Fanfics Brasil - CAPÍTULO 18 ROMANCE INESPERADO - AyA - Adaptada

Fanfic: ROMANCE INESPERADO - AyA - Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO 18

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Uma hora depois, Alfonso saiu da cama, com o corpo saciado e a cabeça a mil. Olhou para Anahi, languidamente estendida sobre o colchão, e teve de fazer muito esforço para conter a tentação de voltar a se deitar ao seu lado, afastando-se da cama.
Ela passou a mão pelos cabelos, virando a cabeça sobre o travesseiro como uma deusa castanhos.
— Isso não foi muito mais divertido do que preparar cronogramas?
Alfonso pegou o seu roupão na ponta da cama, inclinou-se e olhou para ela.
— Se passarmos os próximos dias assim — disse Alfonso, com um sorriso que ele não conseguiu disfarçar —, quando a tempestade acabar, nós vamos estar mortos.
— Existem formas piores de deixar esse mundo.
Ele também achava, e esse era um dos seus maiores problemas. Suas relações com as mulheres até agora sempre tinham sido descomplicadas e diretas. Antes de levar uma mulher para a cama, ele se assegurava de que ela sentia o mesmo que ele a respeito de casos passageiros, ou seja, nada de compromissos ou exigências.
Normalmente, ele jamais teria se envolvido com uma mulher como Anahi. Ela tinha complicações inscritas por todo o seu corpo, mas isso não significava que ele estava arrependido do que havia acontecido.
O arrependimento viria mais tarde. Depois que ele tivesse ido embora e estivesse novamente mergulhado em seu velho mundo. Quando ele estivessem suficientemente longe daqueles olhos que não o assombrariam mais a cada minuto.
— Você é uma mulher incomum.
Ela se sentou, completamente à vontade com sua nudez e afastou o cabelo do rosto.
— Obrigada.
— De nada — disse ele, dirigindo seu olhar para o volume dos seios dela e depois, de volta aos olhos azuis dela. Anahi era muito tentadora. Mais tentadora do que qualquer outra mulher que ele já tinha conhecido. Ele estava pisando em território desconhecido e se sentindo como se tentasse caminhar sobre areia movediça.
Ele precisava de um pouco de espaço. Um pouco de tempo para si mesmo para reunir algumas defesas e sustentar as paredes internas que ela parecia determinada a derrubar.
Com esta decisão em mente, ele disse:
— Vou descer para trabalhar um pouco.
Ela olhou para ele por um momento, balançou a cabeça e então se jogou novamente na cama, puxando a coberta para se cobrir.
— E claro que vai — resmungou ela.
Poucas horas depois, Alfonso estava acotovelado em frente ao seu computador, tentando fingir que Anahi não estava no recinto.
Jogando o livro que estava tentando ler na última meia hora sobre a almofada do sofá, ela olhou para as costas dele e perguntou:
— O que você está fazendo?
— Trabalhando.
— Novamente, você quer dizer. Bem, isso estou vendo, Senhor Loquaz. Trabalhando no quê? Ainda está tentando encontrar um jeito de programar a espontaneidade?
— Não. — Ele balançou a cabeça e se virou novamente para o computador.
— Então o que é?
— Você não vai mesmo me deixar em paz, não é?
— Provavelmente não — disse ela.
— Está bem. — Ele se recostou na poltrona, pegou o livro que ela tinha jogado atrás dele e o colocou sobre a mesa de centro. Ao se sentar novamente, olhou para ela e disse: — Estou fazendo algumas anotações para cobrar alguns procedimentos de um de meus gerentes.
— Um confronto? A respeito de quê?
— Dei instruções específicas a ele da última vez em que nos encontramos sobre como lidar com a equipe de camareiras e elas não foram implantadas.
— Por que não?
Ele olhou para ela.
— E como é que vou saber?
Ela cruzou as pernas, apoiou o cotovelo nas costas do sofá e se inclinou na direção dele.
— O que há de errado com a maneira com que ele está lidando com as coisas?
Alfonso suspirou.
— Ele é muito relaxado. Dá liberdade demais aos seus funcionários.
— Mas eles cumprem todas as suas obrigações?
— Sim, mas…
— Não acha que ele pode conhecer os empregados dele melhor do que você?
— Pode ser, mas… Anahi sorriu.
— Quer dizer então que se você não gritasse tanto, nem fosse sempre tão tirano com eles e os deixasse um pouco mais à vontade, seus funcionários talvez cooperassem mais com você?
— Eu não grito — disse Alfonso, empertigando-se.
— Mas você com certeza é um tirano. Ele bufou, contrariado.
— Você não compreende. Existe uma maneira certa e uma maneira errada de se conduzir um negócio.
— Oh, eu compreendo, sim — disse ela, dando um tapinha no ombro dele, demorando-se lá alguns segundos. — Como prefeita, tenho que lidar com pessoas o tempo todo. Simplesmente não acho lógico supor que você pode usar a mesma estratégia para lidar com situações e pessoas diferentes.
— Pois funcionou até agora — assinalou ele. Anahi se aproximou um pouco mais e o fitou nos olhos. Ela sabia do que estava falando. Alfonso Herrera podia ser o dono dos maiores hotéis do mundo, mas não sabia como lidar com pessoas.
— A questão é que você não sabe se as coisas podem funcionar melhor se você fizer diferente.
— A política da companhia tem se mostrado eficiente desde que o meu avô inaugurou o hotel.
— Meu Deus! — disse ela. — Não é de surpreender que ele ja esteja ultrapassado.
— Eu não disse isso.
— Não, fui eu quem disse. — Ela se sentou ao lado de Alfonso, dando-lhe o braço e se aninhando a ele. — Quando Donna, por exemplo, a proprietária de uma loja nos arredores de nossa cidade, queria aumentar o número de vagas para que os seus fregueses pudessem estacionar na frente da loja, lutei por ela no Conselho. A loja fica fora do centro e não ia impedir ninguém mais de estacionar. Por que não?
— Certo.
— Mas quando Clearwaters quis fazer o mesmo acordo, tive de dizer não a ele, porque o estabelecimento fica no meio da cidade, perto do lago, e nós não podemos nos dar ao luxo de diminuir as vagas destinadas aos turistas que visitam nossa cidade. Situações diferentes, regras diferentes.
— Ah — disse ele, sorrindo —, mas as situações nos meus hotéis são todas iguais. Todos eles pertencem à Rede Herrera, portanto as regras têm de ser as mesmas.
Ela cutucou o ombro dele e soltou um risinho.
— Os hotéis ficam em lugares diferentes. Tradições diferentes, empregados diferentes.
— Mas…
— Você decoraria o hotel de Barbados do mesmo jeito que o de Washington, por exemplo?
— Não…
— Está vendo? Deixe os seus gerentes trabalharem um pouco mais soltos, Alfonso. Confie neles. Com certeza conhecem os seus empregados e respectivos hotéis em que trabalham. Você pode se surpreender com os resultados.
Ele franziu as sobrancelhas e voltou a olhar para a tela do laptop, onde apareciam as suas notas, tão bem estudadas.
— Você não poderia ter me dito isso a uma hora, antes de eu fazer essa lista estúpida?
Anahi riu e Alfonso se permitiu simplesmente desfrutar daquele som delicioso. Ela estava aninhada a ele e ele gostava da sensação de tê-la pressionada contra o seu corpo. Ele gostava de saber que ela estava sentada ao seu lado, lendo quietinha, ou que estava na cozinha, preparando queijos quentes, ou até mesmo tropeçando num tapete a caminho do corredor. Ele simplesmente gostava de saber que ela estava por perto. Lá fora, a tempestade continuava cada vez mais forte e Alfonso teve de admitir, ao menos para si mesmo, que se tivesse sido pego por ela sozinho, já teria enlouquecido.



