Fanfic: O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni | Tema: RBD Herroni Maite y Poncho
CAPITULO 37
Alfonso respirou fundo. Estava decidido. Por fim o faria. Diria a Maite que a amava. Que a tinha amado sempre, e que o fazia o homem mais feliz da Terra. E, se não se equivocava com respeito aos sentimentos que acreditava ver crescer entre eles dois, Maite lhe diria que ela lhe correspondia. E então sua vida seria completa.
Alfonso abandonou o terraço e dirigiu-se a seu dormitório para tomar uma ducha e mudar de roupa. Maite amava-o, estava quase seguro. Ou isso, ou era a melhor estrela de Hollywood. Alfonso buscou uma caixa de fósforos pelas gavetas de seu quarto. Tinha um isqueiro no salão, mas estava seguro de que tinha fósforos por alguma parte... Provavelmente no quarto de Maite. Finn passava a vida acendendo velas de cheiro. Alfonso buscou na mesinha do dormitório de Maite e por fim abriu o armário. Ao ir recolher uns fósforos, um papel sobre a cômoda chamou sua atenção. Alfonso abriu-o. A letra era de Maite. E, enquanto lia-o, a incredulidade e o choque fez presa nele, se transformando por segundos numa tremenda dor. Aparador: um serviço de chá Kirk — Stezfj —Stezfj para doze pessoas, duas toalhas de mesa irlandesas, vinte e quatro taças de vinho. Vitrina: copas de cristal de água, de champanhe, e duas classes diferentes de copos para vinho... Tinha várias folhas de papel. Eram listas de cada uma das habitações de sua casa, com seu conteúdo correspondente. Maite tinha estado fazendo um inventario completo. Alfonso voltou a deixar as folhas exatamente onde às tinha encontrado. Mal podia respirar enquanto fechava a gaveta e voltava através do banheiro a seu dormitório. Tinha sido um completo idiota, disse-se amargamente. Desde o princípio sabia que Maite não se casava com ele por amor e, o pensando bem, sua posição econômica devia ter muito que ver com a decisão de o eleger como pai para seus filhos.
— Poncho! Onde está?
Alfonso respirou fundo. Não estava preparado para enfrentar ela. Mas não tinha escolha.
— Aqui, em cima — gritou —. No quarto.
Alfonso permaneceu imóvel, escutando os passos de Maite nas escadas, entrando em seu próprio dormitório, e indo a seu encontro através do banheiro.
— Sabe de uma coisa? — perguntou ela jubilosa com o rosto iluminado e mais belo que nunca.
— O que?
— Concederam-me o empréstimo! Perroni Gallery vai expandir-se! —exclamou lançando-se a seus braços —. Oh, Poncho, estou tão contente!
— É estupendo — contestou Alfonso agarrando-a pela cintura automaticamente, tratando de aparentar naturalidade. Depois se soltou e foi ao banheiro lavar as mãos, fingindo estar ocupado —. E quando pensa começar?
— Imediatamente — contestou ela o seguindo, sorrindo. Alfonso olhou-a e observou certa confusão em seu rosto —. Já falei com o dono do local que ocupa a galeria. Quero alugar-lhe também o do lado, e tirar a parede que os separa. Acho que não me porá nenhuma exigência.
— Então tudo arranjado — disse Alfonso se esforçando por sorrir —. Tem fome? Pode contar-me tudo durante o jantar.
— Estou morta de fome, mas acho que teremos que preparar sozinhos. Finn não está em casa, e a mesa não está posta.
— Ah, pedi a Finn que pusesse a mesa no terraço — teve que confessar Alfonso. Se tivesse chegado Maite uns minutos mais tarde... —. Irei preparar o jantar e o levarei no carrinho.
— Bem, me dá uns minutos para que me troque.
Alfonso foi à cozinha, contente de escapar daquela situação ainda que só por uns minutos. Era um idiota, voltou a repetir-se em silêncio. Como podia ter achado que Maite se preocupava por ele? O fato de que desfrutassem do sexo juntos não significava que ela sentisse nada. Alfonso colocou a comida no carrinho e subiu ao terraço. Depois fingiu ocupar-se com a mesa, enquanto ela chegava. Maite demorou em subir menos do que ele esperava.
