Fanfic: Can`t Stop Love | Tema: One Direction

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“Não importa quantas vezes você caia, o importante é como você vai levantar.”

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Eu estava zonza. Era uma gritaria no quarto. Todo mundo queria falar comigo e queriam que eu falasse, mas eu só conseguia olhar assustada para toda aquela movimentação. Eu não estava entendendo nada do que estava acontecendo.

- Gente, vamos com calma. Ela acabou de acordar. – disse a minha mãe.

- Ela tem razão. Acho melhor todos saírem do quarto. Quando ela melhorar vocês vão entrando. – disse a Danny.

- Não.  Podem ficar. Só falem um de cada vez e me digam o que está acontecendo. – eu disse com uma voz bem fraca.

- Você não se lembra de nada? – perguntou o Zayn.

- Eu lembro que eu fui provar o vestido de madrinha, depois lembro de ter sido encurralada e algumas meninas me bateram e eu acordando agora. Mas o que aconteceu comigo? – eu disse tentando me ajeitar na cama.

- Thata, suas agressoras te jogaram na frente de um carro em movimento. Você foi atropelada e ficou em coma. – disse a Danny.

- Coma? Por quanto tempo?

- Dois meses. – disse o Zayn.

- Por que vocês estão ainda aqui na França? Se já passaram dois meses, vocês não deveriam estar continuando a turnê? – eu perguntei olhando para os meninos.

- Princesa, nós estamos em Londres. Você foi transferida pra cá. Nós ganhamos duas semanas de folga por conta de todo esse acontecimento com você. – disse o Harry passando a mão no meu cabelo.

- Eu realmente estou muito confusa.

- Isso é normal, filha. O importante é que você precisa descansar agora. Você sofreu um grande trauma e precisa se recuperar. Com o tempo vamos contando tudo o que aconteceu até você recuperar sua memória. – disse minha mãe me dando um beijo na testa.

- Pelo jeito foi algo sério mesmo, até você está aqui mãe. – eu disse.

- Agora já está tudo melhor. – ela respondeu.

- Bom, a Thata já acordou. Agora acho que todos devemos ir para nossas casas e descansarmos, que tal? – disse a Danny para os meninos.

- Eu quero ficar com ela. – disse o Zayn.

- Não vou tentar discutir. Vamos pessoal. Qualquer coisa, você me liga, está bem? – disse minha mãe se despedindo. – Filha, qualquer coisa é só ligar que eu corro para cá.

- Mãe, eu vou ficar bem. – eu disse assentindo com a cabeça.

- Eu achei que você nunca mais acordaria. – o Zayn disse puxando uma cadeira e sentando ao lado da minha cama.

- Foi tão grave assim? – eu perguntei.

- Sam, você quase morreu! Você perdeu muito sangue, alguns ossos quebrados, uma pancada forte na cabeça. Você estar aqui viva e lúcida é um milagre. – ele disse com os olhos enchendo de lágrimas.

- Nossa. Para mim parece que eu dormi um pouco mais do que o normal.

- Se um pouco mais do que o normal você quer dizer durante dois meses, realmente.

- Eu não me lembro de muitos detalhes do ocorrido. Me conta como que foi tudo. Eu quero saber.

- Acho melhor sua mãe te contar. Ela é psicóloga, ela sabe como contar tudo. Você acabou de acordar, deve estar cansada.

- Sim, cansada de ficar dormindo e de vocês não me contarem as coisas. Quero saber tudo. Como eu fui salva e tudo mais.

- Está bem. – ele disse suspirando. – Nós tínhamos terminado o show e quando chegamos no camarim o Will estava com uma cara horrível. Não sei porque mas na hora sabíamos que algo de ruim tinha acontecido. Então ele nos contou que você tinha sofrido um acidente e que estava internada no hospital e que a Danny estava lá com você. Nós nem pensamos duas vezes e pedimos para ir ao hospital. Quando chegamos lá tinha muita polícia e a Danny estava desesperada. Eu achei que você tinha morrido. – ele deu uma longa pausa.

- Mas eu não morri.

- Não. Mas poderia. A polícia então nos informou do ocorrido. Que você tinha sido espancada por umas meninas e que você tinha sido jogada na frente de um carro em movimento. O motorista do carro estava lá todo preocupado, pois estava escuro e ele não teve tempo de frear. A polícia estava conversando com ele, pois ele era uma testemunha. A Danny nos informou que você estava em cirurgia, pois tinha perdido muito sangue... – ele deu outra pausa. – e suas chances eram muito pequenas.

