Fanfic: Um mal chamado amor ~AyA [Hot-Finalizada] | Tema: Ponny

Era mais um dia em que Poncho andava pela clinica, estava conhecendo o local, já fazia uma semana que ele não se abria novamente para Anahí. Ele encontrou um bloco desativado da clinica e entrou, andando por entre as portas Poncho encontrou um piano perto de uma janela.
Anahí que estava de saída viu que Poncho entrou em um bloco desativado e então resolveu segui-lo, quando estava quase chegando ao local onde ele estava foi que ela ouviu o som do piano. Ela parou na porta e ficou escorada a observa-lo a tocar. Minutos depois a musica acabou e ela o viu abaixar a cabeça, então começou a bater palmas, que foram ouvidas por Poncho que se virou e viu a loira que lhe sorria.
Anahí se aproximou dele: Não sabia que tocava.
Poncho se levantou e a olhou, encabulado: Fazia anos que não tocava, desde... –Ficou mudo-
Anahí entendeu o silencio dele, e soube exatamente desde quando que Poncho não tocava mais piano.
Anahí: Entendo... –Olhou para o piando-... lembra quando disse que talvez eu pudesse lhe entender? –Viu ele fazer que sim com a cabeça- Também perdi uma pessoa especial, meu namorado...
Poncho se sentou no chão e apontou para que Anahí se sentasse no banco do piano, e assim Anahí o fez.
Poncho olhando para as mãos: O que aconteceu com ele? –Os dois se olharam-
Anahí abaixou a cabeça, lembrar-se disso era doía, mas era a primeira vez que se sentia bem ao falar do assunto com alguém.
Anahí voltou a olha-lo: Assim como eu, Ucker também era médico... fizemos a faculdade juntos... –Os dois riram juntos, ela prosseguiu- Ele estava de plantão, e o hospital em que trabalhava recebia presos feridos, e no dia teve uma briga... –Poncho se levantou e ficou ao lado dela-... o preso foi levado gravemente ferido para o hospital e o médico que o atendeu foi o Ucker, parece que quando a anestesia passou o homem conseguiu de alguma forma pegar a arma do policial e fez o Ucker de refém e quando conseguiu fugir, se livrou do refém, no caso o Ucker.
Anahí se levantou e os dois ficaram frente a frente, calados, um olhando para o outro. Afinal, um entendia a dor do outro muito bem.
Poncho: Tudo perdeu a graça... –Ficaram se encarando-... mas são casos diferentes, o meu pro seu.
Anahí fez que não com a cabeça: Não, assim como você Poncho, eu perdi quem mais amava em minha vida, e ainda amo... –Sorriu triste e abaixou a cabeça-
Poncho faz que não: É diferente, o tiraram de você... –Os dois se encaravam fixo-... e por minha culpa, eu perdi a Mia.