Fanfics Brasil - CAPÍTULO 14 ROMANCE INESPERADO - AyA - Adaptada

Fanfic: ROMANCE INESPERADO - AyA - Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO 14

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Ele abriu a porta, deixando uma rajada de vento gelado entrar e disse:
— Agora vamos esquecer isso tudo, está bem?
— Claro — sussurrou ela, enquanto o via caminhar apressadamente sobre com os pés descalços sobre o chão gelado de madeira do terraço em direção à pilha de madeira. Assim que ele juntou alguns troncos e gravetos, Anahi saltou do seu banquinho, correu até a porta e o trancou do lado de fora.
Ele se ergueu imediatamente e olhou para ela, chocado, através do vidro. Foi então até a porta para tentar girar a maçaneta.
— Abra esta maldita porta.
— Acho que não — disse ela, cruzando os braços.
Anahi nunca havia ficado tão furiosa em toda a sua vida. Nem tão humilhada. Ela permitira que aquele homem fizesse com ela coisas que ninguém havia feito antes, só porque sentira uma conexão com ele. Algo remotamente parecido com sentimento. Como é que ele podia pensar que ela dormira com ele só para convencê-lo a ficar lá?
Será que ela realmente dava a impressão de ser uma vagabunda?
Com que tipo de pessoa ele estava acostumado a lidar para fazê-lo supor que ela tinha tamanho sangue-frio?
Tremendo, Alfonso segurou a lenha com mais força contra o seu corpo e olhou feio para ela, com uma expressão que certamente, pensou Anahi, fazia tremer seus empregados.
Ela, contudo, permaneceu impassível.
— Anahi, está nevando aqui fora!
— Você está protegido pelo teto da varanda.
— Estou congelando.
— Acenda uma fogueira.
— Num terraço feito de tábuas de madeira?
— Para falar a verdade, não me importo que você caia duro exatamente onde está. Posso até colocar uma placa aos seus pés. Algo como "Aqui Jaz Um Idiota Americano".
— Isso não é nada engraçado — gritou ele.
— Não diga — retrucou Anahi, aproximando-se ainda mais da porta de vidro para injetar seus olhos nos dele. — Não acredito que você achou que me prostitui para convencê-lo a ficar aqui.
— Eu não disse isso.
— Oh, você disse sim, seu pomposo, egocêntrico, filho da mãe miserável.
— Eu estava errado, está bem?
— Você só está dizendo isso para eu abrir a porta — contra-atacou ela.
— Exatamente.
— Esqueça! Você merecia congelar, mas isso provavelmente não vai acontecer porque você já é frio demais.
— Será que pode me deixar entrar para gritar comigo aí dentro?
— E por que eu faria uma coisa dessas? — perguntou ela, ainda tão furiosa a ponto de enxergar tudo vermelho.
— Porque… porque…
— Está vendo? Nem mesmo você consegue achar uma razão! — gritou Anahi.
Saltitando por causa do frio, Alfonso ergueu a mão, deixando cair alguns gravetos.
— Porque se eu morrer, não vou conseguir passar o mês inteiro aqui e a sua cidade não vai conseguir o dinheiro que você tanto quer.
— Engraçado — disse ela —, não me lembro de nenhuma cláusula dizendo especificamente que você precisava permanecer um mês aqui vivo.
— Você é a mulher mais irritante que já conheci!
— Você é mesmo muito descarado, Alfonso Herrera. Você me chama de prostituta e eu é que sou irritante?
Ele se virou para trás ao sentir uma nova rajada de vento vinda do lago. Depois voltou a olhar para ela e disse com firmeza:
— Anahi, abra esta maldita porta e deixe-me entrar.
— E se eu não quiser?
— Vou quebrar o vidro com um desses troncos e nós dois vamos congelar aí dentro.
Aquele era um bom argumento. Ela não tinha realmente planejado deixá-lo se transformar numa escultura de gelo lá fora. Ainda que a idéia lhe parecesse muito tentadora no momento.
— Está bem.
Ela destrancou a porta e então se afastou para poder ganhar uma distância de Alfonso e ainda enviar olhares furiosos na sua direção.
Ele correu para dentro da cozinha, jogou a lenha na lareira e então começou a bater os pés descalços no chão e bater nos braços como se estivesse tentando fazer o sangue voltar a circular.
— Frio? — perguntou ela docemente.
— Muito engraçado.
— Tão frio quanto aquela pecinha de mármore que você tem dentro do peito? Você sabe, aquela que você chama de coração.
Ainda tremendo de frio, ele deu as costas para ela, acendeu a lareira e se aconchegou perto das chamas.
— O meu coração não tem nada a ver com isso.
— Como ele provavelmente tem muito pouco uso, estou disposta a acreditar que você está certo — disse Anahi.
— Você tentou me congelar até a morte! — gritou ele.
Anahi não se deixou abalar.
— Não seja tão infantil.
— Infantil? — retrucou ele espantado. Anahi fez um gesto de desdém.
— Você tem sorte de eu tê-lo deixado entrar. Houve um longo silêncio antes de ele finalmente dizer:
— Considerando que você seria suficientemente louca para me deixar do lado de fora, acho que tive mesmo.
— Você pensou uma coisa muito indecente a meu respeito — replicou ela, ignorando o que ele dissera — e foi mais indecente ainda ao expressá-lo.
— Você não me deixou em paz até saber o que eu estava pensando — respondeu ele, erguendo as mãos em assombro. — Por que as mulheres são assim? Provocam um homem a lhes dizer o que ele está pensando e quando finalmente o faz, elas o prendem do lado de fora da casa, durante uma tempestade de neve!
— Por acaso a culpa é nossa se vocês pensam coisas tão incrivelmente insultantes que não estamos preparadas para ouvir? — disse Anahi, batendo no balcão de granito. — Nós queremos saber o que vocês estão pensando porque somos suficientemente idiotas para achar que a mente de vocês não é apenas um buraco negro.
— Não, vocês esperam que sejamos como vocês — disse Alfonso, ainda batendo os pés no chão — todas calorosas e fofas, querendo filhos, cachorro, um príncipe encantado num cavalo branco e…
— Você é louco ou o quê? — disse Anahi, interrompendo-o. — Quem falou alguma coisa sobre príncipe encantado?


