vamos, não podemos esperar mais. Não me importa como continua seu ardor.

- Me acredite - replicou ele, - meu ardor está agora sufocado, vamos, sufocadíssimo.

Dulce entreabriu a porta, olhou a ambos os lados do corredor furtivamente e suspirou com alívio.

- Rápido - murmurou enquanto arrastava ao Christopher. - Diremos a Cicely e a sua irmã que fomos visitar a anciã lady Monrgomery em seu camarote. A condessa está tão atrofiada de memória que se alguém lhe perguntar, dirá que estivemos com ela. Por sorte lhe caio bem.

- Você cai bem a todo mundo - murmurou ele.

- Inclusive a você?

Christopher não teve oportunidade de responder, já que nesse momento se deram de frente com Henry. E seus irmãos estavam com ele. O trio bloqueou o passo ao casal e a obrigou o deter-se.

- Nos deixe passar, Whitmore - ordenou Christopher.

Henry se pôs de um lado e os observou com raiva enquanto se perdiam pelo corredor completamente vazio.

- Esteve no camarote do Foxmoor todo este tempo? - gritou com ira.

- Não seja ridículo - lhe respondeu Dulce com frieza. - estivemos no camarote de lady Monrgomery.

- Mentirosa - soltou Henry em um tom insolente. - Esteve com este rufião. Não me concede nem um minuto, mas permite que o visconde Dragão...

- Eu se fosse você morderia a língua - interveio Christopher. - Está falando de uma dama com uma reputação impecável.

- Pois não será tão impecável quando as pessoas souberem deste escândalo - replicou Henry.

- Não seja imbecil, Henry - se misturou Richard.

Antes que alguém pudesse acrescentar uma só palavra mais, Christopher se jogou sobre Henry, agarrou-o pelo pescoço, ergueu-o do chão e o lançou contra a parede.

- Não dirá nada a ninguém - disse com o rosto crispado junto ao do Henry, que se estava pondo vermelho como tomate.

Malditos fossem os homens e seus temperamentos. Rezando para que não aparecesse nenhuma alma pelo corredor, Dulce agarrou ao Christopher pelo braço.

- Solte-o, lorde Uckermann!

De nada serviu; Christopher não pareceu dar-se conta do comentário da Dulce. Começou a sacudir ao Henry com uma pasmosa facilidade, como se tratasse de um fantoche.

- Não dirá nenhuma palavra, Whitmore. Porque se souber que o fez, cortarei sua língua e farei que a engula inteirinha. Compreendeu-me?

Os outros dois indivíduos ficaram boquiabertos, tanto pela terrível forma de falar diante de uma dama como pela eminente ameaça de violência.

- Christopher! - As faces da Dulce se inflamaram. - Pelo amor de Deus, solte-o!

- Compreendeu? - Christopher o empurrou com força contra a parede. - Responde, compreendeu-me?

Henry conseguiu emitir um grito que se assemelhava a um sim, e Christopher o soltou abruptamente.