Fanfics Brasil - 3º capitulo Manhã de Outono {AyA} [Terminada]

Fanfic: Manhã de Outono {AyA} [Terminada] | Tema: AyA


Capítulo: 3º capitulo

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CAPÍTULO 2


 


 


 


Durante o restante da noite, tentou evitar Alfonso, 
grudando-se em Dulce e Christopher como uma sombra, enquanto cui­dava das 
feridas emocionais. Alfonso parecia nem notar. Estava com Maude e um dos 
congressistas mais jovens do grupo, imerso em uma discuss
ão.


 


 Sobre o que será que eles estão conversando agora?  perguntou Christopher, dançando com Anahí pelo salão, embalados por uma das poucas músicas lentas do grupo.


 Sobre salvar cobras  murmurou ela, fazendo bico. Seus 
olhos estavam repletos de m
ágoa, escuros como jade.


 


Christopher suspirou profundamente.


 


 O que ele fez agora?


 


 O quê perguntou ela, erguendo o rosto 
corado e fitando os olhos divertidos e pacientes de Christopher.


 


 Alfonso. Não faz nem dez minutos que ele chegou 
e voc
ê
dois j
á estão se evitando. Estão repetindo a briga!


 


Ela cerrou o maxilar.


 


 Ele me odeia, eu já falei.


 


 O que ele fez?  repetiu.


 


Ela olhou para o botão da camisa de Christopher.


 


 Ele disse... Ele disse que eu não podia ser promís­cua.


 


 Que bom para Alfonso  disse Christopher, com incômo­do entusiasmo.


 


 Você não entende. Isso foi apenas o início  ela explicou.  Impliquei com ele por não ser nenhum san­to, e ele retrucou 
dizendo que eu estava me intrometendo na vida dele. 
 Anahí ficou tensa ao se lembrar da 
raiva quente e pungente que emanava de Alfonso. 
 Eu não queria dizer nada em especial.


 


 Você não sabia de Delia?  ele perguntou delica­damente.


 


Ela o fitou, incógnita.


 


 De quem?


 


— Delia Ness. Ele acabou de terminar 
com ela 
— explicou.


 


Seu corpo esbelto foi dominado por uma onda de afli­ção, e Anahí se perguntou por que 
pensar em Alfonso com outra mulher lhe causava essa rea
ção.


 


 Eles estavam noivos?


 


Ele riu suavemente, fazendo-a corar.


 


 Não. Ela está correndo atrás dele desde que ter­minaram o 
namoro, choramingando e enviando cartas. Voc
ê sabe como essas coisas podem afetá-lo.  Christopher a segurou e rodopiou-a, 
acompanhando a m
úsica, vol­tando a abraçá-la levemente.  Isso não melhorou em nada o humor dele. Acho 
que Alfonso ficou contente com a viagem para a Europa. J
á faz mais de uma semana que ela não telefona.


 


 Talvez ele esteja sentindo falta 
dela 
 sugeriu.


 


— Alfonso? Sentindo falta de uma 
mulher? Querida, Voc
ê o conhece melhor do que isso. Alfonso é o verdadei­ro homem auto-suficiente. 
Nunca se envolve emocional-mente com as mulheres.


 


Ela estava brincando com a gola do terno de Christopher.


 


 Ele também não precisa descontar a irritação em mim  protestou, zangada.  Principalmente durante a minha festa 
de boas-vindas.


 


 Culpa do fuso horário  defendeu Christopher. Ele pa­rou 
junto com a m
úsica 
e fez careta quando o rock re­come
çou.  Vamos nos sentar um pouco  gritou, ten­tando fazer-se ouvir.  Minhas pernas se embaralham quando 
dan
ç
isso.


 


Ele a acompanhou pelo salão, até a varanda, conduzindo-a, 
amigavelmente pela m
ão.


 


 Não deixe Alfonso estragar sua noite  disse gentil­mente, enquanto se 
inclinavam sobre a balaustrada de pe­dra, olhando para as luzes da cidade, que 
brilhavam como j
óias no horizonte escuro.  Ele teve uma semana difícil. Não foi fácil resolver a greve na fábrica de Londres.


 


Ela assentiu, lembrando que uma das maiores indús­trias têxteis da empresa estava instalada lá, e essa situa­ção sequer se assemelhava à primeira greve que havia prejudicado 
a produ
ção.


