Fanfics Brasil - Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]

Fanfic: Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]


Capítulo: 16? Capítulo

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Capítulo 8


 


E passado a semana morta de risada seguindo a vida da pobre da Carol Philips com seu adorado e incompreendido Danny —comentou Maite entre risadas. —Chegou até o extremo de levar a uma de suas mulheres a comer a sua casa e fez passar a sua esposa por sua irmã!


       —Carol Philips é uma tonta. Merece-se o que lhe acontece —adicionou alguém mais. —Eu o teria deixado faz muito e não permitiria que um homem me tratasse dessa maneira.


       —Tem dois filhos pequenos e Danny nunca lhe deu muito dinheiro —declarou Anahí, muito quieta. —Acabava de fazer dezoito anos quando se casou com ele. Nunca teve que trabalhar. Compreendo como deve sentir-se...


       —Como pode sentir pena por ela depois do que Danny te fez?    —indagou Maite, assombrada.


       —Eu também lhe tenho feito muito dano —assinalou Anahí.


       —Ela foi primeira em reconhecer que o deixou no momento em que se inteirou que era casado...


       —E isso limpou seu nome depois de todo o lixo que se publicou de ti —contribuiu Christian. —Em troca, as outras... As ruas estão lotadas de mulheres ruborizadas esta semana.


Seus companheiros de mesa seguiram comentando a história que Carol Philips decidiu vender a uma revista quando Danny a abandonou, levando-se a seus filhos e à atrativa babá a Nova Iorque.


       —Sente-se bem? —perguntou-lhe Maite, preocupada ao vê-la ficar de pé, muito pálida.


       —Tenho que ir ao banheiro de novo —informou Anahí com um sorriso tenso.


Sentia-se mau e tinha uma dor no ventre. Não era a primeira vez que isso acontecia. Às vezes a dor era passageira, mas em outras era bastante molesto.


Ia ao médico, mas estava quase segura do que era o que padecia. O manual de gravidez que tinha comprado falava de uma dor produzida pela distensão natural dos ligamentos do útero e dizia que não era nada do que preocupar-se. Iria ao médico, prometeu-se. Só para estar segura.


Ao olhar sua imagem ante o espelho do banheiro, fez uma careta. O vestido folgado ocultava seu ventre volumoso, mas mesmo assim se sentia tão gorda como uma baleia. Seus sete meses de gravidez eram toda uma carga, disse-se, maliciosa.


Manteve-se tão ocupada, que o tempo tinha passado voando, mas em ocasiões como essa, em companhia de amigos, algo mais que o cansaço a afligia. Era uma combinação de solidão, auto-compaixão e vazio e se desprezava por sua debilidade. Depois de tudo, era muito afortunada, não estava sozinha, exceto pela falta de um homem em sua vida que lhe desse apoio.


Tomaso e Daisy a chamavam por telefone quase todos os dias, ou se apresentavam em sua casa, fazendo falhar a profecia de Alfonso de que passariam a maior parte do tempo viajando. Christopher a visitava com regularidade levando cada vez um boneco de pelúcia mais para uma coleção já numerosa. E o melhor de tudo, Christian e Maite retornaram a Londres para estabelecer sua própria agência de modelos e se casariam no dia seguinte. Por isso Anahí estava decidida a não lhes estragar a festa.


Seus amigos foram maravilhosos com ela. Quando teve que deixar de ser modelo pelas dimensões de seu ventre, Christian e Maite lhe ofereceram emprego. Maite tinha tal demanda na profissão, que tinha pouco tempo para ajudar ao Christian na administração da agência. E ele também saía com freqüência, de modo que Anahí lhes vinha como anel ao dedo para encarregar-se dos trabalhos de escritório.


Não era rica, mas tampouco tinha dívidas. Conseguiu trabalhar o tempo suficiente para liquidar seus compromissos e reduziu seu trem de vida. Tocou-se o ventre em um gesto protetor instintivo. Os anos vindouros seriam difíceis.


Maite discutia molesta com o Christian quando Anahí retornou à mesa e se produziu um silêncio pesado.


      —Querem que vá e retorne depois? —inquiriu Anahí em brincadeira.


      —Parece cansada —lhe indicou Christian, cortante. —Quer ir para casa?


      —Meu querido Christian, seu tato é assombroso —comentou Maite. — Por que deve ir-se Anahí a casa? Só porque ele está aqui?


      —Só pensei...


      —Olhe, ali está! —Maite tomou o braço de sua amiga de repente.


