Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [Adaptada] | Tema: AyA
Dizem que sou um homem cheio de amargura. Mas não é amargura o que enche o fundo de minha alma. Estou perdido. E não sei como encontrar o caminho.
Alfonso Herrera
Anahí tinha se resignado ao seu destino. Não havia nada que pudesse fazer para evitá-lo. Devia enfrentá-lo -enfrentar a ele- o melhor que pudesse. Se por acaso o seu caminho se cruzasse com o de Alfonso Herrera, reagiria com o decoro que sua mãe a ensinou. Não envergonharia sua família com um comportamento infantil.
Não, Anahí nunca poderia privar sua mãe desta noite. Quase desde que Marichelo se ofereceu a celebrar a festa de aniversário da condessa viúva de Hopewell, sua querida mãe esteve revoando daqui para lá como uma mariposa. Embora ao final do dia estivesse muito cansada, Marichelo irradiava felicidade. Até então Anahí não se deu conta do quanto sua mãe tinha sentido falta da vida social. Havia uma luminosidade nela que Anahí não tinha visto em muitos meses. May e Alec tinham notado também.
E de fato, a celebração se converteu em uma animada festa. O salão de baile foi arejado e limpo e reluzia agora com um aroma de rosas que embriagava tudo. O jantar era de chupar os dedos. Um quarteto tinha começado a tocar, e a pista de dança estava cheia. Marichelo, animada e radiante, ia falando com todos como perfeita anfitriã. A viúva condessa de Hopewell estava encantada.
No jantar, foi Alfonso Herrera quem se levantou e ofereceu o brinde de aniversário a sua tia. Quando sorriu -ai, não havia forma de negá-lo!- era tão incrivelmente atraente que Anahí deixou de respirar. Viu-se fazendo a si as mais estranhas perguntas.
Ele a irritava. Incomodava-a. Distraía-a. Então, por que apesar disso estar claro entre os dois ele parecia ser o homem mais atraente que alguma vez conheceu? Por que não podia deixar de pensar nele? Por que não podia tirá-lo da cabeça? Queria que fosse fácil.
Mas, que o céu a protegesse, não o era.
Tinha pensado nele quase todo o tempo desde que se conheceram. Tampouco é que fossem uns pensamentos agradáveis, mas ao fim e ao cabo ele esteve no centro deles.
Era do mais desconcertante, e certamente algo que não diria nunca a Maite. Se confessasse, estava segura de que sua prima riria dela. Além disso, não suporia, convenceu-se Anahí enquanto se colocava no lugar mais afastado dele no salão, no esforço de evitá-lo. Podia perfeitamente reprimir o desejo de estar onde ele estivesse.
Algo que era, decidiu, bastante estúpido. Parecia-lhe ridículo permitir que algo assim a incomodasse tanto. E com este pensamento na cabeça, sorriu, falou com uns e com outros, e até dançou.
Mas o destino não estava de seu lado essa noite. Como se a presença de Alfonso Herrera não fosse desafio suficiente, Belinda Peregrin também tinha vindo ao aniversário. Belinda estava em um dos cantos do salão de baile, de pé junto aos músicos. Olhava aos que dançavam e Anahí soube o momento exato em que Belinda a viu.
Tinha vontade de gritar. Em vez disso, conseguiu sorrir e inclinou a cabeça. Belinda nem sequer demonstrou essa mínima cortesia. Sua expressão era fria. Com total deliberação, a moça deu-lhe as costas.
Enfim! Anahí pensou no que May havia dito o outro dia no Hyde Park. Por alguma razão, parecia que Belinda não tinha esquecido, nem perdoado, o assunto de Christopher Uckermann.
Grande tolice. Era uma estupidez, porque tinham se passado dois anos. Mas se por algum motivo se encontrasse com Belinda,Anahí decidiu que seria amável com ela.
No preciso momento em que se afastava da mesa de bebidas, Anahí viu Alfonso. Em uma lateral, perto da porta dupla que levava ao terraço, havia uma silhueta alta vestida com um traje escuro que fazia ainda mais imponente sua figura. Seu colete era marrom; seu casaco, verde escuro. Era a primeira vez que o via vestido de uma cor que não fosse preto. Ele tinha a vista fixa no vidro da porta, para a escuridão que se abatia do outro lado. Anahí estudou seu perfil enquanto notava como seus passos a levavam involuntariamente a ele.
Apesar da distância que os separava, pôde sentir algo estranho nele, algo parecido ao que sentiu quando ouviu pela primeira vez que o pequeno John se chamava Jack.
O pensamento que veio à sua cabeça tinha uma força extraordinária: a ideia de que não era distante, mas solitário.
Nesse preciso instante, ele levantou a cabeça. Seus olhos se encontraram. E seu olhar ficou suspenso no ar durante um período de tempo indeterminável.
Por estranho que parecesse, Anahí não podia afastar os olhos. Mais estranho ainda, não queria fazê-lo.
Autor(a): anninha_camillo_ponny
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 71
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jessicags Postado em 17/03/2015 - 01:08:14
cade? não tem mais? poxa!
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maria_cecilia Postado em 21/02/2014 - 16:54:22
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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ligia Postado em 17/02/2014 - 23:42:27
Continua please!!!
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raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:18:49
Odeio dizer isso mas o Poncho só vai descobrir o que realmente sente quando perder a Any de alguma forma ou sentir que a está perdendo
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raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:17:25
Poncho têm que se libertar do passado e se permitir ser feliz.
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raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:16:11
O Poncho já ama a Any e não percebeu isso e fica lutando a todo momento pelos sentimentos que surgiram. Mas sinto muito em dizer Poncho, essa batalha esta perdida
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raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:14:37
Até que fiiiim a Any conseguiu. Nossa, maaais valeu super a pena a espera. Depois de um hot desses não falo mais nada
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ligia Postado em 09/12/2013 - 00:14:18
Que lindo!!! Finalmente eles ficaram r juntos, agora só falta parar de se torturar e reconhecer que esta apaixonado pela Anny.
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raya_ponchito Postado em 05/12/2013 - 00:32:38
Vai Any, se insinua o máximo que tu pode, joga todo o charme que existe em você para que possa fisgar logo esse homem
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raya_ponchito Postado em 05/12/2013 - 00:31:22
Não vejo a hora de ter a primeira vez deles *-*