Fanfics Brasil - 13º capitulo Manhã de Outono {AyA} [Terminada]

Fanfic: Manhã de Outono {AyA} [Terminada] | Tema: AyA


Capítulo: 13º capitulo

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CAPÍTULO 6


 


 


 


Anahí parou em frente ao King`s Fort Inn, desligou o motor e 
permaneceu por um minuto dentro do carro com as m
ãos no volante.


 


— Ao menos, tentamos  disse, fitando os olhos azuis 
condescendentes de Dereck . 
 Espero que o seguro esteja pago.


 


 Acha que ele vai ficar tão bravo?  perguntou Dereck .


 


Ela respirou fundo.


 


 Eu não tinha permissão para ir atrás de você  ad­mitiu. Acho que tenho idade suficiente para 
tomar mi­nhas pr
óprias decisões, mas Alfonso não concorda.


 


 Vou proteger você  prometeu, sorrindo e apoian­do a mão sobre a dela, no volante.


 


Ela não pôde retribuir o sorriso. Pensar que Dereck  po­dia protegê-la de Alfonso era hilário.


 


Ainda chovia quando entraram no hotel e Anahí co­locou o 
casaco sobre a cabe
ça para se proteger da chu­va. Ela riu ao parar debaixo do 
toldo para recuperar o f
ôlego.


 


Ele sorriu para ela com seu cabelo vermelho enchar­cado.


 


 Foi ótimo encontrar você aqui!


 


 Nem tanto  riu, tentando arrumar o cabelo. — Devo estar parecendo uma 
bruxa.


 


Ele balançou a cabeça, negando.


 


 Está maravilhosa, como sempre.


 


— Obrigada, cavalheiro.  Ela olhou rapidamente para a entrada 
do hotel. 
 É o único hotel da cidade  suspirou —, e tenho certeza de que 
vamos escutar coment
ários, mas é só ignorá-los e continuar subindo as escadas. Vamos fingir que 
n
ã
conhecemos ningu
ém.


 


 Essa cidade nãé tão pequena assim  ele disse. Ela sorriu sem jeito.


 


 Não, mas a matriz da fábrica de tecidos fica aqui e todos 
conhecem a minha fam
ília.


 


 Devia ter imaginado. Desculpa.


 


 Não tem problema. Vamos? Podemos pegar 
a mala depois.


 


Ele a seguiu pelo lobby.


 


 Como você vai fazer para trocar de roupa?  ele perguntou.


 


Ela balançou os ombros.


 


 Acho que não vou trocar...  Sua voz sumiu e ela  ficou totalmente pálida.


 


Dereck  lançou-lhe um olhar confuso. Ela olhava 
fixa-mente para um homem alto que lia o jornal perto da janela. Ele parecia um 
pouco cansado, como se estivesse sentado ali por muito tempo. Mesmo de longe, 
parecia amea
çador. 
Enquanto Dereck  observava a cena, ele 
largou o jornal, levantou-se e andou em dire
ção a eles.


 


Dereck  não precisou que ninguém lhe dissesse quem era o homem, já sabia. Anahí parecia muito 
apreensiva.


 


 Alfonso, imagino  arriscou em voz baixa.


 


Anahí não conseguia dizer nada. Alfonso colocou as mãos nos bolsos e, sem nenhuma emoção em seu rosto, perguntou:


 


 Pronta para ir para casa?


 


 Como... você me encontrou?  sussurrou ela. Ele a encarava com 
olhos escuros.


 


 Poderia encontrá-la até em Nova York na hora do rush  respondeu. Seus olhos ferozes 
encararam Dereck  e o homem mais novo 
lutou contra a vontade que sentia de recuar. Pensava j
á ter conhecido todo tipo de gente, 
mas n
ã
havia ningu
é
como aquele homem. Autorida­de fazia parte dele, como a cal
ça marrom que apertava suas coxas ou a 
camisa vermelha que evidenciava seus m
úsculos.


 

— James , nãé perguntou Alfonso rispidamente.


 


 S... sim, senhor.  Dereck  sentia-se como um meni­no. Alfonso Herrera lhe 
intimidava e sabia que n
ão havia causado uma boa impressão.


 


 A ponte está inundada  disse Anahí.


 


 Eu sei  respondeu, caminhando em direçãà saí­da, esperando que o seguissem.


 


 E o meu carro?  insistiu Anahí.


 


 Tranque-o e deixe-o aí. Quando o rio baixar, al­guém vem pegá-lo.


 


Anahí olhou para Dereck  sem saber o que fazer. Ele balançou a cabeça afirmativamente e os deixou em fren­te 
ao hotel.


 


 Vou buscar minha mala e tranco o 
carro para voc
ê — disse.


