Fanfic: A Paixão Secreta de Alfonso Herrera - AyA [Adaptada] | Tema: AyA
Duffy encontrou sua nova milady justo quando saía da cozinha.
-Milady! -Teve que reprimir um gesto de surpresa. Com a pá apoiada no vestido, o chapéu torto, parecia tão jovem e viva, que quase parou o seu coração. E a julgar por seu alegre sorriso, seu humor tinha melhorado bastante desde o almoço.
-Ah, olá, Duffy!
-Milady, o senhor voltou. Digo que deseja vê-lo?
Ela enrugou o nariz.
-Melhor não - disse.
Ele a olhou fixamente.
-Milady?
-Não é necessário, Duffy. Estarei ocupada com outra coisa por um momento. Entretanto, se deseja saber onde estou, diga que estou no jardim.
-O jardim?
-Sim - respondeu ela alegremente- O viu ultimamente? Necessita urgentemente que alguém se ocupe dele, sabe?
Duffy engoliu em seco.
-Milady, possivelmente deveria...
-Sei o que está pensando, Duffy, e agradeço isso. Mas não preciso de ajuda. De verdade. Sou perfeitamente capaz de mover algumas roseiras sozinha. A terra é bastante branda, sobretudo depois da chuva que caiu- riu ligeiramente- Segue seu caminho, anda, que eu seguirei com o meu!
Duffy a olhou com os olhos muito abertos enquanto se afastava. "Não -pensou-, ai, não..."
Pesaroso, caminhou para o escritório de seu senhor. Bateu ligeiramente na porta, e depois entrou.
-Senhor?
O senhor levantou os olhos da mesa.
-Sim?
Duffy hesitou. Não gostava de ter que contar essas coisas. Muito menos histórias que afetavam à nova milady de Rosewood. Gostava dela... ora, havia inclusive chegado a amá-la, porque em pouco tempo tinha conseguido trazer luz e calidez a um lugar que somente tinha visto sombras e escuridão durante muito tempo...
Gostaria que seu senhor pudesse ver isso da mesma maneira. Oxalá se permitisse a si mesmo vê-la!
Mas não correspondia a ele fazer esses julgamentos. E diabos, não ficava outro remédio que fazer o que estava a ponto de fazer!
-É milady, senhor. Ela...
-Ela o quê? Fala, homem.
-Está no jardim, senhor - engoliu em seco- Ali. -Assinalou pela janela.
Os olhos do senhor seguiram seu dedo, até ver uma silhueta que brincava de correr alegremente pelo atalho.
-Ela... disse... disse algo a respeito de... mover as roseiras, senhor.
O senhor já estava de pé e rodeando a mesa de seu escritório. Uma maldição devastadora saiu de seus lábios.
Duffy afundou os ombros. Não se sentia absolutamente orgulhoso do que acabava de fazer. Era um traidor. E só podia esperar que sua nova milady o perdoasse...
E o entendesse.
-Que demônios está fazendo?
Anahí deu um salto ao ouvir a voz as suas costas. Ressoou em cada poro de seu corpo, como se fosse um dos trovões que tinham rugido no céu no dia anterior.
Respirou. Uma respiração tranquila e profunda. Depois afastou uma mecha de cabelo que caía pela sobrancelha e olhou ao seu marido.
Que diabos estava fazendo ele? Pensou zangada. Parecia um louco, tão sinistro como a tormenta passada. Colocando as tesouras de podar junto à roseira maior, virou-se para trás, de cócoras. Não podia perder os nervos. Não o faria.
-Pensei que era óbvio - disse friamente-. Estou limpando o jardim. -limpou as mãos-. Acredito que esta roseira está melhor ali -assinalou- O branco fica muito mais bonito em contraste com o vermelho. Além disso, olha... cresceu tanto que parece...
-Não a corte. Não a mova. Não a toque.
Umas mãos fortes a agarraram pelos ombros e a puxaram para cima.
Anahí se desfez dele.
-O quê? - gritou, furiosa- Deixe-me, Alfonso! Estou farta de suas normas. Farta de suas mudanças de humor. Não vá ali. Não vá lá... Estou farta de que me diga onde posso ir e onde não. Não deixarei que me diga o que posso ou não posso fazer.
Ele a olhou com uns olhos que jogavam faíscas.
- Escute-me, Anahí. Não vai cortar essas roseiras. Não vai nem movê-las nem tocá-las.
Suas palavras avivaram ainda mais seu aborrecimento, era como se fosse um combustível.
-E por que não? -gritou- Por que não posso movê-las? Por que não posso tocá-las ou qualquer outra coisa que estiver ao seu redor?
Ele a olhou com uma expressão de profunda intensidade.
-Porque minha mulher está enterrada aí. Minha mulher... e meus filhos.
Autor(a): anninha_camillo_ponny
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Se não tivesse acendido uma vela... Alfonso Herrera Foi como se cravassem uma lasca no seu peito. Afligida, partida por dentro, Anahí esteve a ponto de cair sob o ataque violento de seu olhar. Suas palavras a tinham deixado fria. O chão parecia afundar-se sob seus pés. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 71
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jessicags Postado em 17/03/2015 - 01:08:14
cade? não tem mais? poxa!
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maria_cecilia Postado em 21/02/2014 - 16:54:22
postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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ligia Postado em 17/02/2014 - 23:42:27
Continua please!!!
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raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:18:49
Odeio dizer isso mas o Poncho só vai descobrir o que realmente sente quando perder a Any de alguma forma ou sentir que a está perdendo
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raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:17:25
Poncho têm que se libertar do passado e se permitir ser feliz.
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raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:16:11
O Poncho já ama a Any e não percebeu isso e fica lutando a todo momento pelos sentimentos que surgiram. Mas sinto muito em dizer Poncho, essa batalha esta perdida
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raya_ponchito Postado em 16/12/2013 - 02:14:37
Até que fiiiim a Any conseguiu. Nossa, maaais valeu super a pena a espera. Depois de um hot desses não falo mais nada
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ligia Postado em 09/12/2013 - 00:14:18
Que lindo!!! Finalmente eles ficaram r juntos, agora só falta parar de se torturar e reconhecer que esta apaixonado pela Anny.
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raya_ponchito Postado em 05/12/2013 - 00:32:38
Vai Any, se insinua o máximo que tu pode, joga todo o charme que existe em você para que possa fisgar logo esse homem
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raya_ponchito Postado em 05/12/2013 - 00:31:22
Não vejo a hora de ter a primeira vez deles *-*