Fanfics Brasil - Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]

Fanfic: Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]


Capítulo: 7? Capítulo

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Capítulo 4


 


TOMANDO goles de seu café no balcão, Anahí, aflita, contemplava a paisagem. Quando Alfonso falou de um «lugar solitário» não exagerava. Rodeavam a mansão grandes extensões de terras cultivadas e alguma granja ocasional. Não existia nenhum povoado próximo.


E o que ganharia se o houvesse e fosse à polícia? Ninguém acredi-taria que Alfonso retinha seu passaporte e a tinha ali contra sua vontade.


Não podia arriscar-se a ser acusada de descumprimento de contrato. Uma demanda significaria o final de sua careira. O incidente com Danny Philips a tinha deixado em uma situação precária.


Gostasse ou não, Alfonso a tinha apanhada. Possivelmente poderia ir à embaixada e declarar que tinha extraviado seu passaporte, mas violaria seu contrato se partisse. Seu agente não prestaria atenção a suas lamentações, por mais certas que fossem.


Estaria ali durante dois dias. O que poderia lhe passar em dois dias? Esse homem a tinha dominada. Queria vingar-se pelo acontecido seis anos antes, disso se tratava. Agora que estava preparada, poderia lhe fazer frente. Além de tê-la ali contra sua vontade, não poderia obrigá-la a fazer algo que ela não quisesse.


Alfonso ordenou que lhe subissem o café da manhã a seu dormitório. Foi levado por duas faxineiras risonhas, curiosas por conhecer o último capricho do patrão. Anahí elevou o queixo altiva. O que lhe importava o que pensasse aos empregados? Ninguém mais se inteiraria de que tinha estado ali.


Desceu e se deteve diante a porta da habitação que seu anfitrião usava como escritório. Sorriu ao imaginá-lo ante um escritório imaculado. Ele a desejava e aguardava a que ela tropeçasse e caísse em suas redes. Alfonso jamais teve que esperar a ninguém, mas a esperaria a ela até o dia do julgamento final.


       —Parece muito agradada.


Anahí se voltou de repente e esteve a ponto de cair ao tropeçar com o tapete. Alfonso a pegou pelo braço para sustentá-la.


       —Já pode me soltar —lhe indicou sem fôlego. —Não é provável que caia a seus pés...


       —Alguma vez? —perguntou ele, zombador. —Não esteja tão segura, cara.


       —Disso estou mais que segura —mas conteve o fôlego ante o olhar escrutinador que a percorria, detendo-se em seus seios. Em assombrosa contradição com o que dizia, seus mamilos ficaram tensos contra o tecido que os cobria.


A jovem retrocedeu, cobrindo-se com os braços. Não era possível que a pudesse afetar dessa maneira sem sequer tocá-la. Seu corpo se estremeceu, a beira da excitação.


Um sorriso brilhava em seus lábios, mas para sua surpresa, ele não disse nada. Não se tinha dado conta, disse-se Anahí com alívio.


       —Quer sair para comer?


       —Me permite? —perguntou ela, assombrada.


       —Não está em uma prisão —manifestou ruborizado e tenso.


       —Eu adoraria —murmurou a garota, perguntando-se por que se esticava.


       —Me fale do Derek —lhe pediu Alfonso ao descer pela montanha em seu Porsche. —Tenho entendido que quer casar-se contigo.


       —Surpreende-te? —perguntou-lhe Anahí.


       —Por nada, cara. Mas imagino que seu pai terá algo que dizer a respeito... embora seja provável que já o conheça.


A jovem apertou os lábios, mantendo silêncio.


       —É um homem muito tradicional —continuou Alfonso, —e anda dizendo a todo mundo que quer que te afaste de seu filho.


Anahí se ruborizou.


       —Eu não sou tão fechado. Posso suportar seu passado, se me quer contar isso.


       —Sou muito discreta, caro —lhe indicou com um sorriso zombador.


       —Mas seus amantes não —insistiu ele.


       —Seguro que leste cada palavra que se publicou!


       —Sim, mas não digo que acreditei em tudo. Claro, se quiser, posso te atar e te cobrir o corpo com manteiga, mas... Em nosso primeiro encontro?


       —Eu adoro a manteiga. —declarou Anahí, decidida a não insistir em sua inocência em cada acusação.


       —Suja muito... Prefiro o champanha. —continuou Alfonso, imutável. —Quanto ao couro negro e o látego, não acreditei nisso. —Fez-me rir quando o li em uma reunião muito aborrecida. Você não é uma sádica.


       —Mas me sinto sádica diante de ti, Alfonso. —declarou, furiosa.


       —Ronronará em minha cama como um gato. E não necessitará artifícios para desfrutar.


       —Segue sonhando, nunca me terá em sua cama!


       —É mais provável que não queira voltar a sair dela.


       —Jamais sofreste um ataque de humildade, não é verdade, Alfonso?


       —Não no dormitório —ratificou ele, satisfeito.


       —E não te incomoda que tenha tido uma dúzia de amantes?


       —Talvez, se acreditasse... mas não acredito.


       —Não? —perguntou Anahí, desconcertada.


       —Uma mulher que tenha tido uma dúzia de amantes não se turvaria tanto ao falar de sexo. Tampouco se ruborizaria quando a miro os seios —com um sorriso a olhou e fez que o pulso lhe acele-rasse. —Em um par de horas aprendi mais de ti do que imagina.


       —Ah, sim? —Anahí se mostrava desafiante, mas tremia por dentro.


Alfonso a levou a uma pequena vila murada na ladeira da montanha. O restaurante ficava no que foi um monastério e decidiram comer no pátio, à sombra de uma árvore. Anahí aceitou uma taça de vinho e contemplou o maravilhoso panorama. Ele pediu a comida com uma seriedade que a fez sorrir.


       —Não pensava interferir entre minha mãe e seu pai —disse ela.


       —Mas já o tem feito. —replicou Alfonso.


       —Me pediu minha opinião e a dei. —Anahí se encolheu de ombros. —O que tem de mau nisso?


       —Além do fato de que Daisy é muito impressionável e tem muito medo de prejudicar sua relação contigo, o que te faz pensar que sua opinião não seria escutada? —murmurou ele. —Você é insensível...


       —Perdão? —interrompeu Anahí, acalorada.


       —Nunca permaneceste ao lado de um homem mais de seis semanas. Diria que não está qualificada para dar conselhos nesse terreno...



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Autor(a): theangelanni

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       —Insensível? —repetiu ela.        —Escutei-te e a vi atuar frente ao jovem James.        —Estava-se pondo pesado —protestou a jovem.        —E você foi a sua casa, e o deixou ali, deprimido e sozinh ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • jucirbd Postado em 09/04/2009 - 17:04:04

    muito linda sua web
    escreve uma segunda temporada

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:58

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:43

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:42

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:41

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