Fanfics Brasil - Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]

Fanfic: Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]


Capítulo: 23? Capítulo

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Capítulo 10


 


       —ALICE, querida, conseguiste-o! —exclamou Maite ao apreciar a beleza do dormitório da pequena. —Há algo que não lhe tenha comprado à menina, Anahí? A escova de dentes de ouro para seu primeiro dente?


      —Pergunta ao Alfonso —declarou Anahí tensa, ao deixar a sua filha no berço. —É o comprador mais compulsivo do mundo.


      —E te queixa? Há homens que jamais se ocupam de seus filhos.


      —Ninguém poderá acusar jamais ao Alfonso disso.


      —Parece-me que não tudo é perfeito no paraíso?


      —Não —sorriu Anahí—, só estou muito cansada.


      —Está queimando a vela por ambos os extremos? —riu Maite. — Ainda não saístes de lua de mel. Não se estranha que tenha olheiras.


Anahí se obrigou a rir. Não queria usar a seu amiga como pano de lágrimas. A realidade a afligia. Alice já tinha sete semanas e seu matrimônio ainda não tinha sido consumado. Alfonso e ela ocupavam habitações separadas. Era evidente que ele se propunha pedir a anulação do casamento, não um divórcio.


       —Se não tivesse o Christian, estaria verde de inveja —suspirou Maite. —Alfonso é maravilhosos, e está louco pela Alice.


A pequena era o único que compartilhavam. Se Anahí não adorasse a sua filha com igual paixão, o ciúmes a teriam matado. Mas se sentia utilizada. Alfonso queria que sua filha levasse seu nome, queria os direitos sobre a pequena e isso só o outorgava o casamento.


Ele a convenceu de que devia casar-se por motivos muito válidos. Mas todos estavam relacionados com a Alice. Talvez Anahí o teria perdoado se não tivesse fingido que a desejava a ela também. Doía-lhe recordar as esperanças que tinha albergado de que tivessem um casamento real. Estava tão segura de que Alfonso a desejava... até que se casou com ele. Agora sabia que as coisas eram diferentes.


Devia fazer algo, disse-se com tristeza. Já era hora de que se fizesse acusação de seu próprio futuro. O casamento com o Alfonso não funcionava. Não necessitava dele para sobreviver. Dela Donaldson a tinha chamado no mês anterior para convencer a de que voltasse para trabalho.


Ele se esmerou em ser atento durante o jantar, impressionando ao Christian e a Maite. A fúria de Anahí crescia. Quando jantava sozinha com ele, mantinha-se cortês e distante. Logo que seus amigos partiram, Alfonso foi encerrar se em seu estudo. Cinco minutos depois. Anahí decidiu interrompê-lo.


Não o encontrou trabalhando, como supunha. Estava de pé frente à chaminé, tenso, com um copo de uísque na mão.


       —Temos que falar —anunciou a garota, reprimindo a aceleração do pulso que a invadia cada vez que estava perto dele.


A envergonhava essa atração sexual. —Acredito que devemos pedir a anulação do casamento —adicionou, decidindo dar o primeiro passo.


      —Perdão? —Alfonso se voltou, perfurando-a com o olhar.


       —Escuta, isto não funciona para nenhum dos dois —apontou, indo para a janela. —Irei daqui...


       —Se quer levar a Alice daqui terá que passar por cima de meu cadáver —lhe indicou ele.


       —Poderá vê-la quando quiser. Penso voltar a trabalhar.


       —Seriamente?


       —Por que não teria que fazê-lo? —replicou Anahí, ruborizada.


       —A vida no campo é muito tranqüila para ti?


       —Nosso casamento não é real —queria lhe gritar que a tranqüilidade excessiva era pelas noites.


       —Posso mudar isso no momento em que me peça isso.


       —Quero a anulação e não me pode impedir isso lhe indicou e saiu do estudo apressada.


Já estava dito. Alfonso não disse muito, mas a ele era a quem gostava de pôr as cartas sobre a mesa e lhe tinha roubado esse privilégio. Era evidente que queria que a farsa se prolongasse uns meses mais. Santo céu, por que tinha aceito casar-se com ele?


Quando lhe falou de casamento a primeira vez foi sincero. Propôs-lhe um casamento fingido para manter feliz à família e lhe dar um nome a seu filho. Um casamento por conveniência e logo uma separação e divórcio amistosos. E como reagiu ela? Com ira, negando-se a participar de tamanha hipocrisia. Depois, Alfonso ideou outra estratagema para conseguir sua aceitação.


Caiu em suas redes como uma tonta porque o amava e, até o nascimento de Alice, Alfonso lhe seguiu o jogo, mas a partir desse dia, mudou. Com os olhos úmidos, Anahí se meteu entre as frios lençóis de sua cama. Seus pensamentos giravam em redemoinho. Pensaria Alfonso que com o tempo ela se aborreceria da maternidade e partiria lhe deixando Alice? Seria isso o que queria?


Obteria a custódia de Alice, pediria a anulação e procuraria uma esposa mais conveniente... Era um plano maquiavélico. Desde o nasce-mento da pequena ela não existia para ele. Seu afeto estava concentrado em sua filha. Quando a porta se abriu, Anahí levantou a cabeça do travesseiro alarmado.


       —Jamais conseguirá a anulação —declarou Alfonso, estudando sua cara surpreendida.


Só vestia uma bata de seda negra. Em uma mão levava uma garrafa de champanha e taças na outra. Atônita, a garota o viu encher as taças e lhe entregou uma antes de que ela pudesse falar.


       —O que faz aqui?


Ele se despiu a bata e Anahí não pôde deixar de apreciar a magnificência de seu corpo esbelto antes de que se metesse na cama com ela.


       —Alfonso...


       —Te despeça dos meses de abstinência sexual —lhe indicou ao chocar as taças. —Se isto for o que quer, estou mais que disposto a te agradar.


       —O que eu quero? —deixou escapar um ofego quando ele deixou correr umas gotas de champanha sobre um seio quase descoberto. —A... Alfonso! —a taça escorregou de seus dedos e caiu sobre o tapete.


Alfonso desceu o lençol que a cobria.


       —Pare! Não quero isto —gritou ela. O assombro apenas lhe permitia falar.


       —Estiveste desejando-o há várias semanas. Achas que não sei? Acredita que não sei quando uma mulher me deseja?


       —Maldito! —exclamou Anahí, furiosa e incrédula.


Alfonso inclinou a cabeça e com os lábios encontrou a úmida suavidade de um mamilo e o corpo da jovem recebeu uma descarga de excitação. Apertou as mãos. Tinha passado tanto tempo e o necessitava com tanto desespero... A intensidade de seu desejo era aterradora.


Alfonso derramou mais champanha sobre seu ventre.


       —Não!


Mas as mãos dele já estavam em suas coxas e tinha descoberto quão débil era.


        —Evidentemente, eu não era o único dominado pela paixão durante o jantar —murmurou Alfonso com tom sensual, deixando que seus lábios riscassem os músculos tensos das coxas da garota até fazê-la esquecer que lutava por mantê-lo a raia.



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Autor(a): theangelanni

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Apertou as pálpebras. Seu coração pulsava rapidamente e nada mais que Alfonso e o que fazia estava em sua mente. Nunca imaginou... jamais sonhou que permitiria... mas não podia detê-lo. Devastou-a com as carícias e o prazer que lhe provocava. Ouviu-se elevar a voz, repetir seu nome uma e outra vez até que a levou a êxtas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • jucirbd Postado em 09/04/2009 - 17:04:04

    muito linda sua web
    escreve uma segunda temporada

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:58

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:43

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:42

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:41

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