Fanfics Brasil - Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]

Fanfic: Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]


Capítulo: 14? Capítulo

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Mais tarde, nem sequer recordava como chegou a sua casa. Derrubou-se, mas não com lágrimas. Não podia chorar. A compreensão e a amabilidade do Tomaso quase foi sua perdição, mas agora que estava sozinha, só podia olhar o teto com expressão perdida.


Amava ao Alfonso. Por que o descobria agora que tudo estava perdido? Seis anos de amargos mal-entendidos estavam entre eles e seu próprio comportamento confirmava a opinião que ele tinha dela. Por que idealizou essa cena com o Christian no apartamento? Agora jamais poderia lhe dizer que o filho que levava no ventre era dele. Alfonso a desprezava, mas a considerava fisicamente atrativa. Ele só queria sexo. No último no que pensava era em engendrar um filho.


Como podia odiar e amar a alguém ao mesmo tempo? Esse dia o odiava, mas o tinha amado, desejado e necessitado com um desejo que a sacudiu até a medula dos ossos.


Eram mais das duas da manhã quando ouviu que um carro se detinha frente a sua casa. Ao endireitar-se na cama ouviu que a porta do carro se fechava e uns passos que se aproximavam da entrada antes de que o timbre soasse com insistência.


       —Quem é? —perguntou ao pé da escada.


       —Quem diabos acha que é?


       —Vá embora —protestou Anahí, sentando-se nos degraus.


       —Derrubarei a porta se for necessário!


       —O que quer? —perguntou quando lhe abriu a porta. A tensão e o temor a mantinham imóvel, mas se obrigou a ir à sala a acender um abajur.


       —Está sozinha? —Alfonso estava muito alterado. Apesar de que ainda tinha posto o traje, tirou-se a gravata e tinha a camisa desabotoada. Seu olhar era frio e ameaçador. —Me disseram que está grávida.


       —E quem te disse essa tolice? —replicou a garota, desafiante.


       —Seu irmão...


       —Christopher? —Anahí empalideceu.


       —Estava bêbado. Levei-o de volta à cidade —comentou Alfonso com grande esforço por manter o controle. —Depois de deixar a Dulce, começou a balbuciar. Disse algo de que sua mãe lhe pediu que te vigiasse enquanto ela está fora e me comentou por que.


       —Isso não explica por que está aqui às duas da manhã.


       —Está grávida? —insistiu Alfonso com fúria logo que reprimida.


       —Não tenho por que te dar explicações —lhe espetou a jovem—Não tenho por que me defender dos balbucios ébrio do Christopher.


       —Na Itália me disse que um dia lamentaria te haver levado ali. Se é disso que se trata, lutarei contigo até lhe vencer —lhe prometeu ele com brutal claridade. —Confessou a sua mãe que está grávida. Desejo saber se lhe mentiu... e de não ser assim, quero saber quem é o pai!


A histeria se apoderava de Anahí. Tinha o estômago revolto.


        —Te tranqüilize, Alfonso... não é teu —afirmou entre dentes, mantendo-se orgulhosamente erguida.


        —Então, por que acha que seu irmão pensa que o é? —perguntou ele, depois de uma pesada pausa.


       —Sabem da viagem a Itália. Fomos fotografados no aeroporto e alguém enviou a seu pai um recorte de imprensa —a voz tremia apesar de seu esforço por controlar-se.


Alfonso amaldiçoou entre dentes e foi à janela, lhe dando as costas.


       —Eu lhes disse que você não é o responsável —murmurou Anahí.


       —Então, quem é?


A garota não respondeu. Estava esgotada pela tensão.


       —Christian Chaves... —decidiu ele, voltando-se. Em seus olhos brilhava a ira e a frustração. —O reconheci —adicionou com esforço.


       —Bravo por ti —Anahí não tinha forças para lutar contra esse homem.


       —É filho dele? Exijo sabê-lo! —demandou Alfonso aproximando-se ameaçador.


       —Não tem direito a me perguntar isso —temerosa, a jovem deu um passo atrás.


       —Quero a verdade! —Alfonso a agarrou pelas mãos e a aproximou dele com violência. —Se não é meu, de quem é?


       —Vá-te ao diabo! —ofegou Anahí, tratando de soltar-se.


       —Diga-me isso. - rugiu ele.


       —Não é tua coisa —a garota conseguiu fazer provisão da energia que ficava.


       —Prefiro ver-te morta que cheia pela semente de outro homem —reconheceu entre dentes.


       —Ficaste... louco? —perguntou Anahí, horrorizada, a ponto de desabar-se.


        —Obcecado. Isso te agrada? —perguntou Alfonso. —Isso te agrada? Duvido-o, porque você está igual a mim...


        —Não!


        —Você não gosta de ver-me com outra mulher. Isso te doeu —assegurou, satisfeito. —Não pôde ocultá-lo. Era como uma adaga que se cravava em suas vísceras. Ficou doente. Aterrorizou-te...


        —Não... odeio-te! —a transpiração molhava a testa de Anahí.


