Fanfics Brasil - Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]

Fanfic: Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]


Capítulo: 19? Capítulo

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Capítulo 9


 


HUMILHADA, Anahí estava apanhada entre a fúria e a incredulidade, mas se agarrava a  cada uma de suas palavras.


       —De verdade quer saber o que penso?


       —Suponho que  isto é uma surpresa para ti, assim te deixarei sozinha para que pense —declarou Alfonso com um sorriso arrogante.


A garota pegou as flores perto dela e o jogou.


       —Leve suas flores, suas malditas prioridades, sua proposta e vá embora! —gritou-lhe. —Não quis ser sua amante e quero menos ainda ser sua esposa. Assim se me pedisse isso de joelhos durante vinte anos, não te aceitaria... vá pedir a uma de suas tantas admiradoras, por exemplo a Dulce...


       —Retornarei esta noite —anunciou ele, tranqüilo.


       —Saia daqui e não te atreva a retornar!


Soluçando, Anahí estava recolhendo as flores de joelhos quando a enfermeira retornou. Estava doída e isso só a enfureceu mais.


       —Senhorita Puente! O que faz fora da cama?


       —Não voltem a permitir que esse homem retorne aqui! —pediu a garota e aceitou a ajuda para retornar à cama. —O odeio!


       —É por algo que ele disse?


       —Sim... não... Oh, não sei! —a jovem se derrubou, esgotada por sua perda de controle.


       —Não haverá dito a sério —replicou a enfermeira com acanha-mento. —Minha companheira comentou que ele passou a metade da noite rezando na capela. Com segurança rezava por você.


Alfonso rezando? Anahí não podia acreditar. Recebeu uma proposta de casamento e uma promessa de divórcio ao mesmo tempo. Mesmo que não tivesse intenções de casar-se com ele, a segunda parte do oferecimento lhe doía.


O que importava se o bebê levava seu nome ou não? Por que tinha que ter em conta a felicidade de outros quando ela era tão desgraçada? E a sugestão de fazer passar a seus pais pela amargura da farsa de um casamento que se dissolveria meses depois era ridícula. Ela queria ser aberta e sincera. Não queria mais enganos. Como se atrevia Alfonso a pensar que o aceitaria? Jamais!


Ele retornou depois como se nada tivesse ocorrido. Anahí não podia acreditar. Agora vestia roupa informal e estava tão devastador como sempre. A excitação a queimava até a ponta dos dedos e lhe acelerava o pulso. Conteve o fôlego para controlar-se.


        —Este meio-dia te ofereci casamento e acreditei que seria o único que você aceitaria —assinalou ele com frieza. —Sei quais são seus sentimentos por mim.


        —Ah, sim? —a garota passou uma mão trêmula por sua juba vermelha.


        —Por que não me disse que Christian Chaves ia casar se com sua melhor amiga? —perguntou Alfonso sem advertência prévia.


       —Teria me acreditado? —desafiou-o ela.


       —Não acredito que esse seja o motivo de que o calasse —insistiu ele. —Me parece que se sentiu encurralada e ele foi sua desculpa quando eu tirei conclusões equivocadas.


       —Não necessitava de desculpas. Não tinha a importância suficiente para ter que te dar explicações.


       —Não te importava o que eu pensasse? —um músculo saltou na bochecha masculina.


       —Não era diferente ao que sempre pensou de mim.


       —Mas a ti não parece te importar que te julgue mau... De fato, parece te agradar!


A acusação a fez ruborizar-se sob o olhar impassível dele.


       —E quando Christian apareceu envolto em uma toalha... Bom, já sabe como me senti.


Cada um dos músculos de Anahí se esticou e não deixava de olhá-lo.


       —Você programou a cena, não é verdade? —seguia Alfonso, implacável.


A garota decidiu que uma atitude desafiante seria sua melhor defesa.


       —E se o fiz? Queria que saísse de minha vida!


       —Esse tipo de jogo é perigoso em uma relação, cara —declarou ele, empalidecendo e sua expressão se fechou.


       —Eu não dignificaria o que compartilhamos com a etiqueta de «relação» —lhe indicou Anahí. —Os homens como você não têm relações com suas amantes.


