Fanfics Brasil - 22° capitulo Manhã de Outono {AyA} [Terminada]

Fanfic: Manhã de Outono {AyA} [Terminada] | Tema: AyA


Capítulo: 22° capitulo

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CAPÍTULO 9


 


 


 


No entanto, assim que ela se deitou, sentiu ainda mais calor. 
O ambiente estava muito abafado, muito calmo, e seus pensamentos come
çaram a assombrá-la. As pa­lavras ásperas de Alfonso voltavam como um 
mosqui­to insistente. Era muito infantil, ele disse. Era muito infantil.


 


Ela rolou na cama até que a situação tornou-se insu­portável. Por fim, levantou-se, colocou o 
biqu
íni e 
pegou uma toalha de praia. Uma vez que n
ão conseguia dormir, podia se 
refrescar no mar. Pensar na 
água gelada já a fazia se sentir melhor.


 


Desceu as escadas da casa escura com facilidade; já conhecia o caminho. Saiu 
e rumou para a praia. Machu­cou os p
és ao pisar no cascalho, mas logo 
chegou 
à areia macia, varrida pela espuma das ondas. O ar estava está­tico, a praia completamente deserta. 
Inspirou o aroma delicioso das flores, que se misturava ao cheiro pene­trante 
do mar.


 


 O que você está fazendo aqui?  disse uma voz áspera e profunda, emergindo das 
sombras.


 


Viu Alfonso sob a luz do luar. Estava usando uma bermuda 
branca e a mesma blusa de seda branca e verme­lha que vestia na noite anterior. 
No entanto, dessa vez, estava completamente desabotoada, revelando seu peito 
enorme.


 


 Fiz uma pergunta  disse. Mesmo sob o luar, ela podia 
ver a ousadia que habitava aqueles olhos escuros, enquanto ele analisava seu 
corpo esbelto, coberto apenas pelo biqu
íni. A maneira como a fitava fazia seu 
cora
çã
acelerar.


 


— Vim nadar um pouco  respondeu, enunciando cada palavra 
com muito cuidado. 
 Estou com calor.


 


 Está?


 


Ela observou os contornos de seu corpo, demorando-se em seu 
peito forte, coberto por leve camada de p
êlos negros, que desapareciam abaixo 
da cintura. Entreabriu os l
ábios, sentindo uma onda de desejo tão forte que a impulsionou na direção dele, sem que ela sequer perce­besse, 
at
é estar perto o bastante para tocá-lo.


 


 Não fique zangado comigo  rogou, com voz rou­ca. Tocou em seu 
peito largo com os dedos, acariciando nervosamente sua pele bronzeada, sentindo 
a masculinidade sensual dos m
úsculos que se contraíam ao sentir seu toque.


 


— Nã disse com rispidez, segurando sua mão com força.


 


 Por que não, Alfonso?  perguntou precipitadamen­te.  Você não gosta que eu lhe toque? Sou apenas 
uma crian
ça, 
lembra? 
 provocou-o, acariciando-o deliberadamente.


 


Podia sentir o coração dele se acelerar, até emitir um som duro e 
pesado. Ouvia-o inspirar com di­ficuldade 
à medida que se aproximava e encostava 
seu corpo ao dele. A sensa
ção de suas coxas nuas roçando na perna masculina e musculosa 
era intoxicante, e a percep
ção real daquele tórax forte contra a delicadeza de seu 
corpo a fazia suspirar.


 


 Alfonso  sussurrou, ansiosa. O álcool que toma­ra a deixou 
desinibida; nunca ficara t
ão perigosamente relaxada com ele antes. No entanto, 
agora tocava-lhe os ombros e os m
úsculos fortes de seus braços, guiada por uma ânsia desesperada, afogando-se nele, 
sentindo aquele corpo grande e quente sob suas m
ãos curiosas.


 


Inclinou a cabeça para a frente e encostou a boca em 
seu peito, sorvendo o cheiro penetrante de sua col
ônia e o aroma de sua pele nua.


 


Ele inspirou violentamente, e, de repente, agarrou-a pela 
cintura.


 


 Não, Any  sussurrou roucamente.  Você vai me obrigar a fazer algo de que 
vamos nos arrepender. N
ão sabe o que está fazendo comigo!


 


Ela moveu o corpo com sensualidade, acercando-se ao dele, e 
escutou o gemido opressivo que escapou de sua garganta.


 


 Eu sei  murmurou, erguendo o rosto e 
fitando-o. 
 Oh, 
Alfonso, me ame!


 


 Em uma praia pública?  resmungou ele, antes de inclinar a 
cabe
ça e 
beij
á-la.


