Fanfics Brasil - 4º capitulo Manhã de Outono {AyA} [Terminada]

Fanfic: Manhã de Outono {AyA} [Terminada] | Tema: AyA


Capítulo: 4º capitulo

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O rosto de Maude ficou mais tranqüilo e ela envolveu Anahí em seus braços.


 


 Querida, claro que é, você sabe disso! Mas Alfonso também está em casa, e isso vai gerar problemas.


 


 Só porque Dereck  é escritor?


 


 Essa nãé a única razão.  Maude suspirou, batendo-lhe nas 
costas carinhosamente. 
 Alfonso é muito possessivo com você, Anahí. Ele não gosta que saia com homens mais 
velhos, principalmente com tipos como Rodrigo Ruiz.


 


 Um dia ele vai ter que me soltar  disse Anahí, com teimosia, 
afastando-se de Maude. 
 Sou mulher, e não a criança para quem ele comprava chiclete.


 


 Se começar uma guerra com Alfonso diante de tais 
circunst
âncias, 
teremos grandes problemas.


 


Anahí ergueu a mão para afastar a mecha de cabelo que 
o vento levou at
é sua boca.


 


 Não conte a ele que Dereck  virá  disse, levantando o rosto, 
desafiadora.


 


Christopher fitava Maude.


 


 O seguro de saúde dela está em dia?


 


 Alfonso controla todo o nosso 
dinheiro 
 relembrou Maude.  Você pode ficar totalmente sem mesada, e até sem carro.


 Não há nenhuma revolução sem sacrifício  disse Anahí, orgulhosa.


 


 Que tristeza!  lamentou-se Christopher, virando-se.


 


— Volte aqui — chamou Anahí. — Ainda não acabei!


 


Maude começou a rir.


 


— Acho que ele foi acender uma vela para você. Se planeja 
enfrentar Alfonso, vai precisar de ajuda espiritual.


 


— Ou talvez seja Alfonso quem precise — devolveu Anahí.


 


Maude apenas sorriu.


 


Quando chegaram, a casa estava tranqüila. Maude suspirou, 
genuinamente aliviada.


 


 Até o momento, tudo está indo bem  disse, sor­rindo para Anahí e Christopher.  Agora, vamos fazer si­lêncio ao subir...


 


 Por que vocês estão fazendo tanto silêncio?  per­guntou uma voz profunda e 
irritada.


 


Anahí sentiu todas as resoluções que tomara enfra­quecerem, quando 
virou-se e encontrou-se diretamente com os olhos negros e zangados de Alfonso.


 


Ela baixou o olhar. O coração batia forte dentro do peito, 
enquanto escutava Maude explicando por que os tr
ês estavam tão silenciosos.


 


 Sabíamos que você estaria cansado, querido  dis­se ela gentilmente.


 


 Cansado que nada!  disse, segurando um copo com um líquido amarelo-escuro e bebendo tudo 
num s
ó gole. 
Olhou para Anahí. 
 Vocês estavam a par de minha briga com Anahí.


 


 Ela estava sob os efeitos do ponche, 
Alfonso 
 reve­lou Christopher, sorrindo.  Estava anunciando sua indepen­dência e preparando uma revolução sagrada.


 


 Por favor, cale a boca  conseguiu pronunciar Anahí, em um 
sussurro torturante.


 


 Mas, querida, você estava tão corajosa na casa dos Saviñon 
repreendeu Christopher. 
 Não quer ser uma mártir da liberdade?


 


 Não. Isso está me enojando  corrigiu ela, en­golindo em seco. 
Olhou para o rosto duro de Alfonso. De repente, todas aquelas palavras 
ásperas voltaram e ela desejou 
fervorosamente ter aceitado o convite de Dulce para passar a noite em sua casa.


 


Distraído, Alfonso brincou com o líquido amarelo que havia sobrado no 
copo.


 


 Boa noite, mãe, Phil.


 


Ao se encaminhar para a escada, seguida por Christopher, 
Maude lan
çou 
um olhar de desculpas para Anahí.


 


 Você não prefere discutir sobre a fusão com a em­presa Banes?  Christopher sorriu para Alfonso.  Seria mui­to mais simples.


 


 Não me abandonem  urgiu Anahí.


 


Foi você quem declarou guerra, querida  respon­deu Christopher.  E eu acredito na política de não-interferência.


 


Ela apertou as mãos, tremendo debaixo de seu casaco de 
pele, apesar do calor da casa e do fogo nos olhos de Alfonso.


