Fanfics Brasil - 32 O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni

Fanfic: O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni | Tema: RBD Herroni Maite y Poncho


Capítulo: 32

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CAPITULO 32


 


No início de maio, Maite e Alfonso foram ao hospital para uma visita guiada especialmente para futuros pais. Maite era a única mulher grávida do grupo que se notava a barriga. Tinha chegado à hora de comprar roupa. Alfonso fez questão de ir imediatamente depois, e assim o fizeram. De volta a casa, passaram pelo apartamento de Maite, que ela tinha subarrendado. Por último dirigiram-se a Brookline, a casa de Alfonso. 
Maite sentia que aquele era realmente seu lar, mais do que já tinha sentido outro lugar. Nem sequer em seu apartamento. 
Quando menina, jamais tinha sentido que a casa de seus avôs fosse seu lar. Eles simplesmente toleravam sua presença. Voltando a vista atrás, Maite compreendeu que sua mãe devia de se ter sentido exatamente igual. Os avôs de Maite tinham morrido enquanto ela estava ainda no colégio, e sua mãe não parecia se ter sentido demasiado afetada. Possivelmente, para ela era demasiado tarde. Era incapaz de recuperar-se e dar um giro a sua vida, Ou talvez, singelamente, carecesse do instinto maternal que tão fortemente sentia Maite. De um modo ou outro, a morte de sua mãe anos depois, enquanto Maite cursava no último ano na universidade, também não tinha sido um trauma para ela, por inesperada que fosse. No fundo, Maite tinha se sentido sozinha durante muito tempo. 
Mas jamais voltaria a estar sozinha, pensou. Era surpreendente. E, no entanto era verdade. Ia ser mãe. Ademais, tinha Alfonso. Apesar de que ele não a amasse, apesar de que talvez finalmente quisesse se separar dela, e que quando nascessem suas filhas perdesse o interesse, Maite esperava que seguissem unidos de alguma forma, que seguissem juntos em outros sentidos, além do físico.


Saber que Alfonso se sentia atraído por ela a enchia de felicidade, mal podia esperar para explorar fisicamente esse desejo. Mas isso não lhe bastava. Almejava seu amor, apesar de saber que era impossível. Mas Maite sabia reprimir seus sonhos. A vida tinha-lhe ensinado a ser realista, a trabalhar duro para conseguir o que queria. E também a compreender quando o que desejava estava fora de seu alcance. Alfonso, definitivamente, estava fora de seu alcance. 
No entanto sempre compartilhariam a suas filhas e talvez, com o tempo Alfonso começasse a preocupar-se também por ela. Pelo bem de suas filhas, claro. Com certeza. 
Depois do jantar, Maite subiu a seu quarto e preparou-se para meter-se na cama. Sentia-se muito melhor, mas seguia cansando-se com facilidade. Estava na cama, lendo um livro sobre gêmeos, quando Alfonso chamou à porta que conectava ambos os dormitórios, através do banheiro. 
— Entre — disse Maite sentada na cama, com os lençóis pela cintura, vestida com uma enorme t-shirt de Alfonso que utilizava para dormir. 
Ao vê-lo entrar com uma t-shirt e uma bermuda, Maite conteve o fôlego. A bermuda mal ocultava sua virilidade. Tinha uns quantos livros na mão. 
— Nomes de meninas. Deveríamos começar a pensar nisso. As pessoas do escritório perguntam como as vamos chamar. 
— Ainda tem tempo — repôs Maite dando golpezinhos na colcha, lhe indicando que se sentasse —, mas não seria ruim que começássemos a pensar. 
— Há milhares de nomes aqui — continuou Alfonso assinalando os livros, aproximando-se do pé da cama e soltando-os sobre a colcha. 
Depois Alfonso arranjou as almofadas e sentou-se, apoiando-se na cabeceira da cama. Maite começou a rir. 
— Bom, ainda bem que sabemos que são meninas. Por que não fazemos uma lista com vinte nomes cada um, e depois os lemos? 
— Não seja tão organizada. Podemos lê-los todos e anotar os que gostamos.