- E depois?

- Você saiu da cirurgia já em coma e nos avisaram de que não seria nada fácil. Nós não tínhamos cabeça para fazer shows, mas como não poderíamos cancelar tivemos que ir para a outra cidade. O Harry ficou com a Danny até sua mãe chegar, depois ele foi nos encontrar. Nós fazíamos o show sem animo algum. O seu ataque virou notícia e descobrimos que foram fanáticas que fizeram isso com você. – ele deu uma pausa, dessa vez eu sentia a raiva na voz dele. – Nós ficamos perplexos. Queríamos sair xingando todo mundo, mas fomos aconselhados a não falar absolutamente nada, porque a polícia estava tentando encontrar as agressoras. O que eles fizeram rapidamente graças a outras fãs que denunciaram. Depois disso sua mãe chegou e ela e o Will decidiram te transferir para Londres. Nós estávamos totalmente esgotados e sem animo algum para atender os fãs e fazer shows. Eu não estava mais aguentando. Foi então que o Will conseguiu desmarcar alguns shows e nos deu duas semanas de folga. E durante essas duas semanas eu e o meninos viemos te visitar todos os dias. E foi isso.

- Você conversou comigo enquanto eu estava em coma?

- Sim. Muito.

- Eu me lembro de tudo.

- Você se lembra?

- Eu conseguia ouvir, mas eu não conseguia acordar. Era uma situação estranha. Mas eu lembro de tudo.

Ele ficou em silêncio me olhando e eu olhando para ele.

- Nós não precisamos falar disso agora. Mas teremos que conversar uma hora. – ele me disse.

- Eu sei. Só quero que você saiba que as primeiras palavras que eu disse ao acordar foram sinceras.

Eu fiquei mais dois dias no hospital e depois fui levada para o meu apartamento. Minha mãe estava cuidado muito bem de mim. Me explicaram que a minha recuperação demoraria alguns meses, que eu teria que ser muito paciente e que eu teria que conversar com uma psicóloga. Bom, a parte da psicóloga já estava certa, eu tinha minha mãe. Minha casa estava abarrotada de presentes e cartas que as fãs dos meninos tinham me mandado. Eu fiquei emocionada. Fiz questão de abrir todos os presentes e ler todas as cartas. Como eu teria que ficar em casa por meses me recuperando, fiz questão de responder à todas as cartas, uma por uma. Aquilo me distraia.

Durante as duas semanas de folga dos meninos, eles ficaram no meu apartamento. Ficávamos jogando videogame e conversando. O Zayn e o Liam eram os mais preocupados comigo. Eu queria tentar achar uma forma de conversar com eles separadamente. Eu devia isso à eles. Mas eu não achava nenhuma brecha. Os meninos só iam embora depois do jantar. Todos amavam a comida da minha mãe. Meu telefone também não parava de tocar. Os pais dos meninos me ligaram para me desejar uma boa recuperação, isso sem contar o pessoal da staff da banda que também foi muito atenciosa. Eu nunca tinha me dado conta do quão querida eu era por todos. E acho que foi isso que me ajudou a me recuperar mais rápido.

Quando a Danny chegou em casa, eu já estava conseguindo andar e estava fazendo panquecas enquanto minha mãe tinha ido ao supermercado do lado de casa.

- Sua doida. O que você está fazendo aí? Vai deitar. Deixa que eu faço e levo pra você. – ela disse tentando me tirar da cozinha.

- Você fazendo panqueca? Conta outra. – e dei risada. – Eu já estou me sentindo bem melhor. Não se preocupe.

- Os meninos embarcam amanhã pra continuar a turnê. Mas eu não vou com eles. Vou ficar aqui para ajudar sua mãe.

- Danny, se você quiser, pode ir. Eu já estou melhorando.

- Não. E além do mais eu tenho que cancelar as coisas do casamento.

- Por que cancelar? – eu disse surpresa. – Vocês terminaram?

- Claro que não! Vira essa boca pra lá! Mas como vamos fazer um casamento sem a minha madrinha?

- Como assim?

