Fanfics Brasil - Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]

Fanfic: Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]


Capítulo: 24? Capítulo

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Apertou as pálpebras. Seu coração pulsava rapidamente e nada mais que Alfonso e o que fazia estava em sua mente. Nunca imaginou... jamais sonhou que permitiria... mas não podia detê-lo. Devastou-a com as carícias e o prazer que lhe provocava.


Ouviu-se elevar a voz, repetir seu nome uma e outra vez até que a levou a êxtase, que a deixou como morta vários minutos.


       —Talvez, amanhã te digne me sorrir durante o jantar —lhe indicou ele com voz grosa antes de colocar-se em cima dela e beijá-la com paixão.


Afundou os quadris contra sua pélvis para fazê-la sentir sua excitação enquanto sua língua imitava a mais básica posse sexual até que, ao fim, sem deixar de olhar seus olhos de cor verde esmeralda, a fez dele.


       —Aborreço-te? —perguntou-lhe com dureza. A resposta que obteve não necessitava palavras. —Me Diga que me deseja —seus lábios se apoderaram de um mamilo sensível.


       —Sempre... Meu Deus... não pare —soluçou Anahí quando ele fez uma pausa inclemente.


       —Não haverá divórcio —uma mão morena a segurava pelo cabelo avermelhado, fazendo-a gemer.


       —Alfonso... —suplicou a jovem.


       —Nada de divórcios.


       —Não haverá divorcio —Anahí teria feito algo, até vender-se como pulseira durante o meio século contanto que ele continuasse. Ocorrido-o na Toscana tantos meses atrás não a preparou para a sedução selvagem a que era submetida nesse momento.


Alfonso lhe fez o amor com lenta sensualidade e paixão selvagem. Levou-a a beira do êxtase em mas de uma ocasião e quando ao fim liberou seu próprio prazer, ela afundou o rosto banhado em lágrimas na pele firme de um ombro, aferrando-se a ele entre soluços.


       —Lamento te dizer isto, mas sua mãe tinha razão —ronronou Alfonso quando ela depositava beijos diminutos em qualquer extensão de pele que estivesse a seu alcance. —Não posso tirar as mãos de cima de ti. Pensa no humilhada que se sentiria como minha ex esposa, caindo em minha cama em qualquer oportunidade.


O assombro a tirou da frouxidão que a invadia. Encontrou-se com uns olhos duros tão afiados como adagas.


       —E não acredito que eu deixasse passar a oportunidade de me aproveitar —continuou ele, inclemente. —O faria em cada ocasião, te fazendo pagar cem vezes o divórcio. Agrada-te essa possibilidade?


Destroçada, Anahí o contemplava com o sangue gelado e pálida como uma folha de papel.


        —Acredito que nos entendemos à perfeição, cara —se burlou Alfonso, riscando uma linha sobre seu lábio pleno com o dedo. —E dado que o sexo parece ser a chave a esse frio e inclemente coração, não acredito que vás ter motivo de queixa no futuro.


       —Saia daqui! —espetou-lhe a garota, soltando sua ira.


       —A cama que ocupará será a minha a partir de agora —a ameaçou ele depois de voltar-se para apagar a luz e estreitá-la entre seus braços.


       —Não suportarei...


       —Surpreenderia-te do que posso te fazer suportar —se burlou.


 


 


Anahí estava dando de comer a Alice às seis da manhã quando Alfonso apareceu e a invadiu um grande acanhamento. Ele se ajoelhou frente a elas e com um dedo acariciou a bochecha da pequena. A menina deixou escapar uma choramingação de protesto antes de dedicar-se ávida à mamadeira. Não lhe agradava que a incomodassem quando comia.


Anahí estava confusa como nunca. No dia anterior se encontrava convencida de que a separação era o único lógico entre eles, que Alfonso não a queria a seu lado. E de noite... bom, de noite a fez esquecer todas suas hipóteses. Ele destroçou a possibilidade de pedir uma anulação e se dedicou a explicar ao detalhe o que lhe faria se se atrevesse a pedir o divórcio.


Falou como se o único que ela quisesse fosse sexo. Ruborizou-se ao pensar que talvez a considerava anormal. Tocava-a e perdia o julgamento. Estava escravizada pelo que a fazia sentir física e emocionalmente. Quando faziam amor, sentia-o perto dela.


Necessitava dessa cercania para sobreviver.


        —Tenho que ir a Genebra. Retornarei amanhã de noite —anunciou Alfonso. —Começa a procurar uma babá. Se Alice te tiver todo o dia, quero te ter para mim toda a noite —acariciou uma coxa que a bata mau acomodada da Anahí revelava, —e ao amanhecer.


       —Lembra que disse que não queria uma babá.


       —Mudei que opinião.


À manhã seguinte, o timbre incessante do telefone a despertou. Sempre voltava a dormir durante um par de horas depois de dar a mamadeira a Alice. Depois de tomar banho, desceu para tomar o café da manhã com um traje calça que era da cor favorita do Alfonso. Céus, já se vestia para agradá-lo? Não o encontrou na mesa o jornal que acostumava folhear durante o café da manhã. Quando a governanta chegou, perguntou por ele e ao ver a expressão da mulher, soube que algo estava mau.


