Fanfics Brasil - 54 A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [Adaptada]

Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [Adaptada] | Tema: AyA


Capítulo: 54

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-Na realidade, sim  -declarou ela- É bastante ridículo, sabe?


 


  -O que? - Provou o bolo de carne. Estava delicioso.


 


  -A maneira em que me evita.


 


  As palavras não procuravam outra coisa que provocá-lo. Alfonso arqueou uma sobrancelha.


 


  -Estou te evitando agora?


 


  -Sabe que não. - olhou com o cenho franzido, estava repreendendo-o? Alfonso estava ainda considerando as duas opções quando ela voltou a falar.


 


  -Eu gostaria, entretanto, te perguntar uma coisa.


 


  -Por favor, faça. -Alfonso reprimiu um sorriso. Olhou o copo que ela tinha na mão, e viu que estava quase vazio. O brandy, suspeitou, acendia sua coragem e soltava sua língua.


 


  -Muito bem. Eu gostaria de saber se foi sempre tão difícil.


 


  Vá com calma!


 


  -Não tinha ideia -disse ele bastante friamente- de que  fosse.


 


  -Bem, pois é - anunciou ela- Acredito que faz todo o possível por me evitar. Acredito que quer que pense que é difícil. Na realidade, acredito que se esforça para que eu não goste de você.


 


Alfonso ficou calado. Possivelmente era assim. Possivelmente ela terminasse por detestá-lo.


 


  -Equivoca-se -se limitou a dizer ele.


 


  -Ah, sim?


 


  -Sim, vamos... -Maldição. Pôde engolir as palavras bem a tempo.


 


  Começou de novo.


 


  -Eu não a evito -mentiu- E certamente não me desgosta. -Isso, ao menos, era verdade- Se esse fosse o caso, não teria me preocupado quando soube que estava em meio da tormenta. -"Contra minha vontade", esteve a ponto de dizer, embora fosse melhor não fazê-lo.


 


  -Bom, pois não tinha do que se preocupar - foi sua alegre resposta.


 


Alfonso a observou enquanto tomava outro bom gole de brandy. Esteve a ponto de lhe tirar o copo da mão. Ah, mas fazia só um momento que ela o chamou de difícil.


 


  -Estava desesperado, Anahí. -Sua voz era apenas um sussurro.


 


  -Tolices! -como sempre, deu sua opinião com veemência.


 


  -Ah, mas estava. -Seu tom transmitia a gravidade do que dizia- Prometa-me que não voltará a fazer uma estupidez assim outra vez.


 


  Deu-se conta de que a estava assustando. Ela piscou, como se não soubesse muito bem o que pensar. Sacudiu a cabeça ligeiramente.


 


  -Alfonso -lhe chamou por seu nome- Estava bem. Não tem por que preocupar-se. De verdade. Estive resguardada da tormenta quase todo o tempo.


 


  Ele franziu o cenho.


 


  - Onde?


 


  - No barracão que há justo ao entrar pela cancela. Esperei ali até que o pior da tormenta passou.


 


  Ele engoliu um grunhido.


 


  -Na casa de carruagens? - perguntou com brutalidade.


 


  -É isso o que é? Não estou segura. Mas ali deve ter ocorrido um incêndio no passado. -Seus olhos estavam fixos nele, com uma expressão muito séria.


 


  Houve um instante, que o duro batimento do coração, no que Alfonso foi incapaz de respirar. Ou de pensar. Muito menos de falar. Tudo em seu interior se converteu em um vazio negro.


 


  -Meu Deus - disse bruscamente- Tem ideia do quão perigoso é? Estou seguro de que viu que o teto está caindo.


 


  -Sim, sim, vi. Mas se é perigoso, por que não a derruba? Ou a reconstrói? Se alguém pode se machucar, não seria melhor que...?


 


  Uma emoção tosca e estranha se apoderou dele. Não podia suportar mais. Não podia ouvir nada mais.


 


  Soltou o garfo no prato. A seguir dobrou o guardanapo em um quadrado limpo e perfeito (era a única forma de evitar que as mãos tremessem).


 


  Anahí calou-se e o olhou fixamente.


 


  Jogando a cadeira para trás, ficou em pé. Anahí o olhou assombrada.


 


  -Alfonso? O que ocorre?


 


  Ele podia ouvir a confusão que havia em sua voz. Podia sentir sua preocupação. Mas não podia dar-lhe nenhuma resposta. Nem sequer podia olhá-la! Não era mais que um maldito covarde. Um cão. Mas era como se lhe tivessem posto uma corda ao pescoço de repente.


 

  -Rogo que me desculpe. -Fez uma forçada reverência- Temo que perdi o apetite.


 


  Sem olhar atrás nem uma vez, saiu do quarto.


 


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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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  Suponho que é uma estupidez continuar com este diário. Mas sei que seguirei fazendo-o.    Alfonso Herrera       Era tarde quando Anahí despertou à manhã seguinte, os olhos frágeis e tão cansada como quando se arrastou a noite anterior até a cama. A sua cabeça palpitava... O b ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 71



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  • jessicags Postado em 17/03/2015 - 01:08:14

    cade? não tem mais? poxa!

  • maria_cecilia Postado em 21/02/2014 - 16:54:22

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • ligia Postado em 17/02/2014 - 23:42:27

    Continua please!!!

  • raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:18:49

    Odeio dizer isso mas o Poncho só vai descobrir o que realmente sente quando perder a Any de alguma forma ou sentir que a está perdendo

  • raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:17:25

    Poncho têm que se libertar do passado e se permitir ser feliz.

  • raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:16:11

    O Poncho já ama a Any e não percebeu isso e fica lutando a todo momento pelos sentimentos que surgiram. Mas sinto muito em dizer Poncho, essa batalha esta perdida

  • raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:14:37

    Até que fiiiim a Any conseguiu. Nossa, maaais valeu super a pena a espera. Depois de um hot desses não falo mais nada

  • ligia Postado em 09/12/2013 - 00:14:18

    Que lindo!!! Finalmente eles ficaram r juntos, agora só falta parar de se torturar e reconhecer que esta apaixonado pela Anny.

  • raya_ponchito Postado em 05/12/2013 - 00:32:38

    Vai Any, se insinua o máximo que tu pode, joga todo o charme que existe em você para que possa fisgar logo esse homem

  • raya_ponchito Postado em 05/12/2013 - 00:31:22

    Não vejo a hora de ter a primeira vez deles *-*


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