- O médico disse que sua recuperação será lenta. O casamento é daqui 3 meses. Ainda faltam muitas coisas para fazer. Vai que até lá você não esteja bem. Não quero arriscar me casar sem você presente.

- Own. Mas nada de cancelar não. Eu estarei bem para o seu casamento, sim! E já que você vai ficar aqui, aproveitaremos para terminar de planejar tudo. Minha mãe com certeza vai nos ajudar.

- Você tem certeza? Eu já conversei com o Harry e por ele também não tem problema de cancelarmos até você melhorar.

- Não precisa cancelar nada. Eu vou estar muito bem para ver minha melhor amiga casar com o meu melhor amigo.

- Está bem então. Depois eu vou em casa e vou buscar as coisas do casamento. Vou aproveitar e dormir aqui com vocês. Fica mais fácil.

- Sim!!!! Eu vou adorar isso. Mas me diz uma coisa, você falou que eles embarcam amanhã. Será que você consegue fazer com que eu fique a sós com o Liam e depois com Zayn? Eu preciso conversar com eles antes de viajarem. Mas eu acho estranho eu chegar e pedir um tempo a sós com cada um deles. Só que eu preciso falar com eles.

- Claro, Thata! Quando os meninos chegarem eu dou um jeito de deixar você a sós com cada um deles. Mas o que você quer falar com eles? Se é que eu posso saber.

- Eu preciso resolver toda essa situação. Por mais que aparentemente ela já esteja resolvida, pra mim ela não está. Preciso conversar em particular com eles. Depois de conversarmos eu te conto o que aconteceu.

Os meninos chegaram e como havia prometido a Danny conseguiu me deixar a sós primeiramente com o Liam.

- Como você está, Liam? – eu perguntei.

- Agora eu estou bem e aliviado, vendo que você está bem.

- Que bom. Desculpa pelo susto.

- Tudo bem. Eu te perdoo. – ele disse rindo.

- Eu queria me desculpar também por tudo o que eu fiz pra você.

- Como assim?

- Como você mesmo disse no ano novo, nosso relacionamento jamais iria para frente, e eu deveria ter percebido isso desde o começo. Eu acabei te dando esperanças e me sinto mal por isso.

- Não sinta. Eu também quis, lembra? Eu quem forcei tudo. Quem tem que pedir desculpas sou eu.

Eu fiquei em silêncio e de cabeça baixa.

- Ei, não se sinta mal. Eu estou bem, de verdade. – ele disse enquanto levantava meu rosto. – O que nós tivemos foi divertido enquanto durou. Hoje você é minha amiga. E eu estou bem com isso.

- Tem certeza?

- Absoluta. Eu fico feliz que você esteja bem. Fiquei com medo de te perder, pois te considero muito.

- Liam, você não sabe como é bom ouvir isso. Eu fico muito mais tranquila.

- Que bom. Nossa história começou e terminou com nós dois sendo amigos. E eu fico feliz em te ter como minha amiga.

- Eu também fico feliz em te ter como meu amigo. – e dei um abraço nele.

- Você já conversou com o Zayn? Ele está transtornado. Nunca o vi dessa forma.

- Eu vou conversar depois que terminarmos aqui.

- Então um conselho de amigo: dê outra chance para ele. Vocês foram feitos um para o outro. Perceba isso. – e me deu um beijo na bochecha e saiu.

Eu decidi não esperar a Danny separar eu e o Zayn do grupo e chamei o Zayn para conversar no terraço.

- Eu vou falar sem rodeios. Zayn, eu te amo e você sabe disso. – eu falei.

- Eu também te amo. – ele disse me olhando fixamente. – E você sempre soube disso.

- Sim. Nós cometemos alguns erros e nós temos que conversar sobre eles e resolver tudo.

- Por mim o que aconteceu no passado, ficaria no passado.

- Eu te machuquei, eu sei disso—

- Eu também te machuquei, mais vezes do que você me machucou. Acho que estamos quites. – e ele deu um leve sorriso.

- Sim, mas mesmo assim ainda temos muito o que conversar. E infelizmente não é uma conversa que pode ser resolvida em um único dia. Você vai voltar pra turnê e quando voltar nós vamos nos resolver com todo o tempo do mundo. Não quero apressar as coisas. Não dessa vez.

- Eu estou pensando em sair do grupo. – ele disse do nada.

- Como assim? De onde você tirou isso?

