Fanfic: Seu olhar em mim DyC ( 2ª temporada )

1ª TEMPORADA : http://e-novelas.com.br/?q=ler_novela&id=2106

[Ana] CHEGAMOS! (o/ feliz)

[Dulce] (tirando a mão que
encobria seus olhos) Oii! Demoraram! (abraçando a filha)

[Francele] Pensei que ia nos
encontrar!

[Dulce] E ia... mas, tive um
outro encontro!

[Francele] (sentando na
cama) Com ele? (Dulce assentiu)

[Ana] Ele quem?

Dulce olhou para Francele
que logo levantou-se, deixando-as a sós. Sabia o quanto seria difícil para
Dulce falar tudo aquilo. Conhecia a amiga muito bem, e sabia o quanto ela
sofria também com tudo aquilo.

[Dulce] Lembra, que a mamãe
disse... que o papai tava muito longe por isso não podia vê-lo? (a menina
assentiu) Bom, ele ta aqui!

[Ana] Aqui?

[Dulce] Aham! Nesse mesmo
andar! E quer te ver! E você?

Ana levantou e foi até onde
Francele havia deixado as sacolas com as compras que elas fizeram. Procurou por
algo e o encontrou.

[Ana] Vou poder da pra ele o
presentinho!

Dulce sorriu. Como tinha
dito a filha comprou mesmo mais um presente pro pai; um coração de pelúcia,
escrito: je t`aime, pape, te amo pai; em francês Aproximou-se da filha e a pegou no
colo e direcionou-se para o quarto de Christopher. Seria a hora do encontro.

Bateu umas duas vezes e logo
o viu abrir a porta. Ana olhava o presente e Dulce tentava ajeitar os cabelos
dela que cismavam em se rebelar. Ajeitou-os atrás das orelhas dela e mirou
Christopher, que parecia em outro mundo observando a pequena.

[Ana] Oii! (sorrindo,
Christopher tocou-lhe o rosto) Pa voxê!

Christopher olhou o que
estava escrito, e era impossível não se emocionar.

[Christopher] Obrigado!

Dulce passou a palma da mão
sobre o rosto de Christopher, secando uma lágrima que caiu.

[Christopher] Entrem!
(abrindo espaço para as duas) Querem alguma coisa? A gente pode ficar ali na
sacada! (visivelmente nervoso)

[Ana] Eu quelo colo!

Christopher virou para ela,
como se perguntasse se era com ele. Ana respondeu, somente esticando os braços
na direção do pai, dando-lhe um beijo no rosto. Dulce via a cena sorrindo.

[Dulce] Eu disse que ela era
esperta!

[Ana] E linda como meu pai!
(sorrindo)

[Christopher] Pra mim você
parece com sua mãe! (andando até a sacada, com a menina no colo)

[Dulce] A Fran fala que ela
é uma misturada só! (sorrindo)

[Ana] A tia Fran é meio
doida! (rindo) Sou igualxinha a meu pai! (colocando as duas mãos no rosto do
pai)

Dulce ria. Ana tinha o poder
de mudar tudo ao redor. Como para ela, foi o seu alicerce, algo em que se
segurar e ter forças para seguir. Agora estava sendo a `mediadora`, alegrando
um momento, que na verdade deveria ser bastante sério.

Christopher não escondia o
contentamento e encantamento diante a filha. Ela tinha... uma luz.

[Dulce] Para de ficar
falando que sua madrinha é louca que ela não é!

[Ana] Ela aperta minha
bochecha e me chama de `guti-guti`

[Christopher] Todas as
madrinhas fazem isso! Até a minha!

[Ana] A sua? (prestando
atenção no que ele falava)

[Christopher] O pior é que
ela minha tia também! Aperta minha bochecha por 2! (sorrindo)

[Ana] Sério? (Christopher
assentiu) Onde esse mundo vai parar?

