Fanfic: Apaixonada pela medica? Portiñon

Ela se encontrava sem saída, não podia perder os filhos eram sua vida, não podia acabar com a carreira de Dulce, que estava indo muito bem, se tornando uma medica brilhante, sabia que um escândalo daqueles acabaria com a carreira delas, Velasco falava serio tiraria os filhos dela, isso a mataria, teria que terminar com Dul, doía demais seu coração, mas perder os filhos a mataria.

Chorou a noite inteira trancada no seu quarto. Ensaiava o que falar para “sua menina”, não sabia o que disser, não queria magoa-la, mas a ideia de acabar com a vida das duas a destruía e perder seus filhos era pior ainda. Chegou a segunda- feira, foi cedo para o hospital.

Com Dul-

Cheguei a hemo e dei de cara com Any, com o semblante fechado, não nos falamos o final de semana todo.

Dul- bom dia( falando e indo ate ela para le dar um beijo, mas ela desviou o rosto)

Any- a gente tem que conversar.

Dul- o que foi? Você parece não estar bem?

Any suspirou fundo e falou o que venho na cabeça- Dulce é o seguinte, não te quero mais, cansei de brincar disso, pra mim já chega.

Não acreditava no que ouvia, “brincar disso” ela estava maluca.

Dul- o que? (irritada) brincar disso...

Any- é brincar, (tentando soar cinicamente) estava apenas me divertindo um pouco com você.

A olhava com raiva, como poderá fazer isso comigo.

Dul- se divertindo Dra. Realmente como pude acreditar em você. Nunca dei ouvidos para o que falavam de você, mas agora vejo que era verdade, você Dra é uma arrogante, fria, sem coração algum (falava tentando conter os gritos, com os olhos marejados) agora vejo que sou uma trouxa mesmo, como pude gostar de alguém assim que usa e depois joga fora, nunca devia ter voltado para essa merda de cidade, mas não tinha que ouvir meu coração idiota.

Any olhava queria gritar que era mentira tudo que havia dito, que não queria ver sua menina sofrer, mas a lembrança de Velasco a ameaçando-a venho a sua cabeça.

Any- é... quem sabe eu sou assim mesmo.

Sai dali não queria mais olhar para cara dela, tamanha era a raiva que sentia dela e de mim. Queria sumir do mapa, estava acabada, coração destroçado. Segui ate o estacionamento liguei para Paulo, pedindo implorando para que fica-se na hemo aquela semana, porque não me sentia bem. Fui para casa, peguei umas roupas enfiei dentro da mochila, peguei a moto e segui para o sitio, queria me isolar de tudo e de todos, me refugiaria na casa de minha vó. Cheguei lá e minha vó levou um susto.

Vó- mas o que faz aqui essa hora?

Dul- tirei uma semana de férias, vim pra cá esparre-se um pouco, posso ficar aqui?

Vó- mas claro.

Adorava ficar lá, me acalmava sentir a brisa, o ar puro. Almocei peguei meu celular os fones de ouvido e me embrenhei no meio do mato, chorei, chorei muito. Gritei ,como ela fizera aquilo comigo, depois de tudo que havíamos vividos em aquele quase um ano juntas.

Já era sexta- feira, passei a semana lá. Era quase noite quando vi um carro chegar, era Mai mega preocupada comigo.

Mai- como que você some assim criatura? Quer me matar de preocupação? Se dona Blanca não me conta depois de tanto insistir eu tinha tido um infarto.

Apenas a abracei e comecei a chorar, estava sozinha em casa meus avós tinham saído.

Dul- Mai, ela me enganou brincou comigo como fui burra.

Mai me olhava sem entender nada- o que aconteceu? Me explica, não gosto de te ver assim você sabe disso.

Chorei mais ainda, já não sabia de onde saia tantas lagrimas, Mai ouviu contar tudo sem acreditar, vi seus olhos ficarem cheio de raiva. Afinal 7 anos atrás havíamos feito um pacto, que nunca deixaríamos uma a outra sozinha, por nada e ninguém, que defenderíamos com unhas e dentes uma a outra, vi a morena furiosa como nunca havia visto, mas acabei dormindo de tanto chorar, ela passou o final de semana lá comigo.