 


 Bem, vá em frente  murmurou ela, deixando os olhos caírem para a gola aberta da camisa de 
seda dele. 
— Você já me atacou uma vez, pode arrancar o 
meu bra
ço.


 


Ela riu delicadamente e o fitou, surpreendendo-se ao ver 
divertimento em seus olhos.


 


— Venha até aqui conversar comigo  disse ele, virando-se para guiá-la até seu escritório. Hunter, o ca­chorro de porte
grande, levantou e abanou o rabo. Alfonso afagou-o carinhosamente enquanto se 
sentava no bra
ço da 
poltrona, perto da lareira.


 


Anahí ocupou a cadeira diante dele, observando distraidamente 
a madeira empilhada no ch
ão.


 


 O papai costumava usar essa lenha  lembrou ela, referindo-se 
afetuosamente ao pai de Alfonso, embora ele fosse apenas um primo distante. Ele 
era como o pai que ela havia perdido.


 


 Também costumo usar, quando preciso me 
esquen­tar. Mas hoje n
ão está tão frio  respondeu ele.


 


Ela analisou aquele corpo grande e bruto e se pergun­tou se 
ele jamais sentia frio. Seu corpo parecia irradiar calor, como se houvesse uma 
fogueira ardendo debaixo daquela pele morena.


 


Alfonso bebericou sua bebida e entrelaçou as mãos atrás da cabeça. Seus olhos escuros pregaram Anahí à cadeira.


 


 Por que você não tira esse casaco logo, em vez de 
parecer que est
á dez minutos atrasada para algum com­promisso?


 


 Estou com frio, Alfonso  murmurou ela.


 


 Então, aumente o termostato.


 


 Não vou ficar aqui por tanto tempo, 
vou? 
 per­guntou, 
esperan
çosa.


Aqueles olhos escuros e tranqüilos analisaram mi­nuciosamente a 
pele suave e rosada que aquele vestido branco revelava, fazendo-a se sentir jovem 
e inc
ômoda.


 


 É necessário me olhar dessa maneira?  pergun­tou, inquieta, brincando com 
a barra do vestido.


 


Ele tirou o maço de cigarro do bolso e, lentamente, 
acendeu um.


 


 Que revoluçãé essa?  perguntou, com natura­lidade.


 


Ela piscou.


 


 Ah, isso que o Phil disse?  perguntou, engolindo em seco.  Eu só... Ele riu.


 


— Anahí, não consigo me lembrar de nenhuma 
conversa com voc
ê em que não tenha gaguejado.


 


Ela contraiu os lábios.


 


 Não gaguejaria se não me bombardeasse sempre que tem 
oportunidade.


 


Ele ergueu a sobrancelha escura. Parecia completa­mente tranqüilo, imperturbável. Tal postura a irritava, e a 
levava a se perguntar se n
ão havia algo que o descon­trolasse, o tirasse do sério.


 


 Eu a bombardeio?


 


— Você sabe muito bem disso.  Ela analisou as linhas duras de seu 
rosto, reparando em sua exaust
ão.  Você está muito cansado, não?  perguntou, de re­pente, calorosa.


 


Ele deu uma tragada.


 


 Estou morto  admitiu.


 


 Então, por que não vai dormir?  indagou. Ele a analisou calmamente.


 


 Não queria ter estragado sua festa. 
Aquela ternura familiar em sua voz despertou certo aborrecimento, e ela tentou 
n
ã
fit
á-lo.


 


 Tudo bem.


 


 Não, não está tudo bem.  Ele jogou as cinzas no cinzeiro, ao 
lado da poltrona. Suspirou profundamente, aliviando o peito. 
 Any, acabei de terminar um rela­cionamento. 
Essa mulher n
ão me 
deixa em paz e, quan­do voc
ê disse aquelas coisas, eu exagerei.  Ele deu de ombros.  Tenho estado bastante irritado, ou, 
do con­tr
ário, 
n
ã
teria dito tais palavras. Ela deu um breve sorriso.


 


 Você a amava?  perguntou gentilmente. Ele explodiu 
em risadas.


 


 Não seja infantil. Preciso amar uma 
mulher para lev
á-la para cama?


 


As bochechas dela ruborizaram, deixando-a com um nó na garganta.


 


 Não sei  admitiu.


 


— Nã disse ele, com o sorriso desaparecendo.  Acho que não. 
Eu acreditava em amor, quando tinha a sua idade.


