Fanfics Brasil - 23 O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni

Fanfic: O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni | Tema: RBD Herroni Maite y Poncho


Capítulo: 23

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CAPITULO 23


— Que? — perguntaram Alfonso e Maite ao mesmo tempo, com apreensão. 
— Olhem. 
Ambos observaram a tela. A um lado daquela pequena espécie de camarão, por detrás aparecia outra coisa. O técnico moveu o aparelho em seu ventre de um lado a outro. De repente, Maite deu-se conta do que era. 
— Há dois! 
— Gêmeos? — perguntou Alfonso atônito. 
— Exato — contestou o médico sorrindo —. Dois bebês. Felicitações dupla. 
— Gêmeos — repetiu Maite perguntando-se se a expressão de seu rosto refletia a mesma perplexidade que a de Alfonso —. Jamais teria imaginado algo assim. 
— Então suponho que não seguiram nenhum tratamento contra a infertilidade. As gravidezes múltiplas são comuns, nesses casos, mas são o resultado de dois óvulos fertilizados — explicou o técnico —. Estes dois, em desenvolvimento, parecem que compartilham a placenta. Vão ter gêmeos idênticos. 
Minutos mais tarde, Maite foi transladada de novo à cama de sua habitação. Ao chegar, Alfonso e ela se olharam, atônitos ainda. 
— Gêmeos — comentou ela —. Não posso crer. 
Maite sentia-se desorientada, seus sentimentos eram contraditórios. Queria ter um bebê, mas com condições. Uma gravidez fácil, um só bebê, nada que interferisse em sua vida. Mas ali estava deitada na cama de um hospital, imersa num processo que ia requerer de toda sua atenção. 
Dois bebês. Era emocionante. Sabendo como os criar sem abandonar a galeria, Maite ficaria encantada. Por certo, Alfonso podia pagar melhores cuidados, mas então seria um estranho quem cuidaria dos meninos. Maite desejava criá-los pessoalmente. De fato, estava atônita ante seu espontâneo instinto maternal, surgido apenas por pensar na possibilidade de contratar alguém. 
— Eu também não posso crer — respondeu Alfonso —. Em minha família não há gêmeos, e na sua? 
— Não sei, ninguém nunca mencionou — disse Maite —. Nem sequer sei se minha avó tinha parentes, mas minha mãe não era gêmea, disso estou segura.


— E não deixaram nenhum documento que possa dar uma luz sobre a história de sua família? — perguntou Alfonso sentando-se à beira da cama —. Bem, não importa, o importante é que vamos ser pais de gêmeos. 
Maite observou a expressão do rosto de Alfonso. Não parecia que a ideia lhe desagradara. Alfonso pôs-se em pé caminhou de um lado a outro do quarto, dizendo a seguir:
— Quando sair do hospital, nos casaremos. Pode mudar para minha casa e... 
— Uma ova! — exclamou Maite —. Esse não era o trato. Concordamos em casarmos ao final do primeiro trimestre.
— E por que esperar? — perguntou Alfonso impaciente. 
— Ainda faltam oito meses, ninguém sabe que pode ocorrer. O fato de que eu esteja aqui não lhe ensinou nada? —acrescentou Maite estendendo as mãos. 
— Não vai ocorrer nada — negou Alfonso firme. 
— Isso não sabemos. 
— É uma tolice esperar — contestou Alfonso suspirando —. Detesto a ideia de que a gente tenha que fazer contas, para ver se foi antes que os gêmeos nasceram, ou o casamento. 
Maite começou a rir, mas em seguida compreendeu que Alfonso falava sério. Pela primeira vez deu-se conta de quanto a incomodava a ideia de ter um filho fora do casamento, e isso lhe fez se perguntar se não era arbitrário o limite temporário que tinha estabelecido. Estava realmente preocupada pelo que pudesse ocorrer, durante a gravidez? Não, tinha a sensação de que tudo iria bem. Então por que esperar? Na realidade, tinha aceitado a ideia do casamento, inclusive esperava-o impaciente. Ademais, tinha outros aspectos a considerar. Por exemplo, o fato de que se sentisse atraída por Alfonso. Cada vez que ele a tocava, começava a tremer. 
— Não está me escutando? — perguntou Alfonso de mau humor.


