Fanfics Brasil - Capitulo 3x3 Biology AyA

Fanfic: Biology AyA | Tema: RBD, AyA


Capítulo: Capitulo 3x3

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Os dois entraram na sala dos professores rindo, e não deu pra ouvir mais nada. O sinal tocou, e logo eu e Maite subimos, ainda comentando sobre o belo físico do professor Ron. Bem que eu quis contar tudo pra ela, mas fiquei com medo e achei melhor as coisas se firmarem um pouco mais. Por mim, eu casava com ele sem pensar duas vezes, mas eu acho que uma proposta de casamento seria um pouco assustadora pra ele.
As duas primeiras aulas se arrastaram lentamente, sem muitas novidades. Dei graças a Deus quando a professora de física saiu da classe. Aulas duplas me entediavam demais, fato. Nosso professor de história logo chegou e como era dia de prova, já foi entregando as avaliações para os alunos. Beleza, só questões de múltipla escolha, ia ser fácil. O legal do sr. Turner era que ele facilitava as coisas no primeiro bimestre e ia dificultando conforme o tempo passava, nos dando a oportunidade de já passarmos de ano sem precisarmos estudar muito a parte mais difícil da matéria. Afinal, quem em sã consciência leva os estudos a sério no quarto bimestre se já fechou no terceiro? É, até que o sr. Turner era legalzinho, se não usasse tantas palavras difíceis e transpirasse menos.
Em menos de dez minutos eu terminei a prova, com a certeza de que tinha ido bem. Todo mundo ia bem nas provas dele, porque ele praticamente colocava as respostas no enunciado da pergunta. Sem a mínima vontade de ficar sentada por mais de meia hora naquela classe, pedi pra ir ao banheiro, pra ver se o tempo passava mais rápido, e o professor apenas assentiu pra mim, atento aos alunos do fundo que não se cansavam de pedir e passar cola. Bando de burros, francamente.
Caminhei lentamente pelo corredor na direção do banheiro, soltando um bocejo e me espreguiçando preguiçosamente. Passei pela classe de Mai, que estava com a porta fechada, e pela classe ao lado da dela, que estava aberta, mas vazia.
- Ei, Portilla – ouvi alguém sussurrar assim que entrei no banheiro, e coloquei a cabeça pra fora pra ver quem era. Uma coisa verde e sexy parada na porta do banheiro masculino, que ficava logo ao lado do feminino, sorria pra mim, fazendo meu coração acelerar. Homens como o sr. Ron não podiam aparecer assim de repente, era beleza demais pra se assimilar tão depressa.
- Oi, professor – sorri de volta, tentando parecer menos promíscua do que eu realmente era quando o cara em questão era ele.
- Tem um minutinho? – José murmurou, com um sorriso perfeito no rosto. Ele devia entrar no Guinness Book como o sorriso mais charmoso do mundo, dica. Assenti, olhando pros lados pra ver se alguém estava vindo, mas o corredor estava realmente deserto.
José me puxou pela mão até a sala vazia, e fechou a porta atrás de nós. Quando ele se virou pra mim e me encarou, tudo que eu pensava em dizer simplesmente sumiu. Eu sempre ficava meio retardada quando ele me olhava, ainda mais agora que seu olhar parecia muito mais íntimo do que das outras vezes.
- Eu te chamei aqui porque queria conversar sobre ontem – ele falou, se aproximando com as mãos nos bolsos da calça jeans larga e uma expressão misteriosa – Mas eu mudei de idéia.
Me assustei com o que ele disse. Mudou de idéia? O que ele quis dizer com aquilo? Eu beijava tão mal pra fazê-lo desistir de mim em um dia?
- C-como assim? – gaguejei, numa tentativa desesperada de disfarçar meu pânico. Totalmente em vão, claro, meu pavor tava na cara.
O sr. Ron não disse nada, apenas continuou se aproximando cada vez mais. Quando ele já estava bastante próximo, envolveu meu rosto com suas mãos, e parou com o corpo bem pertinho do meu. Se ele não estivesse segurando meu rosto, acho que teria desmaiado assim que seu perfume encheu meus pulmões.
- Eu descobri que te beijar é muito melhor que qualquer conversa – ele murmurou, abrindo um sorriso lindo, e tudo que tive tempo de fazer foi também sorrir, aliviada, antes de sentir seus lábios nos meus. Deslizei minhas mãos pelos ombros dele, gravando cada toque na minha memória pra jamais esquecer, e o abracei pelo pescoço, puxando-o pra mais perto. José embrenhou uma mão em meus cabelos e escorregou a outra até meu quadril, fazendo qualquer espaço que ainda houvesse entre nós sumir. Nossas línguas se acariciavam numa sintonia perfeita, como se já fôssemos íntimos há muito tempo, fazendo meu corpo inteiro formigar.
Aquele sem dúvida foi o melhor beijo da minha vida, com o homem mais perfeito do mundo. Ele conseguia ser firme e delicado ao mesmo tempo, me segurando perto dele e me provocando sensações novas com o mais sutil dos toques, como nunca ninguém havia conseguido. Fomos intensificando cada vez mais o beijo a cada segundo, até meus lábios ficarem dormentes e meu fôlego acabar. Mesmo ofegante, continuei beijando-o com a mesma avidez, sem querer desgrudar dele nunca mais.
José me abraçou pela cintura e me levantou do chão. Acho que ele fazia isso porque eu era relativamente baixinha perto dele, e quando ele me levantava as coisas ficavam mais fáceis pro seu lado. Sem pensar direito, envolvi sua cintura com minhas pernas, e ele pareceu gostar da idéia. Cambaleando um pouco enquanto eu bagunçava seu cabelo, ele me sentou sobre a mesa onde os professores colocavam seu material, me fazendo ficar da sua altura.