       —Dio... nunca tive uma amante! —exclamou, frustrado. —Recorda o que me fez acontecer nessa primeira noite? Recorda me haver desafiado mais tarde em seu apartamento? Recorda que me fez acreditar que te interporia entre nossos pais? Ou tudo foi produto de minha imaMaiteção?


       —Não, mas... —a jovem se estremecia sob o ataque.


       —Essa noite me levou a beira do precipício e o fez de maneira intencionada —a acusou acalorado.


       —Eu não pedi que me levasse a Itália...


       —Onde desfrutou como nunca, apesar de suas queixas...


       —Não desfrutei sendo presa e encarcerada!


       —Mas não te queixou do que ocorreu depois —ronronou Alfonso.


Isso era indiscutível. Atacou-a pelo lado mais débil. Anahí se ruborizou sem poder controlar e sua mente se encheu de imagens eróticas.


       —Não quero falar disso —disse, inclinando a cabeça.


       —O qual é muito desafortunado considerando que você... na condição atual se relaciona com a paixão e a falta de sentido comum.


       —Essa falta de sentido comum é tua culpa ou minha?


       —Diria que inteiramente minha —suspirou Alfonso sem deixar de olhá-la um instante, —considerando que superetimei sua experiência sexual...


Anahí quase deixou cair o copo de água que sustentava na mão e levantou a cabeça, desconcertada. Alfonso foi até a janela.


       —Na Itália ainda estava atormentado por seis anos de amargura. Sua experiência quase mortal de ontem pode não haver afetado a ti, mas me acredite, me tem feito pensar como nunca na diferença entre o rumor e a realidade. E a realidade é que não tiveste muitos amantes...


A garota estava atônita diante o que escutava. Sua máscara de sofisticação e altivez era sua única defesa contra Alfonso e ele a fazia migalhas. Não obstante, seu orgulho dependia desse teste. Não suportava a idéia de que seu meio-irmão chegasse a pensar que não tinha a experiência que supunha que ela tinha com os homens.


       —E agora, quando há assuntos mais importantes que tratar —manifestou Alfonso com tom seco, —segue te perguntando como te sobrepor a minhas hipóteses de que estou a ponto de destroçar sua imagem. Em minha opinião, fazia muito que não tinha um amante e tampouco te protegia da concepção...


       —Os anticoncepcionais falham —declarou Anahí com sarcasmo.


       —Talvez seja a mulher mais apaixonada por quem tem compartilhado uma cama, mas uma mulher que tivesse compartilhado tantas como se diz de ti, teria habilidades que não demonstrou...


        —Te cale! —a humilhação de Anahí caía a maiores profundidades.


        —E porque eu sou tão obstinado como você —continuou ele, —persisti em meu empenho de me aferrar a minha opinião inicial de seu caráter, apesar da triste evidência em contrario.


        —Já terminaste?


Alfonso amaldiçoou em voz baixa.


        —Estou tentando me desculpar, mas me põe isso muito difícil.


Vindo dele, uma desculpa era pior que os insultos.


        —Te desculpar? Do que? —perguntou Anahí entre dentes.


        —Por tudo isto —ele abriu os braços. —Tudo é minha culpa. Eu o comecei...


        —Terminou.


        —Não para mim —a expressão de Alfonso era inescrutável e seu olhar estava fixo no ventre volumoso de Anahí sob as mantas. —E para ti tampouco terminou.


        —Deixa de me olhar dessa forma! —protestou a garota.


        —Agora que sei que o bebê é meu, eu gosto de te olhar assim —expressou. —Faz cinco meses esse bebê me parecia uma barreira insolvável entre nós. Agora é um laço que nada poderá romper. Queria que me houvesse dito a verdade desde então. Assim teria estado a seu lado. Nunca tinha pensado em ter um filho, mas desde ontem não pude pensar em outra coisa.



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Autor(a): theangelanni

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A sinceridade em sua confissão era inegável. Anahí se ruborizou e encolheu as pernas. «Um laço que nada poderá romper.» Algo que ela se negava a reconhecer.         —Não acha que pelo bem do bebê deveríamos viver juntos? —perguntou Alfonso de repente com impaci& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • jucirbd Postado em 09/04/2009 - 17:04:04

    muito linda sua web
    escreve uma segunda temporada

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:58

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:43

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:42

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:41

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