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Autor(a): ayaremember

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Tê-la por perto, no entanto, lhe provocava outro tipo de loucura. Anahi estava se tornando uma parte do seu mundo. Ele odiava ter de admitir que estava começado a contar com o fato de que a ouviria movimentando-se pela casa. Que mal podia esperar pela próxima discussão. Que ele a queria ainda mais agora do que da primeira vez em que eles haviam fic ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



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  • debyguerra0208 Postado em 31/07/2019 - 19:16:01

    Simplesmente, lindo! Amei.

  • nathmomsenx Postado em 06/07/2013 - 03:29:21

    Amei o final! <333

  • lyu Postado em 29/06/2013 - 03:42:14

    quero segunda temp, perfeita!

  • isajuje Postado em 27/06/2013 - 11:54:17

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA-AMEI! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' muito bonito o final, muito bonito o Alfonso, *u*' KKKKKKKKKKK' e já tô acompanhando a outra web, bora lá. Vou sentir saudades desses dois mas vida que segue né K

  • raquel_bermanelly Postado em 27/06/2013 - 09:12:56

    Awn *---------* AMEI, AMEI ><

  • cristiany_15 Postado em 26/06/2013 - 23:08:15

    Awwwwwn que lindoo,AMEII S2

  • cristiany_15 Postado em 26/06/2013 - 17:44:21

    Já vamos para o final??? aaa que tistii :c

  • isajuje Postado em 26/06/2013 - 10:07:42

    De todas as fics AyA que eu já li esse é o meu 2º Alfonso favorito *u* mesmo ele sendo um bruto, insensível (mais ou menos), ele só precisa de uma ajudinha da Anahí pra ficar lindo de viver *u*' HAHAHAHA eu sei que isso vai doer mas eu vou dizer mesmo assim: PODE POSTAR O ÚLTIMO CAPÍTULO, EU DEIXO :/

  • ponnyaya Postado em 25/06/2013 - 22:22:48

    penúltimo já?! Nem percebi...posta mais!

  • cristiany_15 Postado em 25/06/2013 - 18:10:37

    E O AMOR ALFONSO E O AMOR?? Puts ele é um idiota kkkkkkkkkkkk Tava acostumado a ter tudo de maneira fácil,se ferrou ao se apaixonar pela Anahí u-u Quero maaaaais


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