Fanfics Brasil - Capitulo 7x3 Biology AyA

Fanfic: Biology AyA | Tema: RBD, AyA


Capítulo: Capitulo 7x3

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- Você conhece esse rapaz? – Alfonso perguntou, ainda me abraçando firmemente. Ergui meu olhar até ele, que estava com a expressão fechada e os olhos fixos na direção que o rapaz tomou, e respondi, inalando sem querer o perfume que eu tentei evitar o dia inteiro:
- Nunca o vi na vida.
Ele assentiu devagar e me olhou, sem mudar de expressão. Meu cérebro entrou em conflito com meu coração assim que os traços do professor Herrera, mal iluminados pela luz fraca da rua, entraram no meu campo de visão, devido aos meus batimentos cardíacos subitamente acelerados. Eu já sabia que ele era bonito, mas talvez a gratidão por ele ter aparecido e afastado aquele cara o estavam tornando ainda mais lindo naquele momento.
- Aqui é muito perigoso quando escurece – ele falou, com a voz de um pai super protetor dando sermão na filha – Cadê a sua mãe?
- J-já tá vindo – gaguejei, meio distraída com o rosto dele (me deixa, ele nunca tinha feito aquela cara de preocupado pra mim antes, dá uma trégua) – O que o senhor ainda tava fazendo aqui?
- Fui até o meu armário buscar uns relatórios que tenho que corrigir pra amanhã - ele respondeu, voltando a olhar pra rua com certa impaciência – Sabe se sua mãe vai demorar?
- Ela já está no caminho, logo chega – eu disse, desviando meu olhar dele pra ponta de meus tênis levemente sujos de terra.
- É melhor ela não demorar mesmo, tô morrendo de frio aqui – o sr. Herrera comentou, com as sobrancelhas erguidas num tom autoritário. Ergui meu olhar pra ele novamente após alguns segundos de silêncio, inconformada com a capacidade que ele tinha de ser desagradável em todos os momentos.
- Não pedi pra você ficar – falei, mesmo sabendo que era realmente perigoso ficar sozinha ali àquela hora – Pode ir embora se quiser.
Alfonso soltou um risinho debochado e me olhou, parecendo indignado com a minha resposta atravessada.
- Não sei por que eu ainda perco meu tempo com você, Portilla – ele riu, sem humor algum, e tirou seu braço dos meus ombros com certa violência. Me encolhi um pouco, sentindo o vento frio voltar a soprar na região onde antes o casaco quentinho dele cobria, e o observei se afastar, indo em direção à sua moto, estacionada perto de uma árvore que só deixava seu pneu dianteiro visível de onde eu estava. Não acredito que ele estava mesmo indo embora. Cagão.
Ele colocou o capacete pelo caminho e não demorou a arrancar com a moto, realmente me deixando sozinha naquela rua mal iluminada e fria. A simples hipótese de agradecê-lo por ter afastado aquele marginal, que tinha crescido um pouco, tornou-se totalmente inaceitável de novo. Idiota, bunda mole, grosso, sem educação. José jamais me deixaria sozinha naquele lugar, tenho certeza.
Só de pensar em José, soltei um suspiro chateado, fazendo uma grande quantidade de fumaça sair de minha boca. Abracei meu próprio corpo, tentando inutilmente fazer aquele frio passar, mas isso seria impossível com apenas uma blusinha fina de malha. Encarei a rua, desesperada para encontrar minha mãe, e assim fiquei por alguns minutos, até ver os faróis do Land Rover dela surgirem em meio à quase escuridão. Suspirei novamente, aliviada, e assim que me aproximei da rua, vi um farol se acender bem ao meu lado, atrás daquela mesma árvore onde antes estava a moto do sr. Herrera. Olhei naquela direção, parando de andar ao reconhecer a mesma moto que estava estacionada ali há minutos atrás, e vi um homem de capacete olhando pra mim, com seus olhos castanhos refletindo intensamente a luminosidade do farol. Franzi a testa, sem entender por que ele tinha voltado, e cerrei meus olhos, reprimindo com todas as minhas forças os batimentos novamente acelerados de meu coração e continuando o caminho até o carro de mamãe.
- Desculpe a demora de novo – ouvi minha mãe dizer, enquanto eu entrava no veículo e sentia o alívio da temperatura agradável do seu interior - Quem era aquele na moto, querida?
Olhei na direção da moto do sr. Herrera, que arrancava novamente à nossa frente e se afastava depressa, e abaixei meu olhar pra colocar o cinto de segurança, respondendo sua pergunta num murmúrio seco:
- Ninguém, mãe.



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Autor(a): fannyrbdmaniaca

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • raya_ponchito Postado em 23/11/2013 - 14:43:26

    cadê você? Ôo

  • srta.lanzani Postado em 12/11/2013 - 15:07:20

    Pq parou???

  • keeelcnsa Postado em 10/10/2013 - 05:17:06

    Oooohhh myyyyy Goooooood!!!! Que história perfeita eh essa heeeein??? Caralho, serio, mto foda!!! Sou tua fã pra sempre :)

  • julyanniaya Postado em 23/09/2013 - 17:57:44

    poxa ja faz mais de 1 mes q vc ñ posta .

  • raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:08:21

    continua postaando ><

  • raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:07:05

    Opaaaa ele chegou ;)

  • raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:05:59

    Destesto os capitulos da Any e do José, é tão fofo maaas momentos fofos só podem ser AyA!

  • julyanniaya Postado em 15/09/2013 - 17:34:07

    aiiiiiiiiii pf posta +

  • raya_ponchito Postado em 24/08/2013 - 22:00:07

    Continua Postando ;D

  • raya_ponchito Postado em 24/08/2013 - 21:59:31

    Quero só ver se a Any vai conseguir resistir ao Ponchito..


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