- Você quase morreu por minha causa e eu jamais vou me perdoar por isso. Essas fãs são extremistas demais. Eu não sinto mais prazer com o que eu faço. Eu estou com raiva.

- Para de besteira, Zayn! Seu sonho sempre foi ser cantor e agora você é um e bem sucedido. Fãs malucas vocês sempre terão. E não se sinta culpado pelo o que aconteceu comigo.

- Como não vou me sentir culpado?

- Zayn, a culpa não foi sua. E eu estou bem. Eu vou tomar mais cuidado agora. One Direction sem você não é One Direction.

- Não sei, Sam...

- Me escuta. Eu estou bem. Volte a encontrar prazer no que você faz. Esse é o seu sonho, viva ele. Olhe para as fãs que amam vocês, para as fãs que me apoiaram todo esse tempo. Nós ficaremos bem. Esse foi apenas um contratempo na nossa vida, mas não podemos deixar que isso nos afete negativamente. Promete que você vai continuar?

- Eu vou tentar. Por você.

- Não quero que você tente. Eu quero que você faça. E não por mim, e sim pelos meninos e por suas fãs.

- Está bem. Eu prometo.

- Quando você voltar da turnê, nós conversaremos e ficaremos bem. Prometo! – e dei um selinho nele.

Eu estava me sentindo mais leve depois que conversei com os dois. Parecia que finalmente tudo estava se ajeitando. Minha mãe fez um jantar especial de despedida para os meninos. A despedida foi um pouco dolorosa, tenho que admitir. Eu iria sentir muito a falta deles, mas ainda bem que existia a internet para conversarmos sempre.

Depois que os meninos partiram para a turnê resolvi focar na minha recuperação e nos preparativos do casamento da Danny e do Harry. Eu, a Danny e minha mãe ficávamos as tardes inteiras olhando para fotos e revistas de decoração, arranjos de flores, panfletos de buffets de festa e discutindo qual seria a melhor opção. Os convites tinham chegado na casa da Danny. Nunca vi tanto convite na minha vida. O casamento realmente seria algo imenso e eu estava ficando ansiosa para ver como tudo ficaria. Como eu não podia sair de casa, por questões de segurança, quando algo tinha que ser feito minha mãe e a Danny iam atrás, mas elas sempre me ligavam ou tiravam fotos para saber da minha opinião. O Harry deixou absolutamente tudo nas mãos da Danny, ele disse que era para ela não poupar dinheiro algum e fazer o casamento dos sonhos dela. E era o que ela estava fazendo.

Em um mês os meninos voltariam para casa e eu já estava muito bem. Minha recuperação estava indo maravilhosamente bem. As únicas coisas ruins é que agora eu tinha que andar com seguranças, dois armários e tive que voltar para a França para dar meu depoimento para a polícia e tentar fazer o reconhecimento das agressoras. Eu não estava muito contente com isso, eu queria esquecer o que aconteceu, mas todo mundo disse que eu não deveria perdoar de forma alguma o que elas fizeram comigo. Eu não conseguia sentir raiva das meninas, eu só conseguia ter dó delas. As coisas estavam tensas na França, além dos meus seguranças particulares, a polícia nos escoltava para baixo e para cima. Até parecia que eram os meninos que estavam lá.

Eu achei que o depoimento seria algo rápido, mas demorou muito mais do que eu esperava. A polícia da França foi muito compreensiva comigo, já que eu ainda tinha alguns lapsos do que tinha ocorrido no dia, mas eles conseguiram várias testemunhas e câmeras de segurança que pegaram tudo o que tinha acontecido. Antes que eu fosse liberada, a polícia me pediu para fazer o reconhecimento das agressoras. Eu disse que faria com apenas uma condição: eu queria conversar cara a cara com elas. Eles ficaram receosos, mas acabaram cedendo. Era um pedido justo.

Enquanto eu estava dando meu depoimento eu não conseguia me lembrar dos rostos das meninas, mas assim que eu as vi para o reconhecimento, absolutamente tudo veio à tona. Eu me lembrei delas se aproximando como fãs normais, depois me seguindo até o ateliê, depois do ateliê, até o momento onde elas me encurralaram e me espancaram. A única coisa que eu não lembrava ainda era de ter sido jogava na frente do carro. Lágrimas caiam dos meus olhos, eu sentia uma mistura de raiva e alívio que eu jamais sentira antes. Em menos de 5 minutos eu as reconheci e contei para a polícia. Eu pedi para falar com a mais alta, que era a mandante das meninas.

