Fanfics Brasil - 18º capitulo Manhã de Outono {AyA} [Terminada]

Fanfic: Manhã de Outono {AyA} [Terminada] | Tema: AyA


Capítulo: 18º capitulo

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 Ele não acredita no amor  sussurrou, trêmula.


 


 Alfonso só quer uma coisa das mulheres. E você não poder dar isso a ele.


 


Ela sorriu, desejosa.


 


 Mesmo se eu oferecesse, ele não aceitaria.


 


 Não deliberadamente  concordou.  Mas você poderia fazê-lo esquecer seus escrúpulos, por menores que sejam. Ou não sabe que os homens são especialmente vulneráveis às mulheres que desejam?


 


 E Alfonso sendo Alfonso, casaria 
comigo, n
ão? 
Mesmo odiando a id
éia e a mim, ele faria a coisa certa.


 


 É exatamente o que quero dizer.  Ele segurou a mão dela suavemente.  Nada no mundo me deixaria mais feliz 
do que v
ê-la 
casada com meu irm
ão. Mas co­nheço Alfonso bem demais, e você também. Ele é muito cínico para mudar da noite para o dia.


 


 Você não acha que ele seja capaz de... se 
importar com uma mulher?


 


Christopher deu de ombros.


 


 Alfonso é um homem misterioso. Eu morei minha 
vida inteira com ele e existem partes de sua personali­dade que nunca pude explorar. 
Talvez ele seja capaz de amar. Mas acho que, de certa maneira, tem medo disso.


 


Tem medo de ficar vulnerável. Eventualmente, ele pode se casar 
para deixar um herdeiro para Greyoaks. Ele pode at
é se apaixonar, não sei.


 


 Você disse que ele é possessivo comigo  lembrou ela.


 


 Claro, ele passou metade da vida 
tomando conta de voc
ê. Mas o que ele sente de verdade, ninguém sabe.


 


Ela mordeu os lábios e assentiu com a cabeça, virando para a calçada.


 


 Você está certo, é claro  forçou um sorriso. — Vamos tomar um sorvete?


 


Ele segurou-a pelo braço, impedindo que levantasse.


 


 Desculpe, não quis magoar você.


 


 E por que acha que magoou?  perguntou com um sorriso alegre 
demais.


 


 Está apaixonada por ele.


 


Seu rosto empalideceu. Tinha acabado de começar a admitir isso para si mesma. Mas, 
confrontada com a acu­sa
ção, percebeu que não podia negar. Tentou pronunciar 
algumas palavras, mas a l
íngua não ajudou.


 


Ele percebeu a confusão em seu rosto e se levantou.


 


— Sorvete. Claro. Qual sabor, Kathy... 
Creme ou morango?


 


Faltavam apenas dois dias para a viagem a St. Martin. O ritmo 
do escrit
ório 
estava fren
ético. 
Anahí datilo­grafava at
é seus dedos ficarem dormentes, e o humor de Alfonso, agradável como sempre, parecia estar o 
tempo todo por um fio.


 


Você sabe muito bem que não deve usar a inicial do meu nome do 
meio na assinatura 
 rosnou, batendo na mesa com as cartas que ela havia acabado 
de datilogra­far. 
 Refaça tudo!


 


 Se você não gosta da maneira com que faço as coi­sas reclamou, contrariada , por que não chama Vivian para trabalhar para 
voc
ê?


 


 Ela estaria aos prantos agora  admitiu, com um leve sorriso.


 


Ela endireitou-se na cadeira ao lado da mesa dele, cru­zando 
impacientemente as pernas bem torneadas sob a saia cinza que combinava com a 
blusa de seda.


 


— Tem medo de manchar sua armadura 
brilhante? 
 ela 
perguntou.


 


Ele examinou-a através da fumaça de seu cigarro, os olhos escuros 
estavam pensativos.


 


 Com você não corro esse perigo, nãé, Any? — perguntou com a voz baixa.  Você sabe tudo sobre mim, minhas falhas, 
meus h
ábitos.


 


 Será que o conheço mesmo, Alfonso?  pensou em voz alta.  Às vezes, você me parece um estranho.


 


Ele levou o cigarro à boca.


 


 Como naquele dia no gazebo, Any?  perguntou suavemente, observando o 
rubor que invadia seu rosto. Voltou seus olhos rapidamente para o bloco de 
papel e seu cora
ção disparou.


 


 Eu não sei mais o que você quer de mim, Alfonso.


 


Ficou de pé em frente a ela, levantando seu rosto pelo queixo, 
para fit
á-la 
com um olhar penetrante.


 


 Talvez isso seja bom para nós dois  disse, rudemente.  Você é muito jovem, Anahí Giovanna.


 


 Oh, sim, comparado a você sou uma mera crianç retrucou.


 


 Uma gatinha  censurou-a. Algo selvagem e peri­goso 
fervia em seus olhos. 
 Você me arranharia se eu fizesse amor com você, Anahí, ou ronronaria? Ela respirou 
secamente.


 


 Nenhum dos dois!


 


 Acha que não sou capaz de lhe ensinar a 
ronronar, Any? Naquele dia sua boca estava selvagem. Ainda pos­so sentir o 
gosto.


 


 Eu... não sabia o que estava fazendo  sussurrou num fio de voz, 
envergonhada com a lembran
ça de sua reação naquele dia.


 


 Na verdade, nem eu  murmurou, vagamente, ob­servando sua 
boca de maneira desconcertante. 
 Toquei em você e perdi a noção das coisas. Só pensava em fazer amor com você atédesabar, exausto.


