Fanfics Brasil - 29 O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni

Fanfic: O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni | Tema: RBD Herroni Maite y Poncho


Capítulo: 29

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CAPITULO 29


— Ninguém precisa de mim, nem sequer sou necessária na galeria — contestou Maite compungida. 
Ele precisava, pensou Alfonso, a ponto de dizer. No entanto conseguiu controlar-se a tempo e contestar, em mudança: — Sim é necessária, Penny não tem a experiência nem a habilidade necessária para tratar com artistas. E menos ainda tem seu olho, para comprar e expor a mercadoria, ou saber que vai com que. As vendas não baixaram, mas isso é porque os objetos são únicos, e foi você quem os selecionou 
— respirou fundo Alfonso —. Tem uma magnífica ajudante, organizada e eficiente, e cedo poderá voltar a fazer o que mais gosta. E quando voltar, afundará a concorrência. 
Maite não disse nada, mas seu lábio seguiu tremendo. Alfonso não sabia o que mais dizer, de maneira que se concentrou no trânsito. Por fim ela suspirou, e acrescentou: 
— Detesto ter que o admitir, mas estou esgotada. Será melhor que me deite quando chegarmos em casa. 
— Hoje esteve muito bem — sorriu Alfonso —. E amanhã estará melhor ainda. 
— Amanhã — repetiu Maite —, irei trabalhar meio período. 

Três semanas mais tarde, uma manhã de sábado, Alfonso levou Maite a seu apartamento. Era a primeira vez que voltava, desde sua estada no hospital. 
— Coloque na mala o que achar mais necessário, de todos os modos logo precisará de roupa nova — disse Alfonso. 
Maite olhou o ventre. Não tinha ninguém com quem se comparar, mas estava segura de que qualquer mulher grávida de um só bebê tinha menos barriga. Só estava a nove semanas grávida, e mal lhe cabia uma calça. 
— Farei uma mala com o mais necessário, e deixarei outra preparada para que me leve quando possa. 
— Deixe de lado as coisas que queira conservar. O resto levarei no porta-malas, ou me ocuparei de vender. 
— Mas meu aluguel está pago até setembro! — protestou Maite —. Prepararei o que quero levar, e deixaremos aqui o resto. Valorizará o apartamento. Sempre é mais fácil, se está mobiliado.


— Está bem, eu me ocuparei de tudo. 
— De acordo, então — concordou Maite olhando ao redor — Suponho que não preciso levar muita coisa. Deixarei os móveis. Por que não pega umas caixas enquanto faço a mala? Estão no sótão. Tenho ali três caixas, com coisas que guardei de minha mãe quando morreu. 
— Certo — disse Alfonso tomando a chave que ela lhe oferecia, e a agarrando pelos quadris, para estreitá-la contra si — O que acharia de me dar um incentivo para a mudança? 
Maite sentiu que o coração acelerava. O corpo de Alfonso, contra o seu, estava excitado, lhe fundia calor. Dava-se conta Alfonso de quanto o desejava? Maite ergueu os braços e agarrou-o pelos ombros. 
— Isso é fácil. 
Alfonso olhou-a com olhos brilhantes e desafiantes. De repente ela compreendeu o que significava aquele olhar. Ele tinha iniciado todos os beijos, todas as aproximações entre os dois. Era sua vez. Lentamente, Maite pôs-se na ponta dos pés. Mal se dava conta de que tremia, enquanto atraía a boca de Alfonso para ela. Pressionou os lábios contra os dele. Sua boca era dura, firme, mas imediatamente suavizou-se ao tocá-la. Os braços de Alfonso a estreitaram, rodeando-a enquanto Maite se agarrava a ele e emaranhava os dedos em seus cabelos. Aquele beijo fez saltar faíscas. Alfonso se aprofundou nele, a assaltou. Maite desequilibrou e ele aproveitou o momento para deslizar a língua dentro dela, fazendo-a arquear as costas. Alfonso a beijou interminavelmente, deslizando depois os lábios pelo pescoço até a orelha. Maite tremeu ao sentir que lhe mordiscava o lóbulo. De repente uma onda de desejo a embargou por inteiro. Maite pressionou o ventre contra ele com firmeza, arqueando ainda mais as costas. Ele estava excitado, muito excitado. Dentro dela começava a surgir um vazio, que fazia questão de obter satisfação. Mas Alfonso afastou-se dela lentamente, finalizando aquele beijo. Seu fôlego entrecortado roçava ainda sua pele, enquanto erguia a cabeça.


