Fanfics Brasil - 4° Capítulo Um Conto Sobre Estrume [Terminada]

Fanfic: Um Conto Sobre Estrume [Terminada]


Capítulo: 4° Capítulo

15 visualizações Denunciar


oi, oi, leitores. Apareçam, se não for pedir muito ^^


https://www.youtube.com/watch?v=dBWRCihnWFU


            E a partir daí aquela velha canção do Hanson deve tocar novamente, só pra fazer bonito. Tipo nas novelas, quando o mocinho encontra a mocinha por acaso, sei lá, esbarrando com ela por aí, ou ela derramando café na roupa dele aí o tema romântico começa a tocar. Eu acho que estava gostando mesmo dela. Ah, minha cabeça! Vou parar de enrolar e vou contar o que aconteceu.


            Sim, era ela quem estava na porta, Rebeca... Ops, Débora. A garota estava acompanhada de um senhor que parecia ter, sei lá, uns dois metros de altura por dois de largura. Seu pai.


            — Foi ele pai! Foi ele quem pegou minha foto e me fez ficar falada na escola! — Débora esperneou, apontando para mim. Na verdade, eu mal reparei no que ela disse, pois estava encantado com sua beleza. (¬¬)


            O simpático senhor de dois metros de altura por dois de largura largou sua simpatia a me ver. Aproximou-se de mim, e eu, rodeei com o olhar a sala, em busca do meu pai ou da minha mãe, mas eles estavam longe para que eu pudesse correr. E quando eu penso que o pai da garota iria tentar algo contra mim, ele leva a mão até o nariz, e diz, tapando-o.


            — Minha Nossa Senhora, cara! Como tu tá fedendo!


            Sim, desde aquela hora eu estava com a roupa que mijei. E claro, aproveitei o chilique espontâneo do pai de Débora para sair dali o mais rápido possível.


            —Papai! Você não vai fazer nada?! — E ela dizia, chorava. Mamãe só sabia rir, e meu pai estava com uma cara de quem não estava entendendo nada.


            Mamãe, rindo ainda, pediu que eu fosse tomar um banho, mas um banho mesmo, garantindo que ela e o papai resolveriam aquilo. Tomei o banho e corri até o meu quarto, onde tentei dormir. Sabe-se lá Deus o que aqueles dois malucos disseram para os meus pais.


            Sonhei com Débora. Algo como se fossem as suas fotos que eu peguei no Google em sépia, num vídeo feito no Movie Maker e com, claro, Save Me como musica de fundo.


 


V – UMA DOR PIOR DO QUE A DE DENTE.


            Quando eu não quero ir à escola, sempre finjo estar doente. Dessa vez inventei que estava com dor de dente. Fiz bonito, colocando a mão no rosto, perto do queixal e me revirando no chão.


            Mamãe não gosta muito que eu falte aula; papai, não está nem aí. Ainda estranhos comigo devido ao que aconteceu no dia anterior, mudaram sua faceta completamente quando me viram fingindo estar com muita dor, e, claro, jogado no chão.


            — Lucas do céu! O que está havendo, meu filho? — perguntou minha mãe.


            Olhei para ela com um olhar de peixe morto e respondi que estava com dor de dente.  Ela, exagerada, praticamente ordenou ao meu pai que faltasse ao trabalho para que me levasse ao dentista. Dentista? Escolhi a dor errada.



            Fiquei calado o caminho todo, e com menos exagero, continuava fingindo dor. Eu iria ao dentista, meu pior pesadelo, mas não iria para a escola encontrar Débora e aquele bando de moscas que se dizem meus colegas.


            — Lucas Batista? — disse a secretária na sala de esperas do consultório.


            Eu fingi não escutar. Fingi estar altamente concentrado naquele catálogo de filmes do ano passado que achei no meio das revistas de fofocas de novelas.


            — Lucas, sua vez. — disse meu pai.


            — Acho que não, viu pai... É outro Lucas. A gente chegou agora. Essas coisas demoram.


            — Lucas Batista! — repetiu a secretária.



            Os instrumentos de tortura estavam todos ali, a disposição do dentista, para fazer com que qualquer marmanjo fizesse xixi nas calças de tanto medo (não que eu vá fazer de novo, mas é uma ideia).