 


— Aquela filial só dá problema  acrescentou Christopher, suspirando.  Não sei por que Alfonso não fecha essa fá­brica de uma vez. Temos indústrias o bastante em Nova York e 
Alabama para n
ã
permitir a queda da produ
ção.


 


Ela brincava com as folhas enquanto ouvia a voz agra­dável de Christopher. Ele estava 
explicando como a empresa seria mais lucrativa se eles comprassem duas outras f
á­bricas de algodão, incorporando-as ao conglomerado. 
Discorria sobre quantos eixos cada uma teria que operar, e como novos 
equipamentos poderiam aumentar a produ
ção. E tudo o que ela ouvia era a voz 
intensa e furiosa de Alfonso.


 


Não era culpa dela que a amante rejeitada dele não aceitava "não" como resposta. E Anahí não precisava investigar a vida 
particular dele para saber que Alfonso ti­nha muitas mulheres. Seu rosto 
ruborizou ao pensar em Alfonso envolvendo uma mulher em seus bra
ços fortes, com o torso nu e 
bronzeado, acolhendo um corpo delica­do contra seu peito musculoso, recoberto 
por uma leve penugem escura.


 


Ela ficou ainda mais vermelha. Estava chocada com os próprios pensamentos. Só tinha visto Alfonso sem ca­misa uma 
ou duas vezes, mas jamais esquecera aquela imagem. Ele era s
ó músculos, e os pêlos negros que o cobriam todo o tórax enfatizavam sua virilidade. Não era difícil entender o efeito que ele causava 
nas mulheres. Anahí tentava n
ão pensar nisso. Ela sempre fora ca­paz de separar o Alfonso 
que fazia parte da sua fam
ília do Alfonso arrogante e atraente, que cativava 
todas as mulhe­res, onde quer que estivesse. Pensou fixamente em seu rosto 
obscuro, e tentou se lembrar que ele a vira crescer 
 da infância à adolescência  até se tornar mulher, e sabia muito 
sobre ela para ach
á-la atraente. Ele sabia, por exemplo, que ela atirava objetos 
na parede quando ficava nervosa, que nunca enchia as f
ôrmas de gelo. Sa­bia que tirava o 
sapato na igreja e que subia em 
árvores para se esconder do padre, 
quando ele ia visit
á-la, nas tardes de domingo. Sabia até mesmo que, às vezes, ela jogava a roupa suja atrás da porta e não no cesto. Anahí suspirou 
pesadamente. Ele sabia demais.


 


 Anahí! Ela assustou-se.


 


— Desculpe, Phil  disse rapidamente.  Meus pensamentos se perderam na 
noite. O que voc
ê estava dizendo?


 


Ele balançou a cabeça, rindo.


 


 Não importa, querida. Não era nada importante. Está se sentindo melhor agora?


 


 Eu não estava bêbada  defendeu-se.


 


 Não, só um pouco tonta. Três taças de ponche, não? E a mamãe despejou toda a garrafa de rum no 
drinque, para a alegria de nossos convidados.


 


— Não percebi que estava tão forte  admitiu Anahí.


 


 Tem efeito cumulativo. Quer voltar lá para dentro?


 


 Precisamos voltar?  perguntou.  Não podemos escapar pela porta dos 
fundos e ir ver o novo filme de fic
ção científica que está passando na cidade?


 


 Fugir da própria festa? Que vergonha!


 


 É, estou envergonhada  concordou ela. Mas podemos?


 


 Podemos o quê!


 


 Ir ver o filme. Por favor, Phil  implorou.  Sal­ve-me dele. Eu minto para a 
Maude e digo que seq
ües­trei você, sob a mira de um revólver.


 


 Você vai fazer isso?  perguntou Maude, rindo.  Por que você quer seqüestrar o Christopher?


 


 Tem um filme novo de ficção científica e...


 


 E assim você ficaria longe de Alfonso até amanhã de manhãé isso?  adivinhou a mãe de Christopher.


 


Anahí suspirou, apertando as mãos.


 


 É  admitiu.


 


 Bem, eleja foi embora. Ela ergueu os 
olhos rapidamente.


 


 Alfonso?


 


 Sim, Alfonso.  Maude riu suavemente.  Recla­mando da banda, do ponche, dos 
pol
íticos, 
do fuso hor
á­rio, 
dos sindicatos, da polui
ção, das mulheres. Eve quase chorou de alívio quando ele disse que ia se 
retirar.