— Desculpe — respondeu ela —. Tem razão. Podemos casar agora mesmo, se quer. 
— Que...? Por que...? — perguntou Alfonso perplexo, transformando completamente a expressão de seu rosto. 
— É verdade, tudo irá bem — contestou ela sorrindo —. Por que esperar? 
— Não lhe perguntarei se está segura, porque me dá medo sua resposta — disse Alfonso se sentando à beira da cama para tomar o rosto de Maite entre as mãos, com olhos azuis ardentes que a hipnotizaram. Alfonso acariciou-a e deslizou os dedos por seus cabelos, agarrando-a pela nuca —. Obrigado — acrescentou roçando os lábios de ambos.
Maite inalou profundamente sua fragrância. Tinha a cabeça apoiada sobre a almofada, mas levantou as mãos instintivamente até os ombros de Alfonso. Então ele começou a beijá-la profundamente, com toda naturalidade, como se tivesse repetido esse mesmo gesto milhares de vezes. Saboreou e acariciou, moldando suavemente seus lábios com calidez, lambendo-a com a língua. Maite estremeceu ante aquele íntimo contato, e um leve gemido escapou de sua garganta. Ao ouvi-lo, Alfonso aproximou a cabeça e abriu seus lábios, deslizando a língua dentro dela para explorar as profundidades úmidas de sua boca. Maite deixou-se levar, esquecendo-se de tudo exceto as sensações mágicas que a embargavam...
— Ora! — exclamou uma enfermeira entrando —. Parece que aqui tudo está uma maravilha — riu saindo e fechando de novo a porta. Alfonso afastou a cabeça uns centímetros. Respirava entrecortadamente, e Maite sentia seu coração galopar. 
— Mai, o casamento vai mudar nossa relação — disse ele com voz rouca e profunda —. Acha que está preparada para isso? 
— Ou muito me equivoco, ou nossa relação acaba de mudar nestes segundos mais do que mudou em vinte anos — contestou Maite séria.


— Pois não serei eu quem se queixe — riu Alfonso inclinando a cabeça para beijá-la de novo brevemente. Depois pouco a pouco, soltou seus cabelos —. Agora tenho que ir. Amanhã pela manhã me ocuparei de arranjar os papéis para o casamento. Quer igreja com padre e tudo, ou prefere o tabelião? A mim não importa, contanto que nos casemos.
— A mim também não. Assim, façamos o que seja mais rápido. 
— Estaria encantado de mostrar a pressa que me ocorre, se não fosse por estar na cama de um hospital — contestou ele a fazendo estremecer com a intensidade de seu olhar. 
Alfonso acariciou seus lábios sensualmente com um dedo e saiu do quarto num abrir e fechar de olhos. Maite ficou atônita ante sua franqueza. Em poucos dias estariam casados. Ansiava sentir seu contato.



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Autor(a): Miaagron

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CAPITULO 24 Na manhã seguinte Alfonso voltou a visitar Maite no hospital. Levava uma caixa branca atada com dois laços embaixo do braço, que deixou sobre a cama.  — Olá, tudo bom? Sente-se bem hoje? — perguntou tomando-a pelo queixo e beijando-a brevemente.  — Bem — contestou ela desejando que aquele beijo se tiv ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • herronipimentinha Postado em 24/06/2013 - 18:58:31

    Qe linda essa web!!!! Vai fazer muuuuuuuita falta *--* Parabénsssss <3

  • josyanemello Postado em 24/06/2013 - 00:47:42

    Aiiiiiiiiiiiiiin que perfeitooooooooooooooo, que pena que acabou, nossa de verdade adoreiiiiiiiiiiii sua web *_*!

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:19

    maaaaaaaaaaaaaaais!

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:03

    Awnt que lindos! Maite fafadinha kkkk' ainda bem que está tudo bem com ela *--*

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:58

    20! *-*

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:44

    19 *-*

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:13

    maaaaaaaais

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:49:59

    É tão dificil encontrar webs MyP boa como a sua *-* posta mais pfvr

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:47:32

    pooooooooooooosta!

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:45:14

    pooooosta


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