Fanfics Brasil - 21° capitulo Manhã de Outono {AyA} [Terminada]

Fanfic: Manhã de Outono {AyA} [Terminada] | Tema: AyA


Capítulo: 21° capitulo

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Tremendo, ela repetiu aquela ação excitante e sentiu um pequeno 
arrepio percorrer o corpo poderoso dele.


 


 Você gostou?  perguntou, com uma voz estranha e 
sedutora.


 


 Deixe-me mostrar como gostei  ele sussurrou. Alfonso se inclinou e 
tomou-a nos bra
ços, fitando seus olhos verdes e encaminhando-se para a grande 
cama de mogno, contra a parede.


 


Ela o segurava, retribuindo os beijos carinhosos que ele 
depositava em seus l
ábios, olhos, sobrancelhas, bo­chechas. O toque inocente 
daquela boca contrastava com a batida forte e violenta do cora
ção dele contra seu cor­po, com a 
respira
çã
pesada que tra
ía as 
emo
ções 
que ele estava vivendo.


 


 Vai fazer amor comigo?  indagou, em um sus­surro, sabendo, 
mesmo antes de fazer a pergunta, que lhe daria tudo o que quisesse.


 


 Você me deseja, Any? Está com medo?


 


 Como eu poderia estar com medo?  conseguiu dizer, numa voz grave.  Quando eu...  Antes que pu­desse confessar, antes 
de lhe dizer como o amava, ouviu uma batida forte e seca na porta. 
Involuntariamente, ele pulou.


 


A voz abrasiva de Vivian o chamava.


 


 Alfonso, você está aí? Estamos mortos de fome!


 


 Meu Deus, eu també sussurrou ele. Os olhos que pousou 
em Anahí, ao coloc
á-la novamente no chão, ardiam com um desejo não satisfeito.


 


Insegura, ela se afastou dele. Seu coração saltava fu­riosamente, sua respiração estava inconstante. Voltou para a 
frente do espelho e passou batom sobre os l
ábios inchados, enquanto Alfonso 
inspirava profundamente, ten­tando se acalmar, para abrir a porta.


 


 Estou com muita fome, querido  murmurou Vivian, com um sorriso. 
Seus olhos de 
águia 
perceberam o ligeiro incha
ço no lábio inferior dele e o cabelo desar­rumado.  Será que podemos sair para jantar agora 
que voc
ê acabou de conversar com a pequena e doce Any?


 


 Também estou com fome  disse Anahí, evi­tando olhar para Alfonso. 
For
çou 
um sorriso apertado na dire
ção de Vivian e quase saiu correndo.


 


O que poderia tê-la possuído dessa maneira para permitir que Alfonso 
fi­zesse o que fez? Agora, tudo estava perdido. Ele sabia como o desejava 
desesperada-mente, e temia que ele se aproveitasse disso. O que Christopher 
havia dito era verdade: Alfonso podia perder a cabe
ça. Se perdesse, seria cava­lheiro a 
ponto de se casar com ela. Mas n
ão queria tê-lo nessas condições. Apenas queria o seu amor, e não um casamento forçado. O que ia fazer?


 


O pequeno restaurante francês era tão familiar para Anahí quanto a Maison 
Baie, e se lembrava muito bem dos donos: um casal de franceses da Martinica, 
que ser­via o melhor sufl
ê de lagosta e os mais extraordinários crepes flambados que Anahí já provara. Recuperou o apetite assim 
que viu a comida, e a presen
ça agradável de Christopher a seu lado deixou 
tudo ainda mais saboroso.


 


Passou toda a refeição evitando o olhar lancinante de Alfonso 
e, quando voltaram para a casa, rapidamente in­ventou uma desculpa e foi 
dormir.


 


 


 


Aquela noite estabeleceu o comportamento dos dois nos dias 
que se seguiriam. Alfonso esbo
çava uma carranca sempre que via como Anahí o evitava 
nervosamen­te, e os planos de Christopher de apaziguar os 
ânimos foram mal-interpretados por Alfonso. 
Ele passou o dia fora com Vivian, levando-a para passear em Sab
á e St. Eustatius, conhecido pelos 
locais como Statia. Mas, 
à noite, ele e a loura provocante ficavam em casa, enquanto Alfonso 
dis­cutia o problema da f
ábrica com Dick Leeds. Foi depois de uma dessas intermináveis discussões que Anahí, acidentalmente, 
esbarrou com ele no hall.


