Fanfics Brasil - 8º capitulo Manhã de Outono {AyA} [Terminada]

Fanfic: Manhã de Outono {AyA} [Terminada] | Tema: AyA


Capítulo: 8º capitulo

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CAPITULO 4


 


 


 


Trabalhando na casa de Maude, havia a governanta, sra. 
Johnson, e mais duas empregadas que corriam em c
írcu­los, à noite, preparando o jantar. Acena 
era quase c
ômica 
e Anahí teve que se esfor
çar para não rir.


 


 Não coloque o vaso de flores secas ali  orientou Maude, enquanto uma das 
empregadas colocava-o na entrada da sala.


 


Anahí decidiu que era melhor ir lá para fora e não ficar no meio do caminho.


 


Christopher estava saindo de seu pequeno carro esportivo, 
quando ela surgiu pela porta da casa. Ele hesitou por um instante ao ver Anahí 
vindo em sua dire
ção. Então, saiu do carro e fechou a porta.


 


 O que aconteceu com você ele perguntou ale­gremente.


 


 São as flores secas  ela respondeu, enigmática. Christopher piscou os olhos.


 


 Você bebeu o uísque de Alfonso, Anahí? Ela balançou a cabeça.


 


 Você tinha que estar lá para entender  ela disse.  Sinceramente, parece que vamos 
receber algum chefe de Estado. Ela rearrumou os m
óveis duas vezes, e ago­ra está ficando maluca por causa das flores. 
Pense bem, Christopher 
 acrescentou ela, em um sussurro conspiratório , os Leeds não podem nem salvar o rio.


 


Ele riu.


 


 Provavelmente não. Alfonso já deve estar chegando  constatou, depois de olhar para o 
rel
ógio. 
Anahí olhou para o jardim e para o caminho de pe­dras que levava at
é o gazebo escondido.  Como será a sra. Leeds? murmurou, pensativa. 


 


 Vivian?  perguntou ele, sorrindo.  Parece uma modelo de revista. Ela é atriz, e já é bem conhecida.


 


Ela se sentiu mal.


 


 Velha?  perguntou.


 


 Vinte e cinco anos nãé velha, querida.  Ele riu.  Alfonso não consegue ficar muito tempo sem 
mulher, file realmente pode escolher.


 


Anahí sentiu vontade de bater nele. De gritar. De fa­zer 
qualquer coisa, menos ficar ali parada com um sorriso plastificado no rosto, 
fingindo que nada daquilo tinha im­port
ância. De repente, de maneira terrível, tudo importava. Alfonso era 
dela... Ela congelou e franziu o cenho. Dela!


 


 Anahí, você não está escutando  Christopher disse pacientemente.  Perguntei se queria ir ao King`s 
Fort Comigo e comprar um ou dois vestidos novos.


 


Ela o fitou.


 


 Para quê perguntou, indignada.  As roupas que tenho não são nenhum trapo.


 


 Claro que nã disse ele, acalmando-a.  Mas Maude sugeriu que talvez você quisesse algumas roupas novas, jáque vamos receber convidados.


 


Ela respirou profunda e irritadamente.


 


 Devo usar minhas melhores roupas, não?  Ela imaginou uma roupa tão ousada que até mesmo Alfonso repararia nela. Um 
pequeno sorriso contorceu seus l
á­bios rosados.  Tudo bem. Leve-me para algum lugar 
caro, como a Saks.


 


 Uh, Anahí...  exclamou Christopher.


 


 Alfonso só vai receber a fatura no mês que vem  re­lembrou ela.  A essa altura, posso estar em St. 
Martin, Taiti ou Paris...


 


Ele achou graça.


 


 Tudo bem, menina incorrigível. Vamos lá. Temos que nos apressar ou não estaremos aqui quando os con­vidados 
chegarem.


 


Anahí não disse nada, mas era exatamente isso que pretendia fazer. A 
id
éia 
de cumprimentar Vivian Leeds a deixava com vontade de passar v
ários dias na cidade. Mesmo sem conhecê-la, já não gostava dela.


 


Ela deixou Christopher em um café pequeno e exótico, no shopping, enquanto 
vasculhava o departamento de rou­pas femininas, sonhando com Alfonso vendo-a 
experimen­tar sucessivos vestidos caros. Ia mostrar para ele! Seria a mulher 
mais bonita que eleja havia visto, e faria com que ele parasse para observ
á-la!


 


No entanto, quando experimentou um dos vestidos elegantes que 
havia escolhido, tudo o que viu no espelho foi uma menininha brincando de se 
vestir de gente gran­de. Parecia ter 15 anos. Toda a anima
ção desapareceu de seu rosto. Todo o 
seu corpo parecia desajeitado enquanto olhava para seu reflexo.