 


Ela envolveu-lhe o pescoço e ele deixou os braços caírem, até tocar suas coxas. Ergueu o corpo 
dela abrup­tamente contra o seu, moldando-o a todas as suas linhas m
ásculas, formando um conjunto único e arrancando um gemido dos lábios dela. Ele contraiu os dedos, e 
ela sen­tiu um estremecimento percorrer o corpo m
ásculo com a força de um golpe. Os braços que a envolviam começaram a fraquejar, enquanto a boca a 
invadia, devorando
»! no silêncio da noite.


 


Oscilaram juntos, como palmeiras enfrentando um furacão, provando, tocando, ardendo. O 
apetite que sen­tiam parecia insaci
ável. Ela afundou os dedos em seu ca­belo 
negro e denso, acariciando-o enquanto se entregava 
à paixão que os dominava.


 


Sentiu aqueles dedos ao redor da alça da parte de cima do biquíni. Estava muito perdida nele para 
entender o que estava acontecendo, at
é que sentiu o pêlo daquele tórax forte contra a própria pele, suave e completamente nua.
Gritou de prazer.


 


 Foi isso que você sentiu aquele dia no gazebo, não, Any?  perguntou, respirando em sua orelha, 
enquanto apertava seu corpo contra o dela. 
 Quero sentir todo o seu corpo contra 
o meu, quero me deitar na praia a seu lado e deix
á-la sentir cada diferença deliciosa entre o meu corpo e o 
seu.


 


Suas coxas estremeceram ao sentir o toque daqueles dedos, 
puxando seu quadril para mais perto do dele. Ela afundou as unhas em suas 
costas e solu
çou 
ao sentir aquela onda de emo
ção, que fez todo o seu corpo estre­mecer.


 


 Any, Any, querida, amor  sussurrou ele, to­cando seus lábios com a boca repetidamente. Eram 
bei­jos breves e firmes, que a deixavam mais excitada do que podia suportar, 
fazendo-a pressionar seu corpo ainda mais contra o dele, sentindo o arrepio que 
o percorria.


 


Ele desceu a boca por seu pescoço. Ela arqueou o cor­po quando ele 
chegou 
à curva de seus seios e deixou seus lábios se moverem úmida e carinhosamente por aquela 
pele, que jamais fora tocada por um homem.


 


 Alfonso  sussurrou, desejosa. Amo você, pensou. Amo você mais do que a minha própria vida, e se eu não tiver nada mais além disso, terei esse momento para me 
lembrar quando for mais velha, quando voc
ê e Vivian tiverem filhos e eu estiver 
sozinha com as minhas lem­bran
ças. Enrolou os dedos no cabelo dele e pressionou 
aquela boca contra o seu corpo.


 


 Meu Deus, como você é macia  disse em voz baixa, erguendo a cabeça, finalmente, e movendo sua boca 
contra a dela. 
 Macia como a seda, como o veludo contra o meu corpo. Any, eu 
desejo voc
ê. Eu 
a de­sejo, da mesma forma que desejo ar para respirar. Quero fazer amor com voc
ê Ele tomou sua boca, sentindo-se 
profundamente possessivo. Seus bra
ços a engoliam, embalando-a, enquanto 
as ondas varriam ritmicamente a areia branca. Aquele som penetrava em sua 
mente, 
à medida 
que o prazer que sentia a deixava mais inebriada do que o vinho que tomara mais 
cedo.


 

— Temos que parar com isso  ele grunhiu, afas­tando sua boca da 
dela e fitando-a naquela escurid
ão, que já não era tão escura. Seus olhos transmitiram uma 
sensa
çã
torturante ao encontrar os dela. 
 Não posso possuí-la aqui.


 

Ela passou a mão carinhosamente sobre seu peito, 
sentindo a for
ça e 
o vigor daqueles m
úsculos tão de­senvolvidos. Queria tocá-lo por inteiro, cada centímetro sensual de seu corpo.


 


 Podemos entrar  sugeriu ela, com um sussurro 
atraente.


 


 É, podemos  respondeu ele, com a voz rouca.  E você acordaria nos meus braços, me odiando. As­sim não, Any. Maldição! Assim não!


 


Ele a afastou e, por apenas um instante, seus olhos fitaram a 
pequena curva de seu seio como um homem se­dento diante de um copo de 
água. Então, ele se abaixou e pegou a parte de 
cima do biqu
íni. 
Colocou-a naquelas m
ãos trêmulas e virou-se de costas.


 


 Vista-se  disse rispidamente. Mergulhou a mão no bolso da camisa, buscando o maço de cigarro e os fósforos. Deixe eu me acalmar por um minuto. 
Meu Deus, Any. Voc
ê viu o que faz comigo?  rosnou, for­çando um sorriso, enquanto seus dedos 
brincavam atrapalhadamente com o cigarro.