Dulce caiu na gargalhada.
Conversavam que nem notaram que o serviço de quarto batia na porta. Foi até lá
e atendeu.

Voltou com o carrinho, com
algumas coisas que haviam pedido.

[Dulce] Comida!

[Ana] EEEEEEEEEE (\o/)

Dulce e Christopher sorriram
e se acomodaram para comer. Ana saiu do colo do pai, sentando-se em uma
cadeira, mas por ser baixinha, quase não alcançava a mesa.

[Christopher] Quer ajuda?

[Ana] Eu como sozinha, pai!

Christopher parou e ficou
observando a filha. Havia mesmo ouvido aquilo? Pai. Dulce sorriu a ver a cara
de `bobo` que Christopher fazia. Imagens com tudo que passou na vida dela, com
Ana, passavam pela sua cabeça. Poderia ter sido tão diferente, poderia ter sido
mais divertido, mais intenso, mais emocionante...

[Ana] (com a boca cheia de
batata-frita) Paxa o ketixup!

Dulce repreendeu a filha com
o olhar, enquanto Christopher caia na gargalhada.

[Dulce] Olha os modos, Ana!
Não foi assim que te ensinei!

[Ana] (ainda com a boca
cheia) Max quelo o ketixup!

[Dulce] Vai lavar a boca
sozinha!

[Ana] Eu conxigo!

[Christopher] Liga pra ela
não, por mim não tem problema!

[Ana] Viuuuuuu!
Boba!

[Dulce] Ana Cristina! (com a
mão na cintura)

[Ana] Sou eu! (sorrindo)

[Dulce] É assim que tem que
se comportar?

[Ana] Não!

[Christopher] Deixa ela!
(sorrindo)

[Dulce] Deixa nada, depois
sou eu que tenho que ficar aturando ela!

[Ana] Eu sou tão boazinha!
(com, até, lágrimas nos olhos)

[Dulce] Ta vendo? Já
começou!

[Ana] Que eu to fazendo?

[Dulce] Christopher, para de
rir e pede pra ela paraaaaaaar! Puxou de você esse teatrinho!

Christopher só conseguia
rir. Era incrível como eram parecidas; e como também tinha muito dele nela
também. E isso era visível.

[Ana] Por que não se
beijam... e deixam eu comer?

[Dulce] Ana! (ficando
vermelha)

[Ana] Ué? Voxê nu é minha
mamãe e ele meu papai? Nu é ixo que os papaix fazem? Entom? Beija, beija!
(batendo palmas)

[Christopher] Beija, beija! (sorrindo)

[Dulce] Chris, não entra
nessa também não!

[Christopher] Ok, bico
calado! (fechando a boca como um zíper)

[Dulce] Vocês dois tinham
mesmo que ser pai e filha! (incrédula)

Christopher aproximou-se da
orelha da filha e lhe disse algo.

[Ana] O papai dixe que nu
fala maix com voxê!

[Dulce] Por que?

Christopher fez o mesmo
gesto novamente.

[Ana] (repetindo o que ele
disse) Puque, voxê nu quer dá um beijo nele! (sorrindo)

[Dulce] Deixa de ser
infantil, Chris! A Ana que é a criança aqui... regrediu?

Christopher de novo falou no
ouvido da filha.

[Ana] Ele dixe que nu, só
que nu vê pobrema em ti beijar.

[Dulce] (entrando no jogo)
Eu disse pra ele que não podemos!

[Ana] (ouvindo o pai,
enquanto comia mais uma batata) Ele dixe que mesmo axim!

[Dulce] Deixa sua filha
comer em paz... e fala diretamente comigo.

Christopher desfez o `zíper`
e a encarou.

[Christopher] Ok, e bom,
ainda não vejo problema nenhum!

[Dulce] Eu já te falei!

[Christopher] Pra não termos
esperanças... e por que? Por que não podemos? Só dessa vez... acho que
merecemos, não?