- Valeu a pena? – eu perguntei.

- Não sei do que você está falando. – ela respondeu.

- Claro que não sabe. Alegar inocência agora é fácil, não é mesmo?

- Eu não fiz nada de errado.

- Claro que não. Você só quase me matou. Mas graças a Deus você não conseguiu.

- E quem garante que não haverá outra vez?

- O que você vai ganhar com isso? Você sabe que se algo acontecer comigo, os meninos jamais te perdoarão? Você sabia que eles nem se importam com a sua existência? Eles gostam das fãs que apoiam eles e você não fez isso. Você tentou machuca-los indiretamente. Eles não ligam para você.

- Isso é mentira! – ela gritava.

- Larga de ser idiota! O Zayn te odeia. Por sua causa ele quase saiu da banda. Eu e o Zayn nos amamos. Você não vai ganhar nada com isso. – eu falava com raiva.

- Ele nunca te amou. Ele sempre te usou. Foi o que a Perrie nos disse. Ele e a Perrie vão se casar. Eu só preciso te tirar do caminho.

Eu fiquei em silêncio tentando digerir aquelas palavras.

- Como é que é? Você fez isso pela Perrie? – eu perguntei indignada.

- Eu não tenho mais nada para dizer. – ela disse virando de costas para mim.

- Agora você vai falar tudo o que você sabe! – eu disse virando-a de volta para mim.

Ela estava com os olhos vermelhos de raiva. Eu estava começando a ficar com medo, então ela começou a falar.

- Eu e as meninas não nos importamos com eles. Nós somos amigas da Perrie e ela sempre se sentiu ameaçada por você. O Zayn nunca se entregou completamente para ela. Ela sabia que precisava te tirar do caminho para conseguir ser feliz com ele, então pediu nossa ajuda. E como boas amigas fizemos com o maior prazer. E é só isso que eu vou falar.

Eu saí bufando da sala. Ainda bem que a polícia estava ouvindo tudo. Eu não conseguia acreditar naquilo. Eu deveria ter suspeitado. Eu peguei minhas coisas e fui embora. A minha parte já estava feita. Eu só precisava esquecer aquilo.

- Eu não acredito que foi a Perrie que arquitetou tudo. – disse a Danny no táxi de volta pro hotel.

- Não quero falar disso. – eu disse.

- Cara, eu nunca gostei dela. Como não descobrimos isso antes?

- Não sei e não quero saber.

- Você vai contar pro Zayn?

- Claro que vou. Mas preciso tomar cuidado, ele já se sente culpado pelo o que aconteceu.

Nós chegamos ao hotel e como de costume eu liguei pelo Skype pro Zayn.

- Como está a turnê? – eu perguntei.

- Está legal. Estou voltando a me animar de novo. Só queria que você estivesse aqui. Você faz falta. – ele disse fazendo uma carinha triste.

- Em breve tudo voltará ao normal. Não se preocupe.

- Como foi com a polícia. Fez o reconhecimento?

- Fiz sim. Foi tudo bem.

- Sam, o que você está escondendo?

- Eu não quero que você se sinta culpado, está bem? Promete?

- Hmm. Prometo. – ele disse meio duvidoso.

- Eu conversei com uma das agressoras e ela me disse que a mandante de tudo foi a—

- Perrie. – ele disse me interrompendo. – Eu devia ter desconfiado.

- Como você sabia? – eu disse surpresa.

- Lembra que te falei que minha relação com ela era mais de amizade? Ela não aceitava isso e eu nunca senti nada tão forte quanto eu sinto por você. E ela vivia falando de você, sempre querendo competir de alguma forma. Mas eu nunca dei bola. E quando eu soube do que tinha acontecido com você, ela estava comigo e ela deu um sorriso, de satisfação. E foi por isso que eu terminei com ela. Ela não aceitou muito bem. Eu devia ter imaginado isso na hora.

- Bom, a polícia vai chama-la para interrogar e agora nós deixamos isso nas mãos da justiça. Agora acabou de vez essa história.

- Sam, eu preciso ir. Temos uma entrevista daqui a pouco e tenho que me arrumar. Eu te amo.

- Eu também te amo, Zayn.

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