Fanfic: O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni | Tema: RBD Herroni Maite y Poncho

CAPITULO 38

Alfonso comportava-se de um modo estranho. Depois do jantar, quase a tinha jogado fora da cozinha, argumentando que ele se ocuparia dos pratos e que era melhor que ela se preparasse para ir para a cama. Em outras ocasiões, quando Finn não estava, sempre tinham ficado juntos. Maite suspeitava que Alfonso queria se afastar dela, e isso lhe doía. Desde que tinham começado a fazer amor, ela estava convencida de que tinham conseguido vencer outra barreira a mais e criar uma nova intimidade entre os dois. Mas, naquela noite, Alfonso comportava-se como se não quisesse estar com ela. 
E que demônios tinha se passado com o jantar? Ao sair para o terraço e vê-lo tão romanticamente decorado, Maite tinha sentido que o coração se apertava. Não podia evitar suspeitar que Alfonso tivesse pedido a Finn que preparasse tudo para, depois, mudar de opinião. Mas por que razão? 
Era deprimente. Maite olhou-se no espelho e suspirou. E, pensando em coisas deprimentes, quanto tempo demoraria Alfonso em se cansar de fazer amor com uma mulher a quem nem sequer podia rodear por inteiro pela cintura? Maite se desnudou e meteu-se em seu lado da enorme cama que compartilhava fazia semanas com Alfonso. Estava lendo quando ele entrou no quarto. 
— Alegro-me de que tenha chegado, estava quase dormindo.
Alfonso não respondeu, simplesmente sorriu ausente. Esvaziou os bolsos, tirou a roupa e meteu-se na cama. Instantes depois apagou a luz de sua mesa, e ela o imitou. Maite esperou que Alfonso alongasse ambos os braços para estreitá-la, mas ele somente pôs uma mão sobre seu ventre e perguntou:
— Moveram-se muito hoje?

— Bastante, mas agora estão quietinhas — contestou Maite pondo a mão sobre a dele —. Ocorreu algo hoje no escritório, que lhe tenha deixado de mau humor? 
— Não, por que diz? 
— Não sei, parece... Desanimado. 
— Sim, hoje foi um dia um pouco cinza — Alfonso encolheu os ombros, começando a acariciar seu ventre —. Está bem, fisicamente? 
— Enorme — riu ironicamente Maite, ao compreender que a recusava —. Não sei que vai ser de mim, quando ficar mais gorda ainda. Nem sequer posso achar que vá engordar mais, apesar de saber que será assim. 
Maite estava convencida de que algo não ia bem, mas não sabia que mais fazer para lhe demonstrar que queria compartilhar com ele. Não obstante a preocupação começou a passar enquanto desfrutava das caricias de Alfonso em seu ventre. Fazia círculos cada vez mais amplos, até que sua mão lhe roçou os seios. Em seu estado, sua pele era tão sensível que o mínimo contato a excitava. Maite conteve o fôlego com um gemido de prazer. 
— Tem uma pele tão suave — respirou ele —. Tão delicada. Encanta-me tocá-la. 
— E a mim me encanta que me toque — respondeu ela se voltando para ele para beijá-lo, resistindo ao impulso de lhe confessar que o amava. No entanto Alfonso não a deixou se voltar para ele. Em lugar disso, a fez se virar em sentido contrário e a abraçou por trás, encurralando-a contra seu corpo e deitando sua cabeça. Alfonso flexionou os joelhos para acima os pondo em contato com as pernas de Maite. Seu corpo viril começou a excitar-se contra o traseiro dela, com o movimento. Colocou uma mão sobre seu ventre, e Maite estremeceu com o erotismo da postura. Depois ele deslizou os dedos por baixo da perna superior de Maite e moveu-a para pô-la sobre as suas. Maite gemeu.

O pressionava para frente firmemente, entre suas pernas. Maite gemeu. A mão de Alfonso acariciava seu ventre acima e abaixo, abraçava seus seios e roçava eroticamente seus mamilos. Maite começou a mover-se excitada contra ele, tinha o pulso acelerado. Então ele levantou a cabeça e começou a mordiscar e lamber o lóbulo de sua orelha. Depois traçou um trajeto de beijos por seu pescoço até o ombro, e ao mesmo tempo deslizou a mão para o pelo do púbis para acariciá-lo. 
Ao notar um dedo, em seu interior, entre as pernas, Maite gritou de prazer e enterrou a cabeça na almofada. Então ele a penetrou de cheio com o dedo. Maite começou a agitar desesperadamente os quadris e ele gemeu junto a seu ouvido. Ela alongou uma mão para trás e o acariciou. Buscou seu corpo viril e puxou-o para frente, ansiando em completar a união. Alfonso colocou de novo a mão sobre seu ventre para sujeitá-la com firmeza e por fim penetrou-a. De imediato começou a mover-se. Lentamente, repetiu uma e outra vez o movimento até que ela voltou o rosto para ele e rogou: 
— Mais depressa! 
Alfonso soltou uma gargalhada profunda e contestou: 
— Certeza de que tem pressa? 
Maite alongou de novo a mão para trás e pressionou o traseiro contra ele, mas Alfonso capturou sua mão e lhe levou de novo adiante do peito, enquanto a sujeitava com a outra. Sem deixar de penetrá-la e de mover-se, Alfonso baixou a mão que lhe ficava livre e começou a acariciar outra vez entre as pernas. Maite sentiu que o clímax se acercava. Dentro dela, o corpo de Alfonso, sumamente rígido, começou a se liberar em seu interior. Alfonso a pressionou com força e jazeu-se em seu interior com uma convulsão, gemendo. 
Os corpos de ambos, suados, recuperaram lentamente a calma. Alfonso alongou a mão e atirou dos lençóis sem mover-se, sem apartar-se dela. Beijou sua nuca, mas quando Maite quis se dar a volta lhe impediu, dizendo em sussurros: — Durma, coraçãozinho.