 


 Cínico  acusou-o. Ele apagou o cigarro.


 


 Culpado. Descobri que o sexo é melhor sem a bar­reira emocional.


 


Ela baixou os olhos, mortificada, tentando não ver o divertimento profano no rosto 
dele.


 


— Está envergonhada, Any? repreendeu-a. — Achei que tivesse 
amadurecido depois da experi
ência com Ruiz.


 


Ao fitá-lo, lançou-lhe chamas esverdeadas.


 


 Temos de discutir isso de novo?  perguntou.


 


 Não, se você aprendeu algo com esse episódio. — Ele olhou para o vestido.  Mas tenho minhas dúvidas. Vocêestá usando algo por baixo dessa maldita 
camisola?


 


 Alfonso  explodiu ela.  Nãé uma camisola!


 


 Mas parece.


 


 É o estilo. Ele a fitou.


 


 Em Paris, a moda é um colete aberto, sem nada por 
baixo.


 


Furiosa, ela jogou o cabelo para trás.


 


 Se eu morasse em Paris, seguiria a 
moda. Ele limitou-se a sorrir.


 


 Seguiria?  Alfonso fitou-a novamente, 
concentran­do-se no decote, despertando sensa
ções estranhas nela.  Será?


 


Ela segurou as mãos, pousando-as em seu colo. Sen­tia-se 
humilhada e desprezada.


 


 Sobre o que você queria falar comigo, Alfonso? — perguntou.


 


 Convidei algumas pessoas para nos 
visitarem. Ela se lembrou do convite que fizera a Dereck James  e conteve a respira
ção.


 


— Quem? — perguntou 
educadamente.


 


— Dick Leeds e a filha 
dele, Vivian. Eles vão passar uma semana aqui, enquanto eu e Dick resolvemos 
esse problema trabalhista. Ele é o chefe do sindicato que está nos dando toda 
essa dor de cabeça.


 


— E a filha dele? — 
perguntou, detestando-se pela própria curiosidade.


 


— É loura e sensual.


 


Ela o fitou.


 


— Do jeito que você 
gosta — devolveu. — Com ênfase 
no sensual.


 


Ele a observou, divertindo-se em silêncio. Estava tão furiosa que seria capaz de jogar 
algo nele.


 


 Bem, espero que você não pense que vou ajudar Maude a entretê-la  disse.  Porque também vou re­ceber um convidado.


 


Alertas de perigo irradiavam daqueles olhos escuros.


 


 Que convidado?  perguntou resumidamente. Ela ergueu 
o queixo, com coragem.


 


 Dereck James . Algo explodiu no rosto 
dele.


 


 Na minha casa, nã disse, num tom cortante.


 


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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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  — Na minha casa, não — disse, num tom cortante.     — Mas, Alfonso, já o convidei — queixou-se.     — Você me escutou. Se não quisesse passar vergonha, devia ter  me consultado antes — acrescentou secamente. — Como ia agir, Anahí? Encontrá-lo no aeroport ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • eduardah Postado em 09/03/2014 - 15:48:21

    fanfic AyA Mas a Any se aparenta ser a dulce e a dulce a any ...não curti mais eu propia estou mudando quando leio a fanfic

  • isajuje Postado em 13/07/2013 - 12:00:01

    Ah anninha D: desculpe, eu não te abandonei, só parei de comentar (que baita cara de pau, né) KKKKKKKKKKKKKKKKK mas foi mal mesmo. Parei de comentar nas fics que você posta por que eu acabei sendo mais curiosa e lendo as histórias em outro lugar, aí ficou meio complicado de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKK enfim, sorry.

  • anahiherrera Postado em 11/07/2013 - 22:20:45

    parabens pela web historia mto lindaa continua sempre assim

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 15:54:57

    Não vai postar?

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 00:01:34

    Posta

  • ponnyaya Postado em 10/07/2013 - 23:26:10

    postaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • sasa Postado em 10/07/2013 - 22:43:04

    posta mais

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 08/07/2013 - 23:34:12

    Posta mais! To adorado!

  • ponnyaya Postado em 08/07/2013 - 13:55:15

    Ai meu deus, o que aconteceu com o Alfonso, me deixou preocupada agora...que ódio dessa Vivian aquela cadela! Posta mais

  • ponnyaya Postado em 01/07/2013 - 11:25:54

    posta mais tadinha da annie ela tem que achar o cara pra ela e o alfonso perceber o que ta fazendo postaaa mais!


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