 


 Não ficou bom?  perguntou a vendedora, loura e simpática.


 


Anahí balançou a cabeça, com tristeza.  Parecia tão bonito no manequim.  Porque foi feito para um corpo mais 
alto e esbelto que o seu 
 respondeu a outra mulher, com seu porte majestoso.  Posso sugerir alguns modelos?


 


 Por favor!  Anahí suplicou, com os olhos 
arregalados. 
 Espere aqui.


 


Os três vestidos que a outra mulher trouxe pareciam muito menos 
dram
áticos 
do que os que Anahí havia escolhido. Eram vestidos simples, sem nenhuma fenda, 
as cores eram p
álidas, verde-claro, cinza e bege. Mas em Anahí, eles cobravam 
vida. Combinado com seus olhos verdes e cabelo negro, o vestido verde-claro 
ficara um arraso. O cinza enfatizava suas curvas e escureciam seus olhos. O 
bege, por fim, ressaltava seu rosto delicado, e seus contornos singelos lhe 
conferiam uma eleg
ância que estava muito além da sua idade.


 


 E esse é para a noite  disse a mulher finalmente, trazendo 
um vestido vinho de veludo, com um grande d
ê cote em V e fendas dos dois lados.


 


O vestido era um sonho, pensou Anahí, analisando-se no 
espelho; seu rosto brilhava ao imaginar como Alfonso reagiria a seu estilo 
sedutor. O brilho se esvaiu de sua face quando se lembrou advert
ência que ele fizera quanto a provocá-lo. Mas, certamente, ela tinha o 
direito de usar o que queria.


 

 Anahí, temos que ir  chamou Christopher. Ela arqueou uma 
sobrancelha e seus olhos dan
çaram animadamente. Qual seria a reação de Christopher a esse belo vestido?


 


Ela abriu a cortina do provador e saiu. Ele a fitou com os lábios levemente entreabertos e olhos 
castanhos perplexos.


 


 Anahí?  ele perguntou, como se não confiasse mais em seus olhos.


 


 Sou eu  garantiu ela.  Ah, Christopher, isso nãé um sonho?


 


Ele assentiu dubiamente.


 


 Um sonho.


 


 Qual é o problema?  perguntou, aproximando-se para fitá-lo, enquanto a vendedora sorria 
furtivamente, ao longe.


 


 Tem certeza de que é permitido usar algo assim em público?


 


Ela sorriu.


 


 Por que não? Está na moda. Você gostou mesmo? Ele respirou 
profundamente.


 


 Querida, eu adorei, mas Alfonso... 
Ela o fitou.


 


 Já sou adulta e tenho sempre que 
lembrar Alfonso disso...


 


 Se usar esse vestido, não vai precisar relembrá-lo novamente  ele disse, observando as curvas 
suaves e expostas de seus seios sob o decote. 
 Ele vai poder ver por si mesmo.


 


Ela jogou o cabelo comprido para trás, desafiadora.


 


 Aposto que essa atriz usa roupas 
mais reveladoras do que eu.


 


 E usa  concordou ele , mas o estilo de vida dela é bem diferente do seu, querida.


 


— Quer dizer que ela dorme com homens, 
n
ão, Christopher?  persistiu.


 


 Silêncio, pelo amor de Deus  disse ele calma­mente, olhando em 
volta para ver se havia algu
ém escondido.  Lembre-se de onde estamos.


 


— Mas ela dorme, não?  continuou.


 


— Já soube que você discutiu com Alfonso sobre a visita 
de seu amigo escritor 
 disse Christopher tranqüilamente.


 


 Mas acredite que vai se vingar dele 
se insultar sua 
última conquista feminina. Ele vai acabar com você, Any.


 


Ela sentiu a raiva se acumulando dentro das entranhas.


 


 Estou cansada de ouvir Alfonso me 
dizendo como viver minha vida. Quero morar sozinha.


 


 Não diga isso a ele  implorou Christopher.


 


 Já disse  respondeu ela, com os olhos 
brilhantes.


 


 E o que ele disse?


 


 Disse não, claro. Sempre diz não. Mas, dessa vez, não vai funcionar. Vou conseguir um 
trabalho, alugar um apartamento, e voc
ê vai me ajudar  acrescentou, com olhar malicioso.


 


 Ah, não vou mesmo!  retorquiu ele.  Não vou enfrentar Alfonso por sua 
causa.


 


Ela bateu o pequeno pé no chão.


 


 Esse é o problema dos homens de hoje em 
dia!


 


Ele ergueu as sobrancelhas divertidamente.


