Fanfic: Apaixonada pela medica? Portiñon

Era mais uma manha aparentemente normal, estava indo para mais um dia de trabalho no hospital geral de Montre rey, havia recém terminado a minha especialização em medicina nefrológica, já trabalhava como estagiaria na ala de hemodiálise a dois anos, chegando lá recebo o recado que o Dr. João medico responsável pela hemo queria falar comigo, fui ao seu encontro e para meu espanto com ele estava um outro medico esse mesmo já o conhecia era o responsável pela hemo da minha cidade natal, tomei um belo susto ao vê-lo lá, o que ele queria tinha ate medo de saber, mas era o que eu mais temia, Dr. João além de ser o responsável onde eu trabalhava havia sido meu professor na faculdade foi por meio dele que consegui o estagio, mas o que não sabia era que ele era muito amigo do medico responsável da hemo da minha cidade natal o Dr. Paulo, e acabou comentando com ele que havia uma recém formada na área que era muito boa, essa era eu, havia entrado de cabeça nos estudos para digamos afastar certos pensamentos consegui uma bolsa integral  na faculdade, tinha ido para montre rey para esquecer acontecimentos e pessoas, mas o destino parece que estava pregando outra peça em minha vida, Dr. Paulo me queria na equipe da minha cidade, por meio do meu professor já haviam planejado tudo, iria fazer o suposto estagio da especialização na Cidade do Mexico  minha cidade natal, tudo o que eu menos queria era ter que voltar para lá, ainda mais ter que trabalhar na hemo de lá, me vi sem saída, nem trabalhei naquele dia voltei para o apartamento que dividia com minha melhor amiga que também tinha ido para lá fazer faculdade só que de enfermagem, cheguei em no ape ela estava lá, me olhou assustada não entendia o que eu fazia em  casa aquela hora, me joguei no sofá e chorei muito ela ficou me olhando sem entender nada eis que falei:

Dul- Eu não quero voltar para lá, não quero ter que vê-la e nem trabalhar com ela! (em meio as lagrimas)

Mai- o que aconteceu mulher? Não quer ir para onde? Me explica o que aconteceu!

Dul- não quero voltar para cidade do mexico, não quero ter que trabalha com ela, ver ela todos os dias de novo, não depois de tudo que aconteceu!

Mai- voltar p cidade do mexico porque?

Contei tudo para Mai, erramos amigas a anos, não escondíamos nada uma da outra, mais calma coloquei as ideias no lugar, se de alguma forma o destino estava querendo que eu voltasse para lá, ok eu iria enfrentar meus medos, minhas frustações e meu passado. Liguei para o Dr. Paulo e marquei um encontro com ele para conversarmos, pedi para ele comentar com o mínimo de pessoas possível que eu voltaria, que eu seria a mais nova medica no corpo clinico do Hospital. Principalmente com a Zoraide e muito menos com a outra medica da hemo, Dra. Anahí Portilla, o pessoal mais velho do hospital quase ninguém sabia que tinha me formado em medicina, liguei para minha mãe e contei a novidade ela quase enfartou de felicidade, pedi para que não fala-se para ninguém que voltaria e que seria a mais nova medica da cidade, disse que queria fazer uma surpresa e de fato seria uma surpresa enorme para alguns.

Lá vou eu voltar para aquela cidade, voltar para tudo que eu havia fugido a 7 anos atrás, muita coisa havia mudado eu estava mais madura, mais velha estava agora com 28 anos, tinha uma profissão respeitável, não podia deixar os fantasmas do passado me impedirem de voltar para lá e mostrar que havia dado certo na vida, não seria nada fácil voltar, ainda mais deixando minha amiga irmã sozinha, se ela volta-se também seria mais fácil, mal sabia eu que ela estava dando seu jeitinho para ir comigo.

Mas então lá volto eu, me encontro com o Dr. Combino tudo com ele peço mais uma vez que não conte nada para a Dra, disse que queria fazer uma surpresa para ela, na verdade seria uma surpresa mesmo, pois fazia 7 anos que não falava com ela, depois do que aconteceu na minha ultima consulta com ela, não nos falamos mais.