 


Ela colocou o sutiã do biquíni com as mãos nervo­sas, evitando encará-lo diretamente. De soslaio, viu a 
ponta alaranjada do cigarro se acender, ap
ós a primeira tragada.


 


 Desculpe, Alfonso  disse, com pesar.  Eu... eu não tinha a intenção de... de...


 


— Tudo bem, Any  confortou-a gentilmente. — Você bebeu um pouco além, só isso.


 


Ela fechou os olhos e cruzou os braços sobre seu cor­po trêmulo.


 


— Estou tão envergonhada  disse, rangendo os dentes.


 


Ele se endireitou.


 


 Envergonhada?


 


Ela se virou.


 


 Não sei o que deu em mim.  Riu asperamente.  Talvez seja a idade, provavelmente 
eu esteja passan­do pela segunda inf
ância.


 


 Ou talvez você só esteja muito frustrada  ele dis­se. Sua voz soou como uma 
chicotada. 
 É isso, Any? Será que Christopher não pode lhe dar o que você precisa?


 


Chocada, ela deu meia-volta e fitou-o, com os olhos 
perplexos. Nunca vira aquele rosto t
ão duro.


 


 O quê?


 


Ele riu brevemente.


 


 Você não esconde que prefere a companhia 
dele, querida 
 ele 
a relembrou. 
 Mas 
ele n
ãé tão apaixonante. Você está apenas descobrindo isso, não? Será que ele não consegue satisfazer seus desejos 
animais, Any? Ele n
ão pode lhe dar o que eu posso?


 


— Eu não... Eu não sinto isso por Christopher  ga­guejou.


 


 Não espere que eu desempenhe o papel 
dele de novo 
 devolveu.  Não gosto de ser usado como substituto.


 


 Mas eu não estava... Ele virou-se de costas.


 


 Entre e tente ficar sóbria  aconselhou, tirando a blusa.


 


Ela ficou observando-o, vendo como caminhava, ati­rando o 
cigarro ao longe, e abruptamente mergulhando na 
água iluminada pelo luar.


 


Anahí queria segui-lo desesperadamente. Queria que ele 
entendesse como se sentia. Queria dizer que o amava, e não a Christopher. 
Queria explicar que daria tudo para representar para ele o que Vivian 
representava. Mus sabia que, com aquele humor, ele não ouviria o que ela tinha 
a dizer. Talvez nunca mais ouvisse o que ela tinha a dizer, independente de seu 
humor. Queria se castigar por ter bebido todo aquele vinho. Havia destruído o 
respeito que Alfonso sentia por ela, e, junto com isso, acabara com todas as 
chances que tinha de fazer amor com ele. Com um suspiro, virou-se e pegou a 
toalha de praia. Carre­gou-a de volta para a casa, caminhando por entre as ár­vores. 
A brisa floral sussurrava-lhe ao ouvido.



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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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  Na manhã seguinte, dormiu mais do que devia. Acor­dou com uma dor de cabeça lancinante. Levantou-se para pegar uma aspirina, lançando um olhar para a janela molhada pela chuva e para as nuvens negras no céu.   Quando desceu, Christopher era o único que estava na sala de estar.   —&nbs ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • eduardah Postado em 09/03/2014 - 15:48:21

    fanfic AyA Mas a Any se aparenta ser a dulce e a dulce a any ...não curti mais eu propia estou mudando quando leio a fanfic

  • isajuje Postado em 13/07/2013 - 12:00:01

    Ah anninha D: desculpe, eu não te abandonei, só parei de comentar (que baita cara de pau, né) KKKKKKKKKKKKKKKKK mas foi mal mesmo. Parei de comentar nas fics que você posta por que eu acabei sendo mais curiosa e lendo as histórias em outro lugar, aí ficou meio complicado de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKK enfim, sorry.

  • anahiherrera Postado em 11/07/2013 - 22:20:45

    parabens pela web historia mto lindaa continua sempre assim

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 15:54:57

    Não vai postar?

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 00:01:34

    Posta

  • ponnyaya Postado em 10/07/2013 - 23:26:10

    postaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • sasa Postado em 10/07/2013 - 22:43:04

    posta mais

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 08/07/2013 - 23:34:12

    Posta mais! To adorado!

  • ponnyaya Postado em 08/07/2013 - 13:55:15

    Ai meu deus, o que aconteceu com o Alfonso, me deixou preocupada agora...que ódio dessa Vivian aquela cadela! Posta mais

  • ponnyaya Postado em 01/07/2013 - 11:25:54

    posta mais tadinha da annie ela tem que achar o cara pra ela e o alfonso perceber o que ta fazendo postaaa mais!


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