Fanfics Brasil - 20° capitulo Manhã de Outono {AyA} [Terminada]

Fanfic: Manhã de Outono {AyA} [Terminada] | Tema: AyA


Capítulo: 20° capitulo

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 Assim, Alfonso?  sussurrou, trêmula. Ele mordeu sua boca.


 


— Com mais forç murmurou.  Não consigo senti-la.


 


Eles pousaram no aeroporto Queen Juliana, em St. Martin, na 
parte holandesa da ilha. Assim que desceram do avi
ão, a primeira coisa que Anahí 
percebeu foi o ar quente e 
úmido que a envolvia. Observou o céu azul, as palmeiras e as bandeiras 
que oscilavam orgulhosamente no terminal. Lembrou-se da ilha com prazer, j
á que havia se hospedado várias vezes na casa da família.


 


Um funcionário da alfândega pegou seus formulários de imigração e passaportes, sem muito alarde. Alfonso 
re­tirou os carros que havia alugado e todos seguiram em dire
çãà casa.


 


 Onde fica a casa?  perguntou Vivian, fitando to­das as 
constru
ções 
de telhados vermelhos, 
à medida que dirigiam pela estrada.


 


— Em St. Martin  respondeu Alfonso, ao volante.  No lado francês da ilha, que, por falar nisso, é bem francês. O lado holandês, onde estamos agora, tende a ser 
mais americanizado.


 


 Isso é confuso  divertiu-se Vivian.


 


 Não muito  simplificou Maude.  A gente aca­ba se acostumando. A 
divis
ãé tanto política quanto lin­güística, mas as pessoas são encantadoras de ambos os lados da 
ilha. E voc
ê vai 
adorar as lojas em Marigot, que fica bem perto da nossa casa.


 


 E os restaurantes  complementou Christopher, sorrin­do.  Você nunca provou frutos do mar mais 
saborosos.


 


 O que você gosta daqui, querido?  Vivian per­guntou a Alfonso.


 


 Da paz e da tranqüilidade  ele respondeu.


 


 O que nãé muito comum durante a alta tempora­da  riu 
Christopher.


 


 Bem, estamos na temporada de furacões, e não na alta temporada  disse Maude, estremecendo ao pensar 
nisso. 
 Espero que nã
haja nenhum vento forte.


 


 Amé disse Alfonso, com um sorriso lânguido.


 


 Eu vou ter que ir ao Haiti, a negócios, enquanto esti­vermos aqui.


 


 Para quê perguntou Vivian, demonstrando uma 
curiosidade desmedida.


 


Alfonso lançou-lhe um olhar longo e preguiçoso.


 


 Talvez eu tenha uma amante lá  insinuou.


 


Foi a primeira vez em que Any viu Vivian ruborizar, e não foi apenas um leve rubor. Seu rosto 
p
álido 
adotou uma colora
ção viva, em tom rosa.


 


 Oh, vejam, vacas!  ela disse rapidamente, mu­dando de 
assuntou. Olhou pela janela, observando o pas­to verde, aninhado entre 
montanhas.


 


Alfonso apenas riu, concentrando-se na estrada, enquan­to 
passavam do lado holand
ês da ilha para o francês. Maude saltitou, quando passaram 
por um buraco.


 


 Sempre percebemos quando chegamos a 
St. Martin 
 resmungou. — As 
estradas desse lado s
ão terríveis!


 


 Como onde moramos, não?  perguntou Christopher, piscando para 
Anahí.


 


 Acho que as estradas que temos são muito boas, Christopher  Maude disse.  Temos uma excelente comis­são administrativa e um ótimo departamento rodoviário. Lembre-se, querido, que eu 
ajudei Jeff Brown a ser elei­to para o conselho executivo do estado, e acho que 
ele fez um bom trabalho.


 


 Desculpe por esse comentário impensado  ro­gou Christopher.  Que Deus me proíba de macular o nome de...


 


 Ah, fique quieto  reclamou Maude.  Vivian, aqui é Marigot  informou, apontando pela janela para 
a ba
í
salpicada de barcos; ba
ía de Marigot, um pouco além das praias cristalinas.


 


As casas de telhados verme­lhos estendiam-se por toda a região, até a praia. Às ve­zes, apresentavam uma concentração mais densa, uma ao lado da outra, 
misturando-se a hot
éis. Anahí sentiu um arrepio de animação infantil quando viu uma das ca­sas, 
alguns minutos depois. Era a Maison Baie, ou Casa da Ba
ía. Seus olhos analisaram a construção de pedras brancas, com as graciosas 
varandas de ferro lavrado e as janelas grandes e ventiladas. Esta casa tamb
ém osten­tava o clássico telhado vermelho e as portas de 
madeira talhada.


 


 É a sua casa?  perguntou Vivian, também obser­vando os detalhes preciosos 
da constru
ção e 
o ambiente colorido que a cercava, com palmeiras e buganv
ílias que se estendiam até a linha da areia.


