Fanfic: O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni | Tema: RBD Herroni Maite y Poncho

CAPITULO 28

No sábado seguinte, Alfonso bateu à porta do dormitório de Maite pouco depois das oito. Ela sabia que ele estava há uma hora acordado, fazendo exercício na sala de ginástica do terceiro andar. 
— Entre — gritou ela. 
— Bom dia — saudou Alfonso com uma toalha no pescoço —. Quer que peça a Finn que traga o café da manhã?
— Não, prefiro descer. 
— Deixa que Finn se ocupe de você — insistiu Alfonso se aproximando da cama antes que ela pudesse se levantar —, por que não conserva suas energias? 
— Para que, para a sesta? — sorriu Maite. 
— Bom... A verdade é que hoje tinha pensado que fôssemos ao casamento, se não está muito cansada.
— Refere-se ao nosso casamento? — perguntou Maite abrindo enormemente os olhos —. Casaremos hoje?
— Não há razão para esperar, não acha? 
— Não, nenhuma — se encolheu ela de ombros —. Está bem em ser hoje. 
— Ótimo — contestou Alfonso saindo —. Pedirei a Finn que traga o café da manhã e que lhe ajude a escolher o vestido. 
Duas horas mais tarde, Maite estava sentada num banco, no corredor em frente ao escritório do juiz de paz. Finn estava sentado junto a ela, enquanto Alfonso caminhava nervoso de um lado a outro. 
— Está linda — comentou Finn —. O traje cor marfim foi uma escolha muito acertada.
Maite sorriu sem deixar de observar seu futuro marido, que parecia bem mais nervoso do que deveria, tendo em conta que era ele quem a tinha apressado ela, precipitando naquela situação. 
— Jamais esperei me casar com ele, quando o comprei. 
— Oh, Deus meu, mas faltam às flores — exclamou Finn se pondo em pé e correndo ao lado de Alfonso —. Vou comprar flores. Não podem casar sem flores.

— Pois traga uma câmera de fotos de passagem, uma dessas descartáveis — contestou Alfonso—. Já o ouviu, não podemos nos casar sem flores — murmurou em direção a Maite, quando Finn se foi. 
— Quer apostar? — caçoou Maite —. É curioso sair à rua, após tanto tempo na cama.
— Não pode imaginar o alivio que sinto de lhe ver reposta afinal — comentou Alfonso se sentando a seu lado, no lugar que tinha estado Finn, estreitando-a em seus braços. 
— Tanto como eu, suponho. Quando planejei ficar grávida, não me ocorreu que pudesse ter problemas. Tenho que voltar ao trabalho. 
— É possível que tenha que seguir com um horário um pouco diferente do habitual, quando voltar ao trabalho, sabe? 
— Um horário diferente? 
— Meio período, até que o médico diga o contrário — explicou Alfonso —. As gravidezes múltiplas apresentam mais riscos que o resto. 
— Quando passar isto estarei bem — afirmou Maite se negando a crer no contrário. 
Maite sentia-se incapaz de abandonar a galeria. Tinha trabalhado muito para chegar onde estava, e não queria arriscar. Finn regressou com as flores e fazê-los pousar para tirar fotos. Finalmente, a porta do cartório abriu-se. Por ela saiu um casal, seguido dos convidados, Maite engoliu, nervosa, e Alfonso a tomou da mão a guiando dentro. 
A cerimônia não durou muito, Maite deslizou o anel no dedo de Alfonso com mãos trêmulas, e assim continuou. Tremendo, quando ele fez o mesmo. As mãos de Alfonso, ao contrário, permaneciam serenas, cálidas. Ela rodeou-o com o braço enquanto pronunciavam os juramentos. Quando a beijou, o fez brevemente, mas a suave pressão de seus lábios e o rápido contato de sua língua a excitou.

Depois da cerimônia, Maite olhou Alfonso. Seria possível que ele fosse realmente seu marido? Os olhos de ambos se encontraram, e Maite viu nos dele a ternura e a segurança que tanto tinha almejado. Tinha tanto medo de que aquele casamento fosse um erro, de que Alfonso se arrependesse... Dava-lhe pânico que Alfonso pensasse somente em Anahí, enquanto se casava com ela. No entanto, enquanto assinavam, a expressão de seu rosto era de felicidade, de confiança. Finn fez mais fotos e lançou algumas flores ao ar, ao sair do cartório. Alfonso levou-a ao carro e voltou a colocá-la na cama. Sozinha, tal e como tinha prescrito o médico.
Naquele dia mal se parecia ao que ela tinha imaginado, quando sonhava que em algum dia se casaria. No entanto era o casamento perfeito, porque era com Alfonso com quem se casava. 

Na semana seguinte Maite foi de novo ao médico. Tal e como Alfonso tinha predito, ela começou a se impacientar, quando se encontrou melhor. Rogou a Alfonso repetidas vezes que a levasse à galeria, mas ele se negou, esperando o consentimento do doutor. O médico pareceu satisfeito ante a melhoria. Permitiu-lhe trabalhar três dias na semana, em meio período unicamente, até a seguinte visita, duas semanas mais tarde. 
— Mas se já me encontro bem! — protestou Maite. 
— Sim, mas não quero precipitar as coisas. Esperemos que passem as doze primeiras semanas de gravidez e a diminuição da medicação. Então falaremos. 
— Até lá então meu negócio estará falido — murmurou Maite enquanto voltavam ao carro. 
— De nenhum modo, Penny está fazendo um bom trabalho. Não lhe minto — contestou Alfonso. 
— Sim, mas já tive que cancelar duas entrevistas no banco, e quem sabe quando conseguirei outra? 
— Estará em forma antes do que imagina lhe concederão o crédito — a animou Alfonso. Maite permaneceu em silêncio, e depois de uns instantes ele voltou de novo os olhos para ela. Seu lábio inferior tremia — Que ocorre?