Fanfics Brasil - Capitulo 5x3 Biology AyA

Fanfic: Biology AyA | Tema: RBD, AyA


Capítulo: Capitulo 5x3

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- Eu sempre achei que camisas sociais masculinas ficam muito melhores nas mulheres - José sorriu, deitado no sofá, ao me ver surgir do corredor usando uma de suas camisas brancas que me cobriam até metade da coxa - Agora eu tenho certeza.
- Pára de me deixar sem graça senão eu te molho - ameacei, chacoalhando meu cabelo molhado enquanto me aproximava e fazendo-o se proteger com os braços, rindo.
- Também te amo, minha pequena invocada - ele brincou, me puxando pela mão coberta pela manga desproporcional da camisa que eu usava e me derrubando sobre ele. Um cheiro ótimo de sabonete invadiu meus pulmões, e não tive como não sorrir ao retribuir seu beijo.
- Não vai parar mesmo? - murmurei, mantendo nossos rostos próximos mesmo depois de partir o beijo e apontando meu dedo indicador pra ele - Olha que eu mordo, hein.
José soltou uma risada maliciosa, ficando ainda mais sensual do que de costume, e sussurrou:
- É, eu sei.
- José! - exclamei, envergonhada, afundando meu rosto em seu pescoço enquanto ele ria mais alto.
- Tá bom, agora eu parei - ele falou, me abraçando com força, e rindo mais um pouco antes de continuar a falar - Falando em morder, tá com fome?
Assenti, ainda sem olhar pra ele. O cheiro daquele pescoço estava uma coisa irresistível, fato. E ficava melhor ainda quando eu me lembrava de minhas mãos deslizando por seus ombros, ensaboadas, há alguns minutos atrás enquanto tomávamos banho.
- É, eu logo imaginei - ele disse, assentindo de leve - Então o que você acha de irmos lá na cozinha ver o que eu fiz pra gente?
Olhei pra ele, pasma, e recebi um sorrisinho sapeca. Me levantei depressa, e corri até a cozinha, sendo acompanhada por ele. E quase voei naquele pescocinho maravilhoso quando vi o que estava sobre a mesa da cozinha.
- Não acredito! - exclamei, com um sorriso enorme no rosto - Macarronada!
- Você gosta? - José sorriu, todo fofinho, quando me virei pra ele, quase lacrimejando de emoção.
- Se eu gosto? - repeti, rindo - Eu adoro macarronada! Como você fez isso tão rápido? Quer dizer, eu não demorei nem dez minutos!
- Vinte e sete minutos, eu acabei contando sem querer - ele respondeu, cruzando os braços e encostando um de seus ombros na parede da porta - Tudo isso pra se arrumar e desembaraçar o cabelo que provavelmente fui eu quem bagunçou.
Eufórica, não consegui responder nada, apenas mordi meu lábio inferior e continuei olhando-o sorrir pra mim de um jeito esperto.
- Bem que eu estranhei você não ter aparecido lá no quarto - murmurei, sem conseguir parar de sorrir, e ele se aproximou de mim com a maior cara de criança serelepe - Você tem que parar de me surpreender assim, sabia? Não é só porque eu sou novinha que agüento esses trancos.
- Quem não vai agüentar mais um minuto sem devorar aquele macarrão ali sou eu - José sorriu, colocando as mãos em meus quadris - Antes de começar a agradecer, quero ver se você aprova meus dotes culinários.
Soltei uma risada baixa, e fiquei na ponta dos pés pra lhe dar um selinho rápido antes de ir me sentar numa das cadeiras. José fez o mesmo, e me serviu, enchendo seu prato logo depois. Peguei o garfo, inalando o cheiro ótimo que vinha do meu prato, e o enrosquei no macarrão, sentindo um olhar meio apreensivo dele sobre mim.
- Hm, vamos ver se já pode casar - brinquei, lançando um rápido olhar pra ele antes de colocar o garfo na boca.
Nos vários dias em que tive que preparar meu próprio almoço em casa porque mamãe estava trabalhando, eu costumava fazer macarrão, porque eu achava que era mais prático e gostoso. Eu considerava meu macarrão uma obra prima, me sentia o máximo por conseguir fazer um molho tão bom, mas tinha acabado de descobrir que não era tão boa cozinheira assim. José conseguia ser melhor. Bem melhor.
- E aí? - ele perguntou, com o garfo pairando sobre seu prato ainda intocado e um sorriso nervoso.
- Ainda bem que você não cozinha pra viver - respondi quando terminei de mastigar, com uma expressão séria, e vi pânico nos olhos dele - Porque se cozinhasse, eu já teria virado uma coisa gorda e celulitosa de tanto comer seu macarrão.
- É agora que eu jogo todo esse macarrão na sua cabeça ou deixo pra mais tarde? - José sorriu, parecendo transtornado e aliviado ao mesmo tempo, enquanto eu ria.
- Isso aqui tá ótimo - exclamei, quase passando mal de tanto rir da cara de horror que ele tinha feito - Não vai desperdiçar tudo na minha cabeça, por favor.
- Da próxima vez tente ir direto ao ponto, pode ser? - ele resmungou, sem conseguir evitar um sorriso e finalmente comendo um pouco do macarrão.
- Own, ele ficou chateado - falei, com uma voz cuti cuti - Desculpa, bebezão.
- Bebezão... Olha só quem fala - José murmurou, me lançando um olhar brincalhão, e eu senti meu rosto esquentar de vergonha. Às vezes eu esquecia que ele já tinha treze anos quando eu nasci. Quer dizer, eu mal tinha dentes e ele já devia ter um protótipo de bigode. Tá, melhor não continuar pensando no que ele tinha ou fazia quando era pivete e eu chupava dedo. Ficamos alguns segundos em silêncio, apenas mastigando, até que ele voltou a falar:
- Por que você fez essa carinha e ficou quieta?
- Nada, eu só tava pensando aqui - respondi, sem olhar pra ele.
- Pensando no que? - ele insistiu, com a voz mais baixa e inclinando sua cabeça tentando ver o meu rosto.
Sorri fraco e ergui meu olhar até o dele.
- Isso tudo é muito doido... Não acha? - falei, sem graça.
- Isso tudo? - ele repetiu, com a testa franzida. Lerdo. Mas tudo bem, ninguém funciona direito com estômago vazio, principalmente homens.
- É... A gente ficar junto - expliquei, com o olhar fixo no dele. José ficou sério, parecendo um pouco assustado por pensar no assunto.
- Por que você tá dizendo isso agora? - ele perguntou, com a voz igualmente séria e me deixando nervosa - Você tá pensando em desistir, ou sei lá, meu macarrão é tão ruim assim...
- Não, não, claro que não, seu macarrão é ótimo - interrompi, aflita apesar de ainda estar sorrindo, e ele continuou me encarando, esperando uma explicação melhor - Eu só tava pensando, sei lá... Em como isso foi acontecer entre a gente com toda essa diferença de idade.