Dulce ficou calada. Olhou
para a filha, que nem estava prestando atenção no que falavam; a batata frita,
tava muito boa. Mordeu o lábio inferior e levantou-se, escorando na porta que
dava acesso ao quarto; já que estavam na sacada.

Christopher levantou-se e
foi até ela. Tocou-lhe o rosto, tirando a franja que caia em seu rosto.

[Christopher] Posso? (como
um sussurro)

[Dulce] Já ta demorando!

Christopher aproximou os
rostos, mordiscando o lábio inferior de Dulce, deu alguns selinhos no local.
Apartaram os lábios juntos, iniciando o beijo; não mais tão saudoso, mas com o
mesmo gosto de quero mais que os outros tinham.

Separaram-se com um selinho,
mas mantiveram as testas coladas. Ana; comendo a última batata, observava os
pais. Quem sabe desde já aprenda a distinguir o que é o verdadeiro amor.

No diia seguintee

`Toc, toc`

Christopher acordara
sonolento. No quarto ainda sentia-se o cheiro de perfume de rosas de Dulce, e
de criança sapeca de Ana. Sorriu ao olhar para a sacada, que mantia a porta
aberta, e lembrar dos primeiros momentos de alegria ao lado da filha.

`Toc, toc`

[Christopher] Je
vais déjà {já vou}

Estava ainda com sono, então
nem se precatou de que roupa, ou de como estava vestido.

Abriu a porta e uma linda,
jovem, cabelos castanhos claros, olhos verdes, pele clara o observava... o
observava bem.

[Christopher] Que
veus-tu? {O que quer?}

[Jacqueline] Bon, est que... service de place
suis del, et apporte des serviettes! {Bom, sou do serviço de quarto e trago
toalhas}

Quase não conseguiu falar, tamanha era a emoção.
Ver ele... ali a sua frente, de... cueca; era um sonho juvenil, mas que com o
fim do RBD pensou nunca mais poder realizá-lo. Christopher percebeu a mirada
`perdida` da menina.

[Christopher] Celles-ci bien? {Ta bem?}

[Jacqueline] Melhor
impossível, Christopher! (abanando-se)

[Christopher] Como sabe meu
nome... (olhando o crachá) Jacqueline?

[Jacqueline] Pra você é Jak
(com a voz `derretida`)

[Christopher] E então Jak?

[Jacqueline] Sou uma grande
fã sua... e ai... to sem palavras! Principalmente agora!

Deu uma bela olhada no corpo
de Christopher, que ai foi perceber suas vestes. Sorriu envergonhado, entrando
e dando espaço para que ela fizesse seu serviço.

Colocou uma calça e uma
blusa, disfarçou os cabelos com um boné e foi até a porta do banheiro onde
ouvia Jacqueline falar alguma coisa.

[Jacqueline] Ai Meu Deus me
acuda! Socorro, socorro, socorro! Sabe de uma coisa? Melhor não... to muito bem
aqui! (sorriu)

[Christopher] Bom saber!

Jacqueline deu um pulo, no
susto. Christopher riu da cara que ela fez.

[Christopher] Então você era
minha fã?

[Jacqueline] Sou! Tipo, não
mais como antes, por que vim morar aqui faz alguns meses, mas... sempre que
vejo algo de você eu compro, ou peço pras minhas amigas que moram lá me
mandarem... ai meu Deus... to falando rápido demais né?

[Christopher] (sorrindo)
Tudo bem! É sempre bom conhecer pessoas que ainda são fãs da gente! Mesmo
quando estamos longe! (sorrindo) O restante do pessoal também ta ai, já viu?

[Jacqueline] Já! A Anahí e o
Christian, quando voltaram do shopping, mas os outros não... acho que vou ver
se eles estão precisando de algo! (sorrindo) Mas... você pode me da um
autógrafo? (ficando vermelha)

[Christopher] Um autógrafo...
e um beijo!