 


 É  respondeu Alfonso, desligando o 
motor. 
 Mai­son 
Baie. A casa pertence 
à minha família desde que meu pai era garoto. A segunda geração do zelador da casa, um capitão aposentado chamado Rouget e sua 
mulher, vive aqui durante o ano, cuidando de tudo.


 


 É muito bonita  elogiou Vivian, entusiasmada.


 


Anahí ficou ao lado de Christopher, sentindo o frio que havia 
dentro da casa assim que entraram. Rouget, um homem alto, magro e grisalho, 
veio a seu encontro, saudando-os em sua l
íngua materna, o francês. Alfonso res­pondeu com um sotaque 
impec
ável, 
e Anahí tinha que se esfor
çar para entender tudo o que diziam. Havia se esquecido 
de como era o franc
ês desse lado da ilha. Suas tentativas enferrujadas de falar a 
l
íngua 
sempre haviam divertido Alfonso. Fitando-o, perguntou-se se jamais tor­naria a 
fazer algo que o divertisse.


 


O olhar em seu rosto jovem era revelador, e Christopher le­vou-a 
para longe antes que Alfonso pudesse perceber algo. Ela sorriu, agradecida, 
enquanto sa
íam 
da espa
çosa 
sala de estar e encaminhavam-se para seus respectivos quar­tos. Mal chegaram e 
ela j
á desejava que a viagem fosse breve.


 


A noite, Vivian persuadiu Alfonso a levá-la a Marigot, para ver as lojas. 
Maude e Dick Leeds decidiram que o sol estava um pouco forte demais e ficaram 
na varanda tomando conhaque, servidos por Rouget. Anahí passou o resto do dia 
tranq
üilamente 
deitada na cama, sentindo-se um pouco mal. A combina
ção do vôo e do clima aba­fado e tropical a 
havia afetado. Quando a noite chegou, mal sentiu as m
ãos gentis de Maude despertando-a.


 


 Querida, estamos indo para Marigot 
comer frutos do mar. Quer vir conosco? 
 convidou.


 


Anahí sentou-se, surpresa ao ver que a náusea e o cansaço haviam desaparecido por completo.


 


 Claro  aceitou, sorrindo.  Me dê apenas um minuto para eu me trocar.


 


 Qual o problema com a roupa que você está usan­do?  perguntou Alfonso, parado à porta. Ela sentiu os olhos dele 
percorrendo seu corpo esbelto, recoberto pelo vestido simples, verde e marrom, 
que havia subido aci­ma dos joelhos enquanto dormia. Ajeitou-se rapidamen­te e, 
esticando-o nervosamente, levantou-se.


 


— Eu... Acho que está bom, se é que não vamos a algum lugar chique.


 


 O restaurante nãé formal, Kathy  ele disse, en­trando no quarto.  Ainda está enjoada?  acrescentou gentilmente.


 


O tom suave na voz dele quase a fez chorar. Virou-se para 
pegar a escova.


 


 Nã respondeu.  Estou bem. Deixe-me ape­nas pentear 
o cabelo.


 


 Não demore  disse Maude.  Parece que faz dias que não como.


 


Anahí assentiu, esperando que Alfonso também se re­tirasse. No entanto, ele 
permaneceu ali. Fechou a porta calmamente, fazendo o cora
ção dela disparar loucamen­te. Ela o 
observava pelo espelho.


 


Ele se aproximou, por trás. Seus olhos escuros mantinham-se 
fixos nos dela atrav
és do espelho, estava tão perto que ela sentia o calor 
ardente de seu corpo gran­de. Ele usava blusa listrada vermelha e branca, 
aberta no pesco
ço, revelando um vislumbre sensual da penugem negra que cobria 
seu peito, e de sua pele bronzeada. Ves­tia cal
ça branca, que realçava os contornos poderosos de suas 
coxas. Mal podia desviar os olhos dele.


 


 Está realmente se sentindo bem?  ele perguntou delicadamente.  Porque, se não estiver, fico em casa com você.


 


A preocupação que havia em sua voz profunda teria sido um presente 
dos c
éus, 
se n
ã
tivesse outro signifi­cado. Era a compaix
ão de um homem por uma criança, e não de um homem por sua mulher.


 


 Sempre enjôo no aviã relembrou-o.  Estou bem, Alfonso.


 


— Está mesmo?  ele insistiu.  Você perdeu o brilho.


 


 Foi uma... longa semana  sussurrou, insegura. Ele assentiu, 
deixando seu olhar vagar por aqueles longos cabelos e ombros magros. Com as m
ãos grandes, segurou-a pela cintura, 
testando a suavidade de sua pele atrav
és do tecido fino do vestido, 
acariciando-a 
áspera 
e vagamente.


 


 Eu... Eu acho que todos precisamos 
de f
érias  riu, nervosa. A sensação daquelas mãos fazia seu coração vi­rar do avesso.


 


 E.  Ele a puxou contra o corpo grande e 
musculoso, fazendo-a sentir sua respira
ção no cabelo.  Está tre­mendo  constatou, em um tom profundo e 
arrastado.