— Nem precisa — provocou ele. — É a sua cara. Você é a própria Senhorita Raízes. Bem, eu não tenho raízes. Não quero criar raízes, e digo mais: se eu por acaso encontrar alguma, estou disposto a arrancá-la do chão.
Anahi atravessou a cozinha até ficar bem em frente a ele. Os olhos azuis dele tinham uma expressão selvagem e a tensão em seu maxilar deixava claro que estava tão furioso quanto ela. Pelo menos não era só ela que estava zangada. O sempre tão formal e distante Alfonso Herrera provavelmente nunca perdia o controle. Aquilo poderia até fazer algum bem. Para ela, pelo menos.
— Sua cidadezinha perfeita não tem nada de que eu goste ou precise. Assim que puder, estarei no meu jatinho, indo para o outro lado do mundo.
— Ótimo. Ninguém está lhe pedindo para se estabelecer em Hunter`s Landing, Senhor Maravilha — disse Anahi, cutucando o peito dele repetidas vezes até ele agarrar o seu dedo para se defender.



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



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  • debyguerra0208 Postado em 31/07/2019 - 19:16:01

    Simplesmente, lindo! Amei.

  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 03:29:21

    Amei o final! <333

  • lyu Postado em 29/06/2013 - 03:42:14

    quero segunda temp, perfeita!

  • isajuje Postado em 27/06/2013 - 11:54:17

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA-AMEI! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' muito bonito o final, muito bonito o Alfonso, *u*' KKKKKKKKKKK' e já tô acompanhando a outra web, bora lá. Vou sentir saudades desses dois mas vida que segue né K

  • raquel_bermanelly Postado em 27/06/2013 - 09:12:56

    Awn *---------* AMEI, AMEI ><

  • cristiany_15 Postado em 26/06/2013 - 23:08:15

    Awwwwwn que lindoo,AMEII S2

  • cristiany_15 Postado em 26/06/2013 - 17:44:21

    Já vamos para o final??? aaa que tistii :c

  • isajuje Postado em 26/06/2013 - 10:07:42

    De todas as fics AyA que eu já li esse é o meu 2º Alfonso favorito *u* mesmo ele sendo um bruto, insensível (mais ou menos), ele só precisa de uma ajudinha da Anahí pra ficar lindo de viver *u*' HAHAHAHA eu sei que isso vai doer mas eu vou dizer mesmo assim: PODE POSTAR O ÚLTIMO CAPÍTULO, EU DEIXO :/

  • ponnyaya Postado em 25/06/2013 - 22:22:48

    penúltimo já?! Nem percebi...posta mais!

  • cristiany_15 Postado em 25/06/2013 - 18:10:37

    E O AMOR ALFONSO E O AMOR?? Puts ele é um idiota kkkkkkkkkkkk Tava acostumado a ter tudo de maneira fácil,se ferrou ao se apaixonar pela Anahí u-u Quero maaaaais


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