Christopher se aproximou
dela e lhe deu um beijo no rosto, que só faltou cair para trás e desmaiar de
emoção.

Ele autografou uma toalha,
com a seguinte dedicatória:

`Da próxima vez... eu me
visto ta?

Beijos, Christopher
Uckermann`

~ No quarto de Dulce...

[Francele] Como foi ontem?

[Dulce] Totalmente diferente
do que eu imaginava! A Ana agia como se conhecesse ele desde que nasceu... e o
Chris babava! (falava com um `sorriso no olhar`)

[Francele] O que eu te
disse? Não adiantava em nada ficar escondendo isso dele!

[Dulce] Pois é! O problema é
que não quero que pense que ta tudo bem... que tudo vai dar certo... por que
não vai!

[Francele] Por que?

Dulce a encarou, como se ela
já soubesse da resposta.

[Francele] Memo? Quanto mais
você vai ter medo dele?

[Dulce] Enquanto eu lembrar
de tudo que ele já me falou.

[Francele] Você é muito
medrosa! Não vê que ta tendo uma segunda oportunidade de ser feliz com o Chris?

[Dulce] Eu não sei! (olhou
para Ana que dormia) Eu tenho muito medo do que ele pode fazer... muito!

[Francele] Eu acho que já ta
na hora de você começar a correr atrás da sua felicidade... os riscos sempre
terão!

Dulce parou um pouco e ficou
pensando no que a amiga dizia, enquanto acariciava os cabelos da filha; que se
mantia no mais profundo sono.

[Dulce] Depois eu penso
melhor nisso... vou é me arrumar!

[Francele] Você que sabe!

Dulce entrou no banheiro, e
pôs-se a fazer sua higiene pessoal.

`Toc, toc`

Francele levantou-se e foi
até a porta, abriu-a com cuidado e viu quem ali esperava.

[Francele] Olá!

[Christopher] Oi! A Dulce ta
ai?

[Francele] Entra! A Ana ta
dormindo... e a Dulce ta no banheiro!

Christopher caminhou até a
filha, que respirava tranqüilamente. Passou a mão, com cuidado, pelo rosto da
menina; que pouco se mexeu. Francele observava a cena.

[Francele] Já vi que se
apaixonou por ela! (sorrindo)

[Christopher] E tem como não
se apaixonar? Você deve ser a Fran!

[Francele] Isso! Prazer!
(cumprimentando-o)

[Christopher] Prazer!
(voltando a observar a filha) Ela é linda!

Ana começou a despertar.

[Ana] Hummm! (sonolenta)

[Christopher] Bom dia?
(sorrindo)

[Ana] Bom dia! (com voz de
sono)

[Christopher] Dormiu bem?

[Ana] Muito! (abraçando o
pai)

Christopher a pegou no colo,
dando um beijo em sua testa; a menina sorriu.

[Ana] Nu é lindo meu papi!
(Christopher sorriu)

[Francele] É sim, mas que
tal a senhorita ir tomar café?

[Ana] Mas quelo fica cum meu
papi!

[Francele] Mas seu `papi`
deve ta querendo falar com a sua mãe, não? (olhou para Christopher, que
assentiu)

[Ana] Nu vale!

[Christopher] É rápido,
juro! (piscou pra Francele, que sorriu)

[Francele] Só ajeita esse
cabelo! (sorrindo, abaixando a `juba` que se formou)

[Ana] Tenho que iscova u
denti!

Ana levantou-se e bateu na
porta do banheiro. Dulce abriu a porta, e nem percebeu que Christopher estava
ali.

Ajudou a filha a escovar os
dentes, e ajeitou um pouco do cabelo da menina. Deu um beijo nela, e pediu que
se comportasse.

Ana voltou para o quarto,
deu um beijo no pai e saiu com a madrinha.

Christopher ficou sentado na
cama. Olhou para a porta do banheiro, e pensou se iria ou não até lá.

`Toc, toc`