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Autor(a): fannyrbdmaniaca

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José sorriu fraco, e eu fiz o mesmo. Depois de quase um mês juntos, era a primeira vez que eu tinha parado pra pensar naquilo, e quanto mais eu encarava aqueles olhos brilhantes, menos eu conseguia encontrar uma resposta racional. Nós dois nos gostarmos não era nada racional, era meio que uma feliz coincidência. Dentre tantas alunas bonitas e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • raya_ponchito Postado em 23/11/2013 - 14:43:26

    cadê você? Ôo

  • srta.lanzani Postado em 12/11/2013 - 15:07:20

    Pq parou???

  • keeelcnsa Postado em 10/10/2013 - 05:17:06

    Oooohhh myyyyy Goooooood!!!! Que história perfeita eh essa heeeein??? Caralho, serio, mto foda!!! Sou tua fã pra sempre :)

  • julyanniaya Postado em 23/09/2013 - 17:57:44

    poxa ja faz mais de 1 mes q vc ñ posta .

  • raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:08:21

    continua postaando ><

  • raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:07:05

    Opaaaa ele chegou ;)

  • raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:05:59

    Destesto os capitulos da Any e do José, é tão fofo maaas momentos fofos só podem ser AyA!

  • julyanniaya Postado em 15/09/2013 - 17:34:07

    aiiiiiiiiii pf posta +

  • raya_ponchito Postado em 24/08/2013 - 22:00:07

    Continua Postando ;D

  • raya_ponchito Postado em 24/08/2013 - 21:59:31

    Quero só ver se a Any vai conseguir resistir ao Ponchito..


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