 


Ela fechou os olhos. Involuntariamente, pousou as mãos sobre as dele, à medida que as escorregou por sua 
cintura.


 


 Eu sei  conseguiu pronunciar, vacilante. Ele 
contraiu os dedos dolorosamente.


 


 Any...


 


Ela não podia evitar. Deixou a cabeça cair contra aquele peito largo, e 
seu corpo rendeu-se abertamente a ele. Atrav
és do espelho, observava as mãos grandes e morenas movendo-se lenta 
e sedutoramente por sua cintura, at
é que alcançaram os seios, sobre o tecido ver­de 
e marrom. Deixou que ele a tocasse, envolta em seus bra
ços, impotente. Aquelas coxas fortes 
pressionavam suas pernas, 
à medida que ela se aproximava cada vez mais.


 


Ele a encarava pelo espelho, avaliando sua reação. Roçou a bochecha contra a cabeça dela, desarrumando seu cabelo, 
enquanto, com os dedos, ele a acariciava. A a
ção tornava-se ainda mais erótica, uma vez que ela es­tava vendo 
tudo o que acontecia.


 


Colocou os dedos em cima dos dele, pressionando-os sobre suas 
curvas delicadas enquanto seu cora
ção amea­çava explodir de tão violentas que eram as batidas.


 


Ele abaixou a cabeça, fazendo-a sentir o calor de seus lábios no pescoço, roçando, provocando. Sua língua tra­çava um caminho que levava até o ombro.


 


 Você tem cheiro de flores  ele sussurrou. A mão moveu-se para cima e, logo, para 
baixo, penetrando pelo decote do vestido, capturando o seio nu.


 


Ela gemeu, descontrolada, e mordeu o lábio para su­focar o som que 
certamente teria passado mesmo pelas grossas paredes de pedra da casa.


 


 Como eu queria que estivéssemos sozinhos, Any — ele desejou asperamente.  Eu 
me deitaria nessa cama com voc
ê e, antes que eu tivesse terminado, você teria emitido muitos 
outros gemidos como esse. Voc
ê me morderia  murmurou, num tom sedutor, enquanto 
aquelas m
ãos 
agiam como m
ágica 
em seu corpo ardente.


 


 Me arranharia, imploraria para que 
eu fizesse mais, al
ém de apenas tocar seus seios.


 


 Alfonso...  gemeu, engasgando.


 

Enroscou-se em seus braços, erguendo-se contra aquele corpo 
grande e envolvendo-o pelo pesco
ço. Seus lábios imploravam por mais.


 


 Me beije  sussurrou, trêmula.  Alfonso, Alfonso, me beije com mais 
vigor!


 


— Quanto?  murmurou ele, abaixando a cabeça. Mordeu sua boca com sensualidade.  Assim?


 


— Nã ela sussurrou. Estava na ponta dos pés, com os olhos anuviados por um 
desejo enlouquecedor. Entreabriu os l
ábios e segurou a cabeça dele, aproxi­mando suas bocas. 
Mergulhou sua l
íngua na boca dele e logo a retirou, deixando suas bocas quase 
coladas.


 


 Assim...


 


Ele a beijou, explorando a linha de seus lábios com a língua, invadindo-os e encontrando a 
cavidade calorosa de sua boca. Apertou-a com tanta for
ça que quase a fez sentir todos os 
contornos enrijecidos de seu corpo.


 


 Você... me deseja?  sussurrou ela ardentemente.


 


 Meu Deus, você não consegue sentir?  rugiu ele.


 


 Pare de fazer perguntas tolas, Any. 
Aproxime o seu corpo ao meu, aperte-o contra o meu...


 


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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • eduardah Postado em 09/03/2014 - 15:48:21

    fanfic AyA Mas a Any se aparenta ser a dulce e a dulce a any ...não curti mais eu propia estou mudando quando leio a fanfic

  • isajuje Postado em 13/07/2013 - 12:00:01

    Ah anninha D: desculpe, eu não te abandonei, só parei de comentar (que baita cara de pau, né) KKKKKKKKKKKKKKKKK mas foi mal mesmo. Parei de comentar nas fics que você posta por que eu acabei sendo mais curiosa e lendo as histórias em outro lugar, aí ficou meio complicado de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKK enfim, sorry.

  • anahiherrera Postado em 11/07/2013 - 22:20:45

    parabens pela web historia mto lindaa continua sempre assim

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 15:54:57

    Não vai postar?

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 00:01:34

    Posta

  • ponnyaya Postado em 10/07/2013 - 23:26:10

    postaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • sasa Postado em 10/07/2013 - 22:43:04

    posta mais

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 08/07/2013 - 23:34:12

    Posta mais! To adorado!

  • ponnyaya Postado em 08/07/2013 - 13:55:15

    Ai meu deus, o que aconteceu com o Alfonso, me deixou preocupada agora...que ódio dessa Vivian aquela cadela! Posta mais

  • ponnyaya Postado em 01/07/2013 - 11:25:54

    posta mais tadinha da annie ela tem que achar o cara pra ela e o alfonso perceber o que ta fazendo postaaa mais!


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