Fanfic: ROMANCE INESPERADO - AyA - Adaptada | Tema: AyA
O cheiro delicioso do molho do fettucine invadiu a cozinha, mas Anahi estava com fome de outra coisa. Era estranho, mas até mesmo brigar com Alfonso era estimulante.
Ele abriu o roupão dela, fazendo-o escorregar pelos ombros até cair aos seus pés. A cozinha ainda estava fria por conta do vento gelado que havia entrado quando a porta se abriu, mas ela não se importou. Aquela sensação se juntou às outras que já estavam atravessando o seu corpo, formando um verdadeiro redemoinho no seu sistema nervoso.
As mãos dele correram por todo o seu corpo, seus dedos longos e talentosos explorando cada uma de suas curvas, enquanto ela passava as suas próprias mãos pelo corpo dele. O peito largo e musculoso dele era claramente definido e moreno, como se tivesse sido esculpido da mesma madeira cor de mel que abundava na casa.
Alfonso estava quente e pronto. Seu corpo já pressionava o dela, exibindo o mesmo desejo irrefreável que tomava conta de Anahi.
— Por que é que eu a quero tanto? — sussurrou ele, aproximando os dedos do calor que emanava entre as coxas.
Anahi suspirou e quase perdeu o equilíbrio quando aquela sensação deliciosa começou a crescer dentro dela.
— Por que é que você faz tantas perguntas? — respondeu ela.
Ele sorriu e o coração dela deu um salto dentro do peito. Uma sensação estranha, mas muito boa.
— É você quem faz muitas perguntas — murmurou ele, baixando a cabeça para beijar e mordiscar a curva do pescoço.
As mãos de Anahi subiram até os ombros dele, agarrando-se a ele desesperadamente enquanto continuava a se aventurar pela sua umidade quente e convidativa. Ao encontrar o seu ponto mais sensível, Alfonso concentrou nele todas as suas atenções, acariciando-a com o seu polegar e indicador até Anahi sentir seu sangue ferver.
— Nada de perguntas — disse ela, passando a língua pelos seus lábios secos tentando respirar —, pelo menos não agora.
Alfonso passou a mão por trás da nuca de Anahi enquanto continuava a torturá-la com a outra. Ele fixou os olhos azuis nos dela e Anahi tentou adivinhar oi que ele estava pensando.
Ela queria fazê-lo sentir o mesmo prazer que ele estava lhe proporcionando. Deslizou então a mão pelo corpo dele até prender o membro dele novamente entre os dedos. Alfonso arfou antes de baixar a cabeça e beijá-la. Sua língua invadiu a boca de Anahi, exigindo-a feroz e desesperadamente, como se ele não pudesse esperar nem mais um segundo para sentir o seu sabor.
Anahi ajustou a sua posição e passou o braço pela cintura de Alfonso para espalmar a mão em suas costas. Ela sentiu o coração dele batendo com força e sabia que o seu estava batendo no mesmo ritmo. Os dedos dele entraram mais fundo no centro dela, primeiro um, depois, dois, mergulhando naquele calor, tocando-a profundamente, mas ainda não tão profundamente quanto ela desejava, precisava.
Ao afastar sua boca, Alfonso olhou para Anahi e sussurrou:
— Não vamos conseguir chegar até o quarto.
— De jeito nenhum — concordou ela, já tão faminta por ele que seus braços e pernas chegavam a tremer.
—Aqui, então — disse Alfonso e, num movimento rápido, ergueu-a e pousou-a sobre a bancada.
— Ui!
O contraste do granito frio contra a sua pele quente a fez arrepiar por inteiro. Ele sorriu maliciosamente.
— Frio?
— Você gostou disso, não foi? Foi uma revanche por eu tê-lo trancado lá fora?
— Só um pouquinho — admitiu ele, para então se inclinar sobre ela e morder seu lábio inferior, passando a língua pelos lábios dela. — Mas eu me disponho a aquecê-la novamente.
Ela o enlaçou pelo pescoço, puxando-o para mais perto.
— Que homem generoso — disse ela, com um suspiro quando a boca dele cobriu a sua.
Enquanto a beijava, ele afastou-lhe as pernas e a penetrou, conectando-os de uma forma que nenhum dos dois jamais havia experimentado ou esperado antes.
Anahi arqueou o corpo contra o dele, movendo os quadris sobre o granito, numa tentativa desesperada de se aproximar ainda mais, tomá-lo ainda mais fundo dentro de si. Ela fechou os olhos e viu espirais de cores vibrantes enquanto o seu corpo entrava em erupção.
As mãos de Alfonso desceram até a altura dos quadris de Anahi e a seguraram com firmeza enquanto ele entrava e saía de dentro de si num ritmo furioso destinado a levar ambos ao limite do prazer.
O restante do mundo desapareceu e tudo o que havia eram eles dois, envoltos numa rede de paixão e desejo. Anahi se agarrou a ele, rendendo-se à sua força.
Ela enroscou as pernas em torno da cintura de Alfonso, puxando-o com ainda mais firmeza e profundidade para dentro dela. Sua sensação era de que ele estava entrando em sua alma e parecia nunca ter o bastante. Ela sabia que aquele homem estava atingindo algo mais do que apenas o seu corpo. Ele já detinha uma parte do seu coração.
Quer aquilo lhe agradasse ou não, o fato é que ela gostava dele. Mais do que gostaria. Mais do que ousava admitir.
Ela afastou a boca da dele para poder olhá-lo nos olhos. Seus belos olhos azuis prenderam-se aos dela, como se tivesse compreendido o seu apelo silencioso e sentisse o mesmo.
O corpo dela finalmente estremeceu num clímax intenso que explodiu em cores brilhantes por todo o seu corpo.