Anahí não queria olhar. Um frio súbito a invadiu. Alfonso se encontrava ali. Só ele era capaz de despertar tal fúria instantânea em Maite. Em ocasiões lamentava haver dito a seus amigos a verdade, mas sabia que seriam discretos e não lhe pareceu conveniente seguir com uma cadeia de mentiras que se alargaria a vida inteira.


      —Porco maldito! —falou Maite. —Essa que o acompanha é Isabel Dunning.


Mentalmente, Anahí a acrescentou a uma lista interminável. Em cinco meses, Alfonso tinha saído com quase todas as mulheres da melhor sociedade londrina, mas nenhuma tinha permanecido muito tempo ao seu lado. Os colunistas de sociedade estavam encantados com seus devaneios. Mas ignoravam algo que Anahí sabia: ele procurava na sociedade uma esposa apropriada que não tivesse escândalos em seu passado.


      —Ficará gorda dentro de uns anos —vaticinou Maite, venenosa.


Anahí se voltou, apesar de haver-se proposto o contrário. Não tinha visto Alfonso desde aquela noite em sua casa. Sua acompanhante era uma loira preciosa, vestida com elegância. E Alfonso? Um nó se formou em sua garganta e um estremecimento a percorreu. Como sempre, estava magnífico. Não podia afastar a vista dele.


      —Quer dançar? —perguntou-lhe Christian.


      —Sim, dancem —Maite lhe deu um empurrão. —Te reluza ante ele.


Anahí se encontrou na pista de baile sem saber na realidade como tinha chegado ali. Ao fazê-la girar seu amigo com mais entusiasmo que habilidade, viu o Alfonso em várias ocasiões. Era sua imaginação, ou tinha perdido peso? Talvez a escassa luz era o que fazia que suas feições parecessem mais afiadas.


De repente desprezou a si mesmo. Não era uma adolescente namoradeira que seguia tendo saudades a um homem que a tinha tratado mau. E onde estava seu orgulho? Enquanto ela lutava por sobreviver, Alfonso se divertia com uma larga sucessão de mulheres. E um sexto sentido lhe dizia que logo anunciaria seus planos matrimoniais. Ao pensar que logo se casaria, a testa se cobriu de suor.


A imagem também a fez sentir-se enjoada. Guardaria silêncio Tomaso quando Alfonso lhe levasse a sua prometida? Sabia que ao Tomaso cada dia que passava lhe resultava mais difícil calar-se. Talvez cinco meses atrás tinha a esperança de que seu filho e ela se reconciliassem. Mas depois de tanto tempo, Tomaso eu não abrigava essa esperança.


      —Poderíamos retornar à mesa? —perguntou ao Christian, sem fôlego.


      —Danço muito depressa? Sinto muito —se desculpou ele. — Sigo esquecendo...


«Eu não», refletiu Anahí. Christian lhe pôs uma mão nas costas para apoiá-la e para sua má sorte escolheu o caminho que os aproximaria da mesa de Alfonso. Encontraram-se cara a cara no corredor.


      —Anahí... —Alfonso ficou imóvel. A tensão crescia, mas a contemplava impassível. —Que agradável surpresa. Me permita te apresentar. Isabel, esta é minha meio-irmã, Anahí...


      —Encantada de te conhecer —a mulher estendeu uma mão, cortês.


Meio-irmã... a palavra destroçou a Anahí. Alfonso nunca a tinha usado antes com ela. Obrigou-se a estreitar a mão de Isabel.


       —E ele é Christian —a mão de Christian a agarrou com firmeza pelas costas.


       —Possivelmente Christian e Anahí queiram nos acompanhar —comentou Isabel, colocando a mão no braço de Alfonso para fazer reluzir o solitário que brilhava em seu dedo. —Quantos mais participem da celebração, melhor —sorriu.


      —Lamento, mas nós também estamos celebrando algo —apontou Christian com um sorriso forçado. Um momento depois, Anahí se desabou em sua cadeira.


       —O que acontece? —perguntou Maite ao Christian ao ver a palidez de Anahí.


       —O maldito acaba de nos apresentar a sua noiva.



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Autor(a): theangelanni

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       —Ao diabo com todos os homens! —exclamou Maite ao abrir a porta de seu apartamento onde Anahí e ela passariam a noite. Christian dormiria na casa de seu melhor amigo e padrinho de bodas. — Necessita um brandy —anunciou Maite enquanto se dirigia ao gabinete das bebidas. —Parece um morto.    ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • jucirbd Postado em 09/04/2009 - 17:04:04

    muito linda sua web
    escreve uma segunda temporada

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:58

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:43

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:42

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:41

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