 


— Qual é o problema?


 


 Ninguéé corajoso o bastante para enfrentar Alfonso 
minha causa! Aposto que Dereck  faria 
isso 
 acrescentou, com teimosia.


 


 Se ele fizer, vai desejar não ter feito  disse Christopher,


 


 E, se você comprar esse vestido, Anahí, vou 
passar o fim de semana fora. 
 Ele estremeceu.  Não agüen­to ver sangue.


 


 Alfonso não vai fazer nada  disse ela, presunçosa,


 


 Não diante de seus convidados.


 


 Alfonso pode fazer qualquer coisa, a 
qualquer mo­mento, na frente de qualquer um. E, se voc
ê ainda não sabe disso, é mais louca do que eu imaginava.  Ele ba­lançou a cabeça.  Desista, Kathy. Alfonso só quer fazer o que é melhor para você.


 


 Esse nãé o ponto, Christopher  respondeu ela, acariciando o veludo 
com as m
ãos 
delicadas. 
 Não quero passar o resto da vida com 
algu
ém me 
dizendo o que fazer. Alfonso n
ãé o meu defensor.


 


 Se sair à noite com esse vestido, vai precisar 
de um 
 murmurou ele, fitando-a.


 


Ela se inclinou para a frente e beijou o rosto do primo.


 


 Você é legal.


 


 Anahí, tem certeza...


 


 Não se preocupe tanto  aconselhou-o. Ela se en­caminhou para 
a vendedora. 
 Vou 
levar todos 
 anunciou, com um sorriso.  E o de veludo verde também. 


 


Christopher franziu o cenho.


 


 Qual de veludo verde?


 

 É muito mais ousado do que esse  mentiu, lembrando-se da gola alta e 
das linhas s
óbrias 
do vestido que havia experimentado antes. 
 As costas ficam comple­tamente nuas  acrescentou, num sussurro perverso.


 


 Meu Deus, nos ajude!  rogou Christopher, erguendo olhos ao 
c
éu.


 


Não se preocupe com Ele  disse Any.  Ele tem de se preocupar com guerras 
e inunda
ções.


 


 E eu tenho que me preocupar com você  rosnou.


 


 Que sortudo!  Ela deu tapinhas na bochecha dele 
antes de pagar as compras. 
 Venha, precisa assinar o cheque.


 


 Que nome você quer que eu coloque?  ele perguntou.


 


 Ah, bobinho!  Ela riu.


 


Ela e Christopher conseguiram entrar sorrateiramente pela 
porta dos fundos e subir para se vestir para o jantar sem serem vistos. De 
maneira despreocupada, depois de tomar banho, Any escorregou o vestido cor de 
vinho por seu corpo. Prendeu o longo cabelo em um coque sedutor no topo da cabe
ça, com pequenos cachos caindo por 
suas bochechas rosadas. Usava apenas um pouco de maquilagem, o suficiente para 
conferir-lhe um ar misterioso com um toque de sofistica
ção. A mulher refletida no espelho não se parecia em nada com a menina que 
sa
íra 
do quarto naquele mesmo dia para ir 
às compras. 


 


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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • eduardah Postado em 09/03/2014 - 15:48:21

    fanfic AyA Mas a Any se aparenta ser a dulce e a dulce a any ...não curti mais eu propia estou mudando quando leio a fanfic

  • isajuje Postado em 13/07/2013 - 12:00:01

    Ah anninha D: desculpe, eu não te abandonei, só parei de comentar (que baita cara de pau, né) KKKKKKKKKKKKKKKKK mas foi mal mesmo. Parei de comentar nas fics que você posta por que eu acabei sendo mais curiosa e lendo as histórias em outro lugar, aí ficou meio complicado de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKK enfim, sorry.

  • anahiherrera Postado em 11/07/2013 - 22:20:45

    parabens pela web historia mto lindaa continua sempre assim

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 15:54:57

    Não vai postar?

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 11/07/2013 - 00:01:34

    Posta

  • ponnyaya Postado em 10/07/2013 - 23:26:10

    postaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • sasa Postado em 10/07/2013 - 22:43:04

    posta mais

  • titiz.lisboahotmail.com Postado em 08/07/2013 - 23:34:12

    Posta mais! To adorado!

  • ponnyaya Postado em 08/07/2013 - 13:55:15

    Ai meu deus, o que aconteceu com o Alfonso, me deixou preocupada agora...que ódio dessa Vivian aquela cadela! Posta mais

  • ponnyaya Postado em 01/07/2013 - 11:25:54

    posta mais tadinha da annie ela tem que achar o cara pra ela e o alfonso perceber o que ta fazendo postaaa mais!


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