            — Pode se deitar aí. — disse o Dr. Eduardo Albuquerque, amigo do meu pai desde o dia em que ele arrancou o seu primeiro dente.


            Como eu não estava com vontade de fazer xixi, o jeito foi se deitar. Não sabia bem aonde tudo isso iria parar, mas a verdade eu não contaria.


            — Pode me contar o que você está sentindo? Qual é o dente que está te incomodando? — perguntou.


            — É esse aqui... — apontei para um dente qualquer (adeus, dentinho).


            — Mas sua dor não era do outro lado, Lucas?


            De fato, papai tinha razão. Mais cedo, quando eu estava fingindo, minha mão estava posicionada em outro lugar do meu rosto para demonstrar dor.


            Dr. Eduardo veio com uma seringa enorme, instrumento cujo eu sinto mais medo. Ele empurrou o embolo uma vez, e a anestesia, um líquido azul que mais parecia uma poção de bruxaria, teve um pouco de seu conteúdo abandonado no ar, e logo após molhando o chão branco do consultório. Eles sempre dizem que a agulhada não dói. Para quem tem medo, não. Para mim, sim.


            E enquanto o dentista esperava a anestesia fazer efeito, minha bocava ficava torta e dormente. Papai mexia no celular atentamente.


            Dr. Eduardo então pegou o segundo instrumento de tortura. Aquela maquininha que mais parece ter um parafuso na sua ponta, que roda e faz um barulho horrível. Eu vi minha vida toda passar. Meu dente seria furado por nada! Se eu deixasse...


            — Não! — gritei. — Já estou melhor. Por favor, pai. Me leva daqui!


            Sorri para o meu pai, que já estava entendendo tudo. Ainda era cedo, mais precisamente dez da manhã. Cedo demais para contar a verdade e faltar aula pelo menos aquele dia.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Manolo

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Faltando exatamente vinte minutos para uma da tarde, papai me deixou de carro em frente à escola. Fui o primeiro a chegar e o portão ainda não havia sido aberto. Minha boca continuava torta por causa da anestesia.             — E senhor Lucas, não adianta choramingar, mijar nas cal&cced ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 78



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • manolorhcp Postado em 12/07/2013 - 17:44:57

    Obrigado pelos elogios e também por ler, bryan. Fico feliz por vc conhecer Submissão, logo eu lanço o livro tanto dela quanto essa web :))

  • bryan Postado em 12/07/2013 - 17:09:17

    Lindo final!! *-* Parabéns Manolo, você é um excelente autor, adorei a história, já está entre as minhas favoritas. Inclusive, ao lado de outra fanfic sua, Submissão, que eu também adorei.

  • manolorhcp Postado em 12/07/2013 - 16:37:11

    Obrigado ellen_ eu te agradeço muito por ter lido até o final, e ainda por ter gostado pq minha web não segue muito o padrão que tem aqui de fanfics, rbd's e afins... Muito obrigado mesmo, vc faz parte dessa história ^^

  • ellen_ Postado em 12/07/2013 - 14:34:53

    Velho que lindo acho que você foi o melhor escritor que eu já vê cara você é de mais!! como minha irmã fala você é o cara kkkkk.

  • manolorhcp Postado em 11/07/2013 - 23:14:06

    sophiannie:, foi pura sorte, hein? bryan:, eles vão se amar pra sempre :3 ellen_: Já tava mas do que na hora mesmo ^^

  • ellen_ Postado em 11/07/2013 - 16:12:20

    Até que fim esses dois ficaram juntos!!

  • bryan Postado em 10/07/2013 - 23:51:06

    Débora e Lucas!!! <3 Finalmente ela percebeu que ele é quem sempre vai estar ao lado dela, dando força e a apoiando em tudo!

  • sophiannie Postado em 10/07/2013 - 23:08:14

    Anw, que fofinho os dois :3 O Junior é muito sortudo e que bom que ele realizou mais um dos sonhos dele antes de voltar pra casa!

  • manolorhcp Postado em 10/07/2013 - 17:50:37

    :3 agora ela está in love com o Lucas shuasuh

  • sophiannie Postado em 09/07/2013 - 21:04:43

    HAHA' Simplesmente amei que a Débora voltou a viver! :3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais