Fanfic: O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni | Tema: RBD Herroni Maite y Poncho
CAPITULO 22
Alfonso dirigiu para a casa de Maite muito tenso, pensando na possibilidade de que ela tivesse perdido a criança. Sabia que os primeiros meses de gravidez eram perigosos. Buscou um lugar onde estacionar e subiu apressado para o apartamento. Chamou à porta e esperou. Esperou e esperou. Golpeou impaciente com o punho, e voltou a chamar. Finalmente, optou por utilizar a chave que lhe tinha dado Maite.
— Poncho!
Alfonso observou-a. Aferrada ao marco da porta, seu aspecto era lamentável. Com olheiras, o cabelo despenteado e revolto, suas bochechas pareciam mais delgadas, e estava suando. Era evidente que tinha perdido peso.
— Perdeu a criança? — exigiu saber, angustiado.
— Não — contestou ela perplexa —, estou... Desculpe-me — acrescentou correndo ao banheiro para vomitar.
Alfonso foi incapaz de reagir, ante o súbito da situação. Depois de uns instantes recompôs-se. Não tinha perdido a criança, mas então, que...? De repente ouviu um som inconfundível. Fechou a porta principal e apressou-se ao banheiro. A porta estava encostada, quase fechada.
— Mai vou entrar.
— Não! — contestou ela, mal sem forças.
Mas Alfonso não fez caso e entrou. Maite estava deitada no chão, junto à pia. Tinha os olhos fechados e o rosto muito pálido. Alfonso tomou uma toalha, molhou-a e ajoelhou-se a seu lado para secar-lhe o suor.
— Tem mal-estar matutino?
— Não, são constantes, todos os dias.
— Desde quando?
— Faz uma semana. A princípio só tinha uma ligeira náusea, mas a cada dia estou pior. Só estou bem quando deitada.
— Bem — contestou Alfonso a agarrando por debaixo dos ombros e os joelhos para levá-la nos braços à cama —. Por que não me disse?
— Não queria preocupá-lo — contestou ela com voz débil.
— Onde está o telefone?
— Por quê?
— Vou chamar o médico — repôs ele impaciente —. Isto não é normal.
— Já chamei, tenho consulta às três e meia.
— Eu a levarei.
— Bem.
A passividade de Maite, sua falta de vitalidade, preocupou-o. Alfonso olhou o relógio. Ainda eram duas, mas não fazia sentido esperar.
Ajeitou os lençóis e cobriu-a. Aparentemente, Maite tinha dormido. Pegou o telefone e chamou o médico. A enfermeira que atendeu tratou de acalmar, mas ele insistiu.
— Ou recebem-na agora mesmo, ou a levo ao hospital. Você escolhe.
— Está bem — cedeu por fim a enfermeira —. Tentarei que a receba o médico antes da hora.
— Não, não tente. Faça-o. Estaremos ai em quinze minutos.
O consultório do médico não era longe. Alfonso envolveu Maite numa colcha e levou-a nos braços para o carro. Depois de ver seu aspecto, a enfermeira buscou-lhe uma maca e apressou-se a chamar ao doutor.
— Terá que ficar uns dias no hospital — indicou o médico ao vê-la —. Está se desidratando. Por-lhe-ão soro e lhe darão uma medicação para as náuseas.
— Isso não causará dano ao bebê?
— Não, o verdadeiro perigo para o bebê agora é a desidratação.
Seis horas mais tarde Maite jurava que se sentia melhor. Podia inclusive levantar a cabeça da almofada. Estava internada no hospital, num quarto só para ela.
— Não tenho tempo, não posso ficar aqui — se queixou Maite.
— Não tem escolha — contestou Alfonso, que tinha estado lendo o jornal enquanto ela dormia.
— Não pensava passar a gravidez assim, que vou fazer com a galeria?
— Não tem ninguém que possa se ocupar dela temporariamente?
— Sim, mas é muito jovem, não tem experiência. Não posso me arriscar a perder a loja.
— Está bem, eu mesmo irei amanhã, pessoalmente dar uma olhada.
— E o que você sabe sobre lojas?
— Nada — contestou Alfonso —, mas não terei dificuldades. Sei algumas coisas sobre finanças, sabe?
— Sim, se levantar meu negócio igual fez com seu império financeiro, não poderei me queixar. Talvez inclusive deva ir ao banco me conseguir um empréstimo.
— Quer pedir um empréstimo?
— Sim, quero expandir o negócio. Lembra-se que lhe falei da concorrência?
— Sim, lembro.
— Bem, isso disse aos bancos — murmurou Maite —. Despediram-me de três, com o rabo entre as pernas. Segundo parece, meu negócio é muito arriscado.
— Isso é ridículo! Às vezes, as comissões de empréstimos não vêem para além de seus narizes — comentou Alfonso acariciando sua mão, enquanto ela fechava os olhos —. Deixa de preocupar-se, conseguirei esse empréstimo.
— Não! — negou ela abrindo os olhos —. Não admito que me empreste dinheiro, sem nenhum conceito.
— Não é nenhum crime, sabe? Eu não estaria onde estou, se alguém não tivesse me emprestado.
— Disse que não, Alfonso. Falo sério. Quero fazer isto a meu modo.
— Está bem — contestou Alfonso tratando de acalmá-la —. Prometo que não meterei o nariz em seus assuntos.
Maite fechou os olhos e calou.
Dava-se conta de que quando se casassem seria rica? Não, provavelmente não. Alfonso deixou-lhe uma nota na mesinha e abandonou o hospital. Iria à Perroni Gallery, comprovar se tudo ia bem. Não queria que Maite se preocupasse, por muito que seu futuro material estivesse assegurado.
Era de noite quando Maite acordou. Alfonso levantou-se do sofá e aproximou-se de seu lado.
— Olá — saudou-a pondo uma mão sobre a dela —. Está a horas dormindo.
— Que hora é? — perguntou Maite estranhada, comprovando que tinha deixado de sentir náuseas.
— Oito e meia, dentro de trinta minutos jogam-me daqui.
— Encontro-me melhor. Importaria em levantar um pouco a cabeceira da cama?
— Assim?
— Sim, assim está bem. Obrigada — acrescentou Maite girando a mão para agarrar a dele.
— De nada, só tive que apertar um botão.
— Não me referia a isso, mas ao fato de cuidar de mim.
— É meu trabalho. O bebê é meu, recorda?
— Sim — contestou Maite desanimada ante a resposta. Então, essa era a única razão pela que se preocupava — Falou com o médico?
— Sim, ficará internada mais dois dias, ao menos, até que se recupere. Depois voltarão a examiná-la e decidirão que fazer.
— E o que significa isso? — perguntou Maite — Tenho que me levantar, tenho que ir trabalhar.
— Fale com o médico amanhã, quando o ver, — deu de ombros Alfonso — Eu só se transmito sua mensagem. Ah, e manhã pela manhã farão uma ecografia. Querem assegurar-se de que a criança está bem. Segundo parece, a desidratação pode chegar a ser grave, mas não se deixe levar pelo pânico — a animou lhe apertando a mão. Isso só por precaução.
— Estará comigo, quando fazerem?
— Com certeza — respondeu Alfonso com o rosto iluminado, sem dissimular a alegria que essa pergunta lhe causava.
A ecografia era uma prova muito reveladora. O técnico colocou-lhe uma coisa metálica no ventre e ligou o aparelho. Na tela surgiu algo muito pequeno, parecido com um camarão. Alfonso segurava a mão de Maite.
— Aí está vivinho e saltitante — comentou o técnico — Olhe!
Autor(a): Miaagron
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CAPITULO 23 — Que? — perguntaram Alfonso e Maite ao mesmo tempo, com apreensão. — Olhem. Ambos observaram a tela. A um lado daquela pequena espécie de camarão, por detrás aparecia outra coisa. O técnico moveu o aparelho em seu ventre de um lado a outro. De repente, Maite deu-se conta do que era. — ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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herronipimentinha Postado em 24/06/2013 - 18:58:31
Qe linda essa web!!!! Vai fazer muuuuuuuita falta *--* Parabénsssss <3
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josyanemello Postado em 24/06/2013 - 00:47:42
Aiiiiiiiiiiiiiin que perfeitooooooooooooooo, que pena que acabou, nossa de verdade adoreiiiiiiiiiiii sua web *_*!
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:19
maaaaaaaaaaaaaaais!
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:03
Awnt que lindos! Maite fafadinha kkkk' ainda bem que está tudo bem com ela *--*
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:58
20! *-*
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:44
19 *-*
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:13
maaaaaaaais
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:49:59
É tão dificil encontrar webs MyP boa como a sua *-* posta mais pfvr
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:47:32
pooooooooooooosta!
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:45:14
pooooosta