— Uau! — exclamou ele com um olhar intenso —. Acho que lamentará ter iniciado isto. 
— Não, não lamento. O que lamento é que não possamos continuar — contestou ela. 
Alfonso ficou em silêncio. Demorou cinco segundos para responder com o cenho franzido: 
— Pois demorou uma imensidão, a admitir que me deseja. 
— Já para você custou muito a se decidir a fazer algo — se encolheu de ombros Maite. 
Ambos se olharam por um momento, e finalmente Alfonso soltou uma gargalhada, se indo. 
Maite permaneceu uns instantes parada, no meio do apartamento. Alfonso não tinha voltado a tocá-la desse modo desde sua estada no hospital. Em vez disso, tinha beijado-a na testa, tinha acariciado pudicamente seus ombros ou tinha sustentado sua mão como um bom amigo. E o era, não? Não, não era somente isso, era seu marido. E Maite desejava que a tocasse como... Como algo mais que um amigo. 
Maite começou a perguntar-se se Alfonso não perderia o interesse, ao lhe crescer a barriga e adquirir um aspecto menos desejável. No entanto aquele beijo... Aquele beijo não deixava lugar a dúvidas. Alfonso esperava o dia em que o médico lhes desse luz verde, para continuar com a vida normal. O problema era que, para ela, fazer amor com Alfonso não era normal. Maite desejava-o, e ele tinha deixado patente seu desejo. Mas aonde a levava isso? Maite entrou no dormitório e abriu o armário, desanimada. Alfonso era uma pessoa muito especial para ela, em muitos sentidos. Não só compartilhavam lembranças da infância, mas tinham desenvolvido uma grande amizade. E, por fim, tinha amor entre eles. 
De repente Maite soltou as roupas sobre a mala. Não, se corrigiu mentalmente, não tinha amor entre eles. Ela o amava. Era uma estúpida. Alfonso simplesmente sentia por ela uma saudável atração sexual, além de afeto, mas seu coração seguia pertencendo a sua falecida esposa. E ela jamais poderia a substituir.


Cometem quero saber se estão gostando ou não.



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Autor(a): Miaagron

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CAPITULO 30 Esse era o problema. Maite desejava entregar a si mesma por inteiro, de corpo e alma, demonstrar quanto o amava com seus atos, ainda que não pudesse dizer com palavras. Mas... Tinha medo. De repente, sem querer, Maite recordou a expressão de seu rosto no dia em que lhe deram alta no hospital. No fundo de sua alma, temia no dia em que Alfonso encont ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • herronipimentinha Postado em 24/06/2013 - 18:58:31

    Qe linda essa web!!!! Vai fazer muuuuuuuita falta *--* Parabénsssss <3

  • josyanemello Postado em 24/06/2013 - 00:47:42

    Aiiiiiiiiiiiiiin que perfeitooooooooooooooo, que pena que acabou, nossa de verdade adoreiiiiiiiiiiii sua web *_*!

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:19

    maaaaaaaaaaaaaaais!

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:03

    Awnt que lindos! Maite fafadinha kkkk' ainda bem que está tudo bem com ela *--*

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:58

    20! *-*

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:44

    19 *-*

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:13

    maaaaaaaais

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:49:59

    É tão dificil encontrar webs MyP boa como a sua *-* posta mais pfvr

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:47:32

    pooooooooooooosta!

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:45:14

    pooooosta


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