 


Ele fitou-a furiosamente, congelando-a e impedindo que ela 
fosse se vestir para jantar em Marigot.


 


— Continua fugindo de mim?  perguntou, sar­cástico.


 


 Não estou fugindo  respondeu, insegura.


 


 Claro que nã zombou ele.  Você tem se es­condido sempre que pode 
para ficar longe de mim. O que houve, Anahí? Acha que 
é tão irresistível que não sou capaz de manter as mãos longe de você?


 


 Claro que nã respondeu, engasgando.


 


— Então, por que está me evitando assim?  per­sistiu.


 


Ela inspirou lenta e firmemente.


 


 Christopher e eu estamos ocupados, só isso.


 


Sua expressão se acentuou. Um sorriso frio e cruel retorceu seus lábios duros.


 


— Ocupados? Então, finalmente decidiu provar o vinho, 
n
ão?  Sua voz pedia sangue.  Muito bem. Você é muito infantil para mim, Anahí. 
Odeio trocar fraldas!


 


Ele virou-se e a deixou ali, parada.


 


Não podia suportar que Alfonso a julgasse assim e a fi­tasse 
com olhos t
ã
cheios de desd
ém, 
levando-a a estre­mecer. Mas o que podia fazer? O impacto de sua raiva a 
deixava impotente.


 

Já no restaurante, quando o delicioso vinho branco foi servido, 
ela bebeu mais do que devia. Livrando-se da culpa, bebeu at
é a dor de cabeça desaparecer. Quando Alfonso avisou 
que iria para o Haiti na manh
ã seguinte, mal o ouviu. Sua mente estava longe dali, 
habitada por pensamentos agrad
áveis.


 


— Querida, você está embriagada  disse Christopher, preocupado, 
quando voltaram para a casa. 
 Vá para a cama e durma, certo?


 


Ela sorriu vagarosamente.


 


 Não estou com sono.


 


 Finja que está, antes que dê mais motivo para Vivian fazer graças a respeito  pediu delicadamente.  E não provoque mais Alfonso hoje. Estou 
surpreso por ele n
ão ter lhe dado um sermão, por causa da quantidade de vinho 
que voc
ê bebeu. Mas ele não gostou, disso eu estou certo.


 


 Pare de encher  disse, abanando-se com a mão.


 


 Está muito calor!


 


 É, parece que o tempo vai mudar  ele concordou.


 


 Vá dormir.


 


Ela deu de ombros, para o alívio de Christopher, e subiu para o 
quarto antes que os outros entrassem em casa.


 


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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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CAPÍTULO 9       No entanto, assim que ela se deitou, sentiu ainda mais calor. O ambiente estava muito abafado, muito calmo, e seus pensamentos começaram a assombrá-la. As pa­lavras ásperas de Alfonso voltavam como um mosqui­to insistente. Era muito infantil, ele disse. Era muito infantil.   El ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • eduardah Postado em 09/03/2014 - 15:48:21

    fanfic AyA Mas a Any se aparenta ser a dulce e a dulce a any ...não curti mais eu propia estou mudando quando leio a fanfic

  • isajuje Postado em 13/07/2013 - 12:00:01

    Ah anninha D: desculpe, eu não te abandonei, só parei de comentar (que baita cara de pau, né) KKKKKKKKKKKKKKKKK mas foi mal mesmo. Parei de comentar nas fics que você posta por que eu acabei sendo mais curiosa e lendo as histórias em outro lugar, aí ficou meio complicado de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKK enfim, sorry.

  • anahiherrera Postado em 11/07/2013 - 22:20:45

    parabens pela web historia mto lindaa continua sempre assim

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 15:54:57

    Não vai postar?

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 00:01:34

    Posta

  • ponnyaya Postado em 10/07/2013 - 23:26:10

    postaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • sasa Postado em 10/07/2013 - 22:43:04

    posta mais

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 08/07/2013 - 23:34:12

    Posta mais! To adorado!

  • ponnyaya Postado em 08/07/2013 - 13:55:15

    Ai meu deus, o que aconteceu com o Alfonso, me deixou preocupada agora...que ódio dessa Vivian aquela cadela! Posta mais

  • ponnyaya Postado em 01/07/2013 - 11:25:54

    posta mais tadinha da annie ela tem que achar o cara pra ela e o alfonso perceber o que ta fazendo postaaa mais!


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