Tirei minhas pernas de sua cintura, mas logo senti suas mãos apertarem minhas coxas num pedido mudo pra que eu as colocasse de volta. Fiz o que ele pediu, ficando perigosamente sem ar, mas sem ligar pra uma besteira como oxigênio numa hora daquelas. José segurava minha cintura com força, me prensando contra seu tronco sem ousar romper o beijo. Acho que todo aquele desejo reprimido durante três anos estava se revelando ali, e não era só da minha parte.
Sem conseguir mais resistir, passei discretamente minhas mãos por debaixo da barra de seu suéter, tocando a pele quente de sua barriga. Seus músculos se contraíam a cada toque, assim como os meus reagiram aos toques dele em meus quadris por debaixo do uniforme. Como se procurasse fôlego naquele beijo, ele me puxou pra mais perto ainda, e eu fiz o mesmo com minhas pernas, sentindo um volume assustador mais embaixo. Olha só, o homem que já era perfeito tinha acabado de me mostrar a única qualidade que faltava comprovar.
Senti as mãos de José descerem um pouco, alcançando os bolsos de trás da minha calça jeans. Nem liguei, afinal quem tinha começado com a mão boba fui eu. Mas assim que ele fez menção de colocar as mãos por dentro dos bolsos, José partiu o beijo e ficou me olhando com os olhos levemente arregalados, num misto de surpresa e medo. Ficamos alguns segundos em silêncio, paralisados, enquanto eu apenas o observava, totalmente confusa.
- Eu acho melhor a gente ir com calma – ele balbuciou, parecendo um pouco desconcertado – Alguém pode nos pegar aqui, e...
José desistiu de continuar falando, com o olhar fixo no meu. Minha vontade foi de dizer que ele podia fazer o que quisesse comigo, mas ao invés disso, eu apenas falei, com um sorriso compreensivo:
- Tudo bem, professor.
Ele suspirou, olhando pro lado como se estivesse em dúvida. Logo voltou a me olhar, mordendo discretamente seu lábio inferior, que estava bem vermelho, e disse:
- É que eu nunca fiz isso antes, sabe... Nunca me envolvi tanto assim com uma aluna, tenho medo de ir rápido demais e acabar te assustando... Entende?
Enquanto falava, José fazia carinho em meu rosto e observava cada detalhe dele com insegurança no olhar. Sem reação diante daquele jeito cuidadoso, apenas assenti devagar, com um sorriso besta no rosto. Ele afastou uma mecha de cabelo que estava sobre meu olho e sorriu de volta, mais aliviado.
- E agora? – falei, arrumando timidamente o cabelo dele que estava todo bagunçado e fazendo-o fechar os olhos com o carinho.
- Não faço a menor idéia – ele respondeu, sorrindo de um jeitinho gostoso e lentamente abrindo os olhos – A única coisa que eu sei é que quero você.
Fiz uma cara involuntária de perplexidade após aquela declaração. Preciso dizer que eu também queria demais aquele cara? Acho que eu nunca quis tanto alguém como eu o queria, sem mudar nada em sua personalidade e em seu jeito de ser. Naquele momento eu percebi que realmente amava José Ron, e que seria capaz de acordar todos os dias ao lado dele, ouvi-lo rir de qualquer coisa idiota que eu dissesse, observá-lo enquanto ele estivesse distraído vendo TV ou lendo algum livro, beijá-lo e abraçá-lo a qualquer momento... Resumindo, eu queria aquele homem só pra mim, pra sempre, não importava se aquilo era errado. Abri um sorriso encantado, com o olhar fixo no dele, e aproximei nossos rostos devagar até alcançar sua boca e beijá-lo calmamente.
- Não dá pra acreditar nisso tudo, sabia? – murmurei, partindo o beijo e unindo nossas testas – Nunca pensei que um dia eu estaria beijando o senhor...
- Me chame de ‘você’, pelo amor de Deus – ele interrompeu, erguendo as sobrancelhas – Chega desse ‘senhor’, me sinto um vovô quando você me chama assim.
- Nunca pensei que um dia eu estaria beijando você – repeti, frisando a última palavra – E te ouvindo dizer coisas assim pra mim.
- Eu tentei ignorar esse meu interesse por você, eu juro que tentei – José falou, acariciando minha cintura enquanto eu brincava com a gola de seu suéter – Mas ontem eu não agüentei mais me segurar, não sei o que me deu... Tava tudo escuro, e você totalmente sozinha lá atrás... Eu detesto te ver sozinha na classe, já falei isso.
- Não liga pra essas coisas, eu não faço questão de ser amiga de ninguém daquela classe – sorri, ao ver que ele estava ficando meio bravo. José entortou a boca e me olhou, cedendo logo depois e sorrindo comigo.
- Falando em classe, acho que te roubei de alguma aula – ele lembrou, fazendo uma careta sapeca – Não é melhor você voltar?
- Infelizmente é – suspirei, triste – O Turner deve estar estranhando minha demora no banheiro.
- É só falar que comeu waffles no café-da-manhã – ele riu, e eu franzi a testa, sem entender – Ele sempre tem dor de barriga quando come waffles, vai se identificar com o seu sofrimento.
- Bom saber – gargalhei, e ele logo me calou com um beijo caloroso.
- Amanhã eu dou um jeito pra gente se ver – José avisou, me abraçando pela cintura e me colocando no chão – Vai lá, pequena.
Dei um sorriso fofo pra ele, e sem conseguir resistir, puxei-o de novo pra outro beijo. José não reclamou, pelo contrário, pareceu gostar da surpresa. Eu não queria me afastar dos braços daquele homem nunca mais. Era tudo muito lindo pra ser verdade e eu não queria acordar daquele sonho de jeito nenhum.
- Até amanhã então – murmurei, quando partimos o beijo, e saí da sala sorrateiramente, deixando-o com um sorriso de orelha a orelha em seu rosto. E no meu também, claro.