Alfonso a aproximou mais, mantendo-a sujeita com uma mão pelo cabelo.


         —Faz um par de séculos lhe teriam queimado na fogueira por feiticeira, mas pode arder em minha cama em lugar disso...


        —Solte... me solte! —incrédula, Anahí sentia seus seios se chocar contra o peito firme de Alfonso. Com a outra mão ele a atraiu pelos quadris e a embalou entre suas coxas. Sua excitação despertou espirais que em feitas ondas a afogavam e fechou os olhos em rechaço selvagem. —Não... não!


Não se renderia a essa excitação, disse-se com ferocidade quando ele baixou a cabeça e, em lugar do ataque que ela esperava, beijou-lhe de forma brincalhona o lábio inferior, fazendo-a conter o fôlego.


       —Alfonso, por favor... —sua própria voz lhe parecia que chegava de muita distância, afogada.


       —Por favor, o que? —ele introduziu sua língua centímetro a centímetro entre os lábios de Anahí. O mundo se deteve.


       —Pare —gemeu ela.


       —Deseja-o tanto como eu —Alfonso introduziu a língua por completo em sua boca e a jovem se aferrou a ele com força. Ele a fazia retroceder, levantando-a para oprimi-la contra a parede.


Alfonso afundou os lábios no pescoço sensível de Anahí, fazendo-a estremecer. Com as mãos lhe acariciou as coxas e o sentiu estremecer-se contra ela.


Mordiscou-lhe o ombro, frustrada. O pouco controle que ficava evaporava rapidamente.


       —Me diga que mentes —lhe pediu Alfonso com urgência.


       —A respeito do que? —Anahí estava perdida em um mundo de sensações.


       —Me diga que não está grávida —lhe pediu ele com uma voz mesclada de ira e súplica.


       —Mas estou... —soluçou a jovem na cúpula da excitação.


       —Maldita —murmurou selvagem, afastando-se dela.


Anahí abriu as pálpebras. Alfonso estava a curta distância, com a respiração agitada sem tentar ocultar sua evidente excitação, olhando-a com insistência.


      —E o bebê definitivamente não é meu? —insistiu ele com força. —Como pode estar segura de que não é meu?


Anahí o recordou entre os braços de Dulce e a fúria a fez reagir. Reconhecer a verdade ante ele seria a última humilhação.


       —Definitivamente não é teu —manifestou sublinhando cada frase.


Alfonso amaldiçoou em italiano e levantou as mãos, exasperado.


       —Não poderei viver com a idéia de que te deitou com alguém depois de fazê-lo comigo. Se quer te comportar como uma qualquer, você assumirá a responsabilidade das conseqüências... não eu! Não te quero, com o filho de outro homem.


A garota se cobriu as orelhas com as mãos, inclinando a cabeça de uma vez que uma quebra de onda de enjôo a dominava. Acreditava que se sufocava quando desfaleceu e caiu ao chão, deslizando-se contra a parede.


Sentia-se tão enjoada quando despertou, que temia mover um músculo.


       —Já volta em si —manifestou uma voz desconhecida. —Tal como pensei que aconteceria. Se alimentasse melhor a sua esposa e a deixasse deitar-se a uma hora mais razoável, estaria em melhores condições. As mulheres grávidas necessitam de muito descanso e uma dieta sã.


       —Grávida —repetiu Alfonso, inseguro, com um tom de desgosto como se se tratasse de uma enfermidade contagiosa.


       —Se essa for sua atitude, não me estranha que ela esteja matando-se de fome... o que comeu hoje?


       —Uma parte de bolo de casamento. Nada mais.


Anahí abriu os olhos, surpreendida pela resposta exata. Como sabia Alfonso? Devia a estar observando. Ele tinha chamado ao médico, um ancião de aparência amável, próximo à aposentadoria.


       —E você não lhe disse que comesse mais? —exigiu ao Alfonso.


       —Estou bem... lamento que o tenham incomodado —replicou Anahí, tratando de endireitar-se.


       —Permaneça onde está —o médico a conteve com uma mão sobre seu ombro. —Quero vê-la em meu consultório na próxima quinta-feira. Não se incomode em levar a seu marido. Estaremos melhor sem ele —com essa declaração o doutor se dispôs a partir.     —Não se incomode, senhor Herrera, encontrarei a saída sozinho.


O silêncio se prolongou muito depois de que a porta se fechasse ao sair o doutor. Alfonso estava rígido de pé junto à janela.


       —Não sei o que faço aqui —declarou entre dentes.


A jovem se deu conta de que, sob a bata, vestia uma camisola de sua mãe que não levava quando baixou, e se ruborizou.


       —Pôs-me isto...


 



 



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Autor(a): theangelanni

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       —O menor de meus pecados —murmurou Alfonso.        —Não necessitava do médico...        —O que se supunha que devia fazer quando desmaiou? Passar por cima de ti e partir ?        —Sim —afirmou ela, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • jucirbd Postado em 09/04/2009 - 17:04:04

    muito linda sua web
    escreve uma segunda temporada

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:58

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:43

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:42

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:41

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