Alfonso manteve o olhar fixo no dela quando Anahi gritou seu nome e se deixou levar pelo desejo que clamava dentro dele por ser saciado.
Pela manhã, Alfonso se pôs a pensar a respeito de toda a situação. Ele havia achado uma grande idéia manter Anahi com ele na noite anterior. Fizeram amor diversas vezes durante a noite, cada uma delas mais incrível que a anterior. Toda vez que a tocava, ele sentia algo a mais e diferente. Alfonso desfrutou intensamente de todo o tempo que eles haviam passado juntos, sabendo que pela manhã, ela voltaria para sua casa.
Pelo menos foi o que ele pensou.
Ele cerrou os dentes e olhou pelas vidraças da cozinha. Do lado de fora da casa, o mundo estava banhado de branco, bem mais profundo que em outros lugares, e a neve continuava a cair.
Ele nunca havia visto nada parecido.
— Nós estamos no meio de março e lá fora parece pleno dezembro na Sibéria — resmungou ele.
Anahi se aproximou dele por trás, passou os braços em torno da sua cintura e colou sua bochecha à dele.
— Bem-vindo ao alto das Sierras.
— Eu tentei usar o telefone — disse ele —, mas não estava dando sinal.
— Oh-oh.
— O que quer dizer isso?— perguntou Alfonso, voltando-se para Anahi.
— Que se a linha telefônica não está funcionando agora, ainda no início da tempestade, é sinal de que esta tempestade é das grandes.
Alfonso olhou com raiva para ela.
— Traduzindo… Anahi deu de ombros.
— Se as estradas ainda não estiverem completamente bloqueadas, falta pouco para isso acontecer.
— Você certamente tem uma equipe para dar conta disso.
— É claro que sim — admitiu Anahi, sorrindo para ele —, mas eles não podem trabalhar até a neve ter passado e quando o fizerem…
Alfonso não estava gostando nada do olhar dela, um olhar que dizia: Ele não vai gostar nem um pouco.
— O quê?
— Há uma escala de prioridades para esses procedimentos. Eles cuidam primeiro da cidade e depois dos lugares a que se tem acesso pela auto-estrada. E — disse ela, dando mais uma vez de ombros — as estradas que chegam até aqui provavelmente só serão limpas daqui a alguns dias.
— Alguns dias!
—Talvez um pouco antes — disse ela, simplesmente para tranqüilizá-lo. — Se houver alguma chamada de emergência, porém, eles virão imediatamente.
— Mas as linhas telefônicas não estão funcionando. — Ele fez uma pausa e então disse: — Espere, estou com o meu telefone via satélite aqui.
— Mas ninguém tem outro assim por aqui.
— É verdade — reconheceu ele, balançando a cabeça.
Ela afastou os braços da cintura dele, enfiou as mãos nos bolsos do roupão e disse:
— Olhe, nós fazemos o melhor que podemos. Além do mais, as pessoas costumam contratar serviços particulares para fazer isso, o que facilita bastante as coisas.
— E essa casa, por acaso, tem algum contrato deste tipo?
— Não sei.
— Perfeito! — disse Alfonso, bufando. Aquele mês estava se transformando numa verdadeira provação.
Ela passou na frente dele e foi até a janela, pousando as mãos na vidraça gelada para obter a melhor visão possível da tempestade do lado de fora.
Alfonso não estava nada encantado com aquilo. Ele a tinha desejado ali na noite passada, e havia desfrutado de cada minuto da sua companhia, mas isso não significava que a quisesse dentro da casa para sempre.
Autor(a): ayaremember
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Muito irritado, ele viu o vento lançar flocos de neve contra a janela e teve certeza de que ela não iria mais a parte alguma. Pelo menos não hoje.Como se tivesse lido os seus pensamentos, Anahi se virou, apoiando-se na janela e inclinou a cabeça para o lado.— O que é que vamos fazer enquanto ficarmos presos aqui?Alfonso conhecia aquel ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 70
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debyguerra0208 Postado em 31/07/2019 - 19:16:01
Simplesmente, lindo! Amei.
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nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 03:29:21
Amei o final! <333
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lyu Postado em 29/06/2013 - 03:42:14
quero segunda temp, perfeita!
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isajuje Postado em 27/06/2013 - 11:54:17
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA-AMEI! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' muito bonito o final, muito bonito o Alfonso, *u*' KKKKKKKKKKK' e já tô acompanhando a outra web, bora lá. Vou sentir saudades desses dois mas vida que segue né K
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raquel_bermanelly Postado em 27/06/2013 - 09:12:56
Awn *---------* AMEI, AMEI ><
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cristiany_15 Postado em 26/06/2013 - 23:08:15
Awwwwwn que lindoo,AMEII S2
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cristiany_15 Postado em 26/06/2013 - 17:44:21
Já vamos para o final??? aaa que tistii :c
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isajuje Postado em 26/06/2013 - 10:07:42
De todas as fics AyA que eu já li esse é o meu 2º Alfonso favorito *u* mesmo ele sendo um bruto, insensível (mais ou menos), ele só precisa de uma ajudinha da Anahí pra ficar lindo de viver *u*' HAHAHAHA eu sei que isso vai doer mas eu vou dizer mesmo assim: PODE POSTAR O ÚLTIMO CAPÍTULO, EU DEIXO :/
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ponnyaya Postado em 25/06/2013 - 22:22:48
penúltimo já?! Nem percebi...posta mais!
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cristiany_15 Postado em 25/06/2013 - 18:10:37
E O AMOR ALFONSO E O AMOR?? Puts ele é um idiota kkkkkkkkkkkk Tava acostumado a ter tudo de maneira fácil,se ferrou ao se apaixonar pela Anahí u-u Quero maaaaais