Que encantador! — exclamou ela —. É tão... romântico.
— Já conhece Finn, acho que desta vez exagerou um pouco — contestou Alfonso com naturalidade —. É bonito, mas os candelabros ficam excessivos.
Alfonso recolheu os candelabros da mesa e levou-os ao extremo oposto do terraço. Depois afastou as velas, e voltou a levá-las a seu lugar habitual. Em relação às flores e ao vinho não pôde fazer nada.
Quando por fim se atreveu a olhar Maite, ela parecia confusa, estranha. Provavelmente sentia-se aliviada. Ao ver o romantismo da mesa, seguramente teria temido que ele fosse cometer uma estupidez. Como por exemplo, lhe falar de amor...
Mas era melhor deixar de pensar desse modo. Afinal de contas, ele queria Maite, queria ter filhos, e tinha conseguido ambas as coisas. E jamais tinha esperado seu amor.
— Sente-se e conte-me tudo — disse Alfonso lhe segurando a cadeira, tomando assento e afastando as flores como se lhe incomodassem, com toda naturalidade. — Vai abrir o vinho? — perguntou Maite depois de uns instantes de vacilação.
— Ora... Não pensava em fazer, supõe-se que não deve beber. Não sei em que estaria pensando Finn.
— Um copo não pode me fazer nenhum dano.
— Não quero me arriscar — objetou Alfonso sem se atrever a olhar —. Deixaremos à celebração para quando tenha ampliado a galeria.
— Algo errado?
— Em absoluto — contestou Alfonso esforçando-se por olhá-la —. Conta.
— Bem, vamos ver... — começou Maite sem deixar por um momento de observá-lo —... o que queres saber?
Quem se concedeu o empréstimo?
— O banco Boston Savings, pode acreditar? Quando pedi, o senhor Brockhiser se mostrou muito educado, mas inflexível.
Não podia ser uma casualidade, pensou Alfonso. O fato de que tivesse se encontrado com Mort Brockhiser, e seu banco finalmente lhe tivesse concedido o empréstimo devia ter, evidentemente, alguma relação.
— E contou-lhe por que mudaram de opinião?
— Não, eu também não lhe perguntei. Só me disse que tinha pensado, e que se alegrava de que por fim a comissão de empréstimos tivesse mudado de opinião — sorriu Maite —. Estou muito contente para me preocupar com qual foi a razão, contanto que me deem esse empréstimo.
Alfonso alegrou-se, e decidiu não lhe contar nada da conversa que tinha mantido com Mort. Afinal de contas eles só tinham trocado algumas palavras, ele não era o responsável por sua mudança de opinião. Ademais, Maite não tinha se casado com ele pelas vantagens financeiras que o enlace lhe oferecia?
Autor(a): Miaagron
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CAPITULO 38 Alfonso comportava-se de um modo estranho. Depois do jantar, quase a tinha jogado fora da cozinha, argumentando que ele se ocuparia dos pratos e que era melhor que ela se preparasse para ir para a cama. Em outras ocasiões, quando Finn não estava, sempre tinham ficado juntos. Maite suspeitava que Alfonso queria se afastar dela, e isso lhe doí ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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herronipimentinha Postado em 24/06/2013 - 18:58:31
Qe linda essa web!!!! Vai fazer muuuuuuuita falta *--* Parabénsssss <3
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josyanemello Postado em 24/06/2013 - 00:47:42
Aiiiiiiiiiiiiiin que perfeitooooooooooooooo, que pena que acabou, nossa de verdade adoreiiiiiiiiiiii sua web *_*!
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:19
maaaaaaaaaaaaaaais!
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 17:42:03
Awnt que lindos! Maite fafadinha kkkk' ainda bem que está tudo bem com ela *--*
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:58
20! *-*
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:44
19 *-*
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:50:13
maaaaaaaais
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:49:59
É tão dificil encontrar webs MyP boa como a sua *-* posta mais pfvr
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:47:32
pooooooooooooosta!
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herronipimentinha Postado em 22/06/2013 - 16:45:14
pooooosta