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Autor(a): fannyrbdmaniaca

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Quando voltei pra sala de aula, todo mundo já tinha acabado a prova, e se amontoava sobre a mesa do professor pra vê-lo corrigir as avaliações. Sem um pingo de interesse em minha nota naquele momento e feliz por conseguir entrar na sala sem ser notada, apenas me sentei em minha carteira, com o olhar perdido na lousa vazia. Eu ainda conseguia sentir ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • raya_ponchito Postado em 23/11/2013 - 14:43:26

    cadê você? Ôo

  • srta.lanzani Postado em 12/11/2013 - 15:07:20

    Pq parou???

  • keeelcnsa Postado em 10/10/2013 - 05:17:06

    Oooohhh myyyyy Goooooood!!!! Que história perfeita eh essa heeeein??? Caralho, serio, mto foda!!! Sou tua fã pra sempre :)

  • julyanniaya Postado em 23/09/2013 - 17:57:44

    poxa ja faz mais de 1 mes q vc ñ posta .

  • raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:08:21

    continua postaando ><

  • raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:07:05

    Opaaaa ele chegou ;)

  • raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:05:59

    Destesto os capitulos da Any e do José, é tão fofo maaas momentos fofos só podem ser AyA!

  • julyanniaya Postado em 15/09/2013 - 17:34:07

    aiiiiiiiiii pf posta +

  • raya_ponchito Postado em 24/08/2013 - 22:00:07

    Continua Postando ;D

  • raya_ponchito Postado em 24/08/2013 - 21:59:31

    Quero só ver se a Any vai conseguir resistir ao Ponchito..


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