       —Quer esse especificamente, senhora Herrera? —insistiu a senhora Moss.


       —Sim —Anahí franziu o cenho. —Acontece algo?


       —Sua mãe chamou para dizer que vinha para cá —respondeu a governanta, esclarecendo-a garganta.


       —Por que soavam tanto os telefones? —perguntou a jovem, inquieta.


       —Os repórteres, senhora. Quer que os desconecte?


       —Não... —pálida, Anahí se levantou da mesa. A que ia ali sua mãe? Aterrorizada imaginou um acidente de aviação, um carro destroçado e ao Alfonso vítima de um acidente. —Alfonso... —murmurou. —Aconteceu algo ao Alfonso?


       —Santo céu, não! —exclamou a senhora Moss. —Só é esse horrível jornal. Isso é tudo.


       —Que jornal? —a garota voltou a procurar entre os jornais que  recebiam cada manhã. —Posso vê-lo, por favor?


Alguma reportagem escandalosa, pensou enquanto esperava. Não era novo para ela.


       —Obrigada —expressou ao receber o jornal que a governanta lhe entregava.


       —Sua mãe não queria que o visse até que ela chegasse.


«O banqueiro e a filha do ladrão de bancos», diziam os títulos de primeira página. «Vá título», pensou a garota divertida até que viu a fotografia que publicavam. Era a foto de Alfonso e dela no dia de seu casamento.


Começou a ler com o coração agitado. Até lhe doía respirar. Teve que ler duas vezes cada frase para as compreender. O assombro se apoderou dela. Era lixo o que diziam. Processarei-os, começou a dizer-se. Nesse caso Alfonso a apoiaria. Como se atreviam a publicar isso? Seu pai jamais tinha estado na prisão. A fúria começou a substituir ao assombro.


       —A-Anahí?


Sua mãe estava a curta distância dela


       —Já o viu? —Daisy se espremia as mãos angustiada. —Sinto muito.


       —Sente? —exclamou Anahí, atônita. —O que tem que sentir? Processarei-os! Eles são os que terão que senti-lo.


       —Mas é verdade —murmurou Daisy. —Cada palavra é verdadeira.


       —Papai trabalhava em um campo petroleiro no estrangeiro —insistiu Anahí, cortante.


       —Tomaso tinha razão —se lamentou a senhora. —Devia te dizer a verdade faz muitos anos. Nunca devia mentir. Steve esteve entrando e saindo do cárcere virtualmente desde que nasceu. Roubava carros e casas —soluçou Daisy. —Não era muito bom, já que sempre o pegavam.


Anahí não podia sustentar-se em pé. Era um pesadelo. Toda sua infância se vinha abaixo e se deixou cair em uma cadeira.


       —Quando era bebê estava acostumado a te levar a lhe visitá-lo comentou a mulher. —Então ainda acreditava que mudaria e tratava de lhe dar apoio. Ao princípio estava louca por ele. Era tão divertido, tão bonito, tão excitante. Mas cada vez que nos falhava, um pouco desse amor morria...


       —Meu Deus, não —balbuciou a garota, afligida.


       —Na realidade não lhe importava estar na prisão com seus cúmplices. Suas sentenças sempre eram curtas e prometia emen-dar-se. Quando você tinha sete anos, Steve participou do roubo de um banco. Feriram um guarda. Esse sim era um delito sério e o encerraram vários anos.


       —Mas suas cartas! —interrompeu-a Anahí, surpreendida e humilhada. Não podia acreditar no que escutava.


       —Não queria que soubesse —lhe indicou Daisy com tom suplicante. —O queria tanto. Adorava te contar histórias. Tinha uma imaMaiteção tremenda. Não compreende, Anahí? Steve só tinha dezenove anos quando você nasceu e na realidade nunca cresceu. Queria seguir sendo seu herói.


Anahí se cobriu o rosto com as mãos.


       —É melhor que te diga o resto —manifestou Daisy. —Conheci o Tomaso três anos antes da morte de seu pai. Para nós dois foi amor a primeira vista. Tomaso queria que me divorciasse do Steve, mas não podia fazê-lo enquanto ele estivesse preso e nós fôssemos o único contato que ele tinha com o exterior. Seguia visitando-o, fingindo que tudo seguia igual —a mulher se espremia as mãos, angustiada. —Mas não podia deixar de ver o Tomaso. Tentei-o várias vezes...


 



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Autor(a): theangelanni

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       —Foi sua amante —replicou a jovem, doente ao pensar no que lhe disseram a respeito da amante loira de Tomaso. Essa loira era Daisy.        —Nunca aceitei um centavo de Tomaso —protestou Daisy, veemente. —O amava, tal como acredito que você ama ao Alfonso. E ele esteve disp ...


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Comentários da Fanfic 14



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  • jucirbd Postado em 09/04/2009 - 17:04:04

    muito linda sua web
    escreve uma segunda temporada

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:58

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:43

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:42

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:41

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