 


Ela tomou fôlego, encarando-o. Era como se estivesse sendo 
atingida por um raio. Com ele, acontecera a mes­ma coisa, mas Alfonso s
ó admitia a atração física, exata­mente como Christopher 
havia previsto. Ele perdeu a cabe
ça por desejo, não por amor.


 


 Vivian não o deixa exausto?  perguntou com a voz tensa, sofrendo 
com a certeza de que seus sentimen­tos em rela
ção a ele eram em vão.


 


Silenciosamente, ele buscou seus olhos.


 


 Não desse jeito. Ela olhou para baixo.


 


 Você sempre pode achar outra mulher Alfonso  en­gasgou.


 


Ele se inclinou, apoiando as mãos no braço da cadei­ra. A fumaça do cigarro circundou as narinas 
dela.


 


 Não uma como você, meu bem  rosnou.  Ou quer tentar me convencer de que 
deixaria outro homem toc
á-la da mesma maneira que eu?


 


Sentia o calor subindo por sua garganta, seus olhos fi­xaram-se 
na gravata dele. Lembrava-se do toque de suas m
ãos em suas costas nuas, levemente áspero, acarician­do os locais certos.


 


 Você estava com medo porque era a sua 
primeira vez. Mas se eu tivesse insistido em fazer amor com voc
ê, não teria me impedido. Nós dois sabemos disso.


 


Sentia-se incrivelmente envergonhada. Odiava-o pelo efeito 
que suas palavras produziam nela. Tornava-a vulner
ável. Nunca um homem a fizera 
sentir-se vulner
ável; isso era novo e desconcertante. Para disfarçar seu medo, mostrava-se geniosa.


 


 Você é realmente convencido, não?  perguntou atrevidamente, fitando-o 
com olhos cintilantes. 
 Como sabe que eu não estava apenas experimentando, Alfonso? 
Viu uma sombra surgir em seus olhos. 
 Como sabe que outros homens não me fazem sentir da mesma maneira?


 


 Que outros homens? Christopher?


 


Ela desviou o olhar e fixou-o em seu bloco de papel, Havia 
uma raiva contida na voz dele e Anahí sabia que era melhor n
ão alfinetá-lo propositalmente. Se ele a 
tocas-se, iria 
à loucura. Era sua reação natural àquela vibrante masculinidade que 
emanava de cada m
úsculo de seu corpo. Estava muito vulnerável agora e a única maneira de evitar que ele 
percebesse era mant
ê-lo a distância.


 


 É melhor nos livrarmos das obrigações  ele disse friamente, sentando-se em 
sua mesa e apagando o cigarro pregui
çosamente.  E aquele carregamento de algodão que nossa usina na Geórgia nunca mandou?  per­guntou com a voz baixa.  Confira com o escritório de é se foi enviado ou não. Os esticadores precisam dele para 
o pr
óximo 
corte.


 

 Sim, senhor  respondeu no seu tom mais profis­sional.  Mais alguma coisa?


 


 Sim  disse ele, asperamente, olhando para 
ela. 
 Mande uma dúzia de rosas para Vivian.


 


Foi um golpe violento, mas ela nem piscou. Anotou metodicamente 
em seu bloco e acenou com a cabe
ça.


 


 Uma dúzia. Vou ligar imediatamente para o 
florista. Como voc
ê quer o cartão?


 


Ele continuava a fitá-la.


 


 Mande escreverem, "Obrigado por 
ontem 
à noite" e assinarem "Alfonso". Anotou?


 


 Claro  respondeu. A voz soava um pouco so­frida, 
mas n
ã
deixou que transparecesse em seu rosto. 
 Mais alguma coisa?


 


Ele girou a cadeira, virando-se para a janela.


 


 Não.


 


Ela saiu e fechou a porta silenciosamente. Ao chegar em sua 
mesa, os olhos estavam cheios de l



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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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  CAPÍTULO 8       — Imagine uma semana em St. Martin — suspirou Maude, estudando a lista de tarefas que havia deixado para a sra. Johnson e para as outras diaristas enquanto a família estaria longe. — Que gentileza de Alfonso levar todos nós, principalmente por ele estar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • eduardah Postado em 09/03/2014 - 15:48:21

    fanfic AyA Mas a Any se aparenta ser a dulce e a dulce a any ...não curti mais eu propia estou mudando quando leio a fanfic

  • isajuje Postado em 13/07/2013 - 12:00:01

    Ah anninha D: desculpe, eu não te abandonei, só parei de comentar (que baita cara de pau, né) KKKKKKKKKKKKKKKKK mas foi mal mesmo. Parei de comentar nas fics que você posta por que eu acabei sendo mais curiosa e lendo as histórias em outro lugar, aí ficou meio complicado de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKK enfim, sorry.

  • anahiherrera Postado em 11/07/2013 - 22:20:45

    parabens pela web historia mto lindaa continua sempre assim

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 15:54:57

    Não vai postar?

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 00:01:34

    Posta

  • ponnyaya Postado em 10/07/2013 - 23:26:10

    postaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • sasa Postado em 10/07/2013 - 22:43:04

    posta mais

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 08/07/2013 - 23:34:12

    Posta mais! To adorado!

  • ponnyaya Postado em 08/07/2013 - 13:55:15

    Ai meu deus, o que aconteceu com o Alfonso, me deixou preocupada agora...que ódio dessa Vivian aquela cadela! Posta mais

  • ponnyaya Postado em 01/07/2013 - 11:25:54

    posta mais tadinha da annie ela tem que achar o cara pra ela e o alfonso perceber o que ta fazendo postaaa mais!


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