— Não, impossível — negou Maite se inclinando para pegar na mesinha dois blocos e dois lápis —. Toma. 
Alfonso fez cara de desgosto, mas obedeceu. Começou a ler nomes, e depois de um momento repôs: 
— Precisamos seguir alguma regra? 
— Regra? A que se refere? 
— Quer que os nomes rimem? 
— Não, por Deus! De nenhum modo. 
—Devem começar os dois pela mesma letra, ter o mesmo número de sílabas? 
—Não complique as coisas, simplesmente quero dois nomes que gostemos — alegou Maite —. Não tem por que ter nada em comum, exceto o fato de que gostemos. 
Alfonso assentiu e voltou a ler. Uma hora mais tarde ela deixou o lápis sobre a cama e disse: 
— Eu já tenho minha lista. E você? 
— Sim, comparemos. Começe você. 
— Certo. Que lhe parece Margarita? 
— Igual à bebida? Está de brincadeira? 
— É um nome espanhol — explicou Maite —. E muito bonito — acrescentou tirando-o, no entanto, da lista —. Rebecca, Renata, Lisette, Phoebe. 
— Gosto de Rebecca e Lisette. Os outros apague. 
Ao terminar de ler as listas ficavam catorze nomes sem tirar. 
— Não está ruim, para ser a primeira tentativa. Podemos ter uns dias para pensar, e ver se continuam parecendo bonitos — sugeriu Maite. 

Dois dias mais tarde, Alfonso estava se vestindo para ir trabalhar quando ouviu Maite o chamar. Sua voz soou-lhe estranha. Alfonso apressou-se a entrar no quarto de Maite, preocupado. Ela levantou a vista e o olhou, sorridente. Estava sentada na cama com as mãos sobre o ventre. 
— Vem, corre! 
Alfonso terminou de abotoar a calça e aproximou-se, sentando-se a seu lado. O peso de seu corpo afundou o colchão, de modo que Maite inclinou-se involuntariamente para ele. Alfonso aproveitou para rodeá-la com um braço, e contestou:
— O que ocorre?


— Olha, toca — disse ela agarrando sua mão e a pondo sobre seu ventre, acima da t-shirt. 
Alfonso se sobressaltou. Pôs a palma da mão sobre o ventre de Maite, com o pulso acelerado, e notou que algo se movia dentro. 
— Estão se movendo! 
— Humm... Por aqui se sente muito melhor — acrescentou Maite dirigindo a mão de Alfonso para um lado. 
Durante uns segundos, ambos permaneceram imóveis enquanto os bebês se moviam. Mas para Alfonso aquilo não era suficiente. Agarrou a t-shirt e, antes de levantá-la, perguntou: 
— Posso? 
Maite assentiu ruborizada. Alfonso respirou fundo, resistindo ao desejo de beijá-la. Levantou a t-shirt e descobriu o ventre. Então pôs uma possessiva mão sobre ela e sentiu os ligeiros movimentos dos bebês. Uma emoção mais intensa do que jamais tinha sentido o embargou. Aquela era a vida que estava feita. Impulsivamente, beijou Maite no alto da cabeça. Para sua surpresa, ela respondeu com um murmúrio de prazer, apoiando a cabeça sobre seu ombro e aconchegando-se contra ele numa doce intimidade que lhe fez desejar repetir aquele gesto diariamente. 
Estiveram assim uns segundos, sentindo o movimento dos bebês, até que ela levantou a cabeça e disse: 
— Agora parece que se acalmaram. Sinto toda semana que se movem, mas nunca tanto como hoje. 
Alfonso não pôde resistir. Inclinou-se e beijou reverentemente o ventre de Maite, acariciando sua pele cálida e sedosa por um momento antes de endireitar-se e voltar a colocar-lhe a t-shirt em seu Lugar. 
— Sinto muito, mas obrigado por deixar-me compartilhar isso. É... emocionante. 
— Sim — afirmou ela aclarando a garganta —. Poncho pode tocar-me sempre que queira. 
— Não — negou ele sentindo que as batidas de seu coração se aceleravam —. Não posso. Não tal e como quero



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Autor(a): Miaagron

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obrigado por comentar. CAPITULO 33 — Bem — suspirou ela, assentindo. Aquela resignada renúncia acelerou ainda mais o pulso de Alfonso. Maite acariciou seu antebraço suavemente deixando um rastro de fogo sobre sua pele —. Mas eu poderia... Tocá-lo, se quisesse.  —O que? —perguntou Alfonso sem dar-se conta de que pronun ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • herronipimentinha Postado em 24/06/2013 - 18:58:31

    Qe linda essa web!!!! Vai fazer muuuuuuuita falta *--* Parabénsssss <3

  • josyanemello Postado em 24/06/2013 - 00:47:42

    Aiiiiiiiiiiiiiin que perfeitooooooooooooooo, que pena que acabou, nossa de verdade adoreiiiiiiiiiiii sua web *_*!

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:19

    maaaaaaaaaaaaaaais!

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:03

    Awnt que lindos! Maite fafadinha kkkk' ainda bem que está tudo bem com ela *--*

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:58

    20! *-*

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:44

    19 *-*

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:13

    maaaaaaaais

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:49:59

    É tão dificil encontrar webs MyP boa como a sua *-* posta mais pfvr

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:47:32

    pooooooooooooosta!

  • herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:45:14

    pooooosta


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