Fanfic: O Solteiro de Ouro (Adaptada) Herroni | Tema: RBD Herroni Maite y Poncho

CAPITULO Final

Alfonso sentiu-se terrivelmente ferido ao comprová-lo, mas a esperança e a alegria cresciam com força em seu interior.
— Mai... Está dizendo que...? — Alfonso respirou fundo. Equivocava-se, se não era verdade o que tinha acreditado entender, todo seu mundo, toda sua vida teria acabado —... Ama-me? 
Os olhos de Maite eram como dois poços profundos, brilhantes por causa das lágrimas. Maite assentiu. Alfonso não podia acreditar. Exalou o ar retido, que nem sequer sabia que estava contendo, e disse: 
— Sabe quanto tempo tenho estado lhe amando? Sabe quantos anos tenho estado lhe desejando? 
Maite ficou olhando-o nos olhos, hipnotizada pela intensidade, sustentando seu olhar.
— Você... me ama? 
— Amo você. Amei você sempre — repetiu Alfonso sacudindo-a muito suavemente. 
— Mas jamais me disse... — insistiu Maite incapaz de acreditar nele. 
— Jamais mostrou interesse em me escutar — explicou Alfonso com calma, com o eco de uma antiga dor em sua voz. 
— Mas quando voltei a Boston você já tinha casado. Aquilo me deixou... Atônita. E magoada... 
— Tinha desistido. Quando foi para o Alabama, compreendi que não tinha nenhuma chance. Então conheci Anahí e... 
— Não — se apressou Maite a levantar uma mão e tampar sua boca. — Compreendo. Jamais esperei ocupar seu lugar. 
— Não, jamais poderia ocupar seu lugar — confirmou. Aquelas palavras retorceram-se no coração de Maite como uma faca profunda numa ferida. Maite baixou a cabeça. Mas podia suportá-lo, Alfonso acabava de dizer que também a amava —. Mas isso é porque você sempre ocupou a maior parte de meu coração, desde muito antes que conhecesse Anahí. Queria bem a ela — acrescentou Alfonso baixando o tom de voz —, mas sempre teve uma parte de mim que lamentava que não fosse você. 
Maite sentiu tal choque que quase desmaiou. Alfonso se alarmou, assim a levou para a cama e a fez se sentar, tomando assento a seu lado e a rodeando com um braço. 
— Sente-se bem?

Maite assentiu. Levantou uma mão e tocou sua bochecha, fechando os olhos e sentindo o prazer de sua cálida pele. 
— Durante todos estes meses não desejava senão que me amasse — sussurrou ela —. E agora... Ama-me — sacudiu a cabeça. — . Belisque-me, isto é um sonho. 
— Ocorrem-me muitas coisas que gostaria de fazer-lhe, mas beliscar não é uma delas — riu Alfonso aliviado, girando a cabeça para sua mão e beijando a palma —. Deus! Quero você. Quis você sempre, acredito. Diga-me — rogou Alfonso alçando a cabeça para ela. 
— Quero você — disse ela baixinho e profundamente, se inclinando para ele e lhe oferecendo a boca para beijá-la. 
Alfonso atraiu-a para si, com uma mão sobre as costas e a outra sobre o ventre. Suave, ternamente, tomou seus lábios num beijo tão doce que arrancou lágrimas de Maite. 
— Devo ser o homem mais afortunado deste mundo. 
— E eu a mulher mais afortunada. 
— Então, significa isso que vai reconsiderar a ideia de se mudar? 
— Lamento não ter confiado em você. Suponho que... Custa-me deixar de lado minha independência. 
— Porque nunca pode confiar nem depender de ninguém — disse ele —. Mas prometo que eu sempre estarei aqui, sempre que precise de mim. Se não quer meu dinheiro, não importa. Se o querer todo, também Agora somos um só, em todos os sentidos que nos que importa. 
Maite sentia exatamente o mesmo. Sorriu, desenhando a silhueta dos lábios de Alfonso com um dedo, e disse: 
— Na realidade, logo seremos quatro. Não lhe dá medo? 
— Em absoluto — o sacudiu a cabeça —. Não, agora que estaremos juntos.