 


— Espero que ele tropece pelo caminho.


 


 Você é muito maliciosa, não?  perguntou Christopher, implicando 
com ela.


 


Maude curvou-se, cansada.


 


 De novo, não. Sinceramente, Anahí Giovanna, essa 
guerra eterna entre voc
ê e o meu filho mais velho vai me deixar com úlcera! O que ele fez dessa vez?


 


 Disse que ela não podia ser promíscua  reve­lou Christopher.  E ficou zangado quando ela disse que 
ele a tratava de uma maneira, mas agia de modo contr
ário consigo mesmo.


 


 Anahí, você não disse isso para o Alfonso! Anahí 
parecia um pouco desconcertada.


 


 Eu só estava brincando.


 


 Querida, sorte você não estar próxima a nenhum poço onde ele pudesse jogá-la  Maude disse.  Ele estácompletamente mal-humorado desde que 
Delia, com quem ele se divertia, tornou-se muito possessiva e ele a dispensou. 
Lembra, Phil? Foi quando Anahí es­creveu dizendo que ia fazer um cruzeiro em 
Creta com Missy James  e o irm
ão dela, Lawrence.


 


— Por falar em Dereck  disse Christopher, pronun­ciando o 
nome dramática-mente 
, o que aconteceu?


 


 Ele me fará uma visita quando terminar o 
congresso de escritores 
 disse ela, sorrindo.  Ele acabou de ven­der outro livro de 
mist
ério 
e est
á muito entusiasmado.


 


 Ele planeja passar alguns dias aqui?  perguntou Maude. — Alfonso não gosta de escritores, desde que aque­le repórter fez uma matéria sobre seu caso com a garota do 
concurso de beleza. Como era o nome dela, Phil?


 


 Dereck  nãé repórter  Anahí rebateu.  Ele só escreve ficção.


 


 A matéria de Alfonso com a garota do 
concurso era exatamente isso, fic
çã sorriu Christopher.


 


 Você não pode hospedar Dereck enquanto Alfonso 
estiver aqui. Tenho a impress
ão de que ele não gosta des­se homem.


 


 Dereck  não aceita derrotas  respondeu Anahí, lembrando do 
temperamento dif
ícil e do cabelo verme­lho do amigo.


 


Maude franziu o cenho, enquanto pensava.


 


 Christopher, acho que você deve dar a Delia e o número de telefone secreto de Alfonso, 
antes que o amigo de Anahí chegue.


 


 Será apenas por um ou dois dias  protestou ela. Seus traços jovens e suaves se acentuaram. — Achei que Greyoaks também fosse minha casa.


 


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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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Prévia do próximo capítulo

  O rosto de Maude ficou mais tranqüilo e ela envolveu Anahí em seus braços.   — Querida, claro que é, você sabe disso! Mas Alfonso também está em casa, e isso vai gerar problemas.   — Só porque Dereck  é escritor?   — Ess ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • eduardah Postado em 09/03/2014 - 15:48:21

    fanfic AyA Mas a Any se aparenta ser a dulce e a dulce a any ...não curti mais eu propia estou mudando quando leio a fanfic

  • isajuje Postado em 13/07/2013 - 12:00:01

    Ah anninha D: desculpe, eu não te abandonei, só parei de comentar (que baita cara de pau, né) KKKKKKKKKKKKKKKKK mas foi mal mesmo. Parei de comentar nas fics que você posta por que eu acabei sendo mais curiosa e lendo as histórias em outro lugar, aí ficou meio complicado de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKK enfim, sorry.

  • anahiherrera Postado em 11/07/2013 - 22:20:45

    parabens pela web historia mto lindaa continua sempre assim

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 15:54:57

    Não vai postar?

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 00:01:34

    Posta

  • ponnyaya Postado em 10/07/2013 - 23:26:10

    postaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • sasa Postado em 10/07/2013 - 22:43:04

    posta mais

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 08/07/2013 - 23:34:12

    Posta mais! To adorado!

  • ponnyaya Postado em 08/07/2013 - 13:55:15

    Ai meu deus, o que aconteceu com o Alfonso, me deixou preocupada agora...que ódio dessa Vivian aquela cadela! Posta mais

  • ponnyaya Postado em 01/07/2013 - 11:25:54

    posta mais tadinha da annie ela tem que achar o cara pra ela e o alfonso perceber o que ta fazendo postaaa mais!


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