 


Ela permaneceu ao lado de Alfonso, inconformada e tremendo de 
frio.


 


  Por quê ele perguntou. Essa única palavra fez com que ela quisesse 
chorar.


 


Ela soltou um suspiro.


 


 É tão perto de carro.


 


 Há vários avisos de furacã disse, encarando-a e tentando 
esconder sua f
úria.


 


Ela desviou o olhar.


 


 Como vamos chegar em casa?  perguntou sem forças.


 


 Vou ter que deixar você e seu namorado irem an­dando  respondeu friamente, olhando para o 
tr
áfego, 
na rua molhada.


 


Ela olhou para seus sapatos molhados e de volta para ele. 
Estava apenas com um casaco leve por cima da ca­misa e sem capa de chuva.


 


 Você não tem guarda-chuva?  perguntou, gentil. Ele encolheu os 
ombros, sem fit
á-la.


 


 Não tive tempo para procurar.  Seus olhos a en­caravam e seu rosto 
era duro. 
 Tem 
id
éia 
de h
á quanto tempo estou aqui preocupado sem saber onde você esta­va?  perguntou, ríspido.


 


Ela esticou o braço para tentar tocar a manga da camisa 
dele.


 


 Sinto muito, Alfonso, muito mesmo. 
Eu queria ligar, mas tive medo de... 
 De repente, percebeu novos traços o rosto dele.  Estava preocupado mesmo? indagou. Ela sentiu a mão em seus cabelos, um gesto 
carinhoso, por
é
indelicado.


 


— O que você acha?  Seu rosto pareceu relaxar um pouco 
ao olhar para aqueles olhos doces. 
 Estava louco de preocupação, Any  sussurrou tão documente que o coração dela derreteu.


 


 Alfonso...


 


— Cheguei  disse Dereck , com a mala nas mãos.  Está trancado.


 


Anahí cruzou os braços e tentou mostrar-se calma.


 


 Como vamos atravessar o rio?


 


 Aluguei um helicóptero.


 


Ela sorriu. Ele sempre simplificava até mesmo os pro­blemas mais difíceis.


 


Maude e Christopher também estavam preocupados com o 
desaparecimento de Anahí e com o mal tempo, mas disfar
çaram. Vivian apenas encolheu os 
ombros quan­do Anahí lhe contou sobre a complicada volta para casa. Ela estava 
mais interessada em conhecer o novo homem, Anahí pensou maliciosamente. A loira 
per­manecia grudada em Alfonso e, ao lembrar da rela
ção de­les, Anahí sentiu uma pontada de 
dor. Alfonso havia se preocupado com ela, mas apenas porque era seu tutor. Nada 
mais.


 


 Você está muito quieta hoje, querida — disse Christopher 
enquanto toda a fam
ília se reunia na sala de música para ouvir Vivian tocar piano. Anahí 
tinha que admitir que ela tocava bem. Dereck , que tamb
ém tocava um pouco, apreciava. O dia 
estava sendo muito dif
ícil para Anahí e ela foi até a cozinha buscar uma xícara de café. Christopher a seguiu.


 


Estava sentada, segurando a xícara com força. Cruzou pernas, fazendo o vestido 
bege subir um pouco.


 


— Gosto desse vestido  comentou Christopher, sentando-se 
diante dela. 
 É um dos novos, não?


 


Ela sorriu e assentiu.


 


 Dereck  também gostou.


 


 Eu gosto de Dereck   sorriu ele.  Ele me faz sentir maduro e venerável.


 


Ela arqueou as sobrancelhas.


 


 Ele o quê?


 


 Ele é jovem, certo?


 

— Ai...  sussurrou, travessa.


 


Ele riu.


 


 Você sabe o que quero dizer. Perto dele, Alfonso 
parece ainda mais formid
ável que de costume.


 


 Ele maltratou você perguntou, sério.


 


 Alfonso?  Ela balançou a cabeça.  Por incrível que pareça não. Acho que eu devia ter avisado.  Maude conseguiu encontrá-lo em Atlanta. Ele foi até Charleston. Poderia ter dado errado, 
mas teve que arriscar. Voc
ê já estava voltando para casa. Ele colocou a polícia atrás de você.


 


Ela ficou pálida.


 


— Eu não sabia...!


 


 Ele estava esperando há 45 minutos quando você chegou ao hotel, mais 
nervoso a cada minuto, como to­dos n
ós. Carros pequenos se tornam muito 
perigosos quando h
á enchentes. Não sei como não fez um escândalo quando você chegou. Deve ter sentido vontade.


 


Ela fixou o olhar no café.


