Fanfic: Biology AyA | Tema: RBD, AyA
Não sei por que fiquei tão surpresa, afinal, ele era praticamente fixo da Smithers, todas as garotas de seu bandinho sabiam que ele era quase uma propriedade dela. Mas parecia que naquela noite ele estava liberado de sua monogamia, porque três garotas o rodeavam, uma mais descoberta que a outra. Alfonso estava sentado num sofá perto de onde eu estava, com os braços abertos e apoiados no encosto do móvel, e tinha uma garota de cada lado seu, acariciando seu peito e sussurrando em seu ouvido com sorrisos pervertidos. Fora a terceira, que tinha uma perna de cada lado de seu quadril e estava sentada em seu colo, beijando-lhe indecentemente o pescoço. Mas apesar de tudo aquilo, era em mim que seu olhar repousava, como se tentasse descobrir o motivo de minha presença.
Desviei meu olhar do dele, sentindo meu coração disparar. Não estava sendo nada agradável estar sendo observada daquele jeito tão invasivo por uma pessoa como ele, o que só aumentava minha vontade de cometer suicídio por estar ali. Dei mais um grande gole na minha cerveja, encarando qualquer ponto ao meu redor que estivesse distante dele, mas meus olhos se recusaram a me obedecer quando o professor Herrera se livrou das três garotas que o provocavam e caminhou rapidamente na direção de Kelly, que passava por perto. Ele a segurou bruscamente pelo braço, de cara fechada, e disse algo em seu ouvido, pra que a música ensurdecedora não a impedisse de ouvi-lo. Afirmei pra mim mesma que aquela conversa tensa que se desenrolava entre os dois não podia ter a mínima relação comigo, mas ainda assim era impossível não observá-los.
Pela repentina mudança de humor de Kelly, a conversa não estava sendo das melhores. Alfonso falava entusiasticamente em seu ouvido, gesticulando de leve com uma lata de cerveja nas mãos e com a testa constantemente franzida, e Kelly o respondia com incredulidade, com as mãos na cintura. Após um tempo de conversa, ela, que estava de costas pra mim, virou o rosto na minha direção e me lançou um olhar fuzilante. Alfonso simplesmente disse mais algumas palavras, mantendo a expressão séria, e se afastou rapidamente, encolhendo seus ombros largos para poder passar pela multidão desvairada. Desviei meu olhar do dela, engolindo depressa o resto da minha cerveja, já sem tanta certeza de que aquilo não era sobre mim.
Os minutos foram se arrastando torturantemente, as cervejas foram descendo uma a uma, e uns quarenta minutos depois, eu já tinha perdido a conta de quantas latinhas tinha tomado. Tudo que eu sabia era que as coisas estavam meio confusas ao meu redor. As pessoas pareciam se mexer em flashes de imagens, e não mais continuamente, os sons se tornaram um pouco mais abafados, mas apesar dos sintomas de embriaguez, eu me sentia lúcida o suficiente pra ouvir os urros de depressão que ainda vinham de dentro de mim por ter que estar ali. Tomei um gole da cerveja que tinha pedido, mas aquilo era como água pra mim agora, descia pela minha garganta sem fazer a menor diferença. Só aquilo de álcool não estava bastando pra abafar minha frustração.
Resolvi me levantar, com uma leve vertigem, e caminhei vagarosamente pelas pessoas, tentando não deixar que a música abafada por um zunido estranho em meu ouvido estourasse meus tímpanos. Não demorou muito e eu encontrei uma grande passagem para outro cômodo bem mais vazio e silencioso: a cozinha. Pouquíssimas pessoas estavam ali, bebendo tequila com limão numa rodinha, entre elas um menino de olhos verdes faiscantes e cabelos compridos queimados de sol. Assim que avancei na direção de um armário, em busca de alguma bebida mais forte, notei que seus olhos me acompanharam, brilhando de interesse. Bem que minha mãe dizia que aquele vestido caía bem em mim.
Soltei um suspiro frustrado ao ver que naquele armário só havia louças, e enquanto fechava suas portas, pensando no que fazer, senti alguém se aproximar de mim, trazendo um cheiro de praia consigo. Sorri disfarçadamente e me virei na direção da pessoa, dando de cara com aquele mesmo menino.
- Tá procurando bebida? - ele perguntou, com um sorriso galanteador nos lábios, e eu assenti devagar, me perdendo sem querer naquele verde intenso - Se gostar de tequila, pode beber com a gente.
Autor(a): fannyrbdmaniaca
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Prévia do próximo capítulo
Com um leve aceno de cabeça que fez sua franja bagunçada se mexer, ele indicou o grupo de amigos, todos meninos e igualmente bronzeados. Ergui as sobrancelhas, e por fim assenti novamente. Tudo pela tequila, e não porque o garoto de olhos verdes tinha um cheiro gostoso de protetor solar. Senti o garoto me puxar pela mão até seus amigos, e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 89
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raya_ponchito Postado em 23/11/2013 - 14:43:26
cadê você? Ôo
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srta.lanzani Postado em 12/11/2013 - 15:07:20
Pq parou???
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keeelcnsa Postado em 10/10/2013 - 05:17:06
Oooohhh myyyyy Goooooood!!!! Que história perfeita eh essa heeeein??? Caralho, serio, mto foda!!! Sou tua fã pra sempre :)
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julyanniaya Postado em 23/09/2013 - 17:57:44
poxa ja faz mais de 1 mes q vc ñ posta .
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raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:08:21
continua postaando ><
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raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:07:05
Opaaaa ele chegou ;)
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raya_ponchito Postado em 22/09/2013 - 12:05:59
Destesto os capitulos da Any e do José, é tão fofo maaas momentos fofos só podem ser AyA!
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julyanniaya Postado em 15/09/2013 - 17:34:07
aiiiiiiiiii pf posta +
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raya_ponchito Postado em 24/08/2013 - 22:00:07
Continua Postando ;D
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raya_ponchito Postado em 24/08/2013 - 21:59:31
Quero só ver se a Any vai conseguir resistir ao Ponchito..