Flash Blak : tinha mais uma consulta de rotina com a Dra, a qual sentia- me profundamente atraída isso me deixava muito confusa, pois não era certo, mas não controlava meu coração fazia tempo que andava sentindo certos sentimentos por ela, mas ninguém sabia o que acontecia comigo, não havia contado para ninguém, então lá fui eu para a consulta sai mais cedo do trabalho seria a ultima paciente por insistência consegui que marcassem no ultimo horário, estava nervosa por vê-la, entrei conversamos perguntou como estava, se estava gostando do trabalho novo, conversa vai conversa vem, ela foi verificar minha pressão que como sempre ficava alta por estar ao lado dela, eis que vem aquela pergunta novamente.

Dra- e o namorado?

Lidi- mas que namorado Dra. Ainda não encontrei ninguém, não anda fácil as coisas para mim. (suspirei fundo)

Verificando que minha pressão estava um pouco alta diz

Dra- tá com a pressão alta mocinha, só porque perguntei se estava namorando? Ou porque esta perto de mim?

Lidi- o que? (gaguejando) Do que.... a senhora ...... esta falando?

No instante em que termino a frase ela me rouba um beijo, como eu queria aquele beijo, que beijo era aquele perfeito, simplesmente me deixei levar pelo beijo, terminado o beijo ficamos as duas com as caras vermelhas, envergonhadas, eu não sabia o que disser e ela muito menos. Quebrei o silencio com a típica frase

Lidi- o que foi isso? (falei olhado-a nos olhos aqueles olhos negros que me deixavam perdida)

Dra- Desculpa Dul, não sei o que meu deu, perdão mesmo!

Estava em estado de choque, havia sonhado tanto tempo com aquele beijo que agora estava tensa, com tal iniciativa dela, fiquei sem ação, sem fala, só sai do consultório sem disser uma palavra. Entrei no elevador e não contive as lagrimas, meu deus porque ela fez aquilo ainda podia sentir seus lábios tocando os meus, sua língua pedindo passagem, que beijo, estava com medo, não sabia o que fazer como agir. Sai desnorteada precisava desabafar com alguém falar, gritar pro mundo, mas não falei nada. No dia seguinte saindo do trabalhos as 11,30 me deparo com o carro dela estacionando quando ia passando o vidro abaixou e ela me chamou, fui ate a porta que imediatamente ela abriu entrei  e ela arrancou saindo em disparada não falamos uma única palavra ate que ela estacionou em uma rua com pouco movimento e se virou para mim

Anahi- acho que temos que conversar? Sobre o que fiz ontem, bem não sei o que me deu Dul, te peço perdão de verdade, agi por impulso, foi a primeira vez que fiz algo do tipo... acho que o mais sensato a se fazer e esquecer o que aconteceu. Não achas?

Eu não queria esquecer queria beija-la novamente, mas ouvindo aquelas palavras que me machucaram muito, concordei com a cabeça, não tinha voz para falar nada, quando me virei para sair do carro ela me puxou pelo braço e disse

Anahi- ei onde vai? Eu te levo para casa hoje, é no caminho da minha afinal.

Chegando na frente da casa dela eu falei.

Dul- pode parar aqui mesmo, daqui em diante vou apé, obrigada pela carona, tchau.

Queira sair correndo dali antes que fizesse besteira. Naquele dia fiquei um trapo humano, precisava falar contar para alguém o que estava sentido, resolvi contar tudo para Mai, que no começo ficou chocada com a revelação, mas depois de processar todas as informações acabou me apoiando e compreendendo, logo depois prestamos vestibular  e ambas passamos e nos mudamos.

Fim do Flash Blak

Cheguei ao hospital as 8h e logo encontrei Dr. Paulo, fomos falar com a administração do hospital fazer as apresentações pois havia trocado a administração então não os conhecia. Feito isso seguimos para hemo onde aguardavam a chegada da “nova” medica. Antes de chegar lá meu celular tocou pedi licença para o Dr e ele disse que ia indo para hemo, mas que não falaria nada ate eu chegar. Atendi o celular era a Mai

Mai- dai já viu ela?

Dul- bom dia para você também, ainda não, quem sabe seja agora, estou mega nervosa. Queria que você estivesse aqui!

Mai- quem sabe deus ouviu suas preces, hahaha tenho uma entrevista hoje ai daqui a pouco, torça por mim, e boa sorte agora, vou desligar, mas depois me ligue contando tudo. Beijos

Dul- ok beijos

Segui ate a porta da hemo, meu coração parecia que iria saltar para fora do peito, minhas mãos tremiam muito, criei coragem e abri a porta, lá estava ela linda de costa para porta falando com Dr. Paulo.