 


 É, deve  sussurrou com os olhos fechados. Não teria feito isso se não tivesse ficado aborrecida com o que 
Vivian lhe dissera no caf
é-da-manhã, mas não podia con­tar isso a Christopher.  Não foi uma decisão inteligente.


 


 Foi um risco infantil  corrigiu ele.  Quando você vai desistir de enfrentar Alfonso?


 


 Quando ele me deixar em paz. Ele 
apenas balan
çou a 
cabe
ça.


 


 Isso pode demorar...


 


O sol da manhã enfeitava Greyoaks e Anahí parou seu cavalo para 
admirar a casa, ao lado de Dereck . Ela suspirou.


 


 Você tem que ver na primavera, fica cheia 
de flores.


 


 Posso imaginar.  Seus olhos percorreram aquele corpo 
esbelto. 
 Você parece muito à vontade em cima de um cavalo.


 


Ela deu um tapinha na crista preta da égua. Sundance havia tido uma 
indisposi
ção, 
ent
ã
teve que sair com a 
égua.


 


 Faz bastante tempo que monto. Alfonso 
me ensinou 
 disse, rindo das lembranças.  Foi desgastante, para nós dois.


 


Dereck  suspirou, 
olhando para as r
édeas em suas mãos.


 


 Ele não gosta de mim.


 


 Alfonso?  Ela evitou fitá-lo.  É difícil se aproxi­mar dele  disse, mesmo sabendo que não era verdade.


 


 Se tivesse planejado ficar aqui por 
mais de tr
ê
dias 
 admitiu 
acho que compraria uma armadura. Ele me faz sentir como um idiota.


 


 Ele está no meio de uma disputa trabalhista. 
Ele e Dick Leeds est
ão tentando entrar em um acordo. Dereck  sorriu.


 


 Parece que ele está se esforçando mais com a filha, Ela é divina, nãé? E talentosa também. Anahí deu um sorriso forçado.  Éé sim.  Eles estão noivos?  perguntou. Acho que algo está acontecendo ali.


 


— Acho que estã respondeu ela.  Vamos voltar, Dereck . A sra. 
Johnson odeia servir o caf
é-da-manhã duas vezes.  Ela deu a volta e disparou na frente 
dele.


 


A pergunta a fez lembrar-se de tudo. Claro que estavam noivos 
e ela n
ã
conseguia entender por que Alfonso queria manter segredo. Tudo isso a deixava 
furiosa. E Alfonso havia contado a Vivian sobre... Seu rosto ficou vermelho. 
Nunca iria perdo
á-lo por isso. E a petulância daquele homem, achando que ela 
era t
ã
inocente que n
ã
perceberia que aquele n
ão foi um simples beijo. Ig­norara essa traição no dia anterior, já que Alfonso se mostrou tão preocupado com ela. Mas agora que o 
perigo havia passado, a raiva estava voltando. Maldito Alfonso! O que voc
ê precisa, Anahí Giovanna, disse a si 
mesma, 
é um 
lugar s
ó para você.


 


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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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  Ela chegou antes ao estábulo e esperou por Dereck  para que pudessem ir juntos até a casa. Alfonso e Vivian eram osúnicos à mesa. Anahí, com um sorriso de artista de cinema, segurou o braço de Dereck  e se juntou a eles.   — Que passeio maravilhoso — su ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • eduardah Postado em 09/03/2014 - 15:48:21

    fanfic AyA Mas a Any se aparenta ser a dulce e a dulce a any ...não curti mais eu propia estou mudando quando leio a fanfic

  • isajuje Postado em 13/07/2013 - 12:00:01

    Ah anninha D: desculpe, eu não te abandonei, só parei de comentar (que baita cara de pau, né) KKKKKKKKKKKKKKKKK mas foi mal mesmo. Parei de comentar nas fics que você posta por que eu acabei sendo mais curiosa e lendo as histórias em outro lugar, aí ficou meio complicado de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKK enfim, sorry.

  • anahiherrera Postado em 11/07/2013 - 22:20:45

    parabens pela web historia mto lindaa continua sempre assim

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 15:54:57

    Não vai postar?

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 00:01:34

    Posta

  • ponnyaya Postado em 10/07/2013 - 23:26:10

    postaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • sasa Postado em 10/07/2013 - 22:43:04

    posta mais

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 08/07/2013 - 23:34:12

    Posta mais! To adorado!

  • ponnyaya Postado em 08/07/2013 - 13:55:15

    Ai meu deus, o que aconteceu com o Alfonso, me deixou preocupada agora...que ódio dessa Vivian aquela cadela! Posta mais

  • ponnyaya Postado em 01/07/2013 - 11:25:54

    posta mais tadinha da annie ela tem que achar o cara pra ela e o